Passamos por
equações quase insolúveis em grandes tempo de nossas vidas,
E
assim o poeta vê em sua musa uma musicista virtuose de qualquer
lugar,
Sem que o genérico tenha que ser necessário, pois a
música em si é Deusa!
A cada toque, a cada refrão
popular, a cada vida que não se encerre o quadrante,
A cada
lócus sagrado verte na mão da criação uma cratera inexistente,
uma equação
Distante do que esperamos todo o tempo, como um
vazio que nos deixa o desperto
Mundo onde nada do que saibamos
terá a vertente da correção sem nossa anuência!
A arte
se faz premente, nas mãos conhecedoras de um ourives, em um
artesanato,
Na cerâmica adornada de um enfermo mental, na luta
em se versejar mais e melhor,
Na paciência esmerada da
literatura, no trabalho esmerado de um sapateiro,
Nas máquinas
dispostas generosamente par lavar as nossas roupas com seus
ganhos.
Se tudo não fosse parte de nossa cultura, não
veríamos a obrigação de repaginá-la
Açambarcando
nossos valores como a resolver quiçá territórios da identidade
Na
pátria que por vezes há de remendar um soneto para que caiba na
ignorância!
Essa história faltante em nossos óculos
enviesados de eras remotas, revela o simples
Modal de que nem
tudo mais difícil seja dificultado na explicação dos fatos,
Mas
que se requeira saber do conhecimento que leva adiante em nosso
independizar…
A arte é referência maior, desde sacra
até medianamente profana, pois são modais
Que fazem
recrudescer no tempo as dúvidas, as lentes do sufrágio, a forma
correta
Dentro da correção pretendida em todas as modalidades,
do que se escreva, do que se pinte,
Daquilo que se pretende nas
religiões na auréola dos caminhos, na turva estrela que reside
Ao
lado de uma lua mais escura, pois as equações das queimadas ainda
pertencem
A um prognóstico de incertezas, em uma equação de
Krajcberg, um moto de arte
Que busca a consonância de Thanatos
destrutivo com o Eros da recriação…
A
tanto a se viver se passa a ordem da criação da arte, que sua
equação
Pertence ao não pertencido, é um centro de
irradiação, como uma estação...
De
um rádio distante e não obstante universal, como se
quiséssemos
Propagar boas novas ao que não nos remeta apenas
como agentes do nada!
Nas vertentes incomensuráveis da
arte, que isso valha aos cidadãos!
De
qualquer ordem, seja mensurada ou de qualidade, seja de um civil
Ou
de um soldado que consiga esmiuçar as letras que suas agulhas
De
ébano sabem preparar ao menos possam relembrar o tempo
Em que
suas famílias possuíam tempo para estudar igualmente.
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