terça-feira, 29 de setembro de 2020

O QUANTO DE SE PENSAR…


Verte-se no peito a maneira ortodoxa do pensamento
Quando claudicamos na vida, quando cogitamos ser
Uma frase de libertação, onde quem sabe uma simples letra
Possa resumir um estado de espírito, uma chancela sem valor,
Uma brincadeira dos outros mundos, a virada exemplar
De algo de codinome que seja, um nome qualquer
Que explicite tudo o que está residindo em nossa dúvida!

Um homem que atravesse uma avenida, com todos os percalços
E que, porventura seja, consiga efetuar tamanha travessia
No que nos portemos bem: nós, que estamos por trás dos volantes
E que sabemos dos direitos dos pedestres, antes mesmo dos nossos
Que nublamos nos entendimentos maiores, que não vemos antes
Do merecido proceder de antanho, da vértebra que nos obedece ao tempo!

E que pensemos tanto de tudo e de todos, qual sinal de tempo imorredouro
Que não venha a prescrever as horas, que se diz da nuvem de vidas
Aonde não prescreve a altitude de nenhuma serra fora do mapa
Quanto de sabermos que a andança de uma pessoa quase sana
Verte em seus papéis de registro uma onda que perpasse a calma
Anunciada por novos tempos, pela premissa de se viver bem
Quando na verdade a carestia remonta tempos excessivamente sombrios.

No se reportar alguma informação pertinente, não caiamos no verso
De escusas preliminares, posto uma prova latente na questão do vazio
Remonta dias de perscrutar-se o único significado de uma veia
Que transporte-nos a uma região única do universo de uma palavra…

A esse comparecimento do exemplo, tal não seria dizer mais
Que, em virtude do aparecimento dos significados, uma lide
Nos dite a mais do que aparentemente obedecemos perante
Hierarquias cabais que jamais pudessem nos dizer respeito!

Nos dossiês mal encontrados, na pátina ferruginosa dos tempos
Haveremos de revermos os pontos de alguma referência
Quanto de sabermos cada vez mais do conhecimento viral
Que não nos acometa a voz mal pronunciada sem o alento
De uma profusão a mais de esperanças, de um time de dentro
Para a imagem externa de um pássaro que nos diga de passagem
Que o corvo jamais pronuncie a frase: nunca mais! 


domingo, 27 de setembro de 2020

QUANDO NOS APERCEBEMOS DE ALGUMA FALTA, AÍ É QUE RESIDIRÁ UMA INDEPENDÊNCIA CONQUISTADA A DURAS PENAS.

TORNEMO-NOS PASSAGEIROS DO VENTO, E QUE O MINUANO NOS TRAGA POR VEZES AS RESPOSTAS DO SUL.

A VIDA SEM UM CICLONE NUNCA MAIS VAI SER A MESMA.

RETIREM-SE TODOS OS APETRECHOS SEM UMA LÓGICA PORQUE A CONCISÃO PEDE PASSAGEM.

EM TEMPOS DE PANDEMIA O OLHAR POR SOBRE A MÁSCARA RESULTA SIGNIFICATIVO...

PREZADOS TODOS OS HABITANTES DA TERRA: DEVEMOS UNIRMO-NOS PARA NOS SALVAR, APENAS ESSA É A PREMISSA.

TODO O UNIVERSO INCONSISTENTE VEM DA PREMISSA DE SE NÃO CONHECER A MANIFESTAÇÃO DELE, QUE RESIDE NO BHAGAVAD-GITA.

TAL A CONFORMIDADE EM NOS DARMOS BEM COM OS PETS QUE ELES NOS REVELAM QUE NÃO É APENAS O HOMEM O OBJETO DO CARINHO.

UM HOMEM QUE NAVEGA SEMPRE PELA PAZ DENTRO DE SUA CASA ESTENDE O FATO POR VEZES ATÉ O ALÉM MAR...

QUEM DERA A INDÚSTRIA DAS ARMAS NÃO FOSSE TÃO PREOCUPANTEMENTE FORTE.

PODEMOS FALAR DE AMOR SE NÃO POSSUÍMOS AS ARMAS PARA A DEFESA EM NOME DE UM ASSASSÍNIO.

SIM, SE O MUNDO TORNA-SE REPITÍLICO O QUE FAREMOS ADEMAIS SE NÃO NOS TORNAMOS CROCODILOS?

JAMAIS SEREMOS SUPERIORES AOS DINOSSAUROS, QUE VIVERAM ALGUNS MILHÕES DE ANOS POR AQUI, ANTES DO COMETA, EXTERNO, SUPOSTAMENTE AO QUE O NOSSO PROBLEMA É INTERNO.

NÃO HÁ PORQUE AFIRMAR QUE NÃO SEJAMOS IGNORANTES, POIS O QUE TEMOS FEITO NO PLANETA APENAS EVIDENCIA ESSE FATO!

SE TODAS AS ESFERAS DA IGNORÂNCIA SE PERFILASSEM EM UM PELOTÃO, O MUNDO SERIA INVADIDO POR ESTRANHAS TROPAS.

A ATRAÇÃO QUE O POETA TEM PELAS LETRAS LEMBRA A APROXIMAÇÃO COM A MUSA QUASE INEXISTENTE, DE TÃO BELA.

POR TANTAS E TANTAS VEZES HAVEREMOS DE PONTUAR SILENCIOSAMENTE AS TEMPESTADES...

A TESE E A ANTÍTESE


No modal do pensamento sempre temos alguma certeza ortodoxa
Quando enumeramos algum átomo silencioso que há de cerzir uma via
De alguns pontos quiçá sejam eles mesmos que configurem a ciência
Em um platô possível de auto-realização e que não se mexa nos quadros…

Esses quadros inenarráveis, condição sine qua non de se estar a dirimir
Alguma dúvida, de se transpassar linhas do mau senso, e partir para a direção
Da sensatez e do obscurantismo por vezes necessário para se saber
Aonde está residindo a luz que tantas e tantas vezes nos aconchega!

A velocidade pungente aponta para sacrifícios pelos quais passamos
Na ordem de nossas missões, no que nos verta significados majorados.

Por vezes a mão cerebral cansa, o pensamento nos foge à dura risca
De não sabermos onde encontrar o significado consoante e tal coisa….

No tanto que nos vemos agora na resolução digital, procuremos
Transpor o obstáculo que freme a distância de não estarmos conexos.

Assim, de nos sabermos mais urgentes em causas próprias
Ao menos uma sílaba nos remeta ao imaginário mais concludente.

E tantas são as frases em construção, que passamos por entes
Que por vezes não sossegam enquanto não lavram corretamente…

Faz-se o som do fonema, escapa-se o significado primeiro
E o tato das palavras fala mais ao paladar o predicativo
Quando de discernir conhecimentos, podemos elucidar fatos
Com medidas planejadas de ante véspera, na alocução dos dados
Em que construímos informações na esfera da Verdade,
Ou seja, a preciosidade em confiarmos em boas fontes.

O saber possui suas origens intrínsecas, esse saber que remonte
A questão em si, da sua própria procedência inata,
No que nos vestimos com a parafernália da honestidade
De uma vez por todas, a quem saiba, as flores nos canos!

