Verte-se no peito a maneira
ortodoxa do pensamento
Quando claudicamos na vida, quando
cogitamos ser
Uma frase de libertação, onde quem sabe uma
simples letra
Possa resumir um estado de espírito, uma chancela
sem valor,
Uma brincadeira dos outros mundos, a virada
exemplar
De algo de codinome que seja, um nome qualquer
Que
explicite tudo o que está residindo em nossa dúvida!
Um
homem que atravesse uma avenida, com todos os percalços
E que,
porventura seja, consiga efetuar tamanha travessia
No que nos
portemos bem: nós, que estamos por trás dos volantes
E que
sabemos dos direitos dos pedestres, antes mesmo dos nossos
Que
nublamos nos entendimentos maiores, que não vemos antes
Do
merecido proceder de antanho, da vértebra que nos obedece ao
tempo!
E que pensemos tanto de tudo e de todos, qual sinal
de tempo imorredouro
Que não venha a prescrever as horas, que
se diz da nuvem de vidas
Aonde não prescreve a altitude de
nenhuma serra fora do mapa
Quanto de sabermos que a andança de
uma pessoa quase sana
Verte em seus papéis de registro uma onda
que perpasse a calma
Anunciada por novos tempos, pela premissa
de se viver bem
Quando na verdade a carestia remonta tempos
excessivamente sombrios.
No se reportar alguma informação
pertinente, não caiamos no verso
De escusas preliminares, posto
uma prova latente na questão do vazio
Remonta dias de
perscrutar-se o único significado de uma veia
Que
transporte-nos a uma região única do universo de uma palavra…
A
esse comparecimento do exemplo, tal não seria dizer mais
Que,
em virtude do aparecimento dos significados, uma lide
Nos dite a
mais do que aparentemente obedecemos perante
Hierarquias cabais
que jamais pudessem nos dizer respeito!
Nos dossiês mal
encontrados, na pátina ferruginosa dos tempos
Haveremos de
revermos os pontos de alguma referência
Quanto de sabermos cada
vez mais do conhecimento viral
Que não nos acometa a voz mal
pronunciada sem o alento
De uma profusão a mais de esperanças,
de um time de dentro
Para a imagem externa de um pássaro que
nos diga de passagem
Que o corvo jamais pronuncie a frase: nunca
mais!
terça-feira, 29 de setembro de 2020
O QUANTO DE SE PENSAR…
domingo, 27 de setembro de 2020
A TESE E A ANTÍTESE
No modal do pensamento sempre temos
alguma certeza ortodoxa
Quando
enumeramos algum átomo silencioso que há de cerzir uma via
De
alguns pontos quiçá sejam eles mesmos que configurem a ciência
Em
um platô possível de auto-realização e que não se mexa nos
quadros…
Esses quadros inenarráveis, condição sine
qua non de se estar a dirimir
Alguma dúvida, de se transpassar
linhas do mau senso, e partir para a direção
Da sensatez e do
obscurantismo por vezes necessário para se saber
Aonde está
residindo a luz que tantas e tantas vezes nos aconchega!
A
velocidade pungente aponta para sacrifícios pelos quais passamos
Na
ordem de nossas missões, no que nos verta significados
majorados.
Por vezes a mão cerebral cansa, o pensamento
nos foge à dura risca
De não sabermos onde encontrar o
significado consoante e tal coisa….
No tanto que nos
vemos agora na resolução digital, procuremos
Transpor o
obstáculo que freme a distância de não estarmos conexos.
Assim,
de nos sabermos mais urgentes em causas próprias
Ao menos uma
sílaba nos remeta ao imaginário mais concludente.
E
tantas são as frases em construção, que passamos por entes
Que
por vezes não sossegam enquanto não lavram corretamente…
Faz-se
o som do fonema, escapa-se o significado primeiro
E o tato das
palavras fala mais ao paladar o predicativo
Quando de discernir
conhecimentos, podemos elucidar fatos
Com medidas planejadas de
ante véspera, na alocução dos dados
Em que construímos
informações na esfera da Verdade,
Ou seja, a preciosidade em
confiarmos em boas fontes.
O saber possui suas origens
intrínsecas, esse saber que remonte
A questão em si, da sua
própria procedência inata,
No que nos vestimos com a
parafernália da honestidade
De uma vez por todas, a quem saiba,
as flores nos canos!
Não esperamos por esferas girantes
que remetam a uma verdade
Que não seja verdadeira, pois a
relativização desse ponto crucial
Enuncia toda uma estrofe
inteira que muda o mundo do astrolábio!
sábado, 26 de setembro de 2020
TORNAR-SE MELHOR
De tanto se pensar, de tanto se
especular, perdemos
Um fio da meada, um vértice obscuro de uma
trama,
Os pontos que não merecemos por mérito e fato…
Nesse
não merecimento está a ignorância, modalidade
Tão pungente
neste século de obscuridade, nesse mote
De se estar partícipe
sem se ter maiores noções
Que venham de uma luz lunar ou solar
a densas frentes
Porquanto o que se afirma é a opinião
cabalmente lunática!
O Poeta pode afirmar, em sua defesa,
que é melhor para um
Ignorar sua existência, pois nada se
compara em Poder
À
força das palavras, que podem dilapidar um Império
E erradicar
as veias de falsas dialéticas, no que não seja
Nem mesmo o
diálogo, mas a dita efervescência
Das tramas de dados
alcançados, de informações
Que não se permitem serem justas,
posto o conhecimento
Não é tarefa para muitos, justo ser bom
ter três idiomas
Para começar a compreender a ciência da
língua
Sem necessariamente entornar vinho e mulheres
Em
uma relíquia de Eça de Queiroz para elucidar
Os veios
incomensuráveis da importância da erudição!
O Poeta
segue em sua defesa, a permitir que escambem
Seu trabalho, e que
ignorem sua existência, por ventura
Seja talvez a falta no
engajamento vulgar da aventura
A que tantos se voltam no intuito
e na intenção crua
Dos
mesmos corvos que isentam a carcaça quando sita
Em um domínio
público a que já não mereçam a confiança…
Estabelece
a ignorância em um domínio cru e sensato
Naquilo
que não enobrece a atitude, na sensatez fácil,
De um domínio
pungentemente ignóbil, no que a palavra
Passa-se a tornar a
arma mais poderosa, porquanto consistente
De uma razão
indelével, nua e crua, despida de rumores
Quando se estabelece
nas artérias da ciência que transcende.
Por isso
ignora-se a poesia, por isso não se compreende seu alcance,
Dentro
de uma plataforma de consonância com a Verdade
E com o destino
de milhões de pessoas que – se a compreendem –
Ao menos em
uma sílaba passageira, saberão um pouco
Do significado de suas
existências, independente o fato
De estarmos entornando
justamente a verdade no caldeirão
Extremamente
quente de uma ignorância impertinente.
Em síntese, o
reflexo de palavras bem enunciadas
- Seja em que retrato for –
evanesce as trevas de um quinhão
De frutos mal merecidos, e por
mais que evitem divulgar
O trabalho e a fruição da arte
poética, saibam os algozes
Do não se estar bem com a arte e a
poiésis, a praxis,
Que tudo isso pertence a um patrimônio que
parte a estar
Na memória das gentes, nem que oralmente se
possa
Estar a traduzir a vicissitude de toda uma intensa era!
quinta-feira, 24 de setembro de 2020
ALGUMA RAZÃO SE SUBENTENDA
Não há muito o que se
comemorar do mito fatídico da destruição… Um tempo perene ceifa
árvores e ceifa homens e mulheres. Não que o editor do processador
de texto não queira excluir propriamente o termo ceifar, mas que
ceifar as árvores é mais do que quase o do imperativo. Não há
razões muito apropriadas nas questões dos ganhos, pois os
detentores da razão, pelo menos no hipotético lado deles, pretendem
o faturamento sem conta, o aspecto jurídico cooptado pela
facilitação, o que os torna simplesmente falcões a seguir com os
olhos os ratos que pretendem abater de cima de quatrocentos metros na
altitude. Seus mergulhos remontam estes mesmos metros e quilômetros
por hora, terminantemente quase nada sobre em suas presas. Pobre
coitada da onça que vive em nosso país, e não pode ser um Falcão
Peregrino, espécie rara, porém não faltante… Esta onça que
possuímos em nosso país, patrimônio existencial do planeta,
relembra a importância de Galápagos para Charles Darwin e, por mais
que este homem que vos escreve seja religioso, penso que houve uma
Evolução das Espécies, pois não é o ser humano a culminância,
isso em uma prerrogativa irrisória de sabermos que o Homem e sua
técnica de manejo destrutiva acaba por fracassar como espécie, o
que não dizer dos dinossauros, que viveram muito mais tempo sobre o
planeta, legando o óleo bruto como riqueza exponencial de uma
extinção de motivo externo! Um cometa, meus caros. Apenas isso, e
nos perguntamos: eram os deuses dinossauros, eram mais tarde os
australopitecos, neandertais, o cro magnon, o homem de Pequim, os
guerreiros hindus, o nascimento da Mesopotâmia e a origem da
civilização?… Fala-se tanto em conhecimento bíblico e, no
entanto, apenas uma escritora como Agatha Christie, quando casou-se
com um arqueólogo resolveu incrementar os seus romances com
maravilhas da descoberta do conhecimento: essa sede do conhecer,
linda, maravilhosa, essa forma de querer dizer ao mundo a arte,
embasada, criteriosa, onde os ignorantes mais vis não encontram seu
feed back natural.
Não
se esteja totalmente de acordo em engajar apenas o conhecimento com o
fator político ou ideológico, pois essa instrumentalização acaba
por cansar as estruturas sociais mais cultas, que querem por si
descobrir dentro do universo das suas próprias descobertas os
ensaios que mais lhes apeteçam, entre estes a cultura universal dos
povos. Não há porque reinterpretar povos bíblicos se apenas se
lhes aprouve gostar da religião e nada mais, mas também é
igualmente importante que ditos povos não queiram tornar uma
sociedade de luzes na escuridão do dogmatismo e da ortodoxia
religiosa, tornando nossos meios de pesquisa e fruição estética
algo do gênero da subversão onde nesta palavra não há sentido
cabal e inerente ao conhecimento.
A assertiva de estarmos
realocando valores neste breve ensaio é apenas para conferir que em
todo o fundamentalismo de ordem religiosa negamos os valores amplos
da cultura: na música, nas artes visuais, no tato de uma cerâmica,
no design industrial, na arquitetura, e nos padrões de conduta que
regem todas as instituições democráticas e soberanas de uma nação,
de um continente, de uma visão cosmopolita, internacional dos fatos
e registros históricos. Em uma notícia do The Guardian, por
exemplo, se encontra farto e confiável material sobre o que acontece
no mundo, mas em certos veículos simples e toscos de expressão
apenas vemos o refugo de fakes que tornam por vezes um mau governo
factível, possível em sua fraca existência, somando-se a números
e quantidades que se prevalecem de uma massa ignorante, a ponto de
pensar-se que o Juízo já está finalizando a contenda entre o que
se chama bem ou mal, e que me perdoem a postura, pois não há como
colocar aspas nos termos… Reconheçamos, pois, de uma vez por
todas: toda a forma de viver violentamente é errada, todo o modo de
negar ou obstruir, ou censurar modos culturais incide igualmente em
erro. O modal de se perseguir qualquer etnia, crença ou posição
política é errado! Atentar contra a normalidade democrática, ou
imiscuir-se em assuntos internos de outras nações, são erros de
catástrofe, de atraso, de interpretações, ao mínimo, duvidosas e
unilaterais. Seguir errando para se perpetuar na mentira também é
um grande erro, pois a Verdade é um Iceberg que se move de
continente a continente, não necessariamente gelado, mas com
consistência de pedra: imexível, irremovível, a quem interessar
possa e à disposição tanto da luz noturna quanto das tempestades
de verão, luminosas em sua plenitude.
quarta-feira, 23 de setembro de 2020
UMIDADE NO OLHAR
De
que são feitas as lágrimas dos jacarés que o fogo seca
Com o
seu couro torrado pelo desanuviar aquém de um problema,
Se
tantos ouvem seus gritos, gritando igualmente em seu silêncio
Dos
seres que não se compadecem sobremaneira usando suas mortes
Como
argumentação em relação a trocas atentas de poderes,
Mesmo
em saber que a mídia perfaz plantéis onde nem tudo o que se vê
É
noticiado como um fato cabal, depois de se ter realizado
O
desbanque da matéria, o casuísmo de interesses, ou mesmo
A
falta de felling em situações de calamidades externas ao
fato
Quando não se sabe mais o que se porta de novo na
questão
De jamais se criticar as fontes de alguma espécie de
retrocesso!
