Inquieto é um destino maior do
que aquele que suplantamos corriqueiro naquilo do mínimo, naquilo do
máximo. Temos preços à toa, não tanto que não se possa ajudar,
mas o tempo passa rápido quando o sofrer das gentes se notam a cada
dia… Esse dia não passa muito, mas, em questão de um ano, o tempo
daqueles sem tempo nem para meditar em si e nos outros tece estragos
quando justamente deveríamos aproveitá-lo melhor para construir
algo, principalmente nas relações humanas. No que se difira, haja
uma distinção de tudo o mais que reverbera em luzes falsas de um
neon citadino e ilusório, porquanto não importa tanto a
popularidade de ser um tipo de liderança ou no frisson das relações
contemporâneas onde um gadget faz a força e não possui nada
além do fato de ser apenas uma boa ferramenta operativa na
contextualidade do gesto remoto. Nada da contingência do século
passado remonta outra contingência do retrasado em termos filosóficos além de alguns sofismas e especulações que jamais recrudesceriam
tanto a tecnologia que se torna hoje a musa de todos os sistemas
ditos civilizados. Você pode ler Goethe, mas certamente não terá
maiores oportunidades em assistir a peça Fausto em países como o
Brasil, que aos poucos vai minando o Teatro, como tantas as outras
vertentes da arte. Você pode ver através da tecnologia um concerto
de Brahms, mas será muito raro assistir a mesma peça musical em um
país de terceiro mundo com todos os óbices ao orçamento que se
perde no requisito cultural e indispensável.
… … …? As
linhas são reticentes. A cada ponto residual em o que conteúdo
cultural seria significativo está a falta que nos dão as frases
inexistentes, onde pensamos que filosofia só pode ser aceita no
passadismo, onde Sartre e Camus viveram em sua época, mas onde
atuais pensadores da altura de Hegel já não há na atualidade, como
não há mais compositores como Brahms. Vivaldi, Villa-Lobos, Bach,
ou gente como Vinícius, Noel Rosa, Cartola e Pixinguinha.
Para
nos colocarmos à disposição de uma realidade mais consequente,
daremos os costados em uma nação outra que já exime da
responsabilidade, quando pensamos em um retorno à normalidade, os
pontos de cultura como pensares mais alvissareiros possíveis, dentro
das questões de sermos mais coerentes com a identidade dos diversos
povos que compõem a nação brasileira, incluso e, principalmente,
os mais vulneráveis e empobrecidos, dando fomentos para que se ergam
em suas reivindicações mais elementares.
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