quinta-feira, 29 de outubro de 2020

SERÍAMOS TELETRANSPORTADOS PELO TEMPO ETERNO SE DISPUSÉSSEMOS DE MEMÓRIA PARA TODOS OS CARMAS E RENASCIMENTOS.

DEUS HÁ DE SER RESPEITADO, NÃO IMPORTA DE QUE ETNIA OU DE QUE CULTURA, POIS VEM A DAR NO MESMO...

A PARTIR DE UMA PREMISSA LÓGICA, UM TEATRO DE FANTOCHES ACABA POR CANSAR AS MÃOS, E A VOZ SE TORNA ROUCA, DEPOIS DE MUITOS ESPETÁCULOS.

SE UM HOMEM É MORTAL, TODOS OS OUTROS - POR DEDUÇÃO - SERÃO IGUALMENTE.

NA CARESTIA NINGUÉM SUPORTA, POR PARTE DO CARENTE, UM NÃO PEREMPTÓRIO PARA QUE ESTE VÁ À LUTA.

SE UM TANTO QUER SE DEMITIR DA VIDA, MESMO ASSIM OS EGRESSOS DA TRAGÉDIA MONTAM FILAS PARA UM EMPREGO.

A HISTÓRIA NOS MANDA VER FATOS EM DETALHES, MAS SEU MONTANTE REMETE A UM DIÁLOGO ENTRE OPOSTOS.

A BANANA É O ALIMENTO MAIS COMPLETO DO MUNDO, SEJA EM UM REINADO OU EM UMA REPÚBLICA.

QUE BOM SERIA TERMOS MAIS BAMBUS PARA ORNAR DE PEÇAS O VOCABULÁRIO DO ARTESÃO!

QUANDO SE RETÉM UM LÍQUIDO NO BALDE O SOL O SUBTRAI OU A CHUVA O TRANSBORDA DE NOVA ÁGUA...

A LEI DO MERCADO SUBENTENDE SER MAIS FORTE AQUELE QUE POSSUI MAIS PODER NESSA ENTIDADE QUASE INSTITUÍDA POR TEMPOS REMOTOS.

A OFERTA DESNECESSÁRIA É O QUINHÃO DERRADEIRO DE UMA INADIMPLÊNCIA MORAL.

A TÍTULO DE PRONÚCIAS AUSENTES, DEVE-SE ANTES PAUSAR AQUILO QUE SE TEM DE CERTO QUANDO O ERRADO ESTÁ EM MOVIMENTO.

QUANDO SE CONFORMA UMA SITUAÇÃO COM OUTRA AS COISAS NÃO MUDAM SUBSTANCIALMENTE, SE HOUVER O LITIGANTE E O LITIGADO.

NO LITÍGIO INTERNO DE UM PEDINTE EXISTE UMA BANCARROTA DE SE FAZER A ESPERANÇA EM UM GESTO, NO GESTO DO OUTRO.

NO QUE VEMOS OU OUVIMOS DE CERTO EXISTE A MANIPULAÇÃO DO DUVIDOSO, ATÉ PROVA CABAL EM CONTRÁRIO.

UM RASGO NA BANDEIRA

 

Foi-se um tanto na publicidade do atraso
Quanto, no mais, não se coaduna tempo com abusos
Mesmo porque um tempo de equinócio não vitupera
Com as classes adstringentes, com o samba dos favores!

Restam óbices que claudicam no vento que sopra forte
E ainda não se sabe se a retórica obedece ao bom senso
Ou se as mentiras assumem lugar de uma anti ética
Onde os gargalos permitem o abuso real e concreto.

Nas esferas do impossível muitos tentam navegar
Dentro de uma miríade de sonhos vulgares
Por se dizer faltante aquele que nunca falta…

Nada que seja segredado ao secreto se nos diga
Quando saibamos todos que um novo poder se alicerça
Demandando, de qualquer modo, esforços ímpares
Naquilo que se rogasse de mérito, a uma medalha merecida.

Sermos tantos e sermos quase todos, estaremos em uma vereda
Que não entorpeça o vício de uma rede em que muitos
Se atinam de estarem partícipes e, no entanto, fazem o jogo
De uma amarelinha consubstanciada na literatura da América do Sul.

De bandeiras e estradas se soubera muito em longas noites
Em que os trucks vertiam nos portos os seus carregares
Desde tempos imemoriais em que trafegam no asfalto
Não apenas os grandes transportes como a UBER atual.

De tantos e tantos que pressupõem uma bandeira no desbote
Haverá sempre um verde ou um amarelo na frente do descaso
Quando pudermos supor que um negócio amarrado no Rio
De quase janeiro se monta a superficialidade do caos!


segunda-feira, 26 de outubro de 2020

A VIDA DE UM HOMEM PODE SER CONTADA A PARTIR DE ATITUDES DISCRETAS QUE NINGUÉM VIU OCORREREM, MAS QUE DEMANDA PRESTARMOS MAIS ATENÇÃO, POIS PODE SER COISA GESTUAL.

EU TIVE UM SONHO DE SONHADOR QUE SOU, PENSANDO QUE SERIA MARAVILHOSO NÃO TERMOS MÁFIAS EM NOSSO PAÍS.

UM SAMBA DE AVIÃO REVELA AS TURBINAS QUE DEIXAMOS PARA TRÁS, QUANDO ESQUECEMOS DE COMPRAR AS PASSAGENS...

QUANDO SAÍMOS DE NOSSAS CASAS QUEIMANDO O ÓLEO, POR VEZES ESTAMOS CAÇANDO POR UM SEXO ACOMPANHADO DE CERVEJA, APENAS ISSO.

QUEM SABE DE UM MATADOURO SEMPRE SERÁ O CARRASCO QUE NOS ALIMENTA.

COMO DIZIA ORWELL, OS BICHOS FAZEM A REVOLUÇÃO E, GRAÇAS A DEUS, OS PORCOS FAZEM A DIFERENÇA.

HÁ QUE SE REITERAR QUE O HOMEM TALVEZ SEJA UMA FORMA INFERIOR AO DE UM CACHORRO, POIS ESTE VIVE NO MODO DA BONDADE, ENQUANTO AQUELE NO MAIS DAS VEZES VIVE PELA GANÂNCIA.

NÃO HÁ UMA PEQUENA PEGADA DE UMA FORMIGA QUE NÃO TENHA ENSARTADA A VERDADE SUPREMA EM UM COLAR DE CONTAS.

AS VESTES DO MEU ABACATEIRO CONTINUAM A FREMIR COM O VENTO, A DESNUDAR-SE EM SUA QUIETUDE...

JUSTO QUE SEJA, UMA INTERVENÇÃO DO NON SENSE, DE PARTICIPARMOS ABSURDAMENTE DA REALIDADE!

