quinta-feira, 30 de julho de 2020

SE UM SINAL SINALIZA PARA UMA SEGURANÇA MAIOR, AS FORÇAS DEVEM ESTAR UNIDAS PARA AGLUTINAR MAIS E MAIS SEGURANÇA.

A TÍTULO DE ESTRATÉGIA ELEMENTAR, NÃO SE DEVE PARTICIPAR DE ATOS OMISSOS AQUELE QUE POR DEMANDAS ÓBVIAS DEVE SER EXEMPLAR!

QUANDO SE REALOCA FORÇAS PARA QUAISQUER DIREÇÕES, O LÍDER MILITAR DEMONSTRA GRANDE FRAQUEZA TÁTICA.

NA FLORESTA SE RESPIRA O AR QUE HÁ, E SE ALGUÉM POR ALGUMA RAZÃO O NUBLA, RESERVA A SI MESMO O DIREITO DE ASSUMIR UMA CULPA IMPERDOÁVEL.

NAS VEZES EM QUE UM PRETENSO LÍDER DEMONSTRA FRAQUEZA, AS FORÇAS CONTRÁRIAS SE OPÕEM MAIS E MUITO MAIS MUNICIADAS.

SE, QUANDO DE SE MANIFESTAR RANCORES, UM DITO CUJO NÃO DISFARÇA SEU ÓDIO, ESTE CONTAMINA QUALQUER DIVISÃO DENTRO DE SEU PRETENSO TERRITÓRIO.

TUDO O QUE SE APOSTA PODE SER APENAS UMA RAZÃO FALSA DE QUERER APARENTAR SER UM BOM MOÇO.

A TENTATIVA DE SE GANHAR SEMPRE APENAS REVELA AO JOGADOR SIMPLÓRIO O FATO DE NÃO SABER PERDER...

OLHANDO PARA UM MURO SE VÊ UM LIMITE, E PARA UM SOLO ILESO, POR VEZES A GANÂNCIA POR RIQUEZAS.

SERÍAMOS MELHORES SE PENSÁSSEMOS MAIS EM NOSSOS PRÓXIMOS CIDADÃOS BRASILEIROS, SEM A INTERVENIÊNCIA FUNESTA DE ÓRGÃOS INTERNACIONAIS QUE DEMANDAM INTERESSES NO MINIMO ESCUSOS.

UM GOVERNO NACIONAL PREZA PELAS SUAS RIQUEZAS PARA DENTRO DO SOLO PÁTRIO, NADA MENOS DO QUE ISSO, APENAS.

QUANDO SE PENSA EM UMA NAÇÃO SOBERANA, APENAS SE QUER PRESERVAR O QUE TEMOS PARA USUFRUTO DE NOSSA POPULAÇÃO.

O NACIONALISMO DE VANGUARDA É APENAS A PRESERVAÇÃO DE NOSSOS BRAVOS VALORES.

NADA DO QUE DIGAM SE DIRÁ QUANDO SE FIZER UM MELHOR TEMPO PARA TODOS.

CALAR UM MOVIMENTO POÉTICO É COMO SERRAR O TRONCO DE UMA CULTURA!

NÃO PODE HAVER UM EXÉRCITO PARA UM ÚNICO HOMEM, ASSIM COMO NÃO PODE HAVER UM MINISTRO PARA TODO O MEIO AMBIENTE.

PORQUANTO EXISTIREM OS ESPÍRITOS DA FLORESTA, O HOMEM PREDADOR VAI SER MANIETADO PELAS SUAS FREQUÊNCIAS INÓSPITAS NAS TENTATIVAS DE DERRUBÁ-LA.

NISSO DE PENSARMOS QUE UM PEQUENO ANIMAL POSSA SE TORNAR UM COMPANHEIRO RESIDE A PROXIMIDADE DO FATO DE QUE REALMENTE O ANIMAL VEM A SER EXATAMENTE ISSO.

NA GRANDE CISMA DA RELIGIÃO, QUE NÃO NUBLEMOS OS FATOS EM FAVOR DE GRUPOS QUAISQUER.

SE O PARTIDO VERDE FOSSE REALMENTE VERDE FARIA ATOS MAIS CONCRETOS PARA DEFENDER A NOSSA NATUREZA.

UM HOMEM MORRE, UMA ÁRVORE MORRE, UM BIOMA MORRE E MORRE IGUALMENTE O ÍNDIO EM SUA FLORESTA.

EM UMA QUEIMADA COMO A DAS MATAS BRASILEIRAS FALECEM BILHÕES DE SERES, COMO EM UM GRANDE DESERTO SE DESVENDA A GANÂNCIA SOBRE ESSAS MORTES.

EM UMA ÁRVORE DE UM PENSAMENTO, REZA A VERDADE EM SABERMOS QUE NA ÁRVORE PLANTA O SIGNIFICADO NATURAL É O MESMO...

FARTO É O DIA DO QUE É FARTO, E FALTAM OS DIAS DE QUEM NÃO POSSUI.

NÃO SE ALIMENTA UMA MÃO QUE URGE, POIS O FARDO PROSSEGUE ININTERRUPTAMENTE ESCRACHADO EM UM LUGAR COMUM.

DAR UNS VINTÉNS A UM MENDIGO É CONVIDÁ-LO A ALGUMAS DOSES DA CACHAÇA, NOS SOLITÁRIOS E TURVOS TEMPOS DE HOJE.

NADA DO QUE NOS ALERTAMOS POSSUI O VERDADEIRO VIÉS DE UM DRAMA, NOS DIAS DE HOJE, POSTO TRAGICÔMICO SE TORNA O NOSSO CENÁRIO.

SELAR UMA POSTAGEM REVOLUCIONÁRIA PODE SIGNIFICAR APENAS ATENDER AS DEMANDAS DE UM STATUS QUO, ALTAMENTE PREVISÍVEL...

TINGIR A ROUPA COM CORES CONTRASTANTES PODE SE APENAS PENSAR-SE EM UM MUNDO COM DUAS CORES.

LADO A LADO


Lado que se nos dê, um flanco apenas, um dito popular
De um front equidistante da lida que nos se turva,
Do recôndito dos prazeres efêmeros: o prêmio
Em que não mereça sequer um falso combatente…

A consolação dos que se afligem, sabendo o quão
Fazem por merecer o ignorar de seu povo, o clã
A que pertencem por quimeras de uma desdita
Ou a promessa de ascensão na simples hierarquia.

Não que tergiversar seja sempre bom, mas há
De muito a se saber dos versos outros que ponteiam
Por cá de contarmos esquadras mais proficientes,
Por contarmos de uma força que não se deixa enganar!

De muito rancor se faz um operativo débil, no tanto
De podermos escalar verdadeiras vertigens lúcidas
Sem o prazer da irracionalidade que reside no instinto
Porquanto da razão se nos encontra o certo rumo…

De uma terra planificada pelo bom senso, escapes
De um tanto que não faz mote de desunião,
Mas que escapemos da irascibilidade usual
Do que fazem parte os turvos opiniosos de ocasião.

Seremos sempre maiores do que a suposta inflexão
No que saibamos de um simples caráter do coletivo,
Ou de um mero grupo que almeje uma solução
Na parte que nos cabe em todo este nosso mundo!

Parte-se de uma opinião somente, uma pouca visão,
Que seja, mas uma outra parte nos diz a querela
Em que porventura nem sempre participamos dela
Mas que denota a parte outra em que participamos…

Entrante nos dias de alvissareiras paragens,
Nos resta encaminharmos as cavalgaduras para o rio,
Entrarmos na floresta de rochedos com um passo adiante
E constatarmos que ao nosso lado batalha um contendor!


terça-feira, 28 de julho de 2020

VOLTANDO O PRUMO

Um prumo que se senta em uma beira de caminho,
Na fiada de uma coluna de tijolos e concreto,
Amarrando vigas esquadrinhando geometrias,
Naquilo que se sinta engrandecido pela circunstância,
Em uma opinião fatídica, que não vejamos por ceder
As etapas de uma reunião elementar, de uma dica
Que se possa, a um estranho rumor, orar pela vida
Naquilo de sentir-se íntegro por compartir retidões
De um caráter que deve agigantar pela serena atitude!

