Vemos
seres notívagos sem vermos, pois por vezes dormimos cedo. Na hora
certa, sem contradições, pois um homem ou uma mulher de celibato a
que se consintam não veem muito as horas de conquista nesse plano.
Uma endemia deste vulto não merece que nos aprofundemos nessa
questão, firmar contratos afetivos ou não… Saímos pela tangente,
não por falta de sentimentos, mas da reserva de estarmos na
plataforma algo solidária entre gentes, e não no imiscuir-se de
propósitos outros que nublam as nossas aplicações. Mantermos
aplicados nossos sentimentos e por vezes uma carestia existencial é
sempre um bom motivo para relermos o dia a dia de nossas vidas e
encabeçarmos nossas propostas de projetos mais elementares do sentir
e do fremir a própria vida que se nos apresenta. Uma equação
fundamental é vermos que em uma simples gramínea está um dos
segredos, que não seremos superiores a qualquer ser, desde que
descubramos a latitude do que é estar ciente da vida em outras
entidades vivas, como o cão, a árvore, o arbusto, o gato e a
formiga, entre milhões de outras espécies no planeta. Saibamos que
na vida de uma árvore estão outros seres, que dependem dela em sua
simbiose, que se abrigam de certos ataques, que dispõem de seus
alimentos, que usam suas cascas para um abrigo, entre tantas outras
coisas que disponibilizam funcionalmente o bioma sustentável de suas
estruturas corpóreas. Uma árvore não está sozinha na selva e, a
cada árvore derrubada na cidade sabemos a falta que nos dá. A selva
tem milhares delas, e a uma que não apareça no bairro do planeta,
não sabemos por vezes quem foi ou o que será, distando uma visão
do satélite sobre áreas em que viviam centenas daquela. Simples,
uma árvore não tem escape, não tem por onde sair… Nós temos, e
saímos por onde? Por uma porta, por um portão, por um edifício, e
nos encaminhamos a ver nos noticiários que os prognósticos no
desmatamento apresentam progressões cruas de que foi menos pior do
que o mês passado. Que tantos seres fenecem quando queimam ou quando
desmatam as nossas florestas? Obviamente não esteja em um script de
muitos, pois estes vivem em condomínios com toda a segurança, e que
não passam em si pela queima de seus pertencem e muito menos pela de
suas razões ou de sua vidas. Encaminham-se por suas saídas,
trabalham sem ver o desastre amazônico, ou mesmo cuidam com suas
armas propriamente estabelecidas para esse mote a ver que populações
indígenas sofram sem os cuidados mínimos de suas reservas.
Dista
muito a lógica da preservação e o caos da devastação… A lógica
fala mais a verdade, posto estabelecer em domínios de perdas ou
ganhos o que é mal do que é bom. Visto ser no Direito exemplar que
não se estabeleça a exclusão de nenhum povo, pois é na Carta que
possuímos que aquele se restabelece dentro de uma vereda
conflitante, mas é a partir de certos conflitos que estabeleçamos a
conduta logicamente mais sensata. É isso apenas que esperamos por um
Estado Justo, e não a prorrogação de atitudes que nublam a
cordialidade que deve existir no diálogo entre as diversas e opostas
frentes que se dispõem nesse grande tabuleiro que abriga as gentes e
outros seres em nossos países, sejam eles mais preservados ou não.
É uma questão internacional a de dialogar frequente e
abundantemente com as mais variadas forças do mundo, e é nessa
mesma questão que se firma o propósito de não se rechaçar nenhuma
força – interna ou externa – quanto de sabermos que uma mão
forte pode ajudar a mais tíbia, e não se explique, jamais, que
ignoremos quiça a boa vontade daqueles que se dispõem a guardar
reservas e observar com mais cuidado o que se passa. É nesse perfil
que se encontra o berço do desenvolvimento gradual. Tudo, à parte, não é.
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