A onda é intensa, não muito breve, porém de
amplitude gigante,
A onda vem das profundezas de uma caterva
ignara que solicita
Àquelas mais gentes que denotem uma
situação igualmente ampla
Mas de uma amplitude mais reduzida
em sua altura, qual seja,
Defender interesses próprios, sem
saber que uma cátedra na USP
Não é de sobremodo tão
importante quanto a vacina de Oxford…
Ah, sim, quem dera
termos um subterfúgio permanente
No
que se revele a nós mesmos o suficiente, o que perfaz
A
profundidade do Uno, o Holos que se ausenta, um ponto
Que não
espera mudar, e nações que se revezam para adquirir
As
riquezas da matéria consanguínea do último peru de
natal.
Chamam-se colegas, mas não veem mais do que o seu
umbigo
O precedente de suas assertivas, o mote mais longo do que
está
Na fogueira das vaidades, a cada qual o opinioso
mote
Porquanto a pecuária abate cruamente nossos animais!
E
eis que a Era em que estamos se aproxima ardendo as
florestas,
Consumindo vidas, eis que Kali se pronuncia, como
está no Gita
Onde não cabe interpretações, onde Ele É, sem
erros quaisquer
Na profética lição que recebemos em nossas
leituras dos Vedas
E onde o décimo nono Tomo do Bhagavatam nos
revela…
E
outra questão, era esperada a revolta da Natureza Material
Onde
se vê que o tempo eterno a tudo consome, e já que nada é
feito
Espera-se que adernemos opiniões, que a demência de um
mundo insano
Se revele com a força ardente da dissolução
cósmica de um lixo no espaço!
Pudera as nossas raças da
Natureza sejam tão díspares, mas que o Verde
Participe ao
menos de uma tentativa, qual seja, houvesse um partido maior
Que
este seja Verde, apenas no nome porém, mas um título pode na
Verdade
Fazer um sentido latente, se o que importa à nossa raça
é o gozo da barbárie
No sêmen que vem embalado em látex e
jogado no mar, uma semente
Que se fora fecundada talvez servisse
ao mal, porquanto um hedonista
É nefando quando gera seus
amores sem amor, sentindo apenas o frisson
De entranhar na
cristandade dos filhos desejados, a réstia e o descaso.
Teremos
por propriedade homens ou mulheres, vates, ou diabos,
Crentes e
facínoras, gente do bem ou gente do mal, ou as gentes
Que
ignoram o juízo de valores, e ponteiam pelas escalas dos poderes
Suas
crenças de que os mesmos poderes são realmente responsáveis
Por
nossos corpos, apenas veículos com orifícios de sentidos
E no
tato a consagração, quando se cantam as contas de Deus,
Tarefa
rara nos dias de hoje, porquanto se toca mais na sujeira.
Ninguém
é lindo neste mundo, apenas não somos estes corpos
Aparentes,
com sentidos imperfeitos, falhos, consonantes com a língua
Esta
forma serpentina de não sabermos como proceder quando
Se nos
apresenta uma condição onde já se vê mostras de
Kaliyuga
Sobrepairando velozmente a destruição deste
planeta,
Na forma que prediz a humanidade, sem a ciência de
Deus,
Sem saber que nenhum prazer se obtém sem sacrifício,
Pois
este mesmo prazer é apenas a penitência de Bhakti:
O serviço
devocional sem causa e merecimento, a Krsna.
segunda-feira, 21 de setembro de 2020
RELEMBRANDO COISAS
Como em um passado que nos fora
perfeito, terminamos
Por encerrar uma veia na fonte do
desconhecido
Além ou aquém do que relembrar se possa, no
algo
De possuirmos um platô maior de significados
Quando
de se remontar se possa, no quinhão dedicado,
No que recebemos
de uma palavra não ausente,
No que vertamos de um fonte genuína
de pureza cabal!
Um misto de autenticidade, uma parte a
nos interessar,
O fruto consistente aos valores, a vida em si e
por si,
A planura que não nos sobrescreva, o título de
efeméride,
A junção dos astros, o erro não compreendido, mas
que revela
Um outro acerto consonante, a saber, que se
perceba
Mesmo tardiamente no tempo quase eterno de não
sabermos
Por quantos viemos em nossa missão em solo pátrio!
A
saber que seríamos quem sabe o número e peso suficientes,
A
saber que pretendemos subentender o equidistante nascituro
De
formas incomensuráveis, do resguardar-se uma contenda,
De
trabalharmos pela paz, de arregimentarmos soldados
Em uma
vitória sobre o fogo, mas sem conotações simbólicas
De que
os eixos da reviravolta pensem em tórax sem medidas
Na estranha
acepção de que o resguardo passe a não ser necessário!
Essa
estranha e faltante coragem posta em uma rede viral
À falácia
pretendida, a ignorância predeterminada e constituída
Mesmo em
falsas tendas de campanha, onde zerar a ação
Vira motivação
anacrônica de orgulhos, vira razão sem sal,
Vira pretensão a
ser do poder, a ver que nem todos os molhos
Participam de um
orgulho pela entrega das riquezas
Quando nos apercebemos que o
que rege a Natureza não é o homem…
Finalmente, que nos
subentendamos, a recíproca das frentes absurdas
É um tipo de
teatro de fantoches com uniformes terapêuticos
Naquele olivar
de antanho, nas camuflagens dos sem dono,
Nas máquinas ausentes
do próprio significado, no tergiversar
Da métrica ausente
necessariamente de rima, do quadrado
Que sustém o suspiro
autêntico de algum poeta nesse mesmo teatro
Onde,
por quem parecer possa, a máscara cabe no ignorar-se pétreo.
sábado, 19 de setembro de 2020
A ASSERTIVIDADE
Podemos
ser positivos em relação a muitas coisas… Transcender a
objetificação, a coisa em si, um sentimento tecnocrata de lunáticos
todos a que possamos nos tornar, sem com isso ausentar a veia em que
a falsa normalidade possa vir a ser um padrão correto de conduta!