Inquietos ruídos partem de um ordenador de monta
Quanto a sabermos que ordena a mente em tal quilate
No que saibamos que as feras rugem de madrugada
Na versão de cães deixados ao relento, em látegos
De uma chuva quase cruenta em um sul repleto de casas.

Saber-se quase distante de um mote revelador, inscrito
Em uma gigantesca rocha de Algarve, em algo
Que não haveria de ser a rota de uma embarcação,
Mas que deve preservar Pessoa em sua multidão...

Assim visto um cenário, ou este se veste da ideia
Que não se ressinta de propor carinhos às escuras
Por baixos de alfombras tecidas pelas artes
Em catres surrados com algumas molas quebradas
Pela harmonia dos movimentos largos na vicissitude
Alvissareira de panoramas do amor em si fechado!

Nas vestes penduradas no cigano desatino, um som
Silencioso de chuva remenda um acontecimento
Que possa ter se dado em uma inquietude imensa
Quando mechas inquietas de um cabelo ruço
Desponta em um milharal de fogo na manhã seguinte.

Apraz ao ódio manter fechado seu portal
Com o fim de que ninguém permaneça em sua fanática
Fronteira que permanece embutida em quatro paredes
Ruidosa, no entanto, em seu quinhão de longitude improvável
Mas que retém em seus limites o espelhamento de uma ocara.

Resguardando a vertente das falas confucionistas e dilatadas
Pela sanha de querer ao próximo uma verve insana
A poesia ganha espaço ao discernir sempre a ilusão do real
Mesmo em tessituras de pés escalavrados como um sinal
De que outros já navegam pelo mar da compreensão tardia!

E, se não fora algum verso de comicidade permanente
Ao olhar contumaz da seriedade concludente
Seria demais, talvez, esperar do solitário e anônimo poema
Verter no descalabro do tempo o ritmo de versos intercalados
Com a descoberta algo seleta em que ricos e pobres
Mereçam a consideração da sua relativização de uma guia
Onde aprumar-se corretamente seja um ato estrito e bom...

Na solicitude de retrair a semente do solo, em semana farta,
O progresso humano retrai igualmente uma árvore
Na sua incandescência fria de ser maravilhoso
Que brota a quem queira ver, e despe-se com fogo aos lacaios.

Redondas e verdadeiras ações e suas vozes encortinadas
Não pressentem a voz que se emana do tempo
Na forma de voos, de ventos, de passatempos
Quando um espelho revela a um homem qualquer
Que o futuro lhe diga: aprume-se, já chegamos em boa hora!

segunda-feira, 27 de julho de 2020

A REGRA INVISÍVEL


Moram os deuses no olimpo que não vemos
Ou quando temos o temor como condição
Daquilo que não sabemos ou temos a outra
Condição do vento que não escapa à lógica…

Retem-se o núcleo de uma esfera de ocasião
Quando de se pensar se pensa, na antemão
Do que se versa na ordem oclusa dos sentidos
Ou na refração mesma de ordinários faustos.

Quem soubesse quem fôramos, ah quem dera,
Pois que somos o tanto da aurora, somos o patíbulo,
Somos o encarceramento dentro de nós mesmos,
A ordem justa que não procura o firmamento.

Assim que se saiba da ordem outra que não fora
Mas que nos apercebemos que existe dentro
Ou na parte de uma incandescente luz de feltro
Qual não queimasse a peça, se faz de outra dentro.

Um dia queiramos saber dos mistérios da poesia,
Mas que esta não verta sentidos maiores do que um
Que diste mais do que a superfície lunar de uma mulher
Que se despe sem contrassenso, a se tornar apenas nua!

A quem se dissesse algo sem contradições, seria a falta
De sabermos de quirelas maiores do que a não ocasião
No périplo das invencionices, na versão que se não nos dá
Sequer a superfície da incerteza, a linha do anti retoque…

Segue-se o pêndulo das invectivas, a poesia sonante
Em que um de marcha se antepõe diante de síndrome
Nada do que seja algo de prenúncios de sempre
Mas revela a consonância da esfera racional da razão.

Assim se prossiga o anúncio do animismo vazio
Por ocasião da entrega, por veia, por negócio quase escuso
No que tentamos evitar com todas as forças, mas em seu cerne
Vai de encontro com uma simples maioria de um terço ou mais.

Vilipendia-se o homem, a mulher se vende, o negócio se acerta
Qual negócio, o vivente passa a ser numerado, os genes
Perfazem o código de barras e não tentamos mais nada
Do que seria melhor se não estivéssemos parcos com o olhar.

A esquerda camba, a direita evanesce, o centro oscila,
O “outro” olhar encampa, e seguimos querendo por escolha
Apenas viver melhor, independentemente da circunstância
Onde o que é nunca foi e o que será jamais era um dia seria…

Na virtude de um pensamento será o dia algo que nos traz
Um bom ou um mau tempo, o que a tarefa do giz na lousa
Talvez seja o que há de mais concreto, do que a profusão
Da manipulação de escrituras que se revelam menores ainda.

Datamos de uma Era que não será fácil, posto a hipocrisia
Finca em seu solo a derradeira sentença, a penitenciar
Justos e reveladores das ocasiões melhores a se aceitar
Quem fosse maior do que a tempestade de que um aceite.

Segue a poesia, tomando o fôlego de um rock dos bons anos
Quem sabe, daqueles setenta e sessenta do último século
Quando porventura enfrentamos o início do milênio
Com um pé atrás, e outro na vanguarda de termos a libido só.

Infelizmente vemos o término das culturas, sendo quase o final
De uma coisa que não cessa, das invectivas das mesmas coisas
Naquilo que chamaremos um dia de ideal o prenúncio dos dias
Na circunspecção de estarmos vivendo dentro de uma regra principal!