UM RETALHO DE CETIM, DE TANTOS TAMANHOS, TALVEZ POSSA REMENDAR UM BOLSO DE UMA CALÇA DE BRIM...

domingo, 25 de outubro de 2020

UM ROTEIRO PARA UM FILME INACABADO

 

            Viriam atores bufões para um quase cenário… Tantos e tantos como um contrato de telemarketing. Cada qual com a liberdade de atuar como quisesse, falar o que viesse na telha, redarguir de modo consoante com significados vários. Seria um filme imenso, não só apenas pela tripa de película como na amplitude do áudio. O diretor ficaria com um ego de dar inveja de si mesmo, sabendo que nem sempre teria essa liberdade. Sempre a liberdade, essa palavra que não põe freios em nada, de dizer bobagens, de construir um filme inacabado. O roteiro, marcado por um tempo de alguns dias, no seu principiar, tenderia a ser mais lógico do que sentimental, mais Goethe do que Shakespeare, mais de sombras do que de luzes, mais Hegel do que Descartes. Adão seria o primeiro ator na tela e Eva seria no plano teórico a última a sair de cena, devidamente enamorada de Sancho Pança. E Quixote, amigo de uma Comédia Humana faria de Dante e Cervantes uma amizade inquestionável, estreitando o tempo entre os dois. Tudo pontuado, tudo remarcado com cortes de cena, com as antigas montagens no acetato, e com a revelação indescritível nos cristais de prata, assim como ser, um filme P&B. Destarte, não fosse por essa ordem haveria também uma hierarquia um pouco mais flexível, onde uma patente mais baixa marcaria o tom de toda uma parafernália questionável, ou não…
            Seria um filme de produção meio dependente de alguns recursos, estes que viriam dos orçamentos do absurdo, antes mesmo do projeto sair do papel: começando o orçamento, começando o absurdo. A mais de não dizer que o filme seria inacabado como Viva México, rabiscado e não concluído. Nas tentativas de se fazer o melhor, outros atores entrariam em cena para atrapalhar com um humor algo sinistro o trágico desfecho do roteiro, posto drama, posto equívoco! Outra história bateria no coração de Cartola, renascendo um morro outro: sem milícia e sem tráfico. Desse morro os moradores teriam bons sapatos, boas rendas e bons trabalhos.
           Viria esse roteiro depois das doenças, depois do vírus, no cantar de uma esperança para toda uma população que visse na arte uma saída para o infinito de surpresas e boas novas. Sem erradicar as sementes transgênicas, mas sedimentando o acesso ilimitado aos orgânicos, como uma boa e nova horta multinacional, no ótimo sentido, ao livre consumo planetário, sem que para isso esqueçamos que estamos em um filme. A vida pediria passagem, e a construção inacabada de um roteiro quase inexistente aos olhos vulgares seria o modo mais circunflexo de pedir ajuda aos órgãos internacionais de cultura – se é que isso pudesse existir – para erradicar a fome de finalmente olharmos para um entretenimento como se olha para um ser amado... Um dos sem nome que seja, mas não com a patifaria excludente que verte dos olhos de uma esmeralda falsa e sem expectativa de fazer deste mundo um lugar melhor para se viver. E para cada câmera, em cada nicho da cidade, que se somassem esforços para erradicar o crime e suas intenções nefastas! No mais de sabermos que todo o filme inacabado termina às vezes no flagrante que condiz com a realidade, e que toda a ficção remeta a uma grande paz em que a vertente do significado da existência participe a todos um clímax de tranquilidade. Com a finalidade de nos sentirmos mais seguros com a boa qualificação, com cenas de teor libertário, com os significados primeiros da palavra ação, e o mote de se resolver contendas com diálogos de bom entendimento… Esse pode ser um filme inacabado, digital ou de celuloide, trigonométrico ou na álgebra, científico e amoroso, posto todas as centenas de atores estarem de máscara, apenas esperando da ciência e do bom senso a hora de rodarem o roteiro original!


sábado, 24 de outubro de 2020

UMA VIA OU OUTRA

 

A se jogar uma moeda para ver as possibilidades
Como o neutro zero e o um positivo, e suas combinações
A depender de regras, conformes a uma atitude de tornar
A jogabilidade mais complexa no entorno dos espaços
Da mão que joga a moeda e duas possibilidades se abrem
Na pressuposição lógica de duas apenas as possibilidades
No que não encerre mais o transcorrer de suplementação.

A via de dois lados, o quinhão de se merecer a estrofe
Que não claudique um verbo inexistente, posto de idioma
Sermos mais do que o supérfluo de significações outras
Em uma verdade mais relativizada com a questão
Algo numérica de não se indispor com o remendar, que seja,
De uma constituição já alicerçada com a força do legalismo.

No que alcance um patamar seremos donos quase de um dia
Onde o meridiano do outro lado nos alcance, sem o subterfúgio
Da vereda que nos atravessa os rincões, de um lance qualquer
Em um jogo onde joga a cultura, e por esta subsiste o páreo!

Nessa estranha escolta de nosso pensar, depositemos um grafo
No papel que verta a escolha de um registro pendular no gesto
Onde encontramos a supra ciência da lógica em um andar
Que não remeta à verve dos apaniguados, pois isto resulta em erro…

No remontar um quadrante insofismável, há que pontuar as palavras
Dentro de um mote incoercível, no platô de extremo bom senso
Onde cada sílaba encontra a sua irmã dentro do escopo necessário
Em uma Verdade altissonante, verdadeira como a resposta correta.

Essa Verdade que não possui lados, que é certeira na atitude
Em que mais e mais versos subentendam sua latitude
De cidadã libertária e vestida sem o menor rumor
De que seja outro ou equivocado o seu aspecto.

Nesses paradigmas de superveniência, se roga termos
Na alfombra de nossos pensamentos, uma nesga de tonalidades
Que edifiquem as mais variadas cores, de um carmim ao rosa
Passando por uma rosa dos ventos cromática, um moinho
Onde Quixote não tenha escutado de bom tom os conselhos de Sancho.

Os quadrados circunstantes afloram como uma tênue linha
Que outros contratos existentes sejam como uma Lei
Que transcenda o próprio direito consuetudinário, seja um costume
Tão antigo quanto nossos ancestrais: desde a Idade da Pedra!

Tratando-se do assunto bipartite dos caminhos, sabermos mais
Do que bifurcar intenções revoga a escolha melhor que se faz
De cada ser o seu destino, em um caminho curto, ou um mais longo…

Prolongar um sofrível sentimento pode ser mais correto
Do que evanescer sombras em uma treva de prazeres fúteis
Onde o ser carece de ver que o que antes era veneno
Pode se tornar mais tarde um néctar a que não espera o esforço.

Essa diamantina questão vem de um serviço em devoção
Ao Pai Supremo que significa a redenção imaculada
De um quase jogo onde os dados são o mesmo serviço
E os resultados, independente do número, são diversos
E melhores do que se espera, mesmo que o acaso
Não nos acalente no principiar, mas o arbítrio
Nos dá as condições para que pratiquemos a vida
Conforme as ferramentas que possuímos no imo
Onde o respeito à Natureza seja o nosso foco
Pois jamais seremos os únicos habitantes de planeta algum!


sexta-feira, 23 de outubro de 2020

NADA É MAIS LINDO QUE UM LEÃO NAS SAVANAS DA ÁFRICA.

SÓ ENTENDE A VIDA NAS POSTAGENS QUEM POSTA QUE ESTÁ VIVENDO!

REALIZAR UM CONTENTAMENTO ÍMPAR É COMO RECONHECER UM PEDAÇO QUE DEIXAMOS PARA TRÁS EM NOSSAS VEREDAS.

AS PALMAS DANÇAM QUANDO O VENTO É TÉPIDO NO INÍCIO DA PRIMAVERA.

A DIMENSÃO DO VALOR DE UMA VARIÁVEL PODE COLOCAR EM XEQUE TODO UM SISTEMA DENTRO DO SISTEMA...

