Jogar algo para encima de
um quadrante quase permitido
É algo de uma lúdica referência
quase abstrata
De não permitirmos os freios que se revesam nos
vieses
Do que se espera seja apenas um jogo, e não mais
reflexos…
O jogo pode encerrar algum universo de uma
matéria,
Ou os sonhos de nosso profundo inconsciente vivo e nu
Porquanto
encerremos os nossos sonhos em uma medida
No viés soletrado de
um verso arrebanhado pelo tempo.
Esse tanto de
compreender, se não fora o suficiente
Será o mesmo jogo de
adivinharmos quem fará o mesmo
De um sempre que jamais se
renova, na modalidade de vestal
Em que uma Lei antiga se
sobreponha ao que não é legal!
Em consonância com o
tempo que encerramos em um relógio
Daqueles de areia, urgimos
por ver que se volatiliza uma veia
Na dimensão onde não
encontramos um esquadro e um prumo
Por encima das regiões mais
ensombrecidas da engenharia!
Regiões mais inóspitas de
um crescer das gentes e do gosto
Que se faz do paladar das
palavras, um gosto que se agiganta
No mais que se agigante a
ponto de soletrar um paraíso
Que possa existir, ao menos no
pensamento ou no sonho de algo.
Vertentes de um jogo sem
causa aparente merecem um destaque
Nas vigílias de um homem,
nos carinhos de uma mulher, no través
Quase abstraído de um
olhar, na mediana curva de uma pesquisa,
Nas reticências nuas
de um entremeio de linhas, um final de frase.
Quase
sobrepairando ventos, vemos o mesmo vento que nos fala
Ao mexer
compartindo uma palma, a ver que o mesmo dia que nos diz
Passa a
ser silencioso em uma outra esfera, qual não seja a parte
Que
nos caiba dentro de um espaço imaginário além fronteiras…
A
beleza cristalina com seus olhos de esmeralda, traduz a si própria
O
que se queira dizer com outros o que se resguarde no castanho
A
própria vez em que se diz que o turvo não existe no limbo
E a
esperança se forma a partir dos olhares mais serenos do planeta.
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