A UNIÃO RECORRENTE


            Consideremos uma plataforma que urge por mudanças em nosso status quo. Uma das mais simples mudanças fora o pensamento que pode surgir para fazer de monta um Estado Nacional... Com um levante nas ideias no sentido de prorrogar a entrega de nossas riquezas ao capital estrangeiro, uma prorrogação que se torne ad aeternum, sem prazos de validade no rótulo da sistêmica dimensão, no que se apresente como solução a uma pátria soberana. As modalidades de nossa estrutura que não se acomodem e que seja dada a largada antes que nos usurpem nossas mesmas riquezas supracitadas. O que vem a relacionar o nacionalismo com vias de fato demonstra apenas o interesse das nações, e nada do que imerja sob o prisma da entrega seja o moto continuo de interesses particulares quais não sejam o egoísmo de enriquecer perante o modal individual, apenas, haja vista o ser coletivo. Esse tipo de atrocidade intelectual não desfaz dúvidas em que possamos saber mais e mais sobre a latitude do bom senso: a sensatez, por melhor dizer. Nessa recorrência paulatina de uma conscientização a União se faz presente não apenas como modal correto, mas bem como urgência da recriação do Estado Brasileiro, tal como deve ser, soberano e coerente com seus paradoxos e sua manutenção. Essa é uma prerrogativa máxima com relação à democracia e as leis vigentes no país.
            Arredondar peças para que se encaixem em nossas prerrogativas só traz a pretensão de se maquiar o sistema para que não se crie algum tipo de caminho que esteja de acordo com as necessidades de nosso povo. Pagar algo a alguém como ajuda sistêmica não refaz propriamente o apoio que se devia dar para a cultura, a educação e a ciência, para que saiamos do engatinhar em nossos princípios mais básicos. A União em torno dessas prerrogativas, incluso quando se enfeixa no mesmo vórtice saúde, educação e cultura, revelará maior proficiência nos moldes do que se espera seja um bom Governo. Nada do que diste desse aspecto factual remonte a especificidade das técnicas tão diversas e ao mesmo tempo convergentes dessas questões. Oposição unicamente por oposição não presta muito, pois queremos de um Estado a capacitação continuada, mesmo dentro de uma esfera não consumada. A finitude de algo que não se fez ainda revela a possibilidade de algo que ainda pode ser feito, mesmo que o mea-culpa atinja situação e oposição. Nada do que pudermos altercar contra pensamentos contrários significa não haver possibilidades de acordos uni ou multilaterais, perfazendo de uma história que queiramos reinventar, mesmo dentro de um padrão desconforme a muitos, mas muito em relação com a conformidade exemplar!
            Muitos possuem o tirocínio de pretensas abordagens do pensamento, mas aquilo que nos roga termos respostas para quase tudo vem do lance de um jogo que por vezes possamos não querer jogar, mas que revela na não confluência da intenção a realidade de nossa vida em nossos tabuleiros, e a questão relativa do jogo, mesmo que essa não refaça politicamente ou publicamente a equação do que fosse melhor para as gentes todas de uma nação continental, como a nossa.
            Por essa razão, tentemos prosseguir dentro do escopo da civilização brasileira, enfrentando a virulência dentro de nossas possibilidades, enfrentando a recessão dentro de nossas possibilidades, e encontrando adequações outras, distantes do violento pensar, apensos a oportunidades de crescimento, e alicerçados pelo amálgama correto do perdão, conforme o pensamento criado pelo Nosso Senhor Jesus Cristo.

sábado, 25 de julho de 2020

A INDÚSTRIA


              Voga-se um aparelhamento a que uma fábrica manufature o seu próprio potencial. Nas mãos da indústria que se recrie o ato mínimo, um simples produzir, a fração incógnita… Diste de apenas uma letra, que não se conforme, o ato decassílabo pode remontar dez fonemas. Em uma realidade aumentada, que se renove a cada dia a intenção de mover quadros e bagatelas na única compreensão do que está e é. Ser que está, é, um único propósito de nublar dúvidas sempre que estejamos na plataforma algo inquieta da remoção de possíveis dificuldades de compreensão da palavra primeira. Um verbo que resulta de nossas inquietações, no modo que encontramos na lógica de um pensar sereno, e quem dera estivéssemos no mesmo caminho de uma repercussão coerente e imediata.
           Quem dera fôssemos tantos mais no recrudescer daquilo que não rogamos aconteça, mais que de tantos que somos, somos tantos a ser… Nessa questão não há patíbulo e nem desavenças, pois a miríade de complexidades apenas resulta na visão que temos, no circunflexo caminho de nossas pernas e braços. A uma braçada no mar, a um passo na terra, que prossigamos encaminhando nossos versos a quem queira ver, a quem queira ler. Notívagos podem ser nossos sentimentos, mas é na luz do dia que estes se fazem mais presentes. Quando lermos algo de monta, significa estarmos criando com o autor, na vertente mais pura da existência, no fato de sermos sempre melhores na intenção, e isso realmente importa! Naquilo de se estar apenas pensando hedonisticamente seria chover no molhado como quando citamos a austeridade como condição fundamental perante o nosso planeta. Como quando saibamos sobre a latitude dos tempos, e como isso é importante para conhecermos um pouco mais do mundo, e como esse conhecimento nos vem do parecer consuetudinário…
               A mais de se dizer, a produção industrial voga a se saber das ferramentas que jamais são transitórias, e nesse quesito não temos a proporção ideal, porquanto não sabemos onde nos leva essa não razão, esse piripaque confusionista de realocar a produção nacional para o estrangeiro. A produção de uma indústria brasileira conforma o fato de se pensar no empresariado de nossa nação, antes de tudo. Nessa condição alvissareira poderemos participar de um desenvolvimento pátrio sem a preocupação de navegarmos sobre águas mais caudalosas quanto de se saber melhor o plano mais nacionalista de nossa intenção. É nesse sentido que se pensa sobre um desenvolvimento interno, de uma nação mais soberana, de um país que reconhece finalmente seu potencial criativo.
             Afora essa questão supracitada não haverá nenhuma possibilidade de progresso em nossa nação, posto a indústria ser a razão das ofertas de empregos e a vertente produtiva tão almejada em nosso cotidiano. No que se dependa, a população empregada pode voltar a consumir, e o mercado interno voltar a funcionar… Mercado interno, essa é a palavra desenvolvimentista, a razão primeira de uma confecção econômica de toda a nossa pátria. Sob esse prisma seria bem razoável que se pretendesse fazer funcionar os nossos motores embarcadiços, para que em algum futuro sejamos capazes de levar adiante o projeto de uma nação livre e soberana.
            A cada peça fabricada em nossos sistemas produtivos, uma outra peça recarrega, uma outra história se pretende progresso e, ademais, se não pensamos assim, a onda que nos abraça é a desconstrução da possibilidade de termos uma indústria nacional fortalecida, sem que havermos de nos preocupar em entregar o nosso ouro para empresas estrangeiras, pois esses interesses
apenas depõem sobre o aspecto mínimo do cabal entendimento da matéria.

quinta-feira, 23 de julho de 2020

AS ARESTAS E SUA GEOMETRIA


As arestas podem ser conformes, quando de superfícies sonantes,
Algo de se predizer o tudo, no que versa sabermos da geometria…

A mesma geometria que se perde na distância, de um ponto a outro
Em frações de rica forma, que não se verta muito a própria ciência
Do que não retorne a tríplice questão de um arremedo de versos.

Em que tange a imunidade de nossos rebanhos, resta uma voz dizer
Qual será a diferença entre um grupo ou outro, e o que dista
Do mesmo grupo ou do outro a dimensão escalar da doença que se pega.

À frente de nossos olhos reside a própria geometria que não se ressinta
Nos versos caudalosos por onde passa nosso próprio entendimento
No que nos reina a frente de uma batalha: firme propósito do saber!

Não que queiramos qualquer conflito em determinismo cabal
E, sim, a paz que reina da verve de um milênio, de cada qual
Que seja um volume de reinado do centro de saber de nossa face.

Posto signifiquemos mais do que um propósito outro que não vingue
Na mesma corrente filosófica de um pensamento algo exemplar
Em que nos postamos quase crus de uma crueza que salta aos olhos.

Posto um livro, que fosse, onde repousássemos nosso mesmo olhar
Em que dissonantes frases construíssem a nossa própria geometria,
A cada aresta de um pensamento edificaríamos um simples cubo…

Qual uma construção em sua latitude primeira reverbera quiçá
Um caos onde não se saiba tanto de algo do tijolo e da telha
No fremente possuir da lida da cerâmica, da cunha e da mão.

Vértebras de um retirante revelam a tridimensionalidade
De uma carestia onde a superfície esconde suas arestas
E onde cria-se um objeto oculto dentro dos vértices de ocasião.

A cada dois vértices uma linha em três dimensões, a cada linha
Uma possibilidade de construir uma forma, não que se ostente,
Mas, no mais, que se pretenda a vida melhor nessa projeção!

quarta-feira, 22 de julho de 2020

A DIMENSÃO ABSTRATA DE UM MODO


Serão os dias paródias do em si mesmo, quiçá um modelo
A que se imite na ocasião de uma vertente da cultura
Ou seria o dia maior do que a noite, no verso que escapa
Dentro do túrgido arremedo que temos em nossa realidade?…

Dentro do escopo vário em cada atmosfera do surreal
Tecemos arquétipos dentro de uma simbologia mítica
Onde biblicamente se desfaz o nó da credulidade
E onde se passa a mesma e velha questão da crença!