VEIAS DA RAZÃO

 

           Se submergíssemos em uma água escura, não tanto pelo lodo, mas pela profundez que encerra um caminho turvo, o que seríamos a mais do que esperar pela vida à tona? Seríamos melhores se o tempo travasse seus ponteiros para que nossos fôlegos se sustivessem a pleno vapor, ou na verdade o tempo – sendo eterno – romperia com danos os nossos pulmões?
           As veias da razão entorpecem os sentidos quando respiramos aliviados na terra algo plana de nossos circunlóquios… Nada do que seja o planeta seria melhor se algo tão simples como a geografia retratasse nosso mundo de modo correto. O conhecimento livre é a mais pura expressão da democracia, nada além disso, ler de literaturas ocultas ou não, pesquisar sobre amplos assuntos e investigar procedimentos científicos, como uma forma salutar de esforço, com as respostas inerentes a todos os nossos assuntos de interesse. A ignorância imposta não deixa de ser uma água lodosa, turva, de grande calado, infecta e inferior, qual não seja uma opinião controversa no sentido inverso ao bom senso. Justo, a sensatez da Verdade e não o juízo louco da mentira! A Verdade não possui reticências, é serena, mesmo quando cáustica, e dorme em sono merecido: sem culpa. A serpente gosta de mentir, pois se não fora não rastejaria para sobreviver, inoculando veneno em quem a tocar ou dignar-se em antepor-se à sua vereda. Mas a serpente é um animal magnífico, possui seu extrato da espécie que lida com sua natureza, o extrato de estar colada à terra, de sentir a terra como muitos camponeses o fazem quando tocam o húmus, substrato da lavoura, assim como os porcos soltos são limpos e se alimentam faustosamente… Dessa vereda consubstanciada pela mesma vida campônia, desse lócus em que se plantam diversas culturas e grãos, e legumes e verduras, na verdade estaria o grande mote de Prabhupada quando este fala sobre a Vida Simples e o Pensamento Elevado, em um de seus memoráveis textos. Essa é uma razão circunflexa pela vida em si, de termos pureza no pensamento, erigirmos uma casa qual castelo, um templo, qual esse senhor tenha realizado em sua vida essa gloriosa tarefa, de erguer do nada 108 templos em sua breve estada entre nós, ocidentais. Não há erro nessa pureza, na não violência, na tolerância, na modalidade da bondade, na senda da espiritualidade, na conformidade que há ao desapego necessário das coisas extremamente mundanas em sua futilidade.
          As veias que se nos brotam sejam de pacificar o mundo, de conversar com diálogos francos e abertos mesmo com aqueles que se mantém um bocado na defensiva quando investem com seu rancor para se sentirem protegidos, mesmo dentro de uma ignorância de monólito. Que prossiga a humanidade com seus costumes, idiossincrasias e de cultura e identidades próprias, enaltecendo a particularidade peculiar dos detalhes de sua existência, a fim de termos portanto cidades mais felizes, e um campo de atuação na lavoura sem necessitarmos de grandes latifúndios para, com uma terra adubada quimicamente, mostrarmos ao mundo que essa não é uma saída congênere que sedimente alimentos os mais diversos e necessários para a vida na Terra.
          A sustentabilidade de nossa cultura deve ser nos esforços para que no coração de nosso hemisfério, com a Amazônia, aprendamos a respeitar os diversos biomas que nela se encontram, permitindo a fluente parte de uma Natureza que não deve jamais deixar de ser respeitada pois, se isso realmente ocorrer, a história apontará para trás seu dedo fatídico mostrando à humanidade quais foram os próceres da devastação, e de que modo o mundo como um todo deixa tudo passar batido.



quarta-feira, 21 de outubro de 2020

ALGUNS SINAIS POSSAM EXISTIR

 

Na veia circunspecta da razão, que se possa crer
Nos infindáveis modelos da religião
Porquanto notívagos silenciares mandam ao sono
Infindáveis propostas do anímico procedimento…

Essa luta de querelas contra o bem maior
Se equipare com o consentimento ímpar
Do que não esteja consonante com a razão
Ou de causas perdidas reside o non sense!

Avarias na embarcação são várias
Tantas elas que as velas já não enfunam
Do que se navegar é necessário
Conforme a poesia de se dizer que viver não é.

A proa se mantém ilesa, rasgando as ondas,
E o leme da popa se mantém íntegro até uma ordem
Que seja de aprumar a rota na direção trigueira
Onde os passos na Terra evidenciam os fatos!

Tal trânsito no mar se dá com diversos barcos
Que nublam a existência de um sentir sereno
Ao que a paz do desarmarmo-nos seja certo
No claudicar-se a frente do que temos por cem.

A vida ressente-se do fiel da medalha alçada
Por bucaneiros de ocasião, gente antiga,
De uma época onde a pólvora era socada
Nos trabucos e pistolas herméticas de um conhecer.

Se o tanto que nos demos atravessa a ocasião,
Haverá mais um tanto de nos doarmos a uma questão
Que transcende mais do que o fosfato de uma mina
Nos vórtices de nossos minérios quase amazônicos.

Se Roma disse algo do alto de seu império
O que disse falou alto antes dos bárbaros
Em que godos e visigodos atravessaram
As fronteiras que culminaram na Média Idade…

Assim de sabermos de um assunto sem nada a ver
Pontuamos um pouco de novidades a uma good trip
Para que saibamos um pouquinho, que seja, a mais
De uma história que não entonteça nosso sentimento.

A mais um pouquinho, a saber, que de sociedades secretas
Vivem alguns ascetas esperando uma conflagração
Ou uma Nova Era de Aquário que remonte de esperança
Certos estragos milenares sobre a superfície do planeta!

Não que se veja tudo, mas tudo é para ser visto
Quando desejamos a vida acima de tudo
E a morte seja desejo de um progenitor
De planos infalíveis – ou quase – de tramar o ódio.

Promete-se uma saída congênere com os dias
De mais alento, de uma circunferência sólida
Com nada de patibulares encomendas
Naquilo que queremos como paz de espírito…

Por fim, um suspiro nos sirva de modalidade
De um comportar-se exemplar, na idoneidade
Baseada em uma vida austera, sem a profusão
De uma parafernália que só vem para atrapalhar.

Seja isso que desejemos ao próximo, e que a distância
Não nos remeta a regiões inóspitas, pois os sinais
Relembram os bens que temos por entre luas
Em que os sóis reverberam por nós a melhores dias!


terça-feira, 20 de outubro de 2020

QUEM DERA TIVÉSSEMOS MAIS TEMPO PARA SALVAR O PLANETA DA DEVASTAÇÃO SEM MEDIDA.

UM CORAÇÃO PASSA TRABALHO, POIS NELE ESTÁ O PARAMATMA SUPREMO QUE VIGIA AS ATITUDES DA ENTIDADE VIVA.

O LÓCUS DA REDENÇÃO PODE SER UM HOSPITAL PÚBLICO MODELAR...

NO MATO, O EMBLEMA DA DESTRUIÇÃO JAMAIS SE RESOLVERÁ COM BOIS, POIS ESTES NÃO VIVEM NA SELVA.

SÓ PODEREMOS ENQUANTO NAÇÃO ESTARMOS ACIMA DE TUDO QUANDO FINALMENTE FORMOS INDEPENDENTES DAS ECONOMIAS ESTRANGEIRAS, ATRAVÉS DA IGUALDADE DE CONDIÇÕES E DE TECNOLOGIA.

O QUE VEM PARA ANUNCIAR BOAS NOVAS SERÁ SEMPRE UM SOPRO ÍNFIMO DO CRIADOR.

SABERÍAMOS MELHOR SOBRE A CIÊNCIA SE A PESQUISA FOSSE SEM LIMITES ORÇAMENTÁRIOS.

TUDO QUE VEM PARA MELHORAR MELHORA, E AQUILO QUE PIORA CERTAMENTE MELHORA PARA POUCOS.

A DEUSA KALI NÃO FICA MUITO SATISFEITA COM O ATUAL PANORAMA DE SUA ERA.

