segunda-feira, 19 de outubro de 2020

AMAR A VIDA, MARAVILHA É

 

Tanto a flor quanto de madrepérola ventura, são de tantos
E tantos sabores, como beijar um seio de trigo sereno
A parte hedonista da saúde que nos vem abrigar
Nas conquistas do amor consonante, da vida que nos abriga
Como mais da vida amar, que maravilha a vida é!

Descortinar um verso apologético da cultura afim do sujeito,
Conformar outros versos, remendar estrofes dos afins outros
Que não nos sustamos no verbo apenas, que a coluna é mais longa
Do que a aparência do que não verte apenas a imagem do que foi
Nas vertentes do fiel da medalha que nos mostre mais maravilha…

Visto por vezes ser um bom dia, não apenas recomendado ao passante,
Mas de uma apologia do bom senso, e não pensarmos apenas
Que o mato queima sozinho, pois de tantas querelas queremos
Companhia, a ver, que a vida passa sobre festivais de curumins!

É dessa vida que queremos, que um índio soletre esperança,
Que as misérias humanas não prevaleçam, e sobre isso tudo citado
Sobra um mísero mas maravilhoso verbo que não entonteça
As vertentes de mais um dia auspicioso na refrega amazônica
Onde as fronteiras nos ditem a camaradagem de mais um dia!

As colunas horizontais de água vertem dos mananciais,
Qual setimana enigmistica, em bom italiano que seja,
Em um pai que deixa seu filho bom e velho quase órfão
Nas mãos de uma mãe maravilhosa em sua generosidade…

Dito por não dito, haveria de ser um quinhão soletrado
No amor de uma guerreira outra, companheira,
Que serve a mais não servir, e revela uma nobreza na domenica
Bestiale
, si, em uma domenica de maravilhas na conquista!

Não há porque seguir charlando versos após versos,
Qual não fora o mote de seguir dizendo mais e mais
No albor de uma consciência inata de algum povo
Que saiba por enquanto mais um pouco do que o nosso!

Tudo pertence a uma evolução pós darwiniana,
Tudo rege uma performance onde o sal se conflita com a água
Naquilo de percebermos que nem todo o metal sonante
Reduz o orgulho missioneiro a uma questão breve de consumo…

Uma grade enfeita um jardim, mas o jardim enfeita a rua,
E a rua enfeita uma ponta, em seu principiar de caminho,
E que este caminho enfeite os passos de um viandante
Porquanto um cigarro dado nas mãos consagra a pajelança!


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