No estilo mais rebuscado que se encontre em algo de história
Encontramos por vezes o não significado, uma abstração
Em que, por arremedos de ventos não se alcança sempre
Aquilo de que gostamos na sedimentação ilusória.

Nada do que é sumamente farto realoca a questão da dúvida
Posto necessidade da fartura, importante veia que se nos escape
Na dimensão crua de uma plataforma, que seja, em um viés
Quase dissonante na vértebra equalizada na justiça cabal.

Uma ordem equânime há que se estabelecer, dentro de algo
Que é um fato renitente naquilo que não se pretenda de um lado
A ver que na sonora digitação de um texto se apreende
Que se todos os caminhos nos levam a Roma, esta está em si!

E são muitos os caminhos da Via Ápia, nem sempre toscos
Porquanto nos levem ao possível Vaticano de nossas intenções
A realização primeira de um líder religioso que significa
Qualquer formação que não denote a negação do primado.

Uma leiva que nos assombra por sua criteriosa geometria
Permanece em nosso inconsciente coletivo de monta
A que nos apercebamos de uma estrutura reinante
Na própria concepção do lavrador quando larga a semente!

E é por essa assertiva no entendimento de que a vida
Não seja um caudal do que é vil e inóspito, mas apenas
Do que podemos encontrar no entendimento fácil
Quando por este soubermos que tudo possa ser quase abstrato.

segunda-feira, 20 de julho de 2020

O ESCAPE DA LÓGICA


          Nem todo o pensamento é um raciocínio, que perdure em uma equação lógica, ou que verta a fantasia como uma fuga no viés da realidade… A fuga, esta, que podemos conhecer é, no mínimo, uma curva de um gráfico assombrado pela falta que se nos dá a circunscrição da matéria. Por uma questão de ordem, resume-se um quadro longilíneo no assentimento de um período em que penalizamos toda uma ordem de fatores porquanto temos elementos dispostos para tal. Que não se queira escrutinar uma temporada que não possua colheitas promissoras, se o tanto a se dizer de uma brevidade longa é apenas um período de confinamento. Se temos olhos para ver, que olhemos, e se possuímos fala, que digamos, posto por hora é refrear um pouco os sentidos e partir para um tipo de luta a partir de um inimigo comum, na questão sanitária, na questão da saúde de todo o nosso povo. Porquanto a ele pertençamos, nenhum tipo de cidadão tem mais direitos do que outro, quando de civilidade comum, e permanecemos nessa posição constitucional sempre, assim como em outras nações somos representados pela Lei Máxima. Apegamo-nos por vezes por coisas ilusórias, e em outras vezes por questões maiores de ordens internas a nós mesmos, no que nos diferenciamos um pouco da fauna, pois esta é mais exteriorizada, com certeza. Essa certeza que na verdade é marcada por signos de dúvidas e que, por mais que queiramos saber a respeito, permanecerá sempre um enigma, do que venha de lá a proposição correta de que na realidade pouco sabemos, não só da Natureza em seu papel intrínseco, ou quiçá na personalidade múltipla humana, no cerne da individualidade e em seus poréns coletivos.
          De algum modo as personagens que são criadas dentro de uma plataforma funcional têm a tendência de participar a “outros” seus próprios e desavisados caminhos, suas frustrações, suas pretensões, uma continuidade de lutas em seus primórdios de nascimentos e clãs onde estão inseridos desde uma lógica onde se analisa caracteres suspeitos de não estarem muito lúcidos, donde vem a questão do preconceito behaviorista. Daquilo que se esperasse de outras plagas, mas não se encaixam nos padrões estabelecidos dentro de uma “normalidade” aceitável. Essa motivação em se segregar grupos com vulnerabilidade torna ciente outras organizações que adotam a causa da recuperação de grupos dessa ordem, com proventos humanísticos para dirimir a carestia da falta de entrosamento social. É por essa premissa que passa algo como o entrosamento de forças que devem se unir para promover essas iniciativas de proteção, cuidado e amor ao próximo. Longe disso é dissonância e possibilidade contestatória nas conformidades com as leis.
          Não se deve admoestar nenhuma estrutura de poder, porquanto sempre signifique que qualquer estrutura montada demanda inteligência, e se esta não existe no eixo de algumas, tende a ser desconstruída rapidamente com o tempo, assim com a matemática não erra quando bem compreendida pelo ser que a criou, o lado humano da história… Isso passa a ser um anátema quando se roga que a educação, a lógica e seu ensino não sejam fundamentais em nossas escolas. A partir do momento em que se aceite o progresso continuado na vida acadêmica, seja em que sentido for, a solução de muitos dos problemas do mundo e das nações será a essência do que se espera do IDH tão necessário nos tempos de uma nação terceiro mundista, como a nossa. Passa pela continuidade do progresso supracitado o desenvolvimento da aquisição do conhecimento lógico e afins, para que se possa erigir um grande centro de inovação no país, independente do tipo de conformação científica e do tipo de filosofia empregada para se obter sucesso em nossa inteligência.

domingo, 19 de julho de 2020

UMA VERVE QUALQUER QUE NOS ENSINE AS LETRAS FUNDAMENTAIS À AQUISIÇÃO DAS DISCIPLINAS HUMANAS.

QUE O PAPA FRANCISCO NOS GUIE COM O SEU ARCHOTE ESPIRITUAL!

UMA ÁRVORE ARRANCADA DE SEU DESTINO REMONTA 55 MILHÕES DE HISTÓRIA AMAZÔNICA.

NO QUE PESE A ALCATIFA DOS TEMPOS, RECRUDESCEMOS A INQUIETAÇÃO DE ESTAR NO CAMINHO DA DÚVIDA.

POSTO SER UM DITAME DO ESPÍRITO ALGO QUE NOS FAÇA PENSAR, QUEM DIRIA SERMOS MAIS ESPIRITUALMENTE DO QUE APENAS A REVERBERAÇÃO DA MATÉRIA...

A PRESENÇA CAUDALOSA DE UM RIO FAZ-NOS NOTAR O RITMO DE UMA ÁGUA DEMOCRÁTICA.

SILÊNCIO NA ALVORADA


De tanto que nos falemos, não se surpreenda um tempo
Equidistante da ternura e de rumores,
Que se engendrem grandes fantasias
No que um resida no castelo, e que outros mandem víveres
A sentir que – genericamente – estaremos a enviar postagens!

As mesmas que não cessam, que são escritas com o suor
De um misto de samba de raiz, de um misto de calores
Que demandem tempo, obviamente, em um dito de chofre
Ou em qualquer painel de Jung onde não perdemos quase nada.

Desse inconsciente gigantesco, desse iceberg mergulhado no escuro,
Da plataforma científica ou anímica, o silêncio reverbera no alto
De uma alvorada silenciosa, de um tempo oculto dos olhares
Que por vezes jamais olham e, em outras, seguem não olhando…

Ao olhar interno que se passa conosco visto em um tempo
Que não recuperamos todo o seu passado glorioso
Virão todos a um exame criterioso e erudito, a ver,
Que nas lacunas da sensatez reviramos o espírito!

A verve que se nos dite a aurora, fremente em outros dias,
Que não se comportam exatamente como um trinar de pássaro
A despertar um homem que busca justificar na poesia
Aquilo que não se esperaria de bom grado que fosse o próprio silêncio.