Não esperamos por esferas girantes que remetam a uma verdade
Que não seja verdadeira, pois a relativização desse ponto crucial
Enuncia toda uma estrofe inteira que muda o mundo do astrolábio!

sábado, 26 de setembro de 2020

TORNAR-SE MELHOR

 

De tanto se pensar, de tanto se especular, perdemos
Um fio da meada, um vértice obscuro de uma trama,
Os pontos que não merecemos por mérito e fato…

Nesse não merecimento está a ignorância, modalidade
Tão pungente neste século de obscuridade, nesse mote
De se estar partícipe sem se ter maiores noções
Que venham de uma luz lunar ou solar a densas frentes
Porquanto o que se afirma é a opinião cabalmente lunática!

O Poeta pode afirmar, em sua defesa, que é melhor para um
Ignorar sua existência, pois nada se compara em Poder
À força das palavras, que podem dilapidar um Império
E erradicar as veias de falsas dialéticas, no que não seja
Nem mesmo o diálogo, mas a dita efervescência
Das tramas de dados alcançados, de informações
Que não se permitem serem justas, posto o conhecimento
Não é tarefa para muitos, justo ser bom ter três idiomas
Para começar a compreender a ciência da língua
Sem necessariamente entornar vinho e mulheres
Em uma relíquia de Eça de Queiroz para elucidar
Os veios incomensuráveis da importância da erudição!

O Poeta segue em sua defesa, a permitir que escambem
Seu trabalho, e que ignorem sua existência, por ventura
Seja talvez a falta no engajamento vulgar da aventura
A que tantos se voltam no intuito e na intenção crua
Dos mesmos corvos que isentam a carcaça quando sita
Em um domínio público a que já não mereçam a confiança…

Estabelece a ignorância em um domínio cru e sensato
Naquilo que não enobrece a atitude, na sensatez fácil,
De um domínio pungentemente ignóbil, no que a palavra
Passa-se a tornar a arma mais poderosa, porquanto consistente
De uma razão indelével, nua e crua, despida de rumores
Quando se estabelece nas artérias da ciência que transcende.

Por isso ignora-se a poesia, por isso não se compreende seu alcance,
Dentro de uma plataforma de consonância com a Verdade
E com o destino de milhões de pessoas que – se a compreendem –
Ao menos em uma sílaba passageira, saberão um pouco
Do significado de suas existências, independente o fato
De estarmos entornando justamente a verdade no caldeirão
Extremamente quente de uma ignorância impertinente.

Em síntese, o reflexo de palavras bem enunciadas
- Seja em que retrato for – evanesce as trevas de um quinhão
De frutos mal merecidos, e por mais que evitem divulgar
O trabalho e a fruição da arte poética, saibam os algozes
Do não se estar bem com a arte e a poiésis, a praxis,
Que tudo isso pertence a um patrimônio que parte a estar
Na memória das gentes, nem que oralmente se possa
Estar a traduzir a vicissitude de toda uma intensa era!


quinta-feira, 24 de setembro de 2020

ALGUMA RAZÃO SE SUBENTENDA

 

           Não há muito o que se comemorar do mito fatídico da destruição… Um tempo perene ceifa árvores e ceifa homens e mulheres. Não que o editor do processador de texto não queira excluir propriamente o termo ceifar, mas que ceifar as árvores é mais do que quase o do imperativo. Não há razões muito apropriadas nas questões dos ganhos, pois os detentores da razão, pelo menos no hipotético lado deles, pretendem o faturamento sem conta, o aspecto jurídico cooptado pela facilitação, o que os torna simplesmente falcões a seguir com os olhos os ratos que pretendem abater de cima de quatrocentos metros na altitude. Seus mergulhos remontam estes mesmos metros e quilômetros por hora, terminantemente quase nada sobre em suas presas. Pobre coitada da onça que vive em nosso país, e não pode ser um Falcão Peregrino, espécie rara, porém não faltante… Esta onça que possuímos em nosso país, patrimônio existencial do planeta, relembra a importância de Galápagos para Charles Darwin e, por mais que este homem que vos escreve seja religioso, penso que houve uma Evolução das Espécies, pois não é o ser humano a culminância, isso em uma prerrogativa irrisória de sabermos que o Homem e sua técnica de manejo destrutiva acaba por fracassar como espécie, o que não dizer dos dinossauros, que viveram muito mais tempo sobre o planeta, legando o óleo bruto como riqueza exponencial de uma extinção de motivo externo! Um cometa, meus caros. Apenas isso, e nos perguntamos: eram os deuses dinossauros, eram mais tarde os australopitecos, neandertais, o cro magnon, o homem de Pequim, os guerreiros hindus, o nascimento da Mesopotâmia e a origem da civilização?… Fala-se tanto em conhecimento bíblico e, no entanto, apenas uma escritora como Agatha Christie, quando casou-se com um arqueólogo resolveu incrementar os seus romances com maravilhas da descoberta do conhecimento: essa sede do conhecer, linda, maravilhosa, essa forma de querer dizer ao mundo a arte, embasada, criteriosa, onde os ignorantes mais vis não encontram seu feed back natural. 
          Não se esteja totalmente de acordo em engajar apenas o conhecimento com o fator político ou ideológico, pois essa instrumentalização acaba por cansar as estruturas sociais mais cultas, que querem por si descobrir dentro do universo das suas próprias descobertas os ensaios que mais lhes apeteçam, entre estes a cultura universal dos povos. Não há porque reinterpretar povos bíblicos se apenas se lhes aprouve gostar da religião e nada mais, mas também é igualmente importante que ditos povos não queiram tornar uma sociedade de luzes na escuridão do dogmatismo e da ortodoxia religiosa, tornando nossos meios de pesquisa e fruição estética algo do gênero da subversão onde nesta palavra não há sentido cabal e inerente ao conhecimento.
            A assertiva de estarmos realocando valores neste breve ensaio é apenas para conferir que em todo o fundamentalismo de ordem religiosa negamos os valores amplos da cultura: na música, nas artes visuais, no tato de uma cerâmica, no design industrial, na arquitetura, e nos padrões de conduta que regem todas as instituições democráticas e soberanas de uma nação, de um continente, de uma visão cosmopolita, internacional dos fatos e registros históricos. Em uma notícia do The Guardian, por exemplo, se encontra farto e confiável material sobre o que acontece no mundo, mas em certos veículos simples e toscos de expressão apenas vemos o refugo de fakes que tornam por vezes um mau governo factível, possível em sua fraca existência, somando-se a números e quantidades que se prevalecem de uma massa ignorante, a ponto de pensar-se que o Juízo já está finalizando a contenda entre o que se chama bem ou mal, e que me perdoem a postura, pois não há como colocar aspas nos termos… Reconheçamos, pois, de uma vez por todas: toda a forma de viver violentamente é errada, todo o modo de negar ou obstruir, ou censurar modos culturais incide igualmente em erro. O modal de se perseguir qualquer etnia, crença ou posição política é errado! Atentar contra a normalidade democrática, ou imiscuir-se em assuntos internos de outras nações, são erros de catástrofe, de atraso, de interpretações, ao mínimo, duvidosas e unilaterais. Seguir errando para se perpetuar na mentira também é um grande erro, pois a Verdade é um Iceberg que se move de continente a continente, não necessariamente gelado, mas com consistência de pedra: imexível, irremovível, a quem interessar possa e à disposição tanto da luz noturna quanto das tempestades de verão, luminosas em sua plenitude.


quarta-feira, 23 de setembro de 2020

UMIDADE NO OLHAR

 

De que são feitas as lágrimas dos jacarés que o fogo seca
Com o seu couro torrado pelo desanuviar aquém de um problema,
Se tantos ouvem seus gritos, gritando igualmente em seu silêncio
Dos seres que não se compadecem sobremaneira usando suas mortes
Como argumentação em relação a trocas atentas de poderes,
Mesmo em saber que a mídia perfaz plantéis onde nem tudo o que se vê
É noticiado como um fato cabal, depois de se ter realizado
O desbanque da matéria, o casuísmo de interesses, ou mesmo
A falta de felling em situações de calamidades externas ao fato
Quando não se sabe mais o que se porta de novo na questão
De jamais se criticar as fontes de alguma espécie de retrocesso!

