quinta-feira, 10 de setembro de 2020

REDIRECT

 Refazer o insubstituível é como reconstruir passados
Dentro de um escopo alterno, na leitura assaz conservadora
Conquanto sabermos que tudo o que era antigo perfaz
Momentos de glória e altruísmo no que fosse do progresso…

Relermos páginas de uma História de orgulho subentende
Que saibamos como navegar por letras costumeiras
No que é valioso enquanto conquista, e no que seja
Como uma largada dentro de perfis devidamente irmanados!

Assim como termos como sacrários nossas opiniões,
Falar de e para gentes para outros que sejam de camaradagem
Sem a pressuposição de que algumas palavras escritas ou faladas
Necessariamente venham com a alcunha de algum estereótipo.

Camarada, você é necessariamente concreto: essa frase em silêncio
É como uma razão sem a aparente linguística que possa por termo
Em um redirecionamento para a palavra própria, que não seja a esmo
Tanto quanto se espera de qualquer sentido correlato com o nada.

Camarada: tanto de se saber;
Necessário: assim de se querer correto:
Concreto: a veia crua da matéria,
E outras mais como a terapia que embarca um soldado!

Tantos são os termos terminantes, que embarcamos de um soslaio,
Uma esguelha pretendida em um olhar,
Que o mais que fosse não daria conta
Dos sentimentos mais íntimos de cada indivíduo na planura social.

Se um tempo equidista de outro, redirecionamos o alimento
Cabal de nossas fronteiras a supor, quem sabe de falso merecimento
Que o fogo não arde em nossas crateras de chumbo, este metal
Esfomeado pelas alturas de seu peso, no que, redirect, vira ouro…

Nada é importante para que saibamos mais de algo de engenharia,
Posto quando em agulhas brumosas, temos de formação uma escol
Que há de escolher entre ser da pátria ou não,
Ser do time ou não, que é de se escolher que ao menos o façamos a sorrir!


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