Assim, de se afirmar, assertivamente, que dois mais dois seja igual
ou maior do que três, durante a conta podemos seguir o tempo do
raciocínio até chegar à resposta, qual seja, o quatro. Essa
assertiva é da matemática, ou seja, do tempo em que temos em
cálculos quase científicos para elucidar nossas respostas através
da dita máquina. No entanto, se queremos crer que o cálculo não
seja tão exato, veremos apenas uma especulação onde o número
assume a forma que desejamos, mas que não encaixa corretamente na
sua própria lógica correlata. Disto não distanciemos os valores,
pois estes são mais importantes do que o erro proposital, a falsa
assertiva, o não enunciado dos fatos, visto que ocultar dados possa
se tornar algo de ciência, mas fora de um propósito da coerência
nos relatos e nas veias da Verdade. Dito isso, prolonguemos a
veracidade dentro de uma conduta comunicacional, dentro dos recursos
digitais, ou seja, quais forem, em papel ou outrem, para sabermos
conhecer a veracidade dos fatos, e algo que não nos nuble a matéria
em si, o estofo, o cerne, o conteúdo que revela a todos a igualdade
em se obter o conhecimento cabal e concreto.
Não
nos distanciarmos da mesma Verdade que merece capitular eterna é
realmente termos a certeza de que nos adianta o pressuposto do que
seja a correção, mesmo que a vida demande mais altruísmo, mais
austeridade, e, por vezes, alguma penitência. Muitos inocentes estão
enclausurados em nosso país, passando em suas cadeias pela escola do
crime, e alguns outros por pequenos delitos deliberam com grandes
criminosos. Isso é fato, incontestável, e uma reforma jurídica se
torna necessária para estabelecer a culpabilidade de modo justo e
proporcional, não no sentido de estocar gentes em labirínticas
prisões. Toda a nação necessita de reformas urgentes e
proporcionais a seus problemas, e uma que merece total atenção é a
do saneamento básico, da construção de moradias populares, em
síntese, de melhorar o consumo, a renda e a qualidade de vida dos
trabalhadores desta Terra. Pois sim, a capitular no mundo, posto o
mundo todo necessita de cuidados, e não adianta de forma alguma
melhorar uma nação se a sua irmã do outro lado padece com relação
ao estigma das fronteiras.
Vencer
as barreiras de uma situação mundial de pobreza e carestias sem
par, demanda que internacionalizemos os avanços no âmbito social, e
isso só se dará quando a liberdade econômica não seja sinônimo
de exploração e segregação das gentes, ou seja, quando nos dermos
conta de que as riquezas e suas concentrações desmesuradas possam
ser de melhor reparte: mais coesas, mais justas e mais humanas. Sob
essa ótica passemos para a assertividade do que dizemos por encima
deste parágrafo, posto só acreditaremos em um mundo melhor quando
as grandes fortunas em nome de poucos sejam melhor repartidas em nome
de muitos outros. É desse reparte mais justo que devemos pensar um
mundo, um continente, ou um país. Outrora, um estado e um município,
um distrito ou uma rua, uma casa, um pai, um filho, um cão, um gato
e toda a cadeia alimentar, em seu princípio, em seu meio e em suas
prerrogativas. A começar pelo alimento, passando pela saúde,
culminando na educação e a resolução do problema do desemprego.
Só o que devemos pensar é nisso, na melhoria de condição de vida
para todos, não importando se somos asiáticos ou latinos, mas
pensando de qualquer modo como se o mundo inteiro fosse uma grande e
valorosa pátria!
sexta-feira, 18 de setembro de 2020
AS CLASSES OBJETIVADAS
Demandar uma classe em seus
objetos é como programar softwares sem concisão. Não há como não
programar, que seja, neste ignorante que vos fala não saber ao menos
o que seria uma classe referenciada em uma linguagem OOP. Apenas
especulamos um pouco mas, de qualquer modo um approach pode-se
fazer necessário como uma representação quase aleatória de um
conhecimento igualmente especulativo e, no entanto, com bases
sólidas. Seguimos, ou podemos seguir tentando uma aproximação com
o conhecimento cabal e isso pode resultar em um termo de tempo, de
somenos importância, pois quem é um estudante sincero chega nele de
um modo ou de outro. Talvez o celibato seja importante, talvez não,
mas o estudo é mais concreto do que o termo de se amar alguém por
algum tipo de projeção, quando o tempo nos auxilia na vertente
máxima do conhecer, do saber, de estar conectado com a ciência dos
fatos e da indução ao desenvolvimento de uma frente que resulte em
estar bem sito nas questões da mesma ciência, seja de cunho
material ou espiritual, dois cernes de frutos maduros prontos para
serem colhidos depois de uma existência de austeridade, penitência
e sacrifícios pertinentes por vezes a uma dura lida de esforços sem
pares…
Um
homem pode ter uma visão da Natureza sem conta, onde quer que esteja
mas, na verdade, o incêndio em uma mata sustenta um reducionismo que
pertence ao não pertencido, e as classes em questão são as mesmas
sempre, no mesmo foco, na mesma pretensa sabedoria e liberdade, esta
que perfaz destruir a mesma Natureza e que, no entanto, destrói a si
mesma, posto até mesmo nas reticências econômicas ou nas verdades
holísticas do planeta, o que vem a dar em uma tragédia sem
dimensões constituídas, gigante: inumerável. A isso podemos
objetivar as classes, porquanto uma filosofia de alcova e palavras
chulas leva a ignorância estival a dimensões de compreensão
escusas, no que tange a contingentes que deveriam estar prontos para
o embate contra as chamas, estes mesmos militares de campanha que
devem envidar esforços aos milhares como batedores do fogo, no
treinamento ao combate dos incêndios para, portanto, mostrar o
serviço à pátria em si subindo à alta estima… É com carinho
que devemos tratar a terra, está nos dá o pão, e não importa se
queiramos fazer grilagens com o desastre, porquanto o agro negócio
vai mal se não nos dermos conta da gravidade de uma situação
verdadeiramente atípica. As classes não importam tanto, mas a sua
objetificação é crucial no país que parece que se fecha em copas,
e que não resguarda a sua diversidade botânica e dos animais que
pretendemos ao menos ter compaixão pelo sofrimento a eles imputados.