A onda é intensa, não muito breve, porém de amplitude gigante,
A onda vem das profundezas de uma caterva ignara que solicita
Àquelas mais gentes que denotem uma situação igualmente ampla
Mas de uma amplitude mais reduzida em sua altura, qual seja,
Defender interesses próprios, sem saber que uma cátedra na USP
Não é de sobremodo tão importante quanto a vacina de Oxford…

Ah, sim, quem dera termos um subterfúgio permanente
No que se revele a nós mesmos o suficiente, o que perfaz
A profundidade do Uno, o Holos que se ausenta, um ponto
Que não espera mudar, e nações que se revezam para adquirir
As riquezas da matéria consanguínea do último peru de natal.

Chamam-se colegas, mas não veem mais do que o seu umbigo
O precedente de suas assertivas, o mote mais longo do que está
Na fogueira das vaidades, a cada qual o opinioso mote
Porquanto a pecuária abate cruamente nossos animais!

E eis que a Era em que estamos se aproxima ardendo as florestas,
Consumindo vidas, eis que Kali se pronuncia, como está no Gita
Onde não cabe interpretações, onde Ele É, sem erros quaisquer
Na profética lição que recebemos em nossas leituras dos Vedas
E onde o décimo nono Tomo do Bhagavatam nos revela…

E outra questão, era esperada a revolta da Natureza Material
Onde se vê que o tempo eterno a tudo consome, e já que nada é feito
Espera-se que adernemos opiniões, que a demência de um mundo insano
Se revele com a força ardente da dissolução cósmica de um lixo no espaço!

Pudera as nossas raças da Natureza sejam tão díspares, mas que o Verde
Participe ao menos de uma tentativa, qual seja, houvesse um partido maior
Que este seja Verde, apenas no nome porém, mas um título pode na Verdade
Fazer um sentido latente, se o que importa à nossa raça é o gozo da barbárie
No sêmen que vem embalado em látex e jogado no mar, uma semente
Que se fora fecundada talvez servisse ao mal, porquanto um hedonista
É nefando quando gera seus amores sem amor, sentindo apenas o frisson
De entranhar na cristandade dos filhos desejados, a réstia e o descaso.

Teremos por propriedade homens ou mulheres, vates, ou diabos,
Crentes e facínoras, gente do bem ou gente do mal, ou as gentes
Que ignoram o juízo de valores, e ponteiam pelas escalas dos poderes
Suas crenças de que os mesmos poderes são realmente responsáveis
Por nossos corpos, apenas veículos com orifícios de sentidos
E no tato a consagração, quando se cantam as contas de Deus,
Tarefa rara nos dias de hoje, porquanto se toca mais na sujeira.

Ninguém é lindo neste mundo, apenas não somos estes corpos
Aparentes, com sentidos imperfeitos, falhos, consonantes com a língua
Esta forma serpentina de não sabermos como proceder quando
Se nos apresenta uma condição onde já se vê mostras de Kaliyuga
Sobrepairando velozmente a destruição deste planeta,
Na forma que prediz a humanidade, sem a ciência de Deus,
Sem saber que nenhum prazer se obtém sem sacrifício,
Pois este mesmo prazer é apenas a penitência de Bhakti:
O serviço devocional sem causa e merecimento, a Krsna.


segunda-feira, 21 de setembro de 2020

RELEMBRANDO COISAS

 

Como em um passado que nos fora perfeito, terminamos
Por encerrar uma veia na fonte do desconhecido
Além ou aquém do que relembrar se possa, no algo
De possuirmos um platô maior de significados
Quando de se remontar se possa, no quinhão dedicado,
No que recebemos de uma palavra não ausente,
No que vertamos de um fonte genuína de pureza cabal!

Um misto de autenticidade, uma parte a nos interessar,
O fruto consistente aos valores, a vida em si e por si,
A planura que não nos sobrescreva, o título de efeméride,
A junção dos astros, o erro não compreendido, mas que revela
Um outro acerto consonante, a saber, que se perceba
Mesmo tardiamente no tempo quase eterno de não sabermos
Por quantos viemos em nossa missão em solo pátrio!

A saber que seríamos quem sabe o número e peso suficientes,
A saber que pretendemos subentender o equidistante nascituro
De formas incomensuráveis, do resguardar-se uma contenda,
De trabalharmos pela paz, de arregimentarmos soldados
Em uma vitória sobre o fogo, mas sem conotações simbólicas
De que os eixos da reviravolta pensem em tórax sem medidas
Na estranha acepção de que o resguardo passe a não ser necessário!

Essa estranha e faltante coragem posta em uma rede viral
À falácia pretendida, a ignorância predeterminada e constituída
Mesmo em falsas tendas de campanha, onde zerar a ação
Vira motivação anacrônica de orgulhos, vira razão sem sal,
Vira pretensão a ser do poder, a ver que nem todos os molhos
Participam de um orgulho pela entrega das riquezas
Quando nos apercebemos que o que rege a Natureza não é o homem…

Finalmente, que nos subentendamos, a recíproca das frentes absurdas
É um tipo de teatro de fantoches com uniformes terapêuticos
Naquele olivar de antanho, nas camuflagens dos sem dono,
Nas máquinas ausentes do próprio significado, no tergiversar
Da métrica ausente necessariamente de rima, do quadrado
Que sustém o suspiro autêntico de algum poeta nesse mesmo teatro
Onde, por quem parecer possa, a máscara cabe no ignorar-se pétreo.


sábado, 19 de setembro de 2020

A ASSERTIVIDADE

 

