segunda-feira, 21 de setembro de 2020

RELEMBRANDO COISAS

 

Como em um passado que nos fora perfeito, terminamos
Por encerrar uma veia na fonte do desconhecido
Além ou aquém do que relembrar se possa, no algo
De possuirmos um platô maior de significados
Quando de se remontar se possa, no quinhão dedicado,
No que recebemos de uma palavra não ausente,
No que vertamos de um fonte genuína de pureza cabal!

Um misto de autenticidade, uma parte a nos interessar,
O fruto consistente aos valores, a vida em si e por si,
A planura que não nos sobrescreva, o título de efeméride,
A junção dos astros, o erro não compreendido, mas que revela
Um outro acerto consonante, a saber, que se perceba
Mesmo tardiamente no tempo quase eterno de não sabermos
Por quantos viemos em nossa missão em solo pátrio!

A saber que seríamos quem sabe o número e peso suficientes,
A saber que pretendemos subentender o equidistante nascituro
De formas incomensuráveis, do resguardar-se uma contenda,
De trabalharmos pela paz, de arregimentarmos soldados
Em uma vitória sobre o fogo, mas sem conotações simbólicas
De que os eixos da reviravolta pensem em tórax sem medidas
Na estranha acepção de que o resguardo passe a não ser necessário!

Essa estranha e faltante coragem posta em uma rede viral
À falácia pretendida, a ignorância predeterminada e constituída
Mesmo em falsas tendas de campanha, onde zerar a ação
Vira motivação anacrônica de orgulhos, vira razão sem sal,
Vira pretensão a ser do poder, a ver que nem todos os molhos
Participam de um orgulho pela entrega das riquezas
Quando nos apercebemos que o que rege a Natureza não é o homem…

Finalmente, que nos subentendamos, a recíproca das frentes absurdas
É um tipo de teatro de fantoches com uniformes terapêuticos
Naquele olivar de antanho, nas camuflagens dos sem dono,
Nas máquinas ausentes do próprio significado, no tergiversar
Da métrica ausente necessariamente de rima, do quadrado
Que sustém o suspiro autêntico de algum poeta nesse mesmo teatro
Onde, por quem parecer possa, a máscara cabe no ignorar-se pétreo.


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