Não
interessa muito – repetindo – que as classes se ausentem de tudo,
se o fator humano seja o caminho de nosso resguardo, posto a Natureza
possuir igualmente suas classes, seus territórios, seus habitantes
“primitivos”, sua realidade consonante. Alguma árvores possuem
décadas de existência, e ruir com elas é como matar uma família
inteira. Essa objetificação do crível e do possível dentro da
compreensão que pode nos parecer abstrata fala de um lócus sagrado
onde os pássaros por aquela atravessam a sua compreensão do mundo,
que não está de modo nenhum distante dos problemas humanos, e esse
humano será o monstro que criamos dentro de nós mesmos? Quando,
diante de um regime do passado de nossa ausente democracia, o
exército estava nas ruas para o embate com seus opositores, agora
por que não colocá-lo a serviço da oposição do incêndio, para
provar que pode haver alguma redenção por parte dos soldados que
agora recebem lautos prêmios por ficarem nas casernas? A reação ao
fogo é a prática e deve ser motivo de luta! Se, por um acaso o
contingenciamento militar for articulado em peso para combater as
chamas, veremos quiçá com melhores olhos um oficial de mando nesse
enfrentamento infernal, posto que seja um tipo de guerra que devemos
crer em abater a crueldade humana. Se nada for feito com uma ausência
de contingente treinado para tanto a crise econômica vai se tornar
tão sólida que apenas uma Europa desbanca nossos tapetes e rumina a
indiferença sobre os nossos produtos que em tempos atrás ainda
possuíam os selos verdes da transparência sustentável. Não
queiramos esperar para ver, pois ficar cego surdo e mudo perante a
tragédia é coadjuvar com a brutalidade sem igual que poderia ser
evitada com treinamento para o combate e a ação peremptória.
quinta-feira, 17 de setembro de 2020
QUESTIONAMENTOS
Aparas nos entontecem o espírito, a cada
qual a igualdade
Que não há de ser questionada, bem com a
solidariedade
E tantas sejam as fraternidades, bem situadas
socialmente!
Não nos reste a dúvida de sermos
copartícipes de alguma causa
Que soletre a palavra irmã de um
verbo, que nos isente de culpas
Onde não mereceremos jamais a
pecha de não sermos normais…
Do lado do Criador a
própria criação da poesia que remonta
Alguns séculos de
aurora, no que não nos diste uma grande pena
Na pena secular de
outrora, a que milhões postam o padecimento.
A
comunicação se faz em vasos, em ampulhetas de areia eterna,
No
que nos prometa o mundo toda a isenção sem barreiras
Estas,
que não nos redima nenhum versículo oculto da Bíblia
Sagrada!
Pudera, que a libertação de sermos muitos e
tantos, não fenece a rosa
Em nossas mãos por vezes pálidas de
muitos e muitos anos de carestia
A que – a não nos pretender
possa – a veia diz a que seremos na atualidade.
Em
realidade a poesia da rosa não fenece jamais, pois por hora
seremos
Mais do que centenas de milhares de verbos, o que por
sinal já é melhor
Do que erradicarmos o quinhão já de
sofreres da raça humana…
É nessa situação que não
fora derradeira, mas ao menos uma sinapse a mais
Possamos
pretender uma viagem aos arredores algo sombrios, em busca
De
mais luzes que porventura possam significar albores da
esperança!
Nesses quilates da vida a pressuposição de
que estejamos na Verdade
Reduz por vezes auxílios quase
meritórios de uma caridade que entontece
Por reduzir
consequências a evitar que se combata veementemente as causas.
Por
essa razão que venha à luz de si mesma, o homem e a mulher não
devem
Temer por seu altruísmo e autenticidade, mesmo que se
oponham forças
Que, em razão do nada, constroem os palácios
de desditas sem pares…
Que vejamos um mundo melhor para
todos, os que se assentam em tronos
Que possam dar-se conta de
que o mundo todo não vale seus ouros
Posto dividir algo pode
ser bom até mesmo para os do lucro sem conta.
terça-feira, 15 de setembro de 2020
A NÃO CLAUSURA POSSÍVEL
Não sermos mais tortos o suficiente perfaz a inteligência da elegância… O tanto de se ver na rua, o tanto da arquitetura bruta, as vestes silenciosas de um destino, mãos, pernas e braços conversando com as letras, a ressalva de um parágrafo que deixamos no supermercado! Isso é liberdade e isso não deixa de ser libertação. Pequenas coisas, meus amigos, denotam margens de respiros sem conta, como se o oxigênio de um respirador igualmente fosse importante para um viandante. Se reja como vier, se suplante e viagem inóspita de um inocente no cárcere, e que se roga a muitos a compreensão inequívoca desse fato. Perdoem-me as mulheres por não colocar-me adiante dos fatos, de sua missões tremendamente libertadoras, mas o plural ainda chama o gênero masculino, no escrever-se soletrando palavras que soem partem do plural das gentes, assim como a ternura é feminina e seu lado mais másculo também faz parte da mulher, em variados casos.