           Podemos ser positivos em relação a muitas coisas… Transcender a objetificação, a coisa em si, um sentimento tecnocrata de lunáticos todos a que possamos nos tornar, sem com isso ausentar a veia em que a falsa normalidade possa vir a ser um padrão correto de conduta! Assim, de se afirmar, assertivamente, que dois mais dois seja igual ou maior do que três, durante a conta podemos seguir o tempo do raciocínio até chegar à resposta, qual seja, o quatro. Essa assertiva é da matemática, ou seja, do tempo em que temos em cálculos quase científicos para elucidar nossas respostas através da dita máquina. No entanto, se queremos crer que o cálculo não seja tão exato, veremos apenas uma especulação onde o número assume a forma que desejamos, mas que não encaixa corretamente na sua própria lógica correlata. Disto não distanciemos os valores, pois estes são mais importantes do que o erro proposital, a falsa assertiva, o não enunciado dos fatos, visto que ocultar dados possa se tornar algo de ciência, mas fora de um propósito da coerência nos relatos e nas veias da Verdade. Dito isso, prolonguemos a veracidade dentro de uma conduta comunicacional, dentro dos recursos digitais, ou seja, quais forem, em papel ou outrem, para sabermos conhecer a veracidade dos fatos, e algo que não nos nuble a matéria em si, o estofo, o cerne, o conteúdo que revela a todos a igualdade em se obter o conhecimento cabal e concreto.
           Não nos distanciarmos da mesma Verdade que merece capitular eterna é realmente termos a certeza de que nos adianta o pressuposto do que seja a correção, mesmo que a vida demande mais altruísmo, mais austeridade, e, por vezes, alguma penitência. Muitos inocentes estão enclausurados em nosso país, passando em suas cadeias pela escola do crime, e alguns outros por pequenos delitos deliberam com grandes criminosos. Isso é fato, incontestável, e uma reforma jurídica se torna necessária para estabelecer a culpabilidade de modo justo e proporcional, não no sentido de estocar gentes em labirínticas prisões. Toda a nação necessita de reformas urgentes e proporcionais a seus problemas, e uma que merece total atenção é a do saneamento básico, da construção de moradias populares, em síntese, de melhorar o consumo, a renda e a qualidade de vida dos trabalhadores desta Terra. Pois sim, a capitular no mundo, posto o mundo todo necessita de cuidados, e não adianta de forma alguma melhorar uma nação se a sua irmã do outro lado padece com relação ao estigma das fronteiras.
           Vencer as barreiras de uma situação mundial de pobreza e carestias sem par, demanda que internacionalizemos os avanços no âmbito social, e isso só se dará quando a liberdade econômica não seja sinônimo de exploração e segregação das gentes, ou seja, quando nos dermos conta de que as riquezas e suas concentrações desmesuradas possam ser de melhor reparte: mais coesas, mais justas e mais humanas. Sob essa ótica passemos para a assertividade do que dizemos por encima deste parágrafo, posto só acreditaremos em um mundo melhor quando as grandes fortunas em nome de poucos sejam melhor repartidas em nome de muitos outros. É desse reparte mais justo que devemos pensar um mundo, um continente, ou um país. Outrora, um estado e um município, um distrito ou uma rua, uma casa, um pai, um filho, um cão, um gato e toda a cadeia alimentar, em seu princípio, em seu meio e em suas prerrogativas. A começar pelo alimento, passando pela saúde, culminando na educação e a resolução do problema do desemprego. Só o que devemos pensar é nisso, na melhoria de condição de vida para todos, não importando se somos asiáticos ou latinos, mas pensando de qualquer modo como se o mundo inteiro fosse uma grande e valorosa pátria!

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

AS CLASSES OBJETIVADAS

 

          Demandar uma classe em seus objetos é como programar softwares sem concisão. Não há como não programar, que seja, neste ignorante que vos fala não saber ao menos o que seria uma classe referenciada em uma linguagem OOP. Apenas especulamos um pouco mas, de qualquer modo um approach pode-se fazer necessário como uma representação quase aleatória de um conhecimento igualmente especulativo e, no entanto, com bases sólidas. Seguimos, ou podemos seguir tentando uma aproximação com o conhecimento cabal e isso pode resultar em um termo de tempo, de somenos importância, pois quem é um estudante sincero chega nele de um modo ou de outro. Talvez o celibato seja importante, talvez não, mas o estudo é mais concreto do que o termo de se amar alguém por algum tipo de projeção, quando o tempo nos auxilia na vertente máxima do conhecer, do saber, de estar conectado com a ciência dos fatos e da indução ao desenvolvimento de uma frente que resulte em estar bem sito nas questões da mesma ciência, seja de cunho material ou espiritual, dois cernes de frutos maduros prontos para serem colhidos depois de uma existência de austeridade, penitência e sacrifícios pertinentes por vezes a uma dura lida de esforços sem pares…
         Um homem pode ter uma visão da Natureza sem conta, onde quer que esteja mas, na verdade, o incêndio em uma mata sustenta um reducionismo que pertence ao não pertencido, e as classes em questão são as mesmas sempre, no mesmo foco, na mesma pretensa sabedoria e liberdade, esta que perfaz destruir a mesma Natureza e que, no entanto, destrói a si mesma, posto até mesmo nas reticências econômicas ou nas verdades holísticas do planeta, o que vem a dar em uma tragédia sem dimensões constituídas, gigante: inumerável. A isso podemos objetivar as classes, porquanto uma filosofia de alcova e palavras chulas leva a ignorância estival a dimensões de compreensão escusas, no que tange a contingentes que deveriam estar prontos para o embate contra as chamas, estes mesmos militares de campanha que devem envidar esforços aos milhares como batedores do fogo, no treinamento ao combate dos incêndios para, portanto, mostrar o serviço à pátria em si subindo à alta estima… É com carinho que devemos tratar a terra, está nos dá o pão, e não importa se queiramos fazer grilagens com o desastre, porquanto o agro negócio vai mal se não nos dermos conta da gravidade de uma situação verdadeiramente atípica. As classes não importam tanto, mas a sua objetificação é crucial no país que parece que se fecha em copas, e que não resguarda a sua diversidade botânica e dos animais que pretendemos ao menos ter compaixão pelo sofrimento a eles imputados.
           Não interessa muito – repetindo – que as classes se ausentem de tudo, se o fator humano seja o caminho de nosso resguardo, posto a Natureza possuir igualmente suas classes, seus territórios, seus habitantes “primitivos”, sua realidade consonante. Alguma árvores possuem décadas de existência, e ruir com elas é como matar uma família inteira. Essa objetificação do crível e do possível dentro da compreensão que pode nos parecer abstrata fala de um lócus sagrado onde os pássaros por aquela atravessam a sua compreensão do mundo, que não está de modo nenhum distante dos problemas humanos, e esse humano será o monstro que criamos dentro de nós mesmos? Quando, diante de um regime do passado de nossa ausente democracia, o exército estava nas ruas para o embate com seus opositores, agora por que não colocá-lo a serviço da oposição do incêndio, para provar que pode haver alguma redenção por parte dos soldados que agora recebem lautos prêmios por ficarem nas casernas? A reação ao fogo é a prática e deve ser motivo de luta! Se, por um acaso o contingenciamento militar for articulado em peso para combater as chamas, veremos quiçá com melhores olhos um oficial de mando nesse enfrentamento infernal, posto que seja um tipo de guerra que devemos crer em abater a crueldade humana. Se nada for feito com uma ausência de contingente treinado para tanto a crise econômica vai se tornar tão sólida que apenas uma Europa desbanca nossos tapetes e rumina a indiferença sobre os nossos produtos que em tempos atrás ainda possuíam os selos verdes da transparência sustentável. Não queiramos esperar para ver, pois ficar cego surdo e mudo perante a tragédia é coadjuvar com a brutalidade sem igual que poderia ser evitada com treinamento para o combate e a ação peremptória.

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

VIAJAR SEM DESTINO É O MESMO QUE NÃO CONSIDERAR AS FRONTEIRAS, OU PENSÁ-LAS APENAS COMO UMA CONVENÇÃO HUMANA.

A SEMÂNTICA DE UM DESTINO PODE FAZER REVERBERAR ATE MESMO A SOMBRA DE UMA LUZ ARTIFICIAL À NOITE.

O DIA EM QUE O PANTANAL FOR QUEIMADO COMO AGORA, JÁ É O DIA DE AGORA, PORTANTO UM ZERO QUE JAMAIS ESQUECEREMOS.

A RELIGIÃO DE MATRIZ AFRICANA É TÃO LINDA QUE REMONTA TODA A VASTIDÃO DE UM CONTINENTE!