Não que nos atordoemos com o nada, mas de perfis escusos
Reverbera o mote de termos assentado nossas vidas
Por um lado qualquer que não ensombrece nosso espírito
Mesmo em meio a pífias declarações que nos aclare nossa voz.

Assim de se prosseguir ditamos a alfombra de nossos dias
Àquilo do desejo de sermos mais ruidosos do que nas noites
A predicar um verbo silencioso no caminho algo rupestre
Em que nos encontraremos no próprio ocultar da alvorada…  

sexta-feira, 17 de julho de 2020

NA MEDIDA DE UM GAME ESPETACULAR


Um tipo de caractere ímpar, um avatar e seu poder
Pode ser razão de um game na medida de que saiba
Com sua inteligência de máquina o cálculo infinito
Dos lances previsíveis ou da incidência do acaso aleatório…

Sabe-se que um game possui sua engenharia
Como algo diuturno que nos põe à prova
No case mais redondo, ou de um prumo que não divaga
No arremedo de se saber conforme a uma adequação!

O que se nos saiba de tanto a se conseguir uma harmonia
Distende um parecer irracional, intempestivo, rufião
De algo que sequer compreendemos, pois não há porque
Se depreender uma monta de substância que à verve não retoque.

Seria muito divagar apenas sobre o game, mas este está
Como que subscrevendo o que não é anormal, o que decalca
Mais aparências em cada etiqueta, em cada metáfora
Que não diz muito a se saber do repente em cada esquina.

Ao reino dos antepassados que passemos pelo tabuleiro da vida
Prosseguindo de antemão o ósculo sagrado e divinal
A sabermos que a métrica não se engane, posto matemática
Que remenda os causos correntes em prosseguir a contenda!

A se discrepar do sucesso de um período do passado
Que revoga qualquer notícia no andamento de um jogo
Que – qual não fora – seria reprimenda no escuro
No que se sabe não haver bola fora ou bola dentro.

Nosso reflexo no manche não resida apenas no treinar-se,
Mas que arredonde a máscara que se torna agora a companhia
No sem saber se retornamos a um espectro cabal
Ou se reduzimos a farsa tal qual é, em seu espaço finito!

Nas questões mais primitivas de nosso mundo, o fator
Que não nubla o proceder coerente e urgido: racional,
É de longe a capacidade do ser humano em ser cordato
O suficiente para jamais desprezar a tolerância entre si.

No quilate da experiência humana não revidemos o ausente
De algo que sequer conhecemos, pelo estilo quase literário
Em que dissimulamos as nossas diferenças pelos opostos
Que por vezes se dizem necessários, mas que em outra são nulos.

Nesse albor de consciência nos revela o próprio game não fiel
Ao que se esperasse de uma virtude ou outra, nos conformes
Das regras que não capitulam por serem de leis formais
Na estética da lógica, se é que se possa pensar deste modo.

Essas regras que insuflam os povos de mais sabedoria
Em um modo de pensar, em uma riqueza de cultura,
No conhecimento cabal em se fazer entender entre os pares
Que felizmente dão razão às luzes e significam o ser em si!

quinta-feira, 16 de julho de 2020

UMA INTRODUÇÃO À ORGANIZAÇÃO


           Tudo tem o seu lugar. Se temos muitas peças de arquivo, tendemos a guardá-las como trunfo ou regalias da acumulação de dados, e desta forma aceitamos qualquer registro de ideias – por vezes pífias – a alicerçar pretensos e intrigantes currículos ou portfólios. Depois de qualquer vereda de trabalho, trazemos à tona papéis, rabiscos, contas, pagamentos em espécie e tarefas que por vezes são mais duras, mas que trazem todos esses elementos à justificativa de mantermos certa ordem, alicerçada pelo método mais transparente de organizarmos as nossas coisas, de cortarmos as preocupações baseados na nossa prática cotidiana. Essa mesma prática que contorna, que organiza cabalmente nossos arquivos, que altera considerações impróprias na informática, que cresce ressaltando documentos realmente necessários, e que não estrague dados importantes. A organização e o método teoricamente parecem funcionar, mas, na prática, vêm da necessidade de querer o melhor enquanto funcionalidade e permissão individual a um trabalho com recursos próprios e suficientes, a cada qual, a cada vivente, na profusão da selva de objetos com que nos deparamos no mundo atual.
           As gerações se sucedem, e com elas passamos a ter a diferença na aquisição dos gadgets, seja um bom livro, uma peça de joia, um caderno, uma caneta, pincéis, tintas, mas nada que se possa crer que uma máquina de escrever possuísse utilidade em nossos tempos. Ou seja, para grande parte das tarefas de cada um no planeta os computadores começam a pôr seu termo nas modalidades que antes de nossas mais tenras gerações faziam a diferença com o seu modal operativo. Essa nova capacitação organizacional revela cabalmente o que nos diferencia dos tempos onde a humanidade não comportava ferramentas tão desenvolvidas como hoje. Podemos manifestar um conhecimento diretamente em uma linguagem de computação, podemos desenvolver a arquitetura gráfica com esse instrumento, ou ter uma consulta médica virtual nos tempos pandêmicos como na atualidade. A máquina se torna uma realidade quase compulsória, a ver que nem todos possuem sua proficiência, ou mesmo o básico conhecimento desse recurso tão amplo.
           Nas diversas modalidades existenciais encontraremos material rico para se aproveitar na organização reflexa de nossas vidas, baseado naquilo que percebemos, mesmo dentro de uma realidade aumentada, do que vem a ser uma questão de colocar estruturas de ganho dentro da proficiência de cada estudante, profissional, ou chefe de família, seja homem ou mulher. Essa proficiência vem de encontro às escolhas de cada um somado a um grande ser coletivo, quando de se pensar conjuntamente, pois nem mesmo a execução de qualquer projeto vem da experiência de um somente, quanto de estarmos sempre subordinados à coletividade, e seus aspectos culturais e econômicos. Agregar é sempre melhor do que não relacionar as nossas existências com as de outros, nem que seja por mero espelhamento, pois a função do ser social é viver em sociedade, nem sempre na variação numérica, mas em seus aspectos qualitativos. Nessa dimensão estaremos mais aptos para um trabalho qualquer, que demande mais aplicação e disciplina como outros, mais que reza na cartilha da concordância, cooperação e compreensão do próximo, daquele “outro” que nem sempre aceitamos de bom grado. Essa é a melhor forma de agradarmos nosso animismo, nossa psique que sempre será a base de sustentação vital para que sejamos organizados a partir de nosso íntimo, pois somente estando com uma estrutura sólida em termos mentais estaremos aptos a gerenciarmos nossas vidas, não apenas com relação à organização, quanto à vivência de nossa vida afetiva.