Que o temor que irrompe com as nossas percepções faça mudar as vezes em que temos uma ordem que nos abrace o mesmo tempo em que jamais descortinaríamos a seda de nossas intenções... Se não fora o mesmo algo de tempo que se nos espaça as linhas, que descortine do cenário as cores estridentes, que monte a expressão máxima da arte, que não nos liguem a um pressuposto de reverberar contendas, no que o homem aprende suas conquistas. Nem que para isso delibere a continuidade de um bom parecer, de uma razão que esteja correta, de um gesto de carinho, de uma solidariedade necessária, do parecer que não nos claudique o tempo…
É nessa monta que precisamos evitar as vertigens de nossos antepassados, guardando na memória os nossos anciães e respeitando, como o fazem os orientais no respeito aos idosos, como na China, no Japão e na Coreia. É justíssimo a não clausura perene, interminável, e o que verte da justiça social é um simples quesito: ao menos que vistamos a máscara e olharmos para um idoso com toda a sua riqueza histórica, qual patrimônio de uma família, uma vertente que devemos respeitar até o fim dos nossos dias: efêmeros como o tempo eterno.
segunda-feira, 14 de setembro de 2020
OS SINTOMAS DE UM JOGO UNIVERSAL
Jogar algo para encima de
um quadrante quase permitido
É algo de uma lúdica referência
quase abstrata
De não permitirmos os freios que se revesam nos
vieses
Do que se espera seja apenas um jogo, e não mais
reflexos…
O jogo pode encerrar algum universo de uma
matéria,
Ou os sonhos de nosso profundo inconsciente vivo e nu
Porquanto
encerremos os nossos sonhos em uma medida
No viés soletrado de
um verso arrebanhado pelo tempo.
Esse tanto de
compreender, se não fora o suficiente
Será o mesmo jogo de
adivinharmos quem fará o mesmo
De um sempre que jamais se
renova, na modalidade de vestal
Em que uma Lei antiga se
sobreponha ao que não é legal!
Em consonância com o
tempo que encerramos em um relógio
Daqueles de areia, urgimos
por ver que se volatiliza uma veia
Na dimensão onde não
encontramos um esquadro e um prumo
Por encima das regiões mais
ensombrecidas da engenharia!
Regiões mais inóspitas de
um crescer das gentes e do gosto
Que se faz do paladar das
palavras, um gosto que se agiganta
No mais que se agigante a
ponto de soletrar um paraíso
Que possa existir, ao menos no
pensamento ou no sonho de algo.
Vertentes de um jogo sem
causa aparente merecem um destaque
Nas vigílias de um homem,
nos carinhos de uma mulher, no través
Quase abstraído de um
olhar, na mediana curva de uma pesquisa,
Nas reticências nuas
de um entremeio de linhas, um final de frase.
Quase
sobrepairando ventos, vemos o mesmo vento que nos fala
Ao mexer
compartindo uma palma, a ver que o mesmo dia que nos diz
Passa a
ser silencioso em uma outra esfera, qual não seja a parte
Que
nos caiba dentro de um espaço imaginário além fronteiras…
A
beleza cristalina com seus olhos de esmeralda, traduz a si própria
O
que se queira dizer com outros o que se resguarde no castanho
A
própria vez em que se diz que o turvo não existe no limbo
E a
esperança se forma a partir dos olhares mais serenos do planeta.
domingo, 13 de setembro de 2020
REFAZER O TEMPO
Um tempo quase não se versa como algo
tardio ao quem dera fosse
Um quase nada ao vermos a rua como
tudo o que nos importe
Quando, na mesma distância, nos
apercebemos longe de tudo…
Os braços se nos tremem, o
receio das desditas nos acompanham
Nos mesmos versos
ensombrecidos pela lua, esta que nos diz
Em sua crescente e meia
a quem retornamos mais felizes.
E o que nos deixe por
profusão de carinhos, por vezes de sermos
Maiores do que o
mesmo tempo, em que não enclausuremos
Nossas questões na beira
de um precipício inconsútil.
Nos nossos carinhos
despendidos a um certo esmo, sem sabermos,
Saberemos mais da
concretude de estarmos certos a repeito
De toda uma existência
em que não nos verte o significado ausente!
Se – por
trás de uma grade – anunciarmos a temperança, não importe
Tanto
onde estamos, mas quais as fronteiras de uma propriedade
Que
pode estar encerrada na falta de alguma alvissareira liberdade.
Qual
fremir a mão em busca de uma reticência mais sólida
Encabeçaremos
as nossas certezas em torno de um purismo
Que sói em ver que em
nossas causas não perdemos um centavo de prosa.
Dá-lhe a
sombra do que não possuímos, a ver, que em todas as nossas
certezas
Vivemos por constituir o que já se constitui, como se
fora
Uma carta a um amigo dileto, ou toda a Constituição ao
nosso povo!
No sorrir dos séculos temos conquistado na
arte de uma sociedade
Quem sabe a modernidade de uma visão
sólida e coerente
A ver que nem sempre a compreensão da arte
caminha com a razão…
E que saibamos que a razão
caminha com a Humanidade e, se não fora,
Não haverá mais
critérios a especificar o progresso social
Se, em termos de
histórias, viramos especialmente passadistas anacrônicos.
O
retalho algo convexo de nossas vidas entre o mundo da infidelidade ao
tempo
Refaz a experiência de pensarmos nossas questões além
da suposição finita
De que basta acender um fósforo em meio à
floresta para brincar de desesperanças!
quinta-feira, 10 de setembro de 2020
REDIRECT
Refazer o insubstituível é como
reconstruir passados
Dentro de um escopo alterno, na leitura
assaz conservadora
Conquanto sabermos que tudo o que era antigo
perfaz
Momentos de glória e altruísmo no que fosse do
progresso…
Relermos páginas de uma História de orgulho
subentende
Que saibamos como navegar por letras costumeiras
No
que é valioso enquanto conquista, e no que seja
Como uma
largada dentro de perfis devidamente irmanados!
Assim como
termos como sacrários nossas opiniões,
Falar de e para gentes
para outros que sejam de camaradagem
Sem a pressuposição de
que algumas palavras escritas ou faladas
Necessariamente venham
com a alcunha de algum estereótipo.
Camarada, você é
necessariamente concreto: essa frase em silêncio
É como uma
razão sem a aparente linguística que possa por termo
Em um
redirecionamento para a palavra própria, que não seja a esmo
Tanto
quanto se espera de qualquer sentido correlato com o nada.
Camarada:
tanto de se saber;
Necessário: assim de se querer
correto:
Concreto: a veia crua da matéria,
E outras mais
como a terapia que embarca um soldado!
Tantos são os
termos terminantes, que embarcamos de um soslaio,
Uma esguelha
pretendida em um olhar,
Que o mais que fosse não daria
conta
Dos sentimentos mais íntimos de cada indivíduo na
planura social.