NADA CONTRA OS PENTECOSTAIS, MAS ESPEREMOS COM RAZÃO QUE ESTES NÃO TENHAM NADA CONTRA NINGUÉM.

OBVIAMENTE HÁ SEGREDOS NESTE MUNDO E, QUEM SABE, ALGUNS DESTES NÃO SÃO MAIS TERRITÓRIO DO ESQUECIMENTO...

NEM SEMPRE AS PALAVRAS SÃO LIDAS OU SOLETRADAS, MAS QUANDO SE JOGA UMA SEMENTE AO VENTO, OU DUAS, POR DESTINO, SE A TERRA É BOA, HÁ DE GERMINAR.

O POETA FAZ OS SEUS VOTOS DE AUSTERIDADE, PORQUANTO NA VIDA AUSTERA COMER DE BOM GRÃO É EXTREMA RIQUEZA!

NEM TUDO O QUE RELUZ É OURO E TODO O PRAZER MUITO INTENSO É FUGAZ.

UM ESTUDANTE CELIBATÁRIO PODE SER NOVO OU VELHO, MAS DEVE OBEDECER A ESSA MISSÃO IMPORTANTÍSSIMA.

NÃO ADIANTA SE TRABALHAR COM PLATAFORMAS DIGITAIS, SE NO GESTO DE UM DEDO PODE ESTAR A SIGNIFICÂNCIA DE UM SÉCULO.

QUE NOS DIGAM TODOS A QUE VÊM, POSTO ASSIM SABEREMOS ONDE RESIDEM OS ERROS E OS ACERTOS!

A EXPIAÇÃO DE UM LUNÁTICO QUE SEJA LEVADA EM CONSIDERAÇÃO, POIS NÃO EXISTE FATOR CAUSAL NA PAIXÃO DE UM REBELDE...

QUESTIONAMENTOS

 

Aparas nos entontecem o espírito, a cada qual a igualdade
Que não há de ser questionada, bem com a solidariedade
E tantas sejam as fraternidades, bem situadas socialmente!

Não nos reste a dúvida de sermos copartícipes de alguma causa
Que soletre a palavra irmã de um verbo, que nos isente de culpas
Onde não mereceremos jamais a pecha de não sermos normais…

Do lado do Criador a própria criação da poesia que remonta
Alguns séculos de aurora, no que não nos diste uma grande pena
Na pena secular de outrora, a que milhões postam o padecimento.

A comunicação se faz em vasos, em ampulhetas de areia eterna,
No que nos prometa o mundo toda a isenção sem barreiras
Estas, que não nos redima nenhum versículo oculto da Bíblia Sagrada!

Pudera, que a libertação de sermos muitos e tantos, não fenece a rosa
Em nossas mãos por vezes pálidas de muitos e muitos anos de carestia
A que – a não nos pretender possa – a veia diz a que seremos na atualidade.

Em realidade a poesia da rosa não fenece jamais, pois por hora seremos
Mais do que centenas de milhares de verbos, o que por sinal já é melhor
Do que erradicarmos o quinhão já de sofreres da raça humana…

É nessa situação que não fora derradeira, mas ao menos uma sinapse a mais
Possamos pretender uma viagem aos arredores algo sombrios, em busca
De mais luzes que porventura possam significar albores da esperança!

Nesses quilates da vida a pressuposição de que estejamos na Verdade
Reduz por vezes auxílios quase meritórios de uma caridade que entontece
Por reduzir consequências a evitar que se combata veementemente as causas.

Por essa razão que venha à luz de si mesma, o homem e a mulher não devem
Temer por seu altruísmo e autenticidade, mesmo que se oponham forças
Que, em razão do nada, constroem os palácios de desditas sem pares…

Que vejamos um mundo melhor para todos, os que se assentam em tronos
Que possam dar-se conta de que o mundo todo não vale seus ouros
Posto dividir algo pode ser bom até mesmo para os do lucro sem conta.


terça-feira, 15 de setembro de 2020

A NÃO CLAUSURA POSSÍVEL

 

Não sermos mais tortos o suficiente perfaz a inteligência da elegância… O tanto de se ver na rua, o tanto da arquitetura bruta, as vestes silenciosas de um destino, mãos, pernas e braços conversando com as letras, a ressalva de um parágrafo que deixamos no supermercado! Isso é liberdade e isso não deixa de ser libertação. Pequenas coisas, meus amigos, denotam margens de respiros sem conta, como se o oxigênio de um respirador igualmente fosse importante para um viandante. Se reja como vier, se suplante e viagem inóspita de um inocente no cárcere, e que se roga a muitos a compreensão inequívoca desse fato. Perdoem-me as mulheres por não colocar-me adiante dos fatos, de sua missões tremendamente libertadoras, mas o plural ainda chama o gênero masculino, no escrever-se soletrando palavras que soem partem do plural das gentes, assim como a ternura é feminina e seu lado mais másculo também faz parte da mulher, em variados casos. 

Que o temor que irrompe com as nossas percepções faça mudar as vezes em que temos uma ordem que nos abrace o mesmo tempo em que jamais descortinaríamos a seda de nossas intenções... Se não fora o mesmo algo de tempo que se nos espaça as linhas, que descortine do cenário as cores estridentes, que monte a expressão máxima da arte, que não nos liguem a um pressuposto de reverberar contendas, no que o homem aprende suas conquistas. Nem que para isso delibere a continuidade de um bom parecer, de uma razão que esteja correta, de um gesto de carinho, de uma solidariedade necessária, do parecer que não nos claudique o tempo…

É nessa monta que precisamos evitar as vertigens de nossos antepassados, guardando na memória os nossos anciães e respeitando, como o fazem os orientais no respeito aos idosos, como na China, no Japão e na Coreia. É justíssimo a não clausura perene, interminável, e o que verte da justiça social é um simples quesito: ao menos que vistamos a máscara e olharmos para um idoso com toda a sua riqueza histórica, qual patrimônio de uma família, uma vertente que devemos respeitar até o fim dos nossos dias: efêmeros como o tempo eterno.


segunda-feira, 14 de setembro de 2020

OS SINTOMAS DE UM JOGO UNIVERSAL

 


Jogar algo para encima de um quadrante quase permitido
É algo de uma lúdica referência quase abstrata
De não permitirmos os freios que se revesam nos vieses
Do que se espera seja apenas um jogo, e não mais reflexos…

O jogo pode encerrar algum universo de uma matéria,
Ou os sonhos de nosso profundo inconsciente vivo e nu
Porquanto encerremos os nossos sonhos em uma medida
No viés soletrado de um verso arrebanhado pelo tempo.

Esse tanto de compreender, se não fora o suficiente
Será o mesmo jogo de adivinharmos quem fará o mesmo
De um sempre que jamais se renova, na modalidade de vestal
Em que uma Lei antiga se sobreponha ao que não é legal!

Em consonância com o tempo que encerramos em um relógio
Daqueles de areia, urgimos por ver que se volatiliza uma veia
Na dimensão onde não encontramos um esquadro e um prumo
Por encima das regiões mais ensombrecidas da engenharia!

Regiões mais inóspitas de um crescer das gentes e do gosto
Que se faz do paladar das palavras, um gosto que se agiganta
No mais que se agigante a ponto de soletrar um paraíso
Que possa existir, ao menos no pensamento ou no sonho de algo.

Vertentes de um jogo sem causa aparente merecem um destaque
Nas vigílias de um homem, nos carinhos de uma mulher, no través
Quase abstraído de um olhar, na mediana curva de uma pesquisa,
Nas reticências nuas de um entremeio de linhas, um final de frase.

