Serão
os dias paródias do em si mesmo, quiçá um modelo
A
que se imite na ocasião de uma vertente da cultura
Ou
seria o dia maior do que a noite, no verso que escapa
Dentro
do túrgido arremedo que temos em nossa realidade?…
Dentro
do escopo vário em cada atmosfera do surreal
Tecemos
arquétipos dentro de uma simbologia mítica
Onde
biblicamente se desfaz o nó da credulidade
E
onde se passa a mesma e velha questão da crença!
No
estilo mais rebuscado que se encontre em algo de história
Encontramos
por vezes o não significado, uma abstração
Em
que, por arremedos de ventos não se alcança sempre
Aquilo
de que gostamos na sedimentação ilusória.
Nada
do que é sumamente farto realoca a questão da dúvida
Posto
necessidade da fartura, importante veia que se nos escape
Na
dimensão crua de uma plataforma, que seja, em um viés
Quase
dissonante na vértebra equalizada na justiça cabal.
Uma
ordem equânime há que se estabelecer, dentro de algo
Que
é um fato renitente naquilo que não se pretenda de um lado
A
ver que na sonora digitação de um texto se apreende
Que
se todos os caminhos nos levam a Roma, esta está em si!
E
são muitos os caminhos da Via Ápia, nem sempre toscos
Porquanto
nos levem ao possível Vaticano de nossas intenções
A
realização primeira de um líder religioso que significa
Qualquer
formação que não denote a negação do primado.
Uma
leiva que nos assombra por sua criteriosa geometria
Permanece
em nosso inconsciente coletivo de monta
A
que nos apercebamos de uma estrutura reinante
Na
própria concepção do lavrador quando larga a semente!
E é
por essa assertiva no entendimento de que a vida
Não
seja um caudal do que é vil e inóspito, mas apenas
Do
que podemos encontrar no entendimento fácil
Quando
por este soubermos que tudo possa ser quase abstrato.
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