QUE VISHNU SAIBA RETOCAR O MUNDO, OU QUE SHIVA DÊ UM TEMPO NA DEVASTAÇÃO CÓSMICA!

A IDADE DE BRAHMA É PRATICAMENTE INCALCULÁVEL NOS PADRÕES DA MENSURAÇÃO TERRESTRE.

NEM TODAS AS CRIATURAS DO DILÚVIO COUBERAM NA ARCA DE NOÉ, E AÍ SE ENCAIXAM OS PEIXES E SERES ABISSAIS...

QUANDO SE AFIRMA QUE O HOMEM CRIOU DEUS, QUEM HAVERÁ DE TER CRIADO UMA PLANTA?

MAS QUE DE OBJETIFICAR SE POSSA, O LADO DE CÁ É HUMANO E A REPRESENTAÇÃO POR VEZES É NÃO CAUSAL.

TODO VOTO É UM CONSENTIMENTO ÍMPAR ONDE SE ANALISA TODOS OS ASPECTOS DE SEU OBJETO, SEJA HOMEM OU MULHER.

ALGUNS SEGREDOS DO EXISTIR

 

Um recado que seja, do sentir mais profundo, de se ser
Maior do que uma simples demanda mercadológica,
Algo a ver com um montante de faces neutras
Nas outras faces em que o capital se mostre ausente.

Do mesmo lado da moeda que não consubstanciemos o fato
De estarmos com outro o lado que sirva melhor, o mesmo
Que prorroga a nossa existência sistêmica, onde o quinhão
Do merecimento é justo: a parte que não tocamos se nos toca…

A vida de um qualquer seja melhor do que se posto à prova
No mais de merecer algo de enobrecedor prêmio
Qual não seja, o vértice da voz que entontece o espírito
Em um jargão que ata e nos desata nos nós da vida!

Em um linguajar solene vemos transpassar sobre a cortiça
De uma garrafa celestial a veia dos mares navegados
Dentro do escape de uma mensagem, que seja,
Uma posta de garoupa vertida no cálice dos inocentes.

Dessa tremenda equação sem termos nulos, a divisão
Retém em si mesma uma lenda de lideranças ocultas
Em que o verbo possa a alguma ter ferido deveras
E a outras ter trazido a comunhão do conhecimento…

É nesse termo que algures tenhamos dias melhores
Pensando na existência de um resistir sereno
Ao que não seja extremamente certo em uma profusão
De imediatistas que querem resultados em um turno apenas.

Se é de querer-se uma demanda de um mercado algo simples
Retém-se um espiritual alento até que nos cheguem boas novas
Na mesma existência em que um homem pode endereçar
As vias de tráfego em que a distância possa corroborar!

Na vertente de uma ciência espiritual do sentido humano
Saibamos que a alma sente mais do que o sentido lato
Que é imperfeito, e que nossa inteligência reja o lado
Mais anímico do que perfeito dentro de um pretérito simples.

Por vezes estamos municiados de farta esperança, e outras
O codinome do inglório peca por estar frente a frente
Com a dissonância claudicante da arritmia, por termos tracionado
Um motor que não reitera a filosofia ainda inexistente de uma estrofe!

Essa máquina andante e girante, dada como quixotesca e de moinhos
Move-se pelos ventos dos sonhos, dada como inútil quiçá
Mas que navega pelo oceano do Universo conforme o dito que se dá
Na frente de uma não ilusão porquanto vida de concreto sólido no vão.

Em horas em que tudo se redime sem o aroma de uma flor
A vida em nossa existência exibe sem as quimeras do mundo
Uma plataforma de aço onde podemos pousar nossos pés
Com a galhardia firme em que nos temos pulsado na primavera!


segunda-feira, 19 de outubro de 2020

AMAR A VIDA, MARAVILHA É

 

Tanto a flor quanto de madrepérola ventura, são de tantos
E tantos sabores, como beijar um seio de trigo sereno
A parte hedonista da saúde que nos vem abrigar
Nas conquistas do amor consonante, da vida que nos abriga
Como mais da vida amar, que maravilha a vida é!

Descortinar um verso apologético da cultura afim do sujeito,
Conformar outros versos, remendar estrofes dos afins outros
Que não nos sustamos no verbo apenas, que a coluna é mais longa
Do que a aparência do que não verte apenas a imagem do que foi
Nas vertentes do fiel da medalha que nos mostre mais maravilha…

Visto por vezes ser um bom dia, não apenas recomendado ao passante,
Mas de uma apologia do bom senso, e não pensarmos apenas
Que o mato queima sozinho, pois de tantas querelas queremos
Companhia, a ver, que a vida passa sobre festivais de curumins!

É dessa vida que queremos, que um índio soletre esperança,
Que as misérias humanas não prevaleçam, e sobre isso tudo citado
Sobra um mísero mas maravilhoso verbo que não entonteça
As vertentes de mais um dia auspicioso na refrega amazônica
Onde as fronteiras nos ditem a camaradagem de mais um dia!

As colunas horizontais de água vertem dos mananciais,
Qual setimana enigmistica, em bom italiano que seja,
Em um pai que deixa seu filho bom e velho quase órfão
Nas mãos de uma mãe maravilhosa em sua generosidade…

Dito por não dito, haveria de ser um quinhão soletrado
No amor de uma guerreira outra, companheira,
Que serve a mais não servir, e revela uma nobreza na domenica
Bestiale
, si, em uma domenica de maravilhas na conquista!

Não há porque seguir charlando versos após versos,
Qual não fora o mote de seguir dizendo mais e mais
No albor de uma consciência inata de algum povo
Que saiba por enquanto mais um pouco do que o nosso!

Tudo pertence a uma evolução pós darwiniana,
Tudo rege uma performance onde o sal se conflita com a água
Naquilo de percebermos que nem todo o metal sonante
Reduz o orgulho missioneiro a uma questão breve de consumo…

Uma grade enfeita um jardim, mas o jardim enfeita a rua,
E a rua enfeita uma ponta, em seu principiar de caminho,
E que este caminho enfeite os passos de um viandante
Porquanto um cigarro dado nas mãos consagra a pajelança!


sábado, 17 de outubro de 2020

O LIVRO DE GAUDI SE LÊ EM SUA ARQUITETURA ETERNA.

SE BASTAR-SE FOSSE JÁ SERÍAMOS QUASE AUTO-SUFICIENTES.

HÁ BASES DE PINTURA À ÓLEO QUE REMONTAM OS SEGREDOS DE VELHOS E MAIS VELHOS DA ALQUIMIA.

NÃO HÁ COMO RETOCAR UMA PINTURA QUE ERROU DESDE SEUS MAIS ELEMENTARES ESBOÇOS, A NÃO SER QUE SE PASSE SUVINIL SOBRE A TELA PARA COMEÇAR TUDO DEPOIS DE SECAS AS TRÊS DEMÃOS.

TODA A PROPAGANDA GIGANTISTA POSSUI OS JINGLES MAIS POPS COM OS EFEITOS QUE LHE DIZEM RESPEITO.

O LADO MAIS DIFÍCIL DE UMA VERDADEIRA CAMPANHA POLÍTICA É O RETOQUE DA MAQUILADORA.

DOIS MAIS DOIS SEJAM OS DOIS COM DOIS ACRESCIDOS, OU SEJA, MAIS DO QUE O SUFICIENTE.

SABEMOS MENOS QUANDO PENSAMOS QUE SABEMOS O SUFICIENTE!