Quase sobrepairando ventos, vemos o mesmo vento que nos fala
Ao mexer compartindo uma palma, a ver que o mesmo dia que nos diz
Passa a ser silencioso em uma outra esfera, qual não seja a parte
Que nos caiba dentro de um espaço imaginário além fronteiras…

A beleza cristalina com seus olhos de esmeralda, traduz a si própria
O que se queira dizer com outros o que se resguarde no castanho
A própria vez em que se diz que o turvo não existe no limbo
E a esperança se forma a partir dos olhares mais serenos do planeta.

domingo, 13 de setembro de 2020

SE UMA AGÊNCIA RETIRA DA INTELIGÊNCIA O SER INTELIGENTE, PERDE PARA O TIME DA IGNORÂNCIA!

AMEMOS NOSSAS LINGUAGENS COMO SE FORA O RESPIRAR DERRADEIRO DE TANTOS OS QUE PROSSEGUIRÃO, EM DECORRÊNCIA DA CONTINUIDADE PAULATINA E PAUSADA.

SE UM PERÍODO DE UMA FRASE É ESCRITO EM PORTUGUÊS, LOGO SE VÊ UM IDIOMA MARAVILHOSO...

SE A MÃO DE UM ESCRITOR TREME AO ESCREVER, NOTA-SE QUE DEPOIS DA FRASE TUDO SE NORMALIZA.

A REBELDIA ENSAIADA PARA SER REBELDE É A ADMISSÃO DE UM ESTADO QUE JÁ ESTEVE VIGORANDO EM SUAS PRÓPRIAS SURDINAS.

FALANDO-SE NA NORMALIDADE, QUAL SERÁ A PRESUNÇÃO DA VIDA EM SERMOS UM POUCO FORA DOS PADRÕES DE CONDUTA?

A CABEÇA DE UM HOMEM PODE ESTAR SENDO COMERCIALIZADA PARA O SERVIÇO EM UMA BAIXELA DE PRATA, E ISSO É TRISTE!

SE A RAZÃO PASSA A NÃO EXISTIR, O QUE ESPERAR DE UMA IDADE ONDE JAMAIS SIRVA PARA TANTO?

REFAZER O TEMPO

 

Um tempo quase não se versa como algo tardio ao quem dera fosse
Um quase nada ao vermos a rua como tudo o que nos importe
Quando, na mesma distância, nos apercebemos longe de tudo…

Os braços se nos tremem, o receio das desditas nos acompanham
Nos mesmos versos ensombrecidos pela lua, esta que nos diz
Em sua crescente e meia a quem retornamos mais felizes.

E o que nos deixe por profusão de carinhos, por vezes de sermos
Maiores do que o mesmo tempo, em que não enclausuremos
Nossas questões na beira de um precipício inconsútil.

Nos nossos carinhos despendidos a um certo esmo, sem sabermos,
Saberemos mais da concretude de estarmos certos a repeito
De toda uma existência em que não nos verte o significado ausente!

Se – por trás de uma grade – anunciarmos a temperança, não importe
Tanto onde estamos, mas quais as fronteiras de uma propriedade
Que pode estar encerrada na falta de alguma alvissareira liberdade.

Qual fremir a mão em busca de uma reticência mais sólida
Encabeçaremos as nossas certezas em torno de um purismo
Que sói em ver que em nossas causas não perdemos um centavo de prosa.

Dá-lhe a sombra do que não possuímos, a ver, que em todas as nossas certezas
Vivemos por constituir o que já se constitui, como se fora
Uma carta a um amigo dileto, ou toda a Constituição ao nosso povo!

No sorrir dos séculos temos conquistado na arte de uma sociedade
Quem sabe a modernidade de uma visão sólida e coerente
A ver que nem sempre a compreensão da arte caminha com a razão…

E que saibamos que a razão caminha com a Humanidade e, se não fora,
Não haverá mais critérios a especificar o progresso social
Se, em termos de histórias, viramos especialmente passadistas anacrônicos.

O retalho algo convexo de nossas vidas entre o mundo da infidelidade ao tempo
Refaz a experiência de pensarmos nossas questões além da suposição finita
De que basta acender um fósforo em meio à floresta para brincar de desesperanças!

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

DEVEMOS CRER NA VIDA EM MARTE, OU FAZER COM QUE NOSSA MARAVILHOSA VIDA NA TERRA SE MANTENHA INTACTA?

SE UM HOMEM BILIONÁRIO NO MUNDO CHEGOU A GANHAR 13 BILHÕES DE DÓLARES EM UM DIA, PORQUE NÃO REPARTE A VIDA DE UM DIA EM DEVOÇÃO AO PRÓXIMO?

TODOS OS RICOS DO PLANETA DEVERIAM VIVER COM AO MENOS METADE DE SUAS FORTUNAS, E DESTINAR A OUTRA PARA OS DESASSISTIDOS.

COMO KRSNA É O TODO ATRATIVO, PLENO DE BELEZA, CONHECIMENTO, FAMA, RENÚNCIA, PODER, O QUE NÃO DIZER DE TANTAS OUTRAS QUALIDADES EM QUE SE ENCONTRA ESSE SER PERFEITO?

O ÁTOMO CONTÉM O PARAMATMA SAGRADO, E O QUE NÃO DIZER DE UM SER QUALQUER, DESDE UMA FORMIGA ATÉ UM SER HUMANO?

SE ALGUÉM SABE O SEGREDO DA EXISTÊNCIA, GUARDE-O A SETE CHAVES PARA QUE OUTROS BUSCADORES O ENCONTREM A PARTIR DE SI MESMOS.

UM ESCRITOR SOLITÁRIO ENCONTRA A PLENITUDE NA COMPANHIA DAS PALAVRAS.

SE UM MENINO SORRI, IGUALMENTE UM GATO PODE SER FELIZ, DESCONTADAS AS DIFERENÇAS, MAS AMBOS COM OS MESMOS DIREITOS SOBRE A TERRA.

A VIDA DE UMA ÁRVORE SECULAR CONSUMIDA PELO FOGO É IGUAL A UMA MONTANHA QUE VEM ABAIXO.

NA VIDA DE UMA PLANTA QUEM SABE PERCEBAMOS O SORRISO EM SUAS FOLHAS, A SEDE EM SUAS RAÍZES E A TERNURA EM SUAS FLORES...

REDIRECT

 Refazer o insubstituível é como reconstruir passados
Dentro de um escopo alterno, na leitura assaz conservadora
Conquanto sabermos que tudo o que era antigo perfaz
Momentos de glória e altruísmo no que fosse do progresso…

Relermos páginas de uma História de orgulho subentende
Que saibamos como navegar por letras costumeiras
No que é valioso enquanto conquista, e no que seja
Como uma largada dentro de perfis devidamente irmanados!

Assim como termos como sacrários nossas opiniões,
Falar de e para gentes para outros que sejam de camaradagem
Sem a pressuposição de que algumas palavras escritas ou faladas
Necessariamente venham com a alcunha de algum estereótipo.

Camarada, você é necessariamente concreto: essa frase em silêncio
É como uma razão sem a aparente linguística que possa por termo
Em um redirecionamento para a palavra própria, que não seja a esmo
Tanto quanto se espera de qualquer sentido correlato com o nada.

