Quem
dera soubéssemos do momento de um segundo
Que
recria o vento em painéis quase solares
Quanto
de discernir a plataforma do tempo mesmo
Ao
que reja a vertente de nossa compreensão filosófica.
Na
verve da literatura busquemos o verso
Que
por vezes não traduz tudo o que temos
Na
clausura inominável da reserva social
Posto
vida que se defenda, posto posição…
Não
há porque traduzir um ato em questão
Já
que não temos o tempo curto da esfera
Que
se traduz no planeta, a visão longa
Em
sua estreiteza que aparenta a ação de outrem.
Vigora
a força sem medida, a arma que não temos
Por
escalas de provérbios, por através de metáforas
Quanto
de se medir a medida do verso, assim
De
se dizer que não possuamos a medida do tempo.
A
ver, que consignemos o invisível destino
No
causal reparador, no casuísmo correto
Daquilo
que significa um átimo no ciclo
Onde
vemos um universo expressar uma face.
No
montante de mais letras que surjam
Parece-nos
que entendemos mais um pouco
Daquilo
que se encerra no fragmento de um só
Ao
que aparenta ser mais do que urge mais um…
De
dois em dois vamos a acelerar o turno
Que
perfaz toda a industriosa veia do viés
Consagrador
em toda a teórica parte de nós mesmos
Quanto
de nos apercebermos da latitude sonante.
A
moeda oscila qual tempestade nua e crua
No
que nos ressentimos muito de não sermos
A
parte da navegação surda dos desatinos
Em
mares de tempestades onde uma fração canta!
De
novo nos encontramos a sós conosco mesmos
Sabendo
de um movimento quase litúrgico
Onde
o verso perfaz quase mais um idioma
Qual
não fosse o latim a alicerçar pilares.
No
algo de nos ressentirmos de quase uma lupa
Sobre
uma escritura arcaica, sobre um quase
Tudo
de tessitura de significados vãos
Encontramos
a abertura que se faz na ciência.
E na
parte consubstanciada das alturas de então
Seremos
mais claudicantes do que o mesmo verbo
Que
deixamos a adormecer no riacho de nossa fé
A
ver que de outras esperanças quase adormecemos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário