sexta-feira, 17 de julho de 2020

NA MEDIDA DE UM GAME ESPETACULAR


Um tipo de caractere ímpar, um avatar e seu poder
Pode ser razão de um game na medida de que saiba
Com sua inteligência de máquina o cálculo infinito
Dos lances previsíveis ou da incidência do acaso aleatório…

Sabe-se que um game possui sua engenharia
Como algo diuturno que nos põe à prova
No case mais redondo, ou de um prumo que não divaga
No arremedo de se saber conforme a uma adequação!

O que se nos saiba de tanto a se conseguir uma harmonia
Distende um parecer irracional, intempestivo, rufião
De algo que sequer compreendemos, pois não há porque
Se depreender uma monta de substância que à verve não retoque.

Seria muito divagar apenas sobre o game, mas este está
Como que subscrevendo o que não é anormal, o que decalca
Mais aparências em cada etiqueta, em cada metáfora
Que não diz muito a se saber do repente em cada esquina.

Ao reino dos antepassados que passemos pelo tabuleiro da vida
Prosseguindo de antemão o ósculo sagrado e divinal
A sabermos que a métrica não se engane, posto matemática
Que remenda os causos correntes em prosseguir a contenda!

A se discrepar do sucesso de um período do passado
Que revoga qualquer notícia no andamento de um jogo
Que – qual não fora – seria reprimenda no escuro
No que se sabe não haver bola fora ou bola dentro.

Nosso reflexo no manche não resida apenas no treinar-se,
Mas que arredonde a máscara que se torna agora a companhia
No sem saber se retornamos a um espectro cabal
Ou se reduzimos a farsa tal qual é, em seu espaço finito!

Nas questões mais primitivas de nosso mundo, o fator
Que não nubla o proceder coerente e urgido: racional,
É de longe a capacidade do ser humano em ser cordato
O suficiente para jamais desprezar a tolerância entre si.

No quilate da experiência humana não revidemos o ausente
De algo que sequer conhecemos, pelo estilo quase literário
Em que dissimulamos as nossas diferenças pelos opostos
Que por vezes se dizem necessários, mas que em outra são nulos.

Nesse albor de consciência nos revela o próprio game não fiel
Ao que se esperasse de uma virtude ou outra, nos conformes
Das regras que não capitulam por serem de leis formais
Na estética da lógica, se é que se possa pensar deste modo.

Essas regras que insuflam os povos de mais sabedoria
Em um modo de pensar, em uma riqueza de cultura,
No conhecimento cabal em se fazer entender entre os pares
Que felizmente dão razão às luzes e significam o ser em si!

Nenhum comentário:

Postar um comentário