Camarada: tanto de se saber;
Necessário: assim de se querer correto:
Concreto: a veia crua da matéria,
E outras mais como a terapia que embarca um soldado!

Tantos são os termos terminantes, que embarcamos de um soslaio,
Uma esguelha pretendida em um olhar,
Que o mais que fosse não daria conta
Dos sentimentos mais íntimos de cada indivíduo na planura social.

Se um tempo equidista de outro, redirecionamos o alimento
Cabal de nossas fronteiras a supor, quem sabe de falso merecimento
Que o fogo não arde em nossas crateras de chumbo, este metal
Esfomeado pelas alturas de seu peso, no que, redirect, vira ouro…

Nada é importante para que saibamos mais de algo de engenharia,
Posto quando em agulhas brumosas, temos de formação uma escol
Que há de escolher entre ser da pátria ou não,
Ser do time ou não, que é de se escolher que ao menos o façamos a sorrir!


terça-feira, 8 de setembro de 2020

UMA TRILHA DE MÚSICA PODE SER UM ENSAIO DE ORQUESTRA ONDE NUNCA SE OUVIU NADA IGUAL.

ME LEVE, DOUTOR MOÇO DO DISCO VOADOR, COM VOCÊ, PARA ONDE VOCÊ FOR. MAS POR ENQUANTO ME DEIXE AQUI MAIS UM POUCO.

A TÍTULO EXPERIMENTAL, O GADO NOVO ESTÁ NA SAFRA DA IMUNIDADE DE REBANHO.

SÓ HAVERÁ MUNDO MELHOR, SE TODO O REQUISITO DE UM BOM MUNDO ESTIVER UM POUCO EM AMBAS AS PARTES...

MESMO QUERENDO TODAS AS CONQUISTAS, A CORRIDA AO PODER SEMPRE HÁ DE SER NEFASTA, NEM QUE O SEJA EM UM DETALHE.

PARA SE FABRICAR UM SAGÚ, É PRECISO QUIÇÁ DE UM POUCO DE VINHO SUAVE E TINTO.

ASSIM COMO NEM TODO O INDIVÍDUO PRESTA, CONCORRE IGUALMENTE À COLETIVIDADE INÓSPITA.

UM HOMEM PODE SER SOLITÁRIO, FALAR AOS VENTOS, VIVER DO PRÓPRIO SOPRO DA VIDA!

QUANDO SE ROGA POR MAIS ESPERANÇA, VÊ-SE QUE POR VEZES A LUZ NO FIM DO TÚNEL É UM FOGO FÁTUO.

TODO O SOFRIMENTO DA MATA É COMPATÍVEL COM O SOFRIMENTO HUMANO, POIS O HOMEM E A SELVA SE PERTENCEM.

SE UMA SEMENTE GERA UMA ÁRVORE, A QUEM NÃO SUPORTA A EXISTÊNCIA DELA, POR QUE NÃO TENTA QUEIMAR AS FONTES, SE É DESSA CRUEZA QUE SE PRETENDEM?

SE A LINHA DE UM PERÍODO É MAIOR DO QUE PRETENDEMOS, ESPEREMOS PELA ÚLTIMA PALAVRA POSSÍVEL NO ESPAÇO.

O ANONIMATO DAS VITÓRIAS PEDE PASSAGEM ÀS PEDRAS QUE DEIXAMOS PISADAS NO CAIS...

REZA A LENDA QUE UM GRANDE HOMEM POR VEZES PASSA PELO MUNDO COMO EM UM PEQUENO VOO DE UM PÁSSARO!

A VIDA PEDE PASSAGEM

 

        Como se não bastasse a discórdia pretendida nestes tempos obscuros, talvez fosse tolo afirmar que sempre há o mundo de ser da paz, a paz da coragem, com voz, com intenção primeira de se fazer um mundo mais justo, de se pensar em concordar com a boa ideia, se esta for ou vier para agregar, tanto no panorama do conhecimento quanto na busca da cura e do provento às populações enfraquecidas pela carestia.
         A saúde mental e a não internação compulsória vira o lado da moeda mais sonante, uma representação alvissareira de todos os que pretendem se solidarizar com a face mais sombria de questões muito antigas e ultrapassadas no tratamento da esquizofrenia e psicoses consideradas graves e que, no entanto, já pertencem ao tratamento ambulatorial como medida efetiva da libertação dessa gente vulnerável ao seio da sociedade. A vida encerrada em um manicômio só pode significar, quando de modalidade cruenta, um cerceamento da existência onde o enfermo pode encontrar nos centros de assistência psicossocial uma retaguarda alternativa de viés humanístico onde se encontra com o lado da normalidade onde busca a relativização positiva de sua enfermidade, com a sociabilização com gentes que positivamente fazem a diferença, como centros de auxílio e outras séries de medidas que tornam os agentes de saúde verdadeiros guerreiros na luta antimanicomial. O que devemos ter como premissa básica é buscarmos empoderar os agentes que lutam por sistemas mais humanos nessa plataforma de atuação, pois o manicômio, antes de tudo, para o seu fiel funcionamento, há de ser ou tratar os pacientes que estão ameaçando as vidas de outrem ou de si mesmos, no grau de resguardar a vida acima de tudo, mas não propriamente aos casos que podem ser tratados ambulatorialmente.
          Se houver uma frente de especialistas em saúde, não propriamente apenas nesse âmbito, mas em conformidade e defesa do SUS, com a gana de vencer uma eleição realocando os interesses e a missão de lutar pela saúde em nosso município, isso de monta merece especial atenção de todos os eleitores que possam envidar esforços numéricos para combater todos os requisitos que tornam o berço dos nossos naufrágios na saúde os problemas atávicos de um país que aos poucos denota perder a efetividade nesse campo. A Democracia nessa alçada faria seu bacharelado em ciência da medicina, posto um médico experiente na vereança da capital faz a diferença, com toda a assistência necessária de seus correligionários… Em uma verdade cabal, significa esse fato ou possibilidade a realidade de suprir demandas intransponíveis com uma outra realidade de descaso ou faltas. O encaminhamento da legenda de Baratieri como Vereador da Capital de Santa Catarina é o sopro que falta em um respirador, de tantos os sopros faltantes e que nos fazem o alarme na nossa cidade. Seus psicólogos que cuidam da saúde mental vêm apenas a enriquecer a batalha que deve ser travada como condição sine qua non de todos os procedimentos humanos capazes de dirimir sofrimentos que grande parte da população ignora que existam. É essa aproximação do humanismo com os meios da Democracia que podem nos fazer ter esperança na raça humana, nos seus quesitos, na sua racionalidade e na sua lógica positiva no sentido de fazer mais e melhor: para TODOS!
          Graças a Deus a Saúde ainda possui um Ministério, e esse espelhamento sereno e histórico em uma cidade como a nossa revelará aos povos quanto é importante uma vitória nesse setor, e o que significa estarmos em um criticismo de um desafio sem par, de uma ventura que só pode trazer vantagens, não importando mais o viés ideológico, mas a organização e sinergia que devemos açambarcar para não restringirmos o esforço na questão política, agora, de somenos importância, pois estamos tratando de profissionais e lideranças comunitárias, e apenas isso já é suficiente – com os diálogos permanentes e incessantes – a uma vitória única! Vivamos a história em si, e não façamos inimigos, posto a luta interna de nossa consciência a se manter vigilante é a maior possível.

