sábado, 25 de julho de 2020

A INDÚSTRIA


              Voga-se um aparelhamento a que uma fábrica manufature o seu próprio potencial. Nas mãos da indústria que se recrie o ato mínimo, um simples produzir, a fração incógnita… Diste de apenas uma letra, que não se conforme, o ato decassílabo pode remontar dez fonemas. Em uma realidade aumentada, que se renove a cada dia a intenção de mover quadros e bagatelas na única compreensão do que está e é. Ser que está, é, um único propósito de nublar dúvidas sempre que estejamos na plataforma algo inquieta da remoção de possíveis dificuldades de compreensão da palavra primeira. Um verbo que resulta de nossas inquietações, no modo que encontramos na lógica de um pensar sereno, e quem dera estivéssemos no mesmo caminho de uma repercussão coerente e imediata.
           Quem dera fôssemos tantos mais no recrudescer daquilo que não rogamos aconteça, mais que de tantos que somos, somos tantos a ser… Nessa questão não há patíbulo e nem desavenças, pois a miríade de complexidades apenas resulta na visão que temos, no circunflexo caminho de nossas pernas e braços. A uma braçada no mar, a um passo na terra, que prossigamos encaminhando nossos versos a quem queira ver, a quem queira ler. Notívagos podem ser nossos sentimentos, mas é na luz do dia que estes se fazem mais presentes. Quando lermos algo de monta, significa estarmos criando com o autor, na vertente mais pura da existência, no fato de sermos sempre melhores na intenção, e isso realmente importa! Naquilo de se estar apenas pensando hedonisticamente seria chover no molhado como quando citamos a austeridade como condição fundamental perante o nosso planeta. Como quando saibamos sobre a latitude dos tempos, e como isso é importante para conhecermos um pouco mais do mundo, e como esse conhecimento nos vem do parecer consuetudinário…
               A mais de se dizer, a produção industrial voga a se saber das ferramentas que jamais são transitórias, e nesse quesito não temos a proporção ideal, porquanto não sabemos onde nos leva essa não razão, esse piripaque confusionista de realocar a produção nacional para o estrangeiro. A produção de uma indústria brasileira conforma o fato de se pensar no empresariado de nossa nação, antes de tudo. Nessa condição alvissareira poderemos participar de um desenvolvimento pátrio sem a preocupação de navegarmos sobre águas mais caudalosas quanto de se saber melhor o plano mais nacionalista de nossa intenção. É nesse sentido que se pensa sobre um desenvolvimento interno, de uma nação mais soberana, de um país que reconhece finalmente seu potencial criativo.
             Afora essa questão supracitada não haverá nenhuma possibilidade de progresso em nossa nação, posto a indústria ser a razão das ofertas de empregos e a vertente produtiva tão almejada em nosso cotidiano. No que se dependa, a população empregada pode voltar a consumir, e o mercado interno voltar a funcionar… Mercado interno, essa é a palavra desenvolvimentista, a razão primeira de uma confecção econômica de toda a nossa pátria. Sob esse prisma seria bem razoável que se pretendesse fazer funcionar os nossos motores embarcadiços, para que em algum futuro sejamos capazes de levar adiante o projeto de uma nação livre e soberana.
            A cada peça fabricada em nossos sistemas produtivos, uma outra peça recarrega, uma outra história se pretende progresso e, ademais, se não pensamos assim, a onda que nos abraça é a desconstrução da possibilidade de termos uma indústria nacional fortalecida, sem que havermos de nos preocupar em entregar o nosso ouro para empresas estrangeiras, pois esses interesses
apenas depõem sobre o aspecto mínimo do cabal entendimento da matéria.

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