terça-feira, 14 de julho de 2020

ENCAMINHAR-SE PARA A SAÍDA


          Vemos seres notívagos sem vermos, pois por vezes dormimos cedo. Na hora certa, sem contradições, pois um homem ou uma mulher de celibato a que se consintam não veem muito as horas de conquista nesse plano. Uma endemia deste vulto não merece que nos aprofundemos nessa questão, firmar contratos afetivos ou não… Saímos pela tangente, não por falta de sentimentos, mas da reserva de estarmos na plataforma algo solidária entre gentes, e não no imiscuir-se de propósitos outros que nublam as nossas aplicações. Mantermos aplicados nossos sentimentos e por vezes uma carestia existencial é sempre um bom motivo para relermos o dia a dia de nossas vidas e encabeçarmos nossas propostas de projetos mais elementares do sentir e do fremir a própria vida que se nos apresenta. Uma equação fundamental é vermos que em uma simples gramínea está um dos segredos, que não seremos superiores a qualquer ser, desde que descubramos a latitude do que é estar ciente da vida em outras entidades vivas, como o cão, a árvore, o arbusto, o gato e a formiga, entre milhões de outras espécies no planeta. Saibamos que na vida de uma árvore estão outros seres, que dependem dela em sua simbiose, que se abrigam de certos ataques, que dispõem de seus alimentos, que usam suas cascas para um abrigo, entre tantas outras coisas que disponibilizam funcionalmente o bioma sustentável de suas estruturas corpóreas. Uma árvore não está sozinha na selva e, a cada árvore derrubada na cidade sabemos a falta que nos dá. A selva tem milhares delas, e a uma que não apareça no bairro do planeta, não sabemos por vezes quem foi ou o que será, distando uma visão do satélite sobre áreas em que viviam centenas daquela. Simples, uma árvore não tem escape, não tem por onde sair… Nós temos, e saímos por onde? Por uma porta, por um portão, por um edifício, e nos encaminhamos a ver nos noticiários que os prognósticos no desmatamento apresentam progressões cruas de que foi menos pior do que o mês passado. Que tantos seres fenecem quando queimam ou quando desmatam as nossas florestas? Obviamente não esteja em um script de muitos, pois estes vivem em condomínios com toda a segurança, e que não passam em si pela queima de seus pertencem e muito menos pela de suas razões ou de sua vidas. Encaminham-se por suas saídas, trabalham sem ver o desastre amazônico, ou mesmo cuidam com suas armas propriamente estabelecidas para esse mote a ver que populações indígenas sofram sem os cuidados mínimos de suas reservas.
          Dista muito a lógica da preservação e o caos da devastação… A lógica fala mais a verdade, posto estabelecer em domínios de perdas ou ganhos o que é mal do que é bom. Visto ser no Direito exemplar que não se estabeleça a exclusão de nenhum povo, pois é na Carta que possuímos que aquele se restabelece dentro de uma vereda conflitante, mas é a partir de certos conflitos que estabeleçamos a conduta logicamente mais sensata. É isso apenas que esperamos por um Estado Justo, e não a prorrogação de atitudes que nublam a cordialidade que deve existir no diálogo entre as diversas e opostas frentes que se dispõem nesse grande tabuleiro que abriga as gentes e outros seres em nossos países, sejam eles mais preservados ou não. É uma questão internacional a de dialogar frequente e abundantemente com as mais variadas forças do mundo, e é nessa mesma questão que se firma o propósito de não se rechaçar nenhuma força – interna ou externa – quanto de sabermos que uma mão forte pode ajudar a mais tíbia, e não se explique, jamais, que ignoremos quiça a boa vontade daqueles que se dispõem a guardar reservas e observar com mais cuidado o que se passa. É nesse perfil que se encontra o berço do desenvolvimento gradual. Tudo, à parte, não é.

domingo, 12 de julho de 2020

A JORNADA


Grande é a vereda do destino, que não suplanta óbices
E que retorna a si depois de uma introdução da existência
Nos mitos que de Grécia por vezes podemos saber
Na virtude que não traja gala, mas que se resume em ser…

Que a poesia possa ser mais hermética, pois as palavras
Podem conter a facilidade do alcance aos que urgem
E podem dizer um pouco mais dentro do fechamento secreto!

Não é de ignorância que queremos construir a vida
Posto se o for – da ignorância – não denotemos a falta
Que por vezes nos faz a ausência da literatura erudita
Quando nos apercebemos de que a filosofia não facilita…

Naquilo que despendemos o rumor de uma fava que signifique
Está um teor profundo do mesmo significado que toma a dianteira
Perante até mesmo a ordem farisaica de um arremedo de povo
Que ensombrece uma economia astronômica, um gesto escuso!

Não apenas aos fariseus da ordem supracitada, aquém de tudo
O que temos de maior em uma vigília solitária está o temor
De que saiamos a ensaiar os ventos, e que ditamos no admirar-se
A parcela de que o improviso seleto seja uma coisa do mundo.

A própria admissão do certeiro poeta, que se reveja, seria
Um mundo todo de um cantar sereno, posto poesia nua e crua
Nas vestes do significado primeiro, um tanto de se consumir
Na planta de uma arquitetura mista do homem com a Natureza.

Não há como redarguir, e para palavra difícil que se use o vernáculo
Para que saibamos como compreender a inteligência social
Na corrente mais numerosa de letras desiguais, a saber,
O montante que significa algo mais do que se fazer a filosofia…

E é para se dizer eureca, pois a grandeza espiritual da abertura
De uma verve que busca encontrar a grandeza do mundo
Retorna em si a esperança de pais que se mostram mais vivos
Do que a dimensão material e crua de uma vida sem sentido!

No que se diz a priori tamanha a ignorância destes tempos
Talvez uma filosofia alquebrada e, no entanto, renitente
Resida na mitificação da poesia, nas entranhas da arte
A face de nos apercebermos dentro de uma justiça cabal.

E que nos leiam os internacionalistas, que nos façam crer
Que o padrão de conduta que queiramos estabelecer
Seja de uma ordem positiva, a saber, do entendimento
Entre nossos pares de qualquer lado ou distância do imo.

Sempre que nos perguntarmos que a leitura facilitada
Seja algo de vantagem democrática, estabeleceremos
Uma fachada clássica da sedimentação por baixo
Daquilo de simplificação pétrea do ignorar-se maior letra.

E, ademais, se temos gentes que produzam por alto
A ciência dos significados, será, no entanto, mais largo
O esforço de se saber mais hermético, mas a oferecer
Ao leigo nutrição espiritual pelo caminho de dificuldade.

Se tanto não fora isso, requer que compreendamos tudo
Quem sabe através de um fragmento, e visto sobre algo
A concretude do saber é de jornadas mais longas
Do que pensamos seja a nossa de outros e mais longos dias.

sábado, 11 de julho de 2020

A HORA DE QUESTÕES ATÁVICAS


            Quem dera estivéssemos em uma idade da pedra... Não saberíamos muito além de nossas cavernas, das ferramentas de osso, do fogo e sua inventiva, da caça, do clã e das ordens do caos. Do osso para a Inteligência Artificial foi um salto de segundos e de mente sã em corpo são foi mais um segundo. Nada do que foi dito ou feito – quiçá – em nome de Deus significaria muito se não soubéssemos que essa noção divina é algo das culturas em geral. Não existiria Deus em nossos amigos primatas, que vieram antes de nós através da Evolução Darwiniana? Certamente, talvez não especulassem muito sobre o assunto, pois a evolução das mãos que empunharam, em questão de milênios, a transição para ferramentas melhores, põe em cheque a estruturação de nossas crenças. Se somos libertários ou não, em detrimento de sermos crentes ou não, talvez isso signifique que empunhamos mais ferramentas em nosso repertório, a se falar de modalidades concretas de atuação, e da interveniência da ciência em nossas vidas. Pode até ser que o encontro da ciência com o imaginário coletivo, com o mito em si seja a qualidade algo psiquiátrica, mas viver crendo sem alterar o humor pode ser uma vida razoável, desde que não se imponha regras religiosas em uma aceitação do modo de ser laico dentro da administração que vai desde uma empresa a uma Nação. Esse Estado Laico deve sempre existir em qualquer país com marcas civilizatórias firmes em seu passado e na sua atualidade. Um contraponto interessante é o modal civilizatório tribal, considerado primitivo enquanto fundamentalista criacionista, e certas vertentes da sociedade moderna cristã que considera o fundamentalismo religioso um embate contra populações que fazem de seus credos apenas a afirmação da defesa da Natureza acima de tudo, sem organizações paramilitares de resguardo, e a sua pureza em encontrar nas tradições de seus ritos o próprio padrão da existência. O “civilizado” contra toda uma população indígena, considerando que o primeiro elemento não deva ser considerado realmente civilizado, pois propõem a si mesmo a repressão sem conta contra um outro povo, escondendo de si mesmo a vergonha que é investir contra uma população que sequer armas de fogo possui. Vulnerável em todos os sentidos, enfrentando escopetas e armamentos pesados – ou mais pesados do que aquelas – para que transijam com o caso de genocídios previstos nas civilizações mais arcaicas de uma latino américa que deveria rever os casos de Cortez, como genocida sem par em uma época historicamente atrasada, que só pode ser comparada com o escravagismo no nosso continente.
          O desejo é de que as veias se abram de novo, que sangremos finalmente antes do suposto Juízo Final, e dessa matéria tecem votos que não ocorra como única saída, posto estarmos escalados para vivenciar algum ciclo inóspito, queiram crer que já no século XVI as populações mais ignorantes já apostavam suas fichas nesse desfecho, o que não ocorreu. E antes de acometer um mal nesse sentido saibam aqueles dos credos destrutivos e inconsequentes que a Pátria Brasileira pensa mais alto do que mesquinharias dessa ordem. A Bíblia deve ser respeitada, sem dúvida, mas que não se torne uma imposição vertical sobre uma gente que quer ao menos pensar mais gigante, de um modo libertário, a prosseguir cunhando moedas de mais valor do que as premissas falsamente religiosas, pois nesse mundo novo só é chamado de irmão aquele que pode oferecer uma vantagem em troca... E isso mantém a velha questão atávica da usura que Cristo denunciou ao seu povo, e que o levou a cruz na consecução de denúncia aberta, e cabe a nós denunciar sempre esses modais que não estejam corretos.

