sexta-feira, 18 de setembro de 2020

AS CLASSES OBJETIVADAS

 

          Demandar uma classe em seus objetos é como programar softwares sem concisão. Não há como não programar, que seja, neste ignorante que vos fala não saber ao menos o que seria uma classe referenciada em uma linguagem OOP. Apenas especulamos um pouco mas, de qualquer modo um approach pode-se fazer necessário como uma representação quase aleatória de um conhecimento igualmente especulativo e, no entanto, com bases sólidas. Seguimos, ou podemos seguir tentando uma aproximação com o conhecimento cabal e isso pode resultar em um termo de tempo, de somenos importância, pois quem é um estudante sincero chega nele de um modo ou de outro. Talvez o celibato seja importante, talvez não, mas o estudo é mais concreto do que o termo de se amar alguém por algum tipo de projeção, quando o tempo nos auxilia na vertente máxima do conhecer, do saber, de estar conectado com a ciência dos fatos e da indução ao desenvolvimento de uma frente que resulte em estar bem sito nas questões da mesma ciência, seja de cunho material ou espiritual, dois cernes de frutos maduros prontos para serem colhidos depois de uma existência de austeridade, penitência e sacrifícios pertinentes por vezes a uma dura lida de esforços sem pares…
         Um homem pode ter uma visão da Natureza sem conta, onde quer que esteja mas, na verdade, o incêndio em uma mata sustenta um reducionismo que pertence ao não pertencido, e as classes em questão são as mesmas sempre, no mesmo foco, na mesma pretensa sabedoria e liberdade, esta que perfaz destruir a mesma Natureza e que, no entanto, destrói a si mesma, posto até mesmo nas reticências econômicas ou nas verdades holísticas do planeta, o que vem a dar em uma tragédia sem dimensões constituídas, gigante: inumerável. A isso podemos objetivar as classes, porquanto uma filosofia de alcova e palavras chulas leva a ignorância estival a dimensões de compreensão escusas, no que tange a contingentes que deveriam estar prontos para o embate contra as chamas, estes mesmos militares de campanha que devem envidar esforços aos milhares como batedores do fogo, no treinamento ao combate dos incêndios para, portanto, mostrar o serviço à pátria em si subindo à alta estima… É com carinho que devemos tratar a terra, está nos dá o pão, e não importa se queiramos fazer grilagens com o desastre, porquanto o agro negócio vai mal se não nos dermos conta da gravidade de uma situação verdadeiramente atípica. As classes não importam tanto, mas a sua objetificação é crucial no país que parece que se fecha em copas, e que não resguarda a sua diversidade botânica e dos animais que pretendemos ao menos ter compaixão pelo sofrimento a eles imputados.
           Não interessa muito – repetindo – que as classes se ausentem de tudo, se o fator humano seja o caminho de nosso resguardo, posto a Natureza possuir igualmente suas classes, seus territórios, seus habitantes “primitivos”, sua realidade consonante. Alguma árvores possuem décadas de existência, e ruir com elas é como matar uma família inteira. Essa objetificação do crível e do possível dentro da compreensão que pode nos parecer abstrata fala de um lócus sagrado onde os pássaros por aquela atravessam a sua compreensão do mundo, que não está de modo nenhum distante dos problemas humanos, e esse humano será o monstro que criamos dentro de nós mesmos? Quando, diante de um regime do passado de nossa ausente democracia, o exército estava nas ruas para o embate com seus opositores, agora por que não colocá-lo a serviço da oposição do incêndio, para provar que pode haver alguma redenção por parte dos soldados que agora recebem lautos prêmios por ficarem nas casernas? A reação ao fogo é a prática e deve ser motivo de luta! Se, por um acaso o contingenciamento militar for articulado em peso para combater as chamas, veremos quiçá com melhores olhos um oficial de mando nesse enfrentamento infernal, posto que seja um tipo de guerra que devemos crer em abater a crueldade humana. Se nada for feito com uma ausência de contingente treinado para tanto a crise econômica vai se tornar tão sólida que apenas uma Europa desbanca nossos tapetes e rumina a indiferença sobre os nossos produtos que em tempos atrás ainda possuíam os selos verdes da transparência sustentável. Não queiramos esperar para ver, pois ficar cego surdo e mudo perante a tragédia é coadjuvar com a brutalidade sem igual que poderia ser evitada com treinamento para o combate e a ação peremptória.

Nenhum comentário:

Postar um comentário