Um tempo quase não se versa como algo
tardio ao quem dera fosse
Um quase nada ao vermos a rua como
tudo o que nos importe
Quando, na mesma distância, nos
apercebemos longe de tudo…
Os braços se nos tremem, o
receio das desditas nos acompanham
Nos mesmos versos
ensombrecidos pela lua, esta que nos diz
Em sua crescente e meia
a quem retornamos mais felizes.
E o que nos deixe por
profusão de carinhos, por vezes de sermos
Maiores do que o
mesmo tempo, em que não enclausuremos
Nossas questões na beira
de um precipício inconsútil.
Nos nossos carinhos
despendidos a um certo esmo, sem sabermos,
Saberemos mais da
concretude de estarmos certos a repeito
De toda uma existência
em que não nos verte o significado ausente!
Se – por
trás de uma grade – anunciarmos a temperança, não importe
Tanto
onde estamos, mas quais as fronteiras de uma propriedade
Que
pode estar encerrada na falta de alguma alvissareira liberdade.
Qual
fremir a mão em busca de uma reticência mais sólida
Encabeçaremos
as nossas certezas em torno de um purismo
Que sói em ver que em
nossas causas não perdemos um centavo de prosa.
Dá-lhe a
sombra do que não possuímos, a ver, que em todas as nossas
certezas
Vivemos por constituir o que já se constitui, como se
fora
Uma carta a um amigo dileto, ou toda a Constituição ao
nosso povo!
No sorrir dos séculos temos conquistado na
arte de uma sociedade
Quem sabe a modernidade de uma visão
sólida e coerente
A ver que nem sempre a compreensão da arte
caminha com a razão…
E que saibamos que a razão
caminha com a Humanidade e, se não fora,
Não haverá mais
critérios a especificar o progresso social
Se, em termos de
histórias, viramos especialmente passadistas anacrônicos.
O
retalho algo convexo de nossas vidas entre o mundo da infidelidade ao
tempo
Refaz a experiência de pensarmos nossas questões além
da suposição finita
De que basta acender um fósforo em meio à
floresta para brincar de desesperanças!
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