sexta-feira, 10 de julho de 2020

A VIDA POR SI GUARDA UMA RETAGUARDA NO FUNDO DAS QUESTÕES MAIS FREQUENTES POSSÍVEIS...

O QUINHÃO QUE SE RECEBE NAS RECEITAS DA VIDA NÃO SIGNIFICA QUE NÃO POSSAMOS CONTAR COM BONS MINISTROS.

BROTHER IN ARMS É UMA DAS MELHORES MÚSICAS JÁ FEITAS NA MODERNIDADE.

TODO AQUELE QUE GOSTA DO CAPITAL, É EM TESE UM CAPITALISTA, MESMO CONTROLADO POR CIMA OU POR BAIXO.

UM CODINOME PODE SERVIR-NOS NESSA JUSTIÇA DO SER, MAS O NOME ABSOLUTO REVELA GRANDEZAS MAIORES.

A FRIEZA LÓGICA PODE SER UM BOM CAMINHO PARA A CIÊNCIA, MAS O JOGO DOS DADOS REVELA ALGO SOBRE A ALEATORIEDADE DO SONHO.

QUANDO UM CRÊ QUE ESTÁ BEM SITO EM ALGUM LUGAR, O OUTRO ESPERA QUE O UM LHE DÊ ASSENTO, SUBSTITUTO.

A VÉRTEBRA DA INCONSEQUÊNCIA VALE MENOS DO QUE UM GESTO DE ESPANTAR MOSQUITO.

UM TÍTULO ÚNICO DE UMA BOA ORGANIZAÇÃO VALE MAIS DO QUE O DIPLOMA DE UMA TESE SEM SAL.

A SOLIDÃO ACOMPANHADA PELA CERTEZA É MELHOR DO QUE A COMPANHIA DAS DÚVIDAS.

O FRIO E O CALOR SÃO APENAS MANIFESTAÇÕES MATERIAIS QUE NÃO EXIBEM A VERDADE.

UM SOZINHO PODE VALER MAIS DO QUE MILHARES EM SEUS CAOS DE NÃO SABER DE SUAS PROPOSTAS.

SEMPRE QUE UM LAMENTO SE SENTE PELO ARES, DÁ-SE A FORMA QUE TRAZ UM DIREITO QUE FEZ DESMERECER SEU APARECER...

quarta-feira, 8 de julho de 2020

RECIPROCIDADE NECESSÁRIA


Que encaminhemos uma cláusula no contrato social,
Esse, por vezes de um jogo insano, onde quem ganha perde
A se tratar do bom senso, e nas perdas vamos vivendo
Quanto de se saber que os dados prosseguem viciados.

De esteiras do pensamento constroem-se objetos ocos
Na vicissitude dos mal informados, no que não se ressinta
Vermos com outros olhos o padecer da decência
No que não se participa de todo o modo – quiçá – da existência.

A página não escrita não se colhe ao acaso, posto de referir
Já não bastasse um dia, que fosse, uma folha de árvore seca
A dirimir seus ventos, quais não chegassem a um furioso platô.

Recursos se irmanam para destrinchar uma ave de caça
Que não se imbuem da palavra quando de se calcar os dedos
Na datiloscopia do caleidoscópio, a um princípio nervoso
Assentado pelos dentes do acaso na verve dos inocentes…

A saber que não saibamos de todo, que vemos em um caudal
A mesma temperatura de nossos vértices quase extintos
Quando nos apercebemos de circunstâncias várias e cabais
Naquilo que nos é dado sem a semiologia de nosso verbo.

No que nos diste sabermos de mais um pouco do ocaso
Registre-se uma paronímia no acerto de certas contas
Quando de sabermos que o refluxo das marés também vale!

Pudera termos acertado os eixos de então, quando nada se turge
No aspecto mediano e turvo de uma circunferência exemplar
Que voga na questão de um parecer quase convexo
Na linha tênue que perfaz a geometria quase dissonante do Poder!

Acertado seja o dia, a conformidade com uma razão aparente
Que não mostre a totalidade periódica do tempo em questão
Quando de divagarmos a esfera de nossa gestão em quarentena
Na medida em que dois mais dois é igual a oito e tantos outros.

Verte-se no vento mais a virulência de que não busquemos
A retificação proprietária na inconformidade algo sutil
E que nos demande mais alicerces concretos e solúveis
Na mesma medida em que construímos um modo de pensar…

E na dimensão de nossas elucubrações, devemos ter em conta
Que por vezes vertemos uma retaliação a um inimigo
Quando nos apercebemos de que a guerra travada por nós
Não passa de uma derradeira e inconsútil modalidade ilusória.

Assim de se ver que vemos, veremos tanto e de tantas as partes
Que o mais leve espocar de uma vitrola em seus garranchos
Revelará uma música em que a memória suplante
Os riscos pronunciados na tessitura miraculosa do vinil!

