Aparas nos entontecem o espírito, a cada
qual a igualdade
Que não há de ser questionada, bem com a
solidariedade
E tantas sejam as fraternidades, bem situadas
socialmente!
Não nos reste a dúvida de sermos
copartícipes de alguma causa
Que soletre a palavra irmã de um
verbo, que nos isente de culpas
Onde não mereceremos jamais a
pecha de não sermos normais…
Do lado do Criador a
própria criação da poesia que remonta
Alguns séculos de
aurora, no que não nos diste uma grande pena
Na pena secular de
outrora, a que milhões postam o padecimento.
A
comunicação se faz em vasos, em ampulhetas de areia eterna,
No
que nos prometa o mundo toda a isenção sem barreiras
Estas,
que não nos redima nenhum versículo oculto da Bíblia
Sagrada!
Pudera, que a libertação de sermos muitos e
tantos, não fenece a rosa
Em nossas mãos por vezes pálidas de
muitos e muitos anos de carestia
A que – a não nos pretender
possa – a veia diz a que seremos na atualidade.
Em
realidade a poesia da rosa não fenece jamais, pois por hora
seremos
Mais do que centenas de milhares de verbos, o que por
sinal já é melhor
Do que erradicarmos o quinhão já de
sofreres da raça humana…
É nessa situação que não
fora derradeira, mas ao menos uma sinapse a mais
Possamos
pretender uma viagem aos arredores algo sombrios, em busca
De
mais luzes que porventura possam significar albores da
esperança!
Nesses quilates da vida a pressuposição de
que estejamos na Verdade
Reduz por vezes auxílios quase
meritórios de uma caridade que entontece
Por reduzir
consequências a evitar que se combata veementemente as causas.
Por
essa razão que venha à luz de si mesma, o homem e a mulher não
devem
Temer por seu altruísmo e autenticidade, mesmo que se
oponham forças
Que, em razão do nada, constroem os palácios
de desditas sem pares…
Que vejamos um mundo melhor para
todos, os que se assentam em tronos
Que possam dar-se conta de
que o mundo todo não vale seus ouros
Posto dividir algo pode
ser bom até mesmo para os do lucro sem conta.
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