NÃO HÁ CONFUSIONISMO NA HISTÓRIA, O QUE HÁ É UMA RELAÇÃO INEQUÍVOCA ENTRE A VERDADE E A MENTIRA.

O AVISO DE QUE HAVERÁ UMA TEMPESTADE PASSA AO LARGO DAS CUMEEIRAS E AVANÇA SOBRE ANDORINHAS QUE O DRIBLAM.

TUDO QUE ESPERAMOS DE ALGO SÓ PODE VIR DE BOAS FONTES...

AS MÃOS FEMININAS QUE TOCAM O PIANO DE MODO VIRTUOSO É COMO UM SONHO ONDE OS CUPIDOS ME MATAM DE AMOR A FLEXADAS.

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

SOLARES

 

Solar que não sejamos tanto na noite desconfortável da dúvida
Quando entontecemos a força que pensamos que não temos
Por um tanto de uma quase fraqueza em meio aos bichos
Que encontramos aninhados em uma colmeia em meio às chamas!

Solar que não encontramos na vida que seja quase onipresente
Naquilo que nubla de faíscas e fumaças, de sopro incandescente
No que equipara a uma termonuclear pelo gesto insignificante
Do criminoso que ateia o fogo só para ver o esforço do bombeiro…

Solar que não estejamos à frente de um jacaré calcinado, na noite
Iluminada por sinistras labaredas de um lugar que se chama paraíso
Virado inferno pelas mãos do homem que transcende mesmo a maldade
Quando não ateia fogo a si mesmo para revelar o caráter da remissão.

Solar que não caiamos nas justificativas inomináveis de um lesa pátria
Qualquer que pontua a carne a ser morta no futuro como boi bombeiro!

Solar que não carece carestias, quando vemos que o óleo seja motivo
De um inglório parecer consonante com a veia mais vil da possibilidade.

Solar que não se reflita no codinome do horror, quando de nossas casas
Vemos dentro de nossas TVs a luz do inferno, e rimos à socapa!

Solar do não lunar, da lua rubra, da luz negra do fumo que esconde
Por suas capas de hipocrisia a vertente mais hedionda que se torna
Toda uma nação que sequer tenha visto um tucano de verdade.

Esses solares todos se completam, não se redimem, partem a ficar
Preocupados com o fogo perpétuo da luxúria não completada
Gerando a Ira que acaba por devastar finalmente com nossa raça.

Esses solares, são do fogo serpentino do quase amor, vem do gozo
Mal anunciado na refrescante veia de champagne vertida com sexo
Na casualidade do prazer fugaz e mórbido, de quase coprofágico.

Esses solares vêm acompanhados por tumbas submersas na terra
Onde por estranhos arremedos silenciam o bom senso
E tornam cada vez mais fácil e gratuita a palavra que significa amor… 


terça-feira, 13 de outubro de 2020

AS LINHAS DE RETICENCIAS

 

           Inquieto é um destino maior do que aquele que suplantamos corriqueiro naquilo do mínimo, naquilo do máximo. Temos preços à toa, não tanto que não se possa ajudar, mas o tempo passa rápido quando o sofrer das gentes se notam a cada dia… Esse dia não passa muito, mas, em questão de um ano, o tempo daqueles sem tempo nem para meditar em si e nos outros tece estragos quando justamente deveríamos aproveitá-lo melhor para construir algo, principalmente nas relações humanas. No que se difira, haja uma distinção de tudo o mais que reverbera em luzes falsas de um neon citadino e ilusório, porquanto não importa tanto a popularidade de ser um tipo de liderança ou no frisson das relações contemporâneas onde um gadget faz a força e não possui nada além do fato de ser apenas uma boa ferramenta operativa na contextualidade do gesto remoto. Nada da contingência do século passado remonta outra contingência do retrasado em termos filosóficos além de alguns sofismas e especulações que jamais recrudesceriam tanto a tecnologia que se torna hoje a musa de todos os sistemas ditos civilizados. Você pode ler Goethe, mas certamente não terá maiores oportunidades em assistir a peça Fausto em países como o Brasil, que aos poucos vai minando o Teatro, como tantas as outras vertentes da arte. Você pode ver através da tecnologia um concerto de Brahms, mas será muito raro assistir a mesma peça musical em um país de terceiro mundo com todos os óbices ao orçamento que se perde no requisito cultural e indispensável.
            … … …? As linhas são reticentes. A cada ponto residual em o que conteúdo cultural seria significativo está a falta que nos dão as frases inexistentes, onde pensamos que filosofia só pode ser aceita no passadismo, onde Sartre e Camus viveram em sua época, mas onde atuais pensadores da altura de Hegel já não há na atualidade, como não há mais compositores como Brahms. Vivaldi, Villa-Lobos, Bach, ou gente como Vinícius, Noel Rosa, Cartola e Pixinguinha.
             Para nos colocarmos à disposição de uma realidade mais consequente, daremos os costados em uma nação outra que já exime da responsabilidade, quando pensamos em um retorno à normalidade, os pontos de cultura como pensares mais alvissareiros possíveis, dentro das questões de sermos mais coerentes com a identidade dos diversos povos que compõem a nação brasileira, incluso e, principalmente, os mais vulneráveis e empobrecidos, dando fomentos para que se ergam em suas reivindicações mais elementares.

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

UM NOME APRESENTÁVEL

 

         Que se apresente um nome qualquer, que no escrutinar versos sabe-se de modos em que a interpretação pode ser imprevisível. Desta imprevisibilidade remonte-se a questão de não possuirmos a veia que pode ser tão importante para adquirirmos a ciência da vida, a ciência do que esperamos que seja a mesma vida, não importando seus caminhos, tortos ou serenos. Se por uma monta do destino nos encontramos com uma espécie de coração sem nome, esse mesmo órgão importante para a nossa existência pode repetir com seus batimentos a ausência de dele não nos lembrarmos. Posto não sabermos quando pulsa o batimento renitente que nos ensina a viver, e que dessa equação não nos darmos conta. Um nome que se nos apresente: quem sabe, a vida, quem sabe, a vida do conhecimento, a forma de sabermos por onde anda um espírito de alguma Lei, uma ordem por onde nunca passamos, um modo de crer que não atravessamos, mesmo sabendo ser inominável o nosso modo de ser. Esse propósito da existência cabe a um ser humano a prerrogativa de ter um corpo privilegiado e, portanto, não deva desperdiçar sua chance de trilhar um caminho de sabedoria, dando o exemplo aos coabitantes do nosso planeta. É um caminho simples de ciência sem par, o modo da bondade, de suma importância, de no mínimo conhecer a literatura sagrada, justamente depois de termos procurado tanto por ela. É como se uma árvore de um tronco secular e indelével estivesse sempre em um lugar por vezes meio inacessível, mas que sabemos de sua existência onde a fragrância de sua flor denota o seu nome, a sua qualidade e o seu sentimento em relação com a humanidade. Em uma realidade aumentada os Passatempos e o Nome do Senhor são os mesmos, justo porque devemos saber que Deus escreve, por vezes por linhas mais tortuosas… Mas que não seja por um acaso, que este não sabemos se descobre verdades ou elucida mentiras. No tanto de se saber de algo, nossa interpretação dos fatos redime a aventura de descobrirmos os painéis que não sabemos onde esquecemos os dados de navegação. Esses instrumentos que mal conhecemos, no que o satélite nos mostre onde estão as estrelas…
          Conhecer o mar é como auscultar uma superfície para sentir o pulsar da vida às profundezas, de um nome qualquer no terreno do absoluto, qual não seja, ressentir as veias de uma pátria dentro do gigantesco modal de um qualquer traçando planos para o alto. Tergiversar outros modais seja a plataforma mais inconsútil a nossas frentes, sejam elas de parâmetro inverso, sejam elas de questões relativas ao que não alcançamos nem mesmo no suportar enleios vazios… Dessa mesma plataforma queríamos saber de coisa de um sem nome, mas que este suportasse uma verdade de dar-se um pouco mais do nome que seria um par de um apelido no que de querido fosse já haveria uma consonância entre as partes. As partes que nos cabem em um grande latifúndio, o escrutinar versos maiores do que a alameda pungente de uma via sem retorno, com a mão para si, e o escrever silencioso à parte outra que nos caiba, quem dera, um simples alimentar do estômago. Não é outra palavra que não seja cruamente concreta, pois que não convencionemos soletrar o fogo na direção da água que o suprima, postos os elementos, e que sejam equivalentes. Na diáspora dura de um povo esquecido que sejam dados os lauréis aos agentes da libertação, pois este nome tem apenas um significado dado a si do per si, mergulhado nas alfombras mais secretas do planeta, na síntese que relembra o único ditado em que um mar de preocupações que não vertam as máximas daquilo no qual depositamos nossas esperanças em uma seara de nomes, que tantos são os nomes de Deus!