segunda-feira, 6 de julho de 2020

NO RECURSO DA MATÉRIA


            A matéria, que seja, esta qualquer em questão, abre espaços para que vejamos seu curso, seus andamentos, e aonde vai sua posição em relação a palavras que sentimos porventura existirem... Se tantas são as questões que atravessam nosso parecer sobre a concretude da existência, se tantos são os valores que dispendemos por si sobre a superfície de nossos signos mais fundamentais. Esperemos por maior compreensão dos leigos em que nos alicercemos da opinião correlata. Se tanto que nos diga não proceder de tal forma, se escale uma vertente que evidencie a melhor forma do proceder para que não se caiba maior dúvida sobre esse ponto. Esse quesito é um ponto maior, como não poderia deixar de ser: na existência, no imo, na alma... Esta alma quase concreta na persuasão de que porventura querermos saber de algo, e que venha ao encontro na posterior especulação positiva sobre os termos de outrora. Esses mesmos termos que encontramos na superfície de nosso pensamento, na orla de nosso sentimento e no principiar de nossa compreensão. Se de tanto a se descobrir fora algo isento de procura, no mais estaremos buscando por toda a existência o fator de se viver no incluso da ventura, de uma linha poética, de um recrudescer da vertente inominável, do escuso que se quer quando não sabemos o que realmente voga nos interstícios do cérebro! Um parâmetro que relembra a luz sobre o pensamento universal dos povos, um parâmetro que leva ao entendimento da complexidade que voga na utilização de equipamentos eletrônicos no perscrutar todo esse povo.
            A investigação subliminar beire o contexto das possibilidades, retraia a incerteza dento do padrão de conformidade com um status comum das gentes, reforce o paralelismo propiciado da normalidade, algo inconsútil, posto não dê na aparente busca que não vejamos o mundo tal qual realmente seja... A mesma incerteza de sabermos onde reside um Poder quase cego, uma ausência comiserativa, o retorno dos bons tempos de outrora, o elã de sabermos da razão como premissa fundamental entre nossos pares. Assim, quase de uma anormalidade consensual procuremos destrinchar as veias do bom senso – expostas – quando preferimos escoltar uma autoridade, sem sabermos se seus inimigos realmente fazem de sua presença. Posto, se fazem, partimos do conteúdo imaginário do que realmente são os inimigos, se troçam, se perfazem a latitude do irracional mundo da fantasia, ou se versam sobre uma realidade que fica quase insuportável quando não a percebemos. Esse quilate da percepção nos faz absortos por vezes quando a ilusão toma conta de falsas mensagens, quando não aquilatamos o viés algo obscuro de declarações oficiais ou não. Não nos lembramos dos sem nome, não engrandecemos o descaso, não reiteramos o caos e a desordem, pois onde encontraremos um caudal exponencial em nossas medidas relativas? Praticamente, essas peças não se encaixam no tabuleiro da vida, e seguem sendo reis sem função, peões mais duros, bispos de casas brancas somente, rainhas sem muita jurisdição e cavalos de um único L. No grande tabuleiro onde a ignorância será sempre incapaz de algum tipo de xeque, não se dá o mate a quem não queira, e o jogo termina parcialmente empatado. No tipo de sufoco despendido às classes, não há porque esticarmos o timbre mais do que o suficiente, pois a viola segue com suas cantigas: iluminando o país com melhores luzes.
            Sem a confluência de significados primeiros, em cada chave, cada área e setor, não alcançaremos a União merecida por questões aquelas de justezas maiores... Essa questão do que é justo e do que não é passa pelo observatório de muitas regiões, definindo um amplo território que pode ser nacional ou internacional. Em uma realidade algo aumentada a versão mais correta do território será sempre relacionada com a interação do país e seus circunvizinhos mais imediatos. Isso pode remeter a uma estratégia praticamente econômica, partindo da premissa que o curto transporte recria a identidade de toda a nossa América. Nisso de traçarmos um perfil mais generoso com a vizinhança, não importando quem ou o que seja aquela, permite um real e complexo relacionamento com quaisquer que sejam os países do entorno, justamente quando compreendem a nossa necessidade de não aglomerar ressentimentos, e de tratar de um tipo de recondução de nossos propósitos econômicos, haja vista a potencialidade de toda uma questão do mesmo território afim com nossas imediatas fronteiras. Nessa ampla questão podemos ir de modo dinâmico conforme com as prerrogativas de um comércio local, ou mais distante com os países dos BRICS. A nova rota da seda pode ser um incremento substancial nos ganhos de nosso país, posto novas perspectivas se abrem para a cabotagem brasileira, quanto igualmente em águas mais distantes de nossa costa. Por isso tudo a riqueza não está apenas nas relações comerciais com os EUA, pois não devemos aportar em nossos negócios a unilateralidade, visto a limitação comercial não conseguir lidar corretamente com apenas um tipo de fornecimento à nossa indústria e ao nosso comércio.

sábado, 4 de julho de 2020

A COMPREENSÃO DE NOSSA ESFERA


A liberação de um homem passa pela esteira de uma vaidade
Que estaca a posição que não se refresque muito, pois de tudo
Sabe-se sentir uma atmosfera soturna, um turvo modo
Que na existência dite alguma plataforma exitosa…

De se recalcar uma vida não nos ressintamos de saber o porquê
De latitudes pétreas onde não se resigna um tempo de outrora
Quando de sabermos que o tempo não retorna a um trigo
No de saber-se o pão, no de saber-se o calor de um ninho.

Refreamos nossos ideais de circunspecção, de joio outro
Que deixamos procrastinados em uma mesa de selecionar
Aquilo que desejamos no imo, uma frente quase orbicular
De visão mais ampla, ou mesmo apenas a retidão do caráter!

Sempre que ensaiemos um verbo qualquer, mostremos a nós mesmos
O mesmo verbo ser transudado em vários contextos, a voz que parte
De uma querela meio vazia a um platô de frente exponencial
Que faça jus ao que se queira, e que não quebre a efervescência do dia!

Desse não quebrarmos nós nas frentes de batalha nada convencionais
Estimamos segredos incontáveis, lutas sem a contenda normal,
Perífrases de tanto a se educar o gosto, que nem a mais usual forma
Detém no corriqueiro gesto o significado primeiro da palavra.

E que esta verve assintomática revele por si e de per si a frase
Que contenta períodos curtos, que sobrevenha no caudal do rio
Onde cometemos nossos enganos a cruzar pelos vaus
Que não conhecemos nas tessituras de traiçoeiras pedras.

Nessas vertentes e nesses pressupostos estará a memória
Como deusa inenarrável e circunflexa, a via mais primordial
De um funcionamento quase vertebral do pensamento
Naquilo que escala a mais uma vértebra do conhecimento.

Podemos negar o inconsútil, o remendo do medo
Que tergiversa com a inquietação dos sem fé
E acrescenta a um profundo dom da religiosidade
O parâmetro que não é escuso posto legalidade do imo.

quinta-feira, 2 de julho de 2020

UM ÁTIMO NO UNIVERSO


Quem dera soubéssemos do momento de um segundo
Que recria o vento em painéis quase solares
Quanto de discernir a plataforma do tempo mesmo
Ao que reja a vertente de nossa compreensão filosófica.

Na verve da literatura busquemos o verso
Que por vezes não traduz tudo o que temos
Na clausura inominável da reserva social
Posto vida que se defenda, posto posição…

Não há porque traduzir um ato em questão
Já que não temos o tempo curto da esfera
Que se traduz no planeta, a visão longa
Em sua estreiteza que aparenta a ação de outrem.

Vigora a força sem medida, a arma que não temos
Por escalas de provérbios, por através de metáforas
Quanto de se medir a medida do verso, assim
De se dizer que não possuamos a medida do tempo.

A ver, que consignemos o invisível destino
No causal reparador, no casuísmo correto
Daquilo que significa um átimo no ciclo
Onde vemos um universo expressar uma face.

No montante de mais letras que surjam
Parece-nos que entendemos mais um pouco
Daquilo que se encerra no fragmento de um só
Ao que aparenta ser mais do que urge mais um…

De dois em dois vamos a acelerar o turno
Que perfaz toda a industriosa veia do viés
Consagrador em toda a teórica parte de nós mesmos
Quanto de nos apercebermos da latitude sonante.

A moeda oscila qual tempestade nua e crua
No que nos ressentimos muito de não sermos
A parte da navegação surda dos desatinos
Em mares de tempestades onde uma fração canta!

De novo nos encontramos a sós conosco mesmos
Sabendo de um movimento quase litúrgico
Onde o verso perfaz quase mais um idioma
Qual não fosse o latim a alicerçar pilares.

No algo de nos ressentirmos de quase uma lupa
Sobre uma escritura arcaica, sobre um quase
Tudo de tessitura de significados vãos
Encontramos a abertura que se faz na ciência.

E na parte consubstanciada das alturas de então
Seremos mais claudicantes do que o mesmo verbo
Que deixamos a adormecer no riacho de nossa fé
A ver que de outras esperanças quase adormecemos.