Solar que não sejamos tanto na noite
desconfortável da dúvida
Quando entontecemos a força que
pensamos que não temos
Por um tanto de uma quase fraqueza em
meio aos bichos
Que encontramos aninhados em uma colmeia em meio
às chamas!
Solar que não encontramos na vida que seja
quase onipresente
Naquilo que nubla de faíscas e fumaças, de
sopro incandescente
No que equipara a uma termonuclear pelo
gesto insignificante
Do criminoso que ateia o fogo só para ver
o esforço do bombeiro…
Solar que não estejamos à
frente de um jacaré calcinado, na noite
Iluminada por sinistras
labaredas de um lugar que se chama paraíso
Virado inferno pelas
mãos do homem que transcende mesmo a maldade
Quando não ateia
fogo a si mesmo para revelar o caráter da remissão.
Solar
que não caiamos nas justificativas inomináveis de um lesa
pátria
Qualquer que pontua a carne a ser morta no futuro como
boi bombeiro!
Solar que não carece carestias, quando
vemos que o óleo seja motivo
De um inglório parecer consonante
com a veia mais vil da possibilidade.
Solar que não se
reflita no codinome do horror, quando de nossas casas
Vemos
dentro de nossas TVs a luz do inferno, e rimos à socapa!
Solar
do não lunar, da lua rubra, da luz negra do fumo que esconde
Por
suas capas de hipocrisia a vertente mais hedionda que se torna
Toda
uma nação que sequer tenha visto um tucano de verdade.
Esses
solares todos se completam, não se redimem, partem a
ficar
Preocupados com o fogo perpétuo da luxúria não
completada
Gerando a Ira que acaba por devastar finalmente com
nossa raça.
Esses solares, são do fogo serpentino do
quase amor, vem do gozo
Mal anunciado na refrescante veia de
champagne vertida com sexo
Na casualidade do prazer fugaz e
mórbido, de quase coprofágico.
Esses solares vêm
acompanhados por tumbas submersas na terra
Onde
por estranhos arremedos silenciam o bom senso
E tornam cada vez
mais fácil e gratuita a palavra que significa amor…
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