sábado, 19 de setembro de 2020

A ASSERTIVIDADE

 

           Podemos ser positivos em relação a muitas coisas… Transcender a objetificação, a coisa em si, um sentimento tecnocrata de lunáticos todos a que possamos nos tornar, sem com isso ausentar a veia em que a falsa normalidade possa vir a ser um padrão correto de conduta! Assim, de se afirmar, assertivamente, que dois mais dois seja igual ou maior do que três, durante a conta podemos seguir o tempo do raciocínio até chegar à resposta, qual seja, o quatro. Essa assertiva é da matemática, ou seja, do tempo em que temos em cálculos quase científicos para elucidar nossas respostas através da dita máquina. No entanto, se queremos crer que o cálculo não seja tão exato, veremos apenas uma especulação onde o número assume a forma que desejamos, mas que não encaixa corretamente na sua própria lógica correlata. Disto não distanciemos os valores, pois estes são mais importantes do que o erro proposital, a falsa assertiva, o não enunciado dos fatos, visto que ocultar dados possa se tornar algo de ciência, mas fora de um propósito da coerência nos relatos e nas veias da Verdade. Dito isso, prolonguemos a veracidade dentro de uma conduta comunicacional, dentro dos recursos digitais, ou seja, quais forem, em papel ou outrem, para sabermos conhecer a veracidade dos fatos, e algo que não nos nuble a matéria em si, o estofo, o cerne, o conteúdo que revela a todos a igualdade em se obter o conhecimento cabal e concreto.
           Não nos distanciarmos da mesma Verdade que merece capitular eterna é realmente termos a certeza de que nos adianta o pressuposto do que seja a correção, mesmo que a vida demande mais altruísmo, mais austeridade, e, por vezes, alguma penitência. Muitos inocentes estão enclausurados em nosso país, passando em suas cadeias pela escola do crime, e alguns outros por pequenos delitos deliberam com grandes criminosos. Isso é fato, incontestável, e uma reforma jurídica se torna necessária para estabelecer a culpabilidade de modo justo e proporcional, não no sentido de estocar gentes em labirínticas prisões. Toda a nação necessita de reformas urgentes e proporcionais a seus problemas, e uma que merece total atenção é a do saneamento básico, da construção de moradias populares, em síntese, de melhorar o consumo, a renda e a qualidade de vida dos trabalhadores desta Terra. Pois sim, a capitular no mundo, posto o mundo todo necessita de cuidados, e não adianta de forma alguma melhorar uma nação se a sua irmã do outro lado padece com relação ao estigma das fronteiras.
           Vencer as barreiras de uma situação mundial de pobreza e carestias sem par, demanda que internacionalizemos os avanços no âmbito social, e isso só se dará quando a liberdade econômica não seja sinônimo de exploração e segregação das gentes, ou seja, quando nos dermos conta de que as riquezas e suas concentrações desmesuradas possam ser de melhor reparte: mais coesas, mais justas e mais humanas. Sob essa ótica passemos para a assertividade do que dizemos por encima deste parágrafo, posto só acreditaremos em um mundo melhor quando as grandes fortunas em nome de poucos sejam melhor repartidas em nome de muitos outros. É desse reparte mais justo que devemos pensar um mundo, um continente, ou um país. Outrora, um estado e um município, um distrito ou uma rua, uma casa, um pai, um filho, um cão, um gato e toda a cadeia alimentar, em seu princípio, em seu meio e em suas prerrogativas. A começar pelo alimento, passando pela saúde, culminando na educação e a resolução do problema do desemprego. Só o que devemos pensar é nisso, na melhoria de condição de vida para todos, não importando se somos asiáticos ou latinos, mas pensando de qualquer modo como se o mundo inteiro fosse uma grande e valorosa pátria!

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