domingo, 11 de outubro de 2020

ALVÍSSARAS DE UM CURTO TEMPO

 

Remende-se o prefácio das ofertas
Ao tempo algo reticente das esperas
Quando algo ou alguém retorne ileso
Da falta da propaganda linear de um quesito…

Não se torne uma comenda um título vago
No algo de maçonaria quase renitente
Ao que o jargão respeite o prumo
De tantos que não obscurecem o oculto!

Respeite-se as enfermidades de patíbulo
Quando estas se repetem na alfombra
De tempos de sofrimentos passados
Nas alturas de uma medicina que não erra.

Retire-se do firmamento as nuvens do éter
Que demandam em cada sofrer a virtude
Da penitência de um justo em cada setor
Na justa setorialidade do conhecimento.

Algo a ver de dentro para fora, o décimo
Milésimo da história que se revele grande
Para que não sejamos um milésimo do nada
Ou que engrandeçamos o vetor da saudade.

A poesia pretende correções, nem que o seja
Em um único verso consuetudinário que verta
Em uma alquimia sólida a fluência da vida
Que não obscureça o endereço flamar da luz.

Que teçamos as esferas girantes do espaço,
Que se revelem nada neutras as superfícies
Quase lunares do inconsútil proceder ao léu
Naquilo que ainda não conhecemos justamente!

Na vida de um par que sejamos, um par apenas,
Seremos mais do que dois, a partir do instante
Em que endereçamos a vertente do resiliente
Caudal em que transformamos os metais solenes.

Um justo que não enobreça tanto do suficiente
No que seja da justiça a verdadeira semente
Daquela proficiência esquecida sobre as letras
Onde outros metais ausentes se enobrecem…

Que o pop vire um show às avessas,
Que o rendimento da música parta às estrelas
E que, não obstante, o olhar siga na palavra
Onde o subterfúgio não feneça uma única rosa.

Assim de claudicar um pensamento altruísta
Será feita a vossa vontade, caro leitor,
Quando de erradicar dúvidas subliminares
Possas afirmar um dia que atravessou as linhas!

sábado, 10 de outubro de 2020

O LANCE QUE SE FAZ SOBRE UMA ESTATAL BRASILEIRA NUNCA DEVE SER MENOR DO QUE O PREGÃO MAIOR QUE SE POSSA OBTER, NO JUSTO VALOR.

A PECUÁRIA COME A PASTAGEM, MAS NÃO COABITA MUITO BEM COM A FLORESTA, POIS PRECISA MUITO DO SOL...

A VIDA DE ALGUM SER DEVE E TEM DE SER RESPEITADA, AFINAL PORQUE MATAMOS TANTOS ANIMAIS PARA COMER DE SUAS CARNES?

NADA SE RESUME EM FRACOS FESTIVAIS, NEM MESMO O DILETANTISMO DE UM MÚSICO NO INÍCIO DE SUA JORNADA.

SE UMA PALAVRA TEM O PODER DE MUDAR ALGO, QUE SEJA DADA A IMPORTÂNCIA DA PALAVRA PARA QUE ELA EFETIVE SUA MISSÃO, NEM QUE O SEJA EM SILÊNCIO.

NADA DE NOVO NO FRONT NOS REMETA A UMA GUERRA EM QUE O EMBATE É OU FAZ PARTE DE NOSSAS CONTRADIÇÕES INTERNAS.

NÃO INTERESSA ESTARMOS EM UM ERMO PARECIDO COMO UMA INAÇÃO, SE NA AÇÃO CIRCUNFLEXA AS COISAS PASSAM A FUNCIONAR NA GRANDE RODA DA HISTÓRIA.

NOSSOS DIÁLOGOS INTERNOS QUE SEJAM TRANSPARENTES, E QUE OS EXTERNOS SEJAM CLAROS COMO A OPACIDADE DA LUZ.

A DIALÉTICA DA VERDADE POSTA EM SI MESMA A QUESTÃO DE SABERMOS REFERENCIAR ALTAS OU BAIXAS PALAVRAS...

A TUDO AQUILO QUE NÃO SE DEFENDE POSTEMO-NOS NA DEFESA, E ÀQUILO QUE NÃO MEREÇA A DEFESA, POSTEMO-NOS A UMA AUTOCRÍTICA.

QUE SE REQUEIRA, PARA A JUSTIÇA DOS HOMENS, UMA PÁGINA QUE SEJA INCRUSTRADA DE VALORES ÉTICOS E MORAIS!

A PÁTRIA DOS HOMENS SEM VALOR NÃO DENOTA NADA DO QUE NÃO SEJA ESPERADO DE UM GOVERNO NÃO NACIONAL.

ESTANCIADOS ESTAMOS NAS TERRAS DO PAMPA, EM SOLO PÁTRIO ONDE O PINGO NA ÉPOCA DA SECA VALE OURO...

NÃO QUE NÃO SEJAMOS

 

Nada que não pensemos a maior parte do tempo
Nos faz atracar propriamente em um porto seguro
Daquilo que pensamos seja justo não mais surge
Do que não queríamos fosse distante o foco da luz
Que a luz não nos atrapalhe nos caudais reticentes
Naquilo que não imaginamos sequer existir…

Não que não sejamos o tempo que marca a voz
De tantos soletrarmos as palavras que mandam
Silenciar outros tempos que sejam um contrário
Do que manda a vertente de estarmos com uma peça
Que seja, o detalhe que falta em nossa existência…

Tantas são as peças que nos sobram, que na época
Em que uma seja fabricada, nos vestem os rumores
De que a sobressalente já saiu da linha de produção
No mais que não tenhamos sequer material de reserva
A que se possa de algo substituir de modo adequado.

As peças que nos sobrem tantas que não há,
De modo circunstancial, um paralelo que hão ressinta
De números abaixo de um gadget que não suplante
O correr de novas equações, na acepção crua da produção
Quando esta remeta aos cálculos de uma boa economia!

Não nos reste equacionarmos matemáticas difusas
Se – entre os bons entendedores – sabe-se que um mercado
Interno e extremamente forte abre ao leque de possibilidades
De melhores resultados de demandas que nos levam a crer
Em melhores dias no plano nacional e internacional no lado
Do fiel da medalha, e que esta fosse consagrada a um gestor.

