segunda-feira, 20 de julho de 2020

O ESCAPE DA LÓGICA


          Nem todo o pensamento é um raciocínio, que perdure em uma equação lógica, ou que verta a fantasia como uma fuga no viés da realidade… A fuga, esta, que podemos conhecer é, no mínimo, uma curva de um gráfico assombrado pela falta que se nos dá a circunscrição da matéria. Por uma questão de ordem, resume-se um quadro longilíneo no assentimento de um período em que penalizamos toda uma ordem de fatores porquanto temos elementos dispostos para tal. Que não se queira escrutinar uma temporada que não possua colheitas promissoras, se o tanto a se dizer de uma brevidade longa é apenas um período de confinamento. Se temos olhos para ver, que olhemos, e se possuímos fala, que digamos, posto por hora é refrear um pouco os sentidos e partir para um tipo de luta a partir de um inimigo comum, na questão sanitária, na questão da saúde de todo o nosso povo. Porquanto a ele pertençamos, nenhum tipo de cidadão tem mais direitos do que outro, quando de civilidade comum, e permanecemos nessa posição constitucional sempre, assim como em outras nações somos representados pela Lei Máxima. Apegamo-nos por vezes por coisas ilusórias, e em outras vezes por questões maiores de ordens internas a nós mesmos, no que nos diferenciamos um pouco da fauna, pois esta é mais exteriorizada, com certeza. Essa certeza que na verdade é marcada por signos de dúvidas e que, por mais que queiramos saber a respeito, permanecerá sempre um enigma, do que venha de lá a proposição correta de que na realidade pouco sabemos, não só da Natureza em seu papel intrínseco, ou quiçá na personalidade múltipla humana, no cerne da individualidade e em seus poréns coletivos.
          De algum modo as personagens que são criadas dentro de uma plataforma funcional têm a tendência de participar a “outros” seus próprios e desavisados caminhos, suas frustrações, suas pretensões, uma continuidade de lutas em seus primórdios de nascimentos e clãs onde estão inseridos desde uma lógica onde se analisa caracteres suspeitos de não estarem muito lúcidos, donde vem a questão do preconceito behaviorista. Daquilo que se esperasse de outras plagas, mas não se encaixam nos padrões estabelecidos dentro de uma “normalidade” aceitável. Essa motivação em se segregar grupos com vulnerabilidade torna ciente outras organizações que adotam a causa da recuperação de grupos dessa ordem, com proventos humanísticos para dirimir a carestia da falta de entrosamento social. É por essa premissa que passa algo como o entrosamento de forças que devem se unir para promover essas iniciativas de proteção, cuidado e amor ao próximo. Longe disso é dissonância e possibilidade contestatória nas conformidades com as leis.
          Não se deve admoestar nenhuma estrutura de poder, porquanto sempre signifique que qualquer estrutura montada demanda inteligência, e se esta não existe no eixo de algumas, tende a ser desconstruída rapidamente com o tempo, assim com a matemática não erra quando bem compreendida pelo ser que a criou, o lado humano da história… Isso passa a ser um anátema quando se roga que a educação, a lógica e seu ensino não sejam fundamentais em nossas escolas. A partir do momento em que se aceite o progresso continuado na vida acadêmica, seja em que sentido for, a solução de muitos dos problemas do mundo e das nações será a essência do que se espera do IDH tão necessário nos tempos de uma nação terceiro mundista, como a nossa. Passa pela continuidade do progresso supracitado o desenvolvimento da aquisição do conhecimento lógico e afins, para que se possa erigir um grande centro de inovação no país, independente do tipo de conformação científica e do tipo de filosofia empregada para se obter sucesso em nossa inteligência.

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