segunda-feira, 7 de setembro de 2020

O MORAL DA CIÊNCIA

Talhemos vidas post vidas
E todas as vidas, que sejam, no aprimorar-se
Ao ajustar do conhecimento, pois do Canto
Se avizinha uma rocha de alvissareiro tempo
Onde o fator ciência se torne nossa bússola...

A rocha de cristal sereno, onde a região do Altíssimo
Talvez jogue os dados necessários à consecução
Das premissas invioláveis da matemática, em uma única
Vertente de função par, ímpar ou nula,
O que vem a dar no positivo para a direita
Ou no negativo para a esquerda, sem depender do lado
E que seja totalmente uno o inverso dessas medidas!

O que se rege na frente da física do Eu é justamente
O universo da questão de sermos melhores humanamente
A partir do instante que se considere as palavras
Quando estas surgem de fontes inesgotáveis
Mas não de eras remotas onde a releitura é ignorada.

Se mensuramos o Universo dentro de uma casquinha de noz
Saibamos que dentro do entorno a dimensão é gigante
Dentro de um outro mundo crível, onde outra casca se faz
Na presença de uma equação matemática que – em sua abstração –
Nada perde para a finitude limítrofe das ciências humanas...

Tudo o que realoca dúvida, no entanto, é ciência, é fato,
São questões onde a mesma dúvida no plano das humanidades
Perfaz a possibilidade dos insumos da investigação científica:
Seus apoios e suportes, a riqueza bem direcionada,
A necessidade de sermos “quase, ao menos” do primeiro mundo.

Se não aplicarmos toda a nossa boa vontade à pesquisa da ciência
Estaremos dizimindo a parcela boa de uma questão importante
Para apenas realocar algo de mediana idade da história
Nas vertentes de fés de prosperidade que não alcançam
Realmente qual seriam as vantagens concretas das águas profundas.

Se a prospecção de riquezas vem de um conhecimento que adquirimos,
Se, na realidade, vemos algo de razão e lógica contundente
No que depois dos estragos exista como motivação e ordem
O caos vira suporte do sistema, e aí nos entortamos para sempre
Negando o que é correto para a ciência e aceitando o erro religioso!

Se navegarmos por uma estratosfera dentro de um submarino atômico
Saberemos a mais de ver que de fato isso é enriquecedor
Posto a Física lá detrás seria capaz de nos ensinar, quiçá,
O caminho para uma navegação e independência bélica
Sem necessariamente sermos beligerantes: armando apenas a Nação!

É dessa proteção máxima aos inimigos possíveis e externos
Que devemos estender a ciência, e não prorrogarmos desditas internas
Como se quiséssemos insuflar pequenas guerras dentro do país
A troco de sermos infelizes nas questões táticas fora das fronteiras
Que acabamos por criar dentro de nossas cabeças, estes limites imaginários!


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