Posto de comandar gerentes reside o espírito da manufatura,
E que essa complexa por vezes gerência resida no espírito
De uma matéria que não dista apenas do colóquio a respeito do ar,
Mas de uma crisálida que se transforma ao ser com asas
Que afora tudo voa com o salário modificado em vantagens…

Que de talento fôramos, que de uma moeda romana se ditasse
Como ao talento para os negócios cabais e verdadeiros
Se a concessão de muitos requisitos não nos desse a opiniosa
Missão de concretizar a mesma vida que desejamos ao outro.

Mesmo porque, em virtude de circunstâncias nada escusas
Uma opinião valorosa merece o respeito dos cidadãos,
Sejam magistrados ou não, sejam ministros ou não,
Sejam eles do poder que administra a empresa ou País,
Seja a pátria, a folha, o ar e o vento que sopra na bandeira!



quinta-feira, 8 de outubro de 2020

A VIDA EM UMA PÁGINA

 

           Quem dera pudéssemos recontar a vida e sua Criação em uma página somente… Veríamos Deus em sua onipresença, seu total penetrante, sua infalível ordem que vai além da compreensão menos inteligente da raça humana, esta que é, como Gil canta, uma semana do trabalho do Altíssimo. A vida em uma página começa com o rumor de um ser original, quiçá de um protozoário que nasce de uma descarga de trovão, mas que o mar já era seu confidente e o criacionismo perde para uma lógica da ciência, se não nos tardar a memória que ainda a possuamos.
          Vivemos os pensamentos mais díspares, onde era a ciência pode ser o protagonismo algo fundamentalista neopentecostal, ou uma liturgia católica. Tudo vem de si e a página continua sem ter todas as respostas cabais, concretas, intermitentes, sólidas, com afinidades lógicas e de razão inegável. Nisso perdemos um pouco pois, até então estamos cercados pela semiótica que busca transcender a lógica, mas é assunto que a poesia não alcança, posto não haver índices nem símbolos na mente do poeta. O que se é, é talhado para se viver e o que se não é não passa de leve conjectura. Assim se processa certo pensamento, assim se faz um certo discurso filosófico a quem aparentar possa, e assim remontamos um quebra-cabeça de pedras. Baste-se, foi colocada já metade da página, e a discussão sobre a vida nem sequer foi citada. Por isso talvez seja assim mesmo, da vida não se tira mensuração, período, articulação linear, pois nem a linha do tempo retrata o vão infinito do céu, os pássaros que o completam, a indecifrável profundidade do mar…
            Assim de se dizer remendamos mais alguns significados, do sigilo das ondas, do verticilo de uma espécie vegetal, do modo consuetudinário de nossos procederes. Assim vamos prosseguindo, nos vértices de uma conexão, encobertando frases resilientes, estudando a vida tal como é, com todos os percalços de uma cidadania infelizmente um pouco dilapidada conforme os eixos que se renovam a cada dia, no sentido de direção – feito axis – na plataforma tridimensional. O que se ergue depois de cada dia é um iceberg de propostas, a poesia de cada dia este, a consonância de saber-se mais próprio no andamento de um cavalo cocho que ainda dá seus sinais de si e nos leva até o paradeiro. Este caminhar solene sobre nossas – por aquisição – patas nos revela uma gripe que nos ameaça em cada passo, a se retratar os dias contemporâneos… Talvez essa citação anterior nos leve a uma realidade que não queremos ver com nossos desatentos olhos, mas que verte na pronúncia das causas a repetição de nossos hábitos. Talvez devamos sair um pouco, mas o caminhar solene só é assim por fases de cada ser humano em nossa busca pelo humanismo.
           Reiterar que a habilidade do homem reside em suas mãos é saber que, em virtude de uma página somente, tente reproduzir a vida que pulsa em todos nós, a qualquer ser vivente. O coração de uma árvore igualmente pulsa, nesta que possui os seus direitos sobre a terra, nesta que demanda a própria terra e seus seres, nesta que vive mais do que nós por vezes, não de um viver intenso em nossas idiossincrasias, mas de um viver sereno e tolerante… E que nos faça compreender melhor um possível espelhamento cabal e correto do ser inanimado e, no entanto, com o poder de nos abrigar… Remende-se qualquer troco de medida, qualquer valor a curto ou longo prazo de gananciarmos, que no trato com a bola a partida de uma árvore qualquer remonte nesta página a vida daquela, que tanta falta nos dá quando não existe mais, e que os pássaros reencontrem outras a quem faça a diferença como ser humano na hora de preservar a riqueza mais nobre que possuímos no rescaldo da vida, que seja, em uma página!


terça-feira, 6 de outubro de 2020

COMO NA VIDA, COMO EM UMA EQUAÇÃO DA ARTE

 

Passamos por equações quase insolúveis em grandes tempo de nossas vidas,
E assim o poeta vê em sua musa uma musicista virtuose de qualquer lugar,
Sem que o genérico tenha que ser necessário, pois a música em si é Deusa!

A cada toque, a cada refrão popular, a cada vida que não se encerre o quadrante,
A cada lócus sagrado verte na mão da criação uma cratera inexistente, uma equação
Distante do que esperamos todo o tempo, como um vazio que nos deixa o desperto
Mundo onde nada do que saibamos terá a vertente da correção sem nossa anuência!

A arte se faz premente, nas mãos conhecedoras de um ourives, em um artesanato,
Na cerâmica adornada de um enfermo mental, na luta em se versejar mais e melhor,
Na paciência esmerada da literatura, no trabalho esmerado de um sapateiro,
Nas máquinas dispostas generosamente par lavar as nossas roupas com seus ganhos.

Se tudo não fosse parte de nossa cultura, não veríamos a obrigação de repaginá-la
Açambarcando nossos valores como a resolver quiçá territórios da identidade
Na pátria que por vezes há de remendar um soneto para que caiba na ignorância!

Essa história faltante em nossos óculos enviesados de eras remotas, revela o simples
Modal de que nem tudo mais difícil seja dificultado na explicação dos fatos,
Mas que se requeira saber do conhecimento que leva adiante em nosso independizar…

A arte é referência maior, desde sacra até medianamente profana, pois são modais
Que fazem recrudescer no tempo as dúvidas, as lentes do sufrágio, a forma correta
Dentro da correção pretendida em todas as modalidades, do que se escreva, do que se pinte,
Daquilo que se pretende nas religiões na auréola dos caminhos, na turva estrela que reside
Ao lado de uma lua mais escura, pois as equações das queimadas ainda pertencem
A um prognóstico de incertezas, em uma equação de Krajcberg, um moto de arte
Que busca a consonância de Thanatos destrutivo com o Eros da recriação…

A tanto a se viver se passa a ordem da criação da arte, que sua equação
Pertence ao não pertencido, é um centro de irradiação, como uma estação...

De um rádio distante e não obstante universal, como se quiséssemos
Propagar boas novas ao que não nos remeta apenas como agentes do nada!

Nas vertentes incomensuráveis da arte, que isso valha aos cidadãos!

