Como se não bastasse a discórdia
pretendida nestes tempos obscuros, talvez fosse tolo afirmar que
sempre há o mundo de ser da paz, a paz da coragem, com voz, com
intenção primeira de se fazer um mundo mais justo, de se pensar em
concordar com a boa ideia, se esta for ou vier para agregar, tanto no
panorama do conhecimento quanto na busca da cura e do provento às
populações enfraquecidas pela carestia.
A
saúde mental e a não internação compulsória vira o lado da moeda
mais sonante, uma representação alvissareira de todos os que
pretendem se solidarizar com a face mais sombria de questões muito
antigas e ultrapassadas no tratamento da esquizofrenia e psicoses
consideradas graves e que, no entanto, já pertencem ao tratamento
ambulatorial como medida efetiva da libertação dessa gente
vulnerável ao seio da sociedade. A vida encerrada em um manicômio
só pode significar, quando de modalidade cruenta, um cerceamento da
existência onde o enfermo pode encontrar nos centros de assistência
psicossocial uma retaguarda alternativa de viés humanístico onde se
encontra com o lado da normalidade onde busca a relativização
positiva de sua enfermidade, com a sociabilização com gentes que
positivamente fazem a diferença, como centros de auxílio e outras
séries de medidas que tornam os agentes de saúde verdadeiros
guerreiros na luta antimanicomial. O que devemos ter como premissa
básica é buscarmos empoderar os agentes que lutam por sistemas mais
humanos nessa plataforma de atuação, pois o manicômio, antes de
tudo, para o seu fiel funcionamento, há de ser ou tratar os
pacientes que estão ameaçando as vidas de outrem ou de si mesmos,
no grau de resguardar a vida acima de tudo, mas não propriamente aos
casos que podem ser tratados ambulatorialmente.
Se
houver uma frente de especialistas em saúde, não propriamente
apenas nesse âmbito, mas em conformidade e defesa do SUS, com a gana
de vencer uma eleição realocando os interesses e a missão de lutar
pela saúde em nosso município, isso de monta merece especial
atenção de todos os eleitores que possam envidar esforços
numéricos para combater todos os requisitos que tornam o berço dos
nossos naufrágios na saúde os problemas atávicos de um país que
aos poucos denota perder a efetividade nesse campo. A Democracia
nessa alçada faria seu bacharelado em ciência da medicina, posto um
médico experiente na vereança da capital faz a diferença, com toda
a assistência necessária de seus correligionários… Em uma
verdade cabal, significa esse fato ou possibilidade a realidade de
suprir demandas intransponíveis com uma outra realidade de descaso
ou faltas. O encaminhamento da legenda de Baratieri como Vereador da
Capital de Santa Catarina é o sopro que falta em um respirador, de
tantos os sopros faltantes e que nos fazem o alarme na nossa cidade.
Seus psicólogos que cuidam da saúde mental vêm apenas a enriquecer
a batalha que deve ser travada como condição sine qua non de
todos os procedimentos humanos capazes de dirimir sofrimentos que
grande parte da população ignora que existam. É essa aproximação
do humanismo com os meios da Democracia que podem nos fazer ter
esperança na raça humana, nos seus quesitos, na sua racionalidade e
na sua lógica positiva no sentido de fazer mais e melhor: para
TODOS!
Graças
a Deus a Saúde ainda possui um Ministério, e esse espelhamento
sereno e histórico em uma cidade como a nossa revelará aos povos
quanto é importante uma vitória nesse setor, e o que significa
estarmos em um criticismo de um desafio sem par, de uma ventura que
só pode trazer vantagens, não importando mais o viés ideológico,
mas a organização e sinergia que devemos açambarcar para não
restringirmos o esforço na questão política, agora, de somenos
importância, pois estamos tratando de profissionais e lideranças
comunitárias, e apenas isso já é suficiente – com os diálogos
permanentes e incessantes – a uma vitória única! Vivamos a
história em si, e não façamos inimigos, posto a luta interna de
nossa consciência a se manter vigilante é a maior possível.
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