Se um tempo equidista de outro,
redirecionamos o alimento
Cabal de nossas fronteiras a supor,
quem sabe de falso merecimento
Que o fogo não arde em nossas
crateras de chumbo, este metal
Esfomeado pelas alturas de seu
peso, no que, redirect, vira ouro…
Nada é
importante para que saibamos mais de algo de engenharia,
Posto
quando em agulhas brumosas, temos de formação uma escol
Que há
de escolher entre ser da pátria ou não,
Ser do time ou não,
que é de se escolher que ao menos o façamos a sorrir!
terça-feira, 8 de setembro de 2020
A VIDA PEDE PASSAGEM
Como se não bastasse a discórdia
pretendida nestes tempos obscuros, talvez fosse tolo afirmar que
sempre há o mundo de ser da paz, a paz da coragem, com voz, com
intenção primeira de se fazer um mundo mais justo, de se pensar em
concordar com a boa ideia, se esta for ou vier para agregar, tanto no
panorama do conhecimento quanto na busca da cura e do provento às
populações enfraquecidas pela carestia.
A
saúde mental e a não internação compulsória vira o lado da moeda
mais sonante, uma representação alvissareira de todos os que
pretendem se solidarizar com a face mais sombria de questões muito
antigas e ultrapassadas no tratamento da esquizofrenia e psicoses
consideradas graves e que, no entanto, já pertencem ao tratamento
ambulatorial como medida efetiva da libertação dessa gente
vulnerável ao seio da sociedade. A vida encerrada em um manicômio
só pode significar, quando de modalidade cruenta, um cerceamento da
existência onde o enfermo pode encontrar nos centros de assistência
psicossocial uma retaguarda alternativa de viés humanístico onde se
encontra com o lado da normalidade onde busca a relativização
positiva de sua enfermidade, com a sociabilização com gentes que
positivamente fazem a diferença, como centros de auxílio e outras
séries de medidas que tornam os agentes de saúde verdadeiros
guerreiros na luta antimanicomial. O que devemos ter como premissa
básica é buscarmos empoderar os agentes que lutam por sistemas mais
humanos nessa plataforma de atuação, pois o manicômio, antes de
tudo, para o seu fiel funcionamento, há de ser ou tratar os
pacientes que estão ameaçando as vidas de outrem ou de si mesmos,
no grau de resguardar a vida acima de tudo, mas não propriamente aos
casos que podem ser tratados ambulatorialmente.
Se
houver uma frente de especialistas em saúde, não propriamente
apenas nesse âmbito, mas em conformidade e defesa do SUS, com a gana
de vencer uma eleição realocando os interesses e a missão de lutar
pela saúde em nosso município, isso de monta merece especial
atenção de todos os eleitores que possam envidar esforços
numéricos para combater todos os requisitos que tornam o berço dos
nossos naufrágios na saúde os problemas atávicos de um país que
aos poucos denota perder a efetividade nesse campo. A Democracia
nessa alçada faria seu bacharelado em ciência da medicina, posto um
médico experiente na vereança da capital faz a diferença, com toda
a assistência necessária de seus correligionários… Em uma
verdade cabal, significa esse fato ou possibilidade a realidade de
suprir demandas intransponíveis com uma outra realidade de descaso
ou faltas. O encaminhamento da legenda de Baratieri como Vereador da
Capital de Santa Catarina é o sopro que falta em um respirador, de
tantos os sopros faltantes e que nos fazem o alarme na nossa cidade.
Seus psicólogos que cuidam da saúde mental vêm apenas a enriquecer
a batalha que deve ser travada como condição sine qua non de
todos os procedimentos humanos capazes de dirimir sofrimentos que
grande parte da população ignora que existam. É essa aproximação
do humanismo com os meios da Democracia que podem nos fazer ter
esperança na raça humana, nos seus quesitos, na sua racionalidade e
na sua lógica positiva no sentido de fazer mais e melhor: para
TODOS!
Graças
a Deus a Saúde ainda possui um Ministério, e esse espelhamento
sereno e histórico em uma cidade como a nossa revelará aos povos
quanto é importante uma vitória nesse setor, e o que significa
estarmos em um criticismo de um desafio sem par, de uma ventura que
só pode trazer vantagens, não importando mais o viés ideológico,
mas a organização e sinergia que devemos açambarcar para não
restringirmos o esforço na questão política, agora, de somenos
importância, pois estamos tratando de profissionais e lideranças
comunitárias, e apenas isso já é suficiente – com os diálogos
permanentes e incessantes – a uma vitória única! Vivamos a
história em si, e não façamos inimigos, posto a luta interna de
nossa consciência a se manter vigilante é a maior possível.
segunda-feira, 7 de setembro de 2020
O MORAL DA CIÊNCIA
Talhemos vidas post vidas
E todas as vidas, que sejam, no aprimorar-se
Ao ajustar do conhecimento, pois do Canto
Se avizinha uma rocha de alvissareiro tempo
Onde o fator ciência se torne nossa bússola...
A rocha de cristal sereno, onde a região do Altíssimo
Talvez jogue os dados necessários à consecução
Das premissas invioláveis da matemática, em uma única
Vertente de função par, ímpar ou nula,
O que vem a dar no positivo para a direita
Ou no negativo para a esquerda, sem depender do lado
E que seja totalmente uno o inverso dessas medidas!
O que se rege na frente da física do Eu é justamente
O universo da questão de sermos melhores humanamente
A partir do instante que se considere as palavras
Quando estas surgem de fontes inesgotáveis
Mas não de eras remotas onde a releitura é ignorada.
Se mensuramos o Universo dentro de uma casquinha de noz
Saibamos que dentro do entorno a dimensão é gigante
Dentro de um outro mundo crível, onde outra casca se faz
Na presença de uma equação matemática que – em sua abstração
–
Nada perde para a finitude limítrofe das ciências humanas...
Tudo o que realoca dúvida, no entanto, é ciência, é fato,
São questões onde a mesma dúvida no plano das humanidades
Perfaz a possibilidade dos insumos da investigação científica:
Seus apoios e suportes, a riqueza bem direcionada,
A necessidade de sermos “quase, ao menos” do primeiro mundo.
