Não sermos mais tortos o suficiente perfaz a inteligência da elegância… O tanto de se ver na rua, o tanto da arquitetura bruta, as vestes silenciosas de um destino, mãos, pernas e braços conversando com as letras, a ressalva de um parágrafo que deixamos no supermercado! Isso é liberdade e isso não deixa de ser libertação. Pequenas coisas, meus amigos, denotam margens de respiros sem conta, como se o oxigênio de um respirador igualmente fosse importante para um viandante. Se reja como vier, se suplante e viagem inóspita de um inocente no cárcere, e que se roga a muitos a compreensão inequívoca desse fato. Perdoem-me as mulheres por não colocar-me adiante dos fatos, de sua missões tremendamente libertadoras, mas o plural ainda chama o gênero masculino, no escrever-se soletrando palavras que soem partem do plural das gentes, assim como a ternura é feminina e seu lado mais másculo também faz parte da mulher, em variados casos.
Que o temor que irrompe com as nossas percepções faça mudar as vezes em que temos uma ordem que nos abrace o mesmo tempo em que jamais descortinaríamos a seda de nossas intenções... Se não fora o mesmo algo de tempo que se nos espaça as linhas, que descortine do cenário as cores estridentes, que monte a expressão máxima da arte, que não nos liguem a um pressuposto de reverberar contendas, no que o homem aprende suas conquistas. Nem que para isso delibere a continuidade de um bom parecer, de uma razão que esteja correta, de um gesto de carinho, de uma solidariedade necessária, do parecer que não nos claudique o tempo…
É nessa monta que precisamos evitar as vertigens de nossos antepassados, guardando na memória os nossos anciães e respeitando, como o fazem os orientais no respeito aos idosos, como na China, no Japão e na Coreia. É justíssimo a não clausura perene, interminável, e o que verte da justiça social é um simples quesito: ao menos que vistamos a máscara e olharmos para um idoso com toda a sua riqueza histórica, qual patrimônio de uma família, uma vertente que devemos respeitar até o fim dos nossos dias: efêmeros como o tempo eterno.
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