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

O MORAL DA CIÊNCIA

Talhemos vidas post vidas
E todas as vidas, que sejam, no aprimorar-se
Ao ajustar do conhecimento, pois do Canto
Se avizinha uma rocha de alvissareiro tempo
Onde o fator ciência se torne nossa bússola...

A rocha de cristal sereno, onde a região do Altíssimo
Talvez jogue os dados necessários à consecução
Das premissas invioláveis da matemática, em uma única
Vertente de função par, ímpar ou nula,
O que vem a dar no positivo para a direita
Ou no negativo para a esquerda, sem depender do lado
E que seja totalmente uno o inverso dessas medidas!

O que se rege na frente da física do Eu é justamente
O universo da questão de sermos melhores humanamente
A partir do instante que se considere as palavras
Quando estas surgem de fontes inesgotáveis
Mas não de eras remotas onde a releitura é ignorada.

Se mensuramos o Universo dentro de uma casquinha de noz
Saibamos que dentro do entorno a dimensão é gigante
Dentro de um outro mundo crível, onde outra casca se faz
Na presença de uma equação matemática que – em sua abstração –
Nada perde para a finitude limítrofe das ciências humanas...

Tudo o que realoca dúvida, no entanto, é ciência, é fato,
São questões onde a mesma dúvida no plano das humanidades
Perfaz a possibilidade dos insumos da investigação científica:
Seus apoios e suportes, a riqueza bem direcionada,
A necessidade de sermos “quase, ao menos” do primeiro mundo.

Se não aplicarmos toda a nossa boa vontade à pesquisa da ciência
Estaremos dizimindo a parcela boa de uma questão importante
Para apenas realocar algo de mediana idade da história
Nas vertentes de fés de prosperidade que não alcançam
Realmente qual seriam as vantagens concretas das águas profundas.

Se a prospecção de riquezas vem de um conhecimento que adquirimos,
Se, na realidade, vemos algo de razão e lógica contundente
No que depois dos estragos exista como motivação e ordem
O caos vira suporte do sistema, e aí nos entortamos para sempre
Negando o que é correto para a ciência e aceitando o erro religioso!

Se navegarmos por uma estratosfera dentro de um submarino atômico
Saberemos a mais de ver que de fato isso é enriquecedor
Posto a Física lá detrás seria capaz de nos ensinar, quiçá,
O caminho para uma navegação e independência bélica
Sem necessariamente sermos beligerantes: armando apenas a Nação!

É dessa proteção máxima aos inimigos possíveis e externos
Que devemos estender a ciência, e não prorrogarmos desditas internas
Como se quiséssemos insuflar pequenas guerras dentro do país
A troco de sermos infelizes nas questões táticas fora das fronteiras
Que acabamos por criar dentro de nossas cabeças, estes limites imaginários!


domingo, 6 de setembro de 2020

CREIAMOS NAS CERTEZAS

          Cremos sempre em algo em que a certeza tem ancorado o saber… Esse modal indecifrável da querência de crermos no que temos por certezas, por vezes acumuladas, nisto de sabermos, nem sempre por experiência, por vezes por respostas enviesadas, por vezes por dúvidas acumuladas. Quase sempre tateamos no escuro, quando imensas questões não nos respondem, como se perscrutássemos as sombras, como se nos lembrasse um tempo onde não haveria um morador de rua, onde a rua existisse como algo parco de luzes, e os viandantes não habitassem nossa consciência. Haveria sim, um mundo mais fraterno, e a solidária parte da ausência do sectário não fizesse parte do status quo em todas as frentes oniscientes…
         A matéria em si, o material senciente, o concreto das similitudes, o berço das roupas que vestimos, tudo denota a concupiscência de termos por vantagem a frente de um recurso a mais, recursando, tergiversando as contas, medindo os consertos. Só nos basta a preferência pela ciência, o alvorecer da crista de uma onda nada superficial, posto apenas em um lócus de observação podemos medir os avanços paulatinos da alterna ciência. Não por tantos os tempos, os termos de nosso observatório, mas por longos trechos encamparemos o que se é do comparecer. A vida não espera que sejamos tão precisos, mas algo de referendarmos no ar o que se é de vida sonante, harmônica, que seja dada a largada para o sucesso da empreitada.
          Há de se crer nas certezas, como algo de fogo fátuo que se nos apresente: que seja o Boi Tatá, que venha de uma goiabeira, que se diga o que se vê, mesmo na alucinação esquizofrênica. Mesmo porque, em certas certezas existe todo um conteúdo imaginário como a de Joanna D’Arc que salvou seu país, tendo as visões e escutando vozes, na luta contra os algozes contra o seu país. Se alguém afirma categoricamente que teve uma visão, que seja esta aceita pelos mandantes do país, pois para cada passo de um ceticismo existe o especular do espetáculo maravilhoso, o lado dissonante das paixões… No entanto, se todo o país passa por um processo regular de uma feita que não respeite as instituições que primam pela razão, essa falta de critério vem apenas a prejudicar o andamento de suas barreiras de Lei, e isso não será bom para o andamento da democracia, posto ninguém saber para onde caminha realmente o andamento do que nos espera um Governo que possa primar por essa questão, nisso de se caminhar para um lugar comum.

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

SÃO TANTOS OS CREDOS…


Tantas são as religiões que não sabemos afirmar em um distanciamento
O que seria a mais próxima, desde que se dê obviamente a importância cristã
Ao que nos referenciamos nesse átimo de tempo desde o ano zero.

Ao que tanto se diz se era realmente o Emanuel de Isaías, se a visão
Dos profetas mostrasse a realidade de um possível culto ao Messias,
Que a Grande Igreja de Pedro vislumbrara uma ótima ideia…

A mesma ideia que perfaz o idealismo de uma era cristã, o lócus sagrado
Que redime as fronteiras, em que dentro de nós mesmo resida o Todo Atrativo.

Esse trabalhar insano de tantas as gentes, esse ufanar de sermos do Brasil,
Esse tanto que nos larga ao pressuposto do esforço, esse saber de si
Que seriam sempre melhores os administradores com berço acadêmico na saúde!

Atinando ao simples fato, se um médico se dispõe a galgar um cargo político
Alicerçado por frentes outras que trabalham a favor de um tipo heroico
Não claudiquemos na escolha, pois de muitos homens o mundo está pleno,

A saber, que dentre tantos outros, você saber que o lote da responsabilidade
Em uma época de pandemia está com um médico ou apoio logístico,
Merecerá obviamente o voto aquele que se mostrar seguro enquanto capaz.

E nisso possamos crer, posto a medicina é aglutinante da matéria e do espírito
No que confere um sabor dos tempos algo maior do que uma simples nota
Da previsibilidade alterna, o que é grande na crença é grande, e o que não é não.

A saber de tantas as profundezas do caráter, a saber de tanta ciência do chão
Que, na verdade, tantos são os rumos do comportamento, que por vezes
Não cremos exatamente nas rotas que urgimos compartir para chegarmos!

A seguirmos um prumo equidistante do perfil condicionante de nós mesmos
Aprenderemos sempre que a vida não é simples como um nó de escota,
Ou mesmo quando olhamos uma planta de um apartamento, a ver o nada…

Se é por ser assim, assim que seja, se é de se crer que creiamos, mas a ver
Que Krsna é e será sempre o mentor de nossas naturezas, material e espiritual,
Pois seremos melhores se erradicarmos as dúvidas que nos contrapõem
Com uma necessidade atávica de crermos sempre em nossas certezas.