De qualquer ordem, seja mensurada ou de qualidade, seja de um civil
Ou de um soldado que consiga esmiuçar as letras que suas agulhas
De ébano sabem preparar ao menos possam relembrar o tempo
Em que suas famílias possuíam tempo para estudar igualmente.



segunda-feira, 5 de outubro de 2020

O JOGO DA ESTRATÉGIA COMO ORDEM

 

         A ordenação de um jogo estratégico supõe dois contendores à altura, e grau de complexidade crescente, como no xadrez uma boa abertura, seus desenvolvimentos e a finalização maestrina. O GO prossegue sendo um jogo de refinamentos especiais em sua territorialidade, com a busca dos espaços, a redução das vidas simbólicas e a ocupação nas áreas… Dois jogos extremamente antigos que buscam na habilidade da inteligência seus mais refinados aspectos, nem tanto por serem quase perfeitos em sua concepção como na beleza estratégica de suas vertentes.
          Criar um game board não é fácil pois preza pela área onde acontece, mas não estremeçamos com o fato pois é possível criar os jogos que ainda não foram concebidos. Não digamos que seja um tipo de parto, um heureca de Arquimedes, a lâmpada de Thomas Edson, pois a ciência gosta quando se encontra a possibilidade de se criar algo lúdico para crianças e adultos, na progressão correta do bom ensinar e do bom aprender. Uma equação matemática pode ser igualmente estratégica se chegamos a um ponto qualquer do espaço, se vemos que dois pontos em uma reta pode gerar um terceiro, formando uma área, acrescendo o mesmo espaço nas três dimensões, para depois dessa base surgir mais um ponto recriando um objeto no espaço, que obviamente será um tipo de pirâmide, a saber que pode surgir perfeita e conceitualmente em uma forma – um shape – perfeita. A matemática da área em suas diagonais, no L do cavalo, na limitação relativa do peão e suas inquestionáveis funções, na força longitudinal de uma torre, e todas as variantes de um jogo que demonstra suas infinitas possibilidades estratégicas, na combinação racional e aleatória, quando esta se baseia em uma distração do jogador. A estratégia da batalha campal do futebol, e como isso instiga jogadores e plateia, como isso leva por vezes um homem a ficar nos extremos da felicidade ou tristeza. Esse “ter um time”, esse “participar”, essa catarse vai muito além da cultura como modalidade de fato: no canto, no violino, no piano. Quando se estabelece igualmente na poesia, nas artes visuais, no teatro e na literatura, o jogo requer mais conhecimentos e habilidades intelectuais, onde o goal mostra que os resultados fazem parte de um animismo, de um tipo de catarse estética onde a vanguarda é a própria estratégia, e onde a contestação inteligente passa pela ordem semântica da criação. Muitas coisas são um tipo de jogo inevitável, como a política, a economia, a ciência, a educação e, por vezes, a própria saúde em suas modalidades de tentativa e erro.
          Quando bem elaborados no plano cultural, os diversos modais do jogo podem ensaiar climas saudáveis para encontrarmos a paz, no tocante a não acreditarmos nos conflitos – externos ou internos – que não estejam de acordo com o desejo daquela pois, quando passamos a crer que a guerra é algo de se jogar interessantemente, passamos a refutar de modo imbecil toda a fé em um mundo onde jogos saudáveis e construtivos possam realmente elucidar os mistérios de nosso mundo, tão afeito ao ludens de nossa percepção não necessariamente tão estrita como pensamos… É por esse viés que podemos conduzir a viabilidade da coexistência de uma ordem pacífica, estável e generosa e que toda a forma de algum tipo de competição seja compatível com um jogo, pois não é apenas parafraseando Paulo Coelho, mas este estava certo quando afirmou na canção que é de batalhas que se vive a vida.

domingo, 4 de outubro de 2020

ATÉ QUANDO?

 

Até nossas viseiras equinas se pronunciarem como um caminho
Quase reto no pulsar de um repeteco esdrúxulo, um caminhão
De novas frentes obnubiladas pelo olhar sem conta, sem tamanho
A que todos os nossos propósitos se enquadrem em nossa área!

De vir a ser, seremos maiores do que a suposição algo nefasta
De que não sabemos existir simplesmente, pelo arguto colega
Que ponteia seu tirocínio a respeito de algum juízo de codinome
Na outra jurisprudência que não depende dos fatos de costume…

Arremessemos a poesia fortemente em direção às regras gerais,
No sentido de radicar os pressupostos da Lei, no objetivar
Sermos um pouco melhores do que o resultado da contestação
Que denota irresponsabilidade no ocaso irrisório da razão.

Um libelo possa existir, este inexorável e pungente ato
Que também nos remeta a algo de contestação, mas que na real
Depende sempre da questão puramente existencial
Quando possuímos as referências cabais de nossas atitudes!

Mesmo quando pensamos que digitamos em vão no sofá da sala
Ou quando relembramos um caso sem diferenças sólidas
Uma vertente mal anunciada no desatino que de ante mão pertença
À parecença do behaviorismo de tantos e tantos que disto padecem.

A reticência tem seu local exato, e mesmo que não a pronunciemos
Sempre na questão da escrita, viveremos algo não anunciado
Pela semântica e seus significados, pelo critério existente no fardo
Ao que porventura carregamos no ideário de nossa explanação.

Em nossas escolhas maiores está residindo uma total esperança
De que a virulência de nossas ações não redima muito as casas
Posto a questão de uma saída honrosa pelo fato nos revele
Que estejamos bem em cada célula familiar, e que isso suceda sempre!

A querela invisível que nos suporte até quando o tempo urgir
Nos envie as graças alcançadas dentro de um altar trigueiro
Ou em um sermão de um Padre naquilo que é maior
Do que apenas um serviço devocional sem maiores sacrifícios…


sexta-feira, 2 de outubro de 2020

A LUA VERMELHA

 

A lua pega imagem, trança suas luzes alvas com o furor que acomete
A trança das luzes dos resultados do fogo,
Coadjuvando com os estranhos e reptílicos cenários, ausentes
Quiçá de uma pequena sobra de humanidade, e quem sabe houvera
Uma alocução verbal que cessasse a brutalidade contra fauna e flora.

A lua vermelha é o peito de quem seca, é o olhar contra a pimenteira,
O desejo do desastre e suas fomes de destruição,
É a vida não celebrada enquanto morte, é o notívago e sombrio dilema
De que outros já fizeram como nós o contrário do que fazemos a nós mesmos…

A tradução de que o estrago monumental é obra de um dos lados ideológicos
Vem de uma mesmice em que em todos os últimos anos o mesmo estrago se dá
Na objetificação das classes e dos recursos, na clausura em reformar o irreformável,
No pretendido ente das catervas, na caverna crua e nua de um profeta eremita!

Mais do que uma única palavra de centenas de versos, o que se diga
Seja a ser o oposto daquele bom senso que tantas vezes conhecemos:
Enquadrado, dilapidado, e por isso a poesia come solta
Nas vertentes de um plano que resguarde a não cidadania dos índios.

Enquanto estes veem em seus deuses a lua vermelha como um ícone sagrado
Talvez queiram saber por modalidades não científicas, em uma pajelança
O porque das divindades indígenas terem trocado as cores da mesma lua.

É da mesma não necessária inclusão que falemos, posto a selva queima
Nos sítios onde uma resiliência torna-se premente, a saber,
Que Roma nem sempre se consagrou com sua pretensa águia libertadora!

Pois que sejam versos e mais versos, em um andante mobile, em piano,
Leve na tradução de algo maior do que o mesmo tempo
Que porventura erigiu o cadafalso do humanismo no mundo…

Perverso é o pensamento de quem tem a ciência cartesiana
Do que acontece realmente com o rubor da lua,
Quando sabe que por baixo das árvores residem riquezas
Na mesma medida em que um garimpeiro deixa seu mercúrio no rio
E evanesce de felicidade quando encontra uma pepita para o prostíbulo.

As palavras podem ser extramente duras, parceiros de lida,
Mesmo quando não pretendem ser como o fogo que devasta tudo,
Mas quando se diz que ensejemos um nacionalismo febril e precoce
Teremos tempo na juventude de nossa Nação que, mesmo com dificuldades
Saibamos não fazer sentido termos juros sobre juros entregando mananciais!