segunda-feira, 6 de julho de 2020

NO RECURSO DA MATÉRIA


            A matéria, que seja, esta qualquer em questão, abre espaços para que vejamos seu curso, seus andamentos, e aonde vai sua posição em relação a palavras que sentimos porventura existirem... Se tantas são as questões que atravessam nosso parecer sobre a concretude da existência, se tantos são os valores que dispendemos por si sobre a superfície de nossos signos mais fundamentais. Esperemos por maior compreensão dos leigos em que nos alicercemos da opinião correlata. Se tanto que nos diga não proceder de tal forma, se escale uma vertente que evidencie a melhor forma do proceder para que não se caiba maior dúvida sobre esse ponto. Esse quesito é um ponto maior, como não poderia deixar de ser: na existência, no imo, na alma... Esta alma quase concreta na persuasão de que porventura querermos saber de algo, e que venha ao encontro na posterior especulação positiva sobre os termos de outrora. Esses mesmos termos que encontramos na superfície de nosso pensamento, na orla de nosso sentimento e no principiar de nossa compreensão. Se de tanto a se descobrir fora algo isento de procura, no mais estaremos buscando por toda a existência o fator de se viver no incluso da ventura, de uma linha poética, de um recrudescer da vertente inominável, do escuso que se quer quando não sabemos o que realmente voga nos interstícios do cérebro! Um parâmetro que relembra a luz sobre o pensamento universal dos povos, um parâmetro que leva ao entendimento da complexidade que voga na utilização de equipamentos eletrônicos no perscrutar todo esse povo.
            A investigação subliminar beire o contexto das possibilidades, retraia a incerteza dento do padrão de conformidade com um status comum das gentes, reforce o paralelismo propiciado da normalidade, algo inconsútil, posto não dê na aparente busca que não vejamos o mundo tal qual realmente seja... A mesma incerteza de sabermos onde reside um Poder quase cego, uma ausência comiserativa, o retorno dos bons tempos de outrora, o elã de sabermos da razão como premissa fundamental entre nossos pares. Assim, quase de uma anormalidade consensual procuremos destrinchar as veias do bom senso – expostas – quando preferimos escoltar uma autoridade, sem sabermos se seus inimigos realmente fazem de sua presença. Posto, se fazem, partimos do conteúdo imaginário do que realmente são os inimigos, se troçam, se perfazem a latitude do irracional mundo da fantasia, ou se versam sobre uma realidade que fica quase insuportável quando não a percebemos. Esse quilate da percepção nos faz absortos por vezes quando a ilusão toma conta de falsas mensagens, quando não aquilatamos o viés algo obscuro de declarações oficiais ou não. Não nos lembramos dos sem nome, não engrandecemos o descaso, não reiteramos o caos e a desordem, pois onde encontraremos um caudal exponencial em nossas medidas relativas? Praticamente, essas peças não se encaixam no tabuleiro da vida, e seguem sendo reis sem função, peões mais duros, bispos de casas brancas somente, rainhas sem muita jurisdição e cavalos de um único L. No grande tabuleiro onde a ignorância será sempre incapaz de algum tipo de xeque, não se dá o mate a quem não queira, e o jogo termina parcialmente empatado. No tipo de sufoco despendido às classes, não há porque esticarmos o timbre mais do que o suficiente, pois a viola segue com suas cantigas: iluminando o país com melhores luzes.
            Sem a confluência de significados primeiros, em cada chave, cada área e setor, não alcançaremos a União merecida por questões aquelas de justezas maiores... Essa questão do que é justo e do que não é passa pelo observatório de muitas regiões, definindo um amplo território que pode ser nacional ou internacional. Em uma realidade algo aumentada a versão mais correta do território será sempre relacionada com a interação do país e seus circunvizinhos mais imediatos. Isso pode remeter a uma estratégia praticamente econômica, partindo da premissa que o curto transporte recria a identidade de toda a nossa América. Nisso de traçarmos um perfil mais generoso com a vizinhança, não importando quem ou o que seja aquela, permite um real e complexo relacionamento com quaisquer que sejam os países do entorno, justamente quando compreendem a nossa necessidade de não aglomerar ressentimentos, e de tratar de um tipo de recondução de nossos propósitos econômicos, haja vista a potencialidade de toda uma questão do mesmo território afim com nossas imediatas fronteiras. Nessa ampla questão podemos ir de modo dinâmico conforme com as prerrogativas de um comércio local, ou mais distante com os países dos BRICS. A nova rota da seda pode ser um incremento substancial nos ganhos de nosso país, posto novas perspectivas se abrem para a cabotagem brasileira, quanto igualmente em águas mais distantes de nossa costa. Por isso tudo a riqueza não está apenas nas relações comerciais com os EUA, pois não devemos aportar em nossos negócios a unilateralidade, visto a limitação comercial não conseguir lidar corretamente com apenas um tipo de fornecimento à nossa indústria e ao nosso comércio.

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