Se não aplicarmos toda a nossa boa vontade à pesquisa da ciência
Estaremos
dizimindo
a
parcela boa de uma questão importante
Para apenas realocar algo de mediana idade da história
Nas vertentes de fés de prosperidade que não alcançam
Realmente qual seriam as vantagens concretas das águas profundas.
Se a prospecção de riquezas vem de um conhecimento que adquirimos,
Se, na realidade, vemos algo de razão e lógica contundente
No que depois dos estragos exista como motivação e ordem
O caos vira suporte do sistema, e aí nos entortamos para sempre
Negando o que é correto para a ciência e aceitando o erro
religioso!
Se navegarmos por uma estratosfera dentro de um submarino atômico
Saberemos a mais de ver que de fato isso é enriquecedor
Posto a Física lá detrás seria capaz de nos ensinar, quiçá,
O caminho para uma navegação e independência bélica
Sem necessariamente sermos beligerantes: armando apenas a Nação!
É dessa proteção
máxima aos inimigos possíveis e externos
Que devemos estender a
ciência, e não prorrogarmos desditas internas
Como se quiséssemos
insuflar pequenas guerras dentro do país
A troco de sermos
infelizes nas questões táticas fora das fronteiras
Que acabamos por criar
dentro de nossas cabeças, estes limites imaginários!
domingo, 6 de setembro de 2020
CREIAMOS NAS CERTEZAS
Cremos sempre em algo em que a
certeza tem ancorado o saber… Esse modal indecifrável da querência
de crermos no que temos por certezas, por vezes acumuladas, nisto de
sabermos, nem sempre por experiência, por vezes por respostas
enviesadas, por vezes por dúvidas acumuladas. Quase sempre tateamos
no escuro, quando imensas questões não nos respondem, como se
perscrutássemos as sombras, como se nos lembrasse um tempo onde não
haveria um morador de rua, onde a rua existisse como algo parco de
luzes, e os viandantes não habitassem nossa consciência. Haveria
sim, um mundo mais fraterno, e a solidária parte da ausência do
sectário não fizesse parte do status quo em todas as frentes
oniscientes…
A matéria em si, o material senciente, o
concreto das similitudes, o berço das roupas que vestimos, tudo
denota a concupiscência de termos por vantagem a frente de um
recurso a mais, recursando, tergiversando as contas, medindo os
consertos. Só nos basta a preferência pela ciência, o alvorecer da
crista de uma onda nada superficial, posto apenas em um lócus de
observação podemos medir os avanços paulatinos da alterna ciência.
Não por tantos os tempos, os termos de nosso observatório, mas por
longos trechos encamparemos o que se é do comparecer. A vida não
espera que sejamos tão precisos, mas algo de referendarmos no ar o
que se é de vida sonante, harmônica, que seja dada a largada para o
sucesso da empreitada.
Há de se crer nas certezas, como algo
de fogo fátuo que se nos apresente: que seja o Boi Tatá, que venha
de uma goiabeira, que se diga o que se vê, mesmo na alucinação
esquizofrênica. Mesmo porque, em certas certezas existe todo um
conteúdo imaginário como a de Joanna D’Arc que salvou seu país,
tendo as visões e escutando vozes, na luta contra os algozes contra
o seu país. Se alguém afirma categoricamente que teve uma visão,
que seja esta aceita pelos mandantes do país, pois para cada passo
de um ceticismo existe o especular do espetáculo maravilhoso, o lado
dissonante das paixões… No entanto, se todo o país passa por um
processo regular de uma feita que não respeite as instituições que
primam pela razão, essa falta de critério vem apenas a prejudicar o
andamento de suas barreiras de Lei, e isso não será bom para o
andamento da democracia, posto ninguém saber para onde caminha
realmente o andamento do que nos espera um Governo que possa primar
por essa questão, nisso de se caminhar para um lugar comum.
sexta-feira, 4 de setembro de 2020
SÃO TANTOS OS CREDOS…
Tantas são as religiões que não
sabemos afirmar em um distanciamento
O que seria a mais próxima,
desde que se dê obviamente a importância cristã
Ao que nos
referenciamos nesse átimo de tempo desde o ano zero.
Ao
que tanto se diz se era realmente o Emanuel de Isaías, se a visão
Dos
profetas mostrasse a realidade de um possível culto ao Messias,
Que
a Grande Igreja de Pedro vislumbrara uma ótima ideia…
A
mesma ideia que perfaz o idealismo de uma era cristã, o lócus
sagrado
Que redime as fronteiras, em que dentro de nós mesmo
resida o Todo Atrativo.
Esse trabalhar insano de tantas as
gentes, esse ufanar de sermos do Brasil,
Esse tanto que nos
larga ao pressuposto do esforço, esse saber de si
Que seriam
sempre melhores os administradores com berço acadêmico na
saúde!
Atinando ao simples fato, se um médico se dispõe
a galgar um cargo político
Alicerçado por frentes outras que
trabalham a favor de um tipo heroico
Não claudiquemos na
escolha, pois de muitos homens o mundo está pleno,
A
saber, que dentre tantos outros, você saber que o lote da
responsabilidade
Em uma época de pandemia está com um médico
ou apoio logístico,
Merecerá obviamente o voto aquele que se
mostrar seguro enquanto capaz.
E nisso possamos crer,
posto a medicina é aglutinante da matéria e do espírito
No
que confere um sabor dos tempos algo maior do que uma simples nota
Da
previsibilidade alterna, o que é grande na crença é grande, e o
que não é não.
A saber de tantas as profundezas do
caráter, a saber de tanta ciência do chão
Que, na verdade,
tantos são os rumos do comportamento, que por vezes
Não cremos
exatamente nas rotas que urgimos compartir para chegarmos!
A
seguirmos um prumo equidistante do perfil condicionante de nós
mesmos
Aprenderemos sempre que a vida não é simples como um nó
de escota,
Ou mesmo quando olhamos uma planta de um apartamento,
a ver o nada…
Se é por ser assim, assim que seja, se é
de se crer que creiamos, mas a ver
Que Krsna é e será sempre o
mentor de nossas naturezas, material e espiritual,
Pois seremos
melhores se erradicarmos as dúvidas que nos contrapõem
Com uma
necessidade atávica de crermos sempre em nossas certezas.