quinta-feira, 30 de julho de 2020
LADO A LADO
Lado
que se nos dê, um flanco apenas, um dito popular
De
um front equidistante da lida que nos se turva,
Do
recôndito dos prazeres efêmeros: o prêmio
Em
que não mereça sequer um falso combatente…
A
consolação dos que se afligem, sabendo o quão
Fazem
por merecer o ignorar de seu povo, o clã
A
que pertencem por quimeras de uma desdita
Ou a
promessa de ascensão na simples hierarquia.
Não
que tergiversar seja sempre bom, mas há
De
muito a se saber dos versos outros que ponteiam
Por
cá de contarmos esquadras mais proficientes,
Por
contarmos de uma força que não se deixa enganar!
De
muito rancor se faz um operativo débil, no tanto
De
podermos escalar verdadeiras vertigens lúcidas
Sem
o prazer da irracionalidade que reside no instinto
Porquanto
da razão se nos encontra o certo rumo…
De
uma terra planificada pelo bom senso, escapes
De
um tanto que não faz mote de desunião,
Mas
que escapemos da irascibilidade usual
Do
que fazem parte os turvos opiniosos de ocasião.
Seremos
sempre maiores do que a suposta inflexão
No
que saibamos de um simples caráter do coletivo,
Ou
de um mero grupo que almeje uma solução
Na
parte que nos cabe em todo este nosso mundo!
Parte-se
de uma opinião somente, uma pouca visão,
Que
seja, mas uma outra parte nos diz a querela
Em
que porventura nem sempre participamos dela
Mas
que denota a parte outra em que participamos…
Entrante
nos dias de alvissareiras paragens,
Nos
resta encaminharmos as cavalgaduras para o rio,
Entrarmos
na floresta de rochedos com um passo adiante
E
constatarmos que ao nosso lado batalha um contendor!
terça-feira, 28 de julho de 2020
VOLTANDO O PRUMO
Um prumo que se senta em uma beira de caminho,
Na fiada de uma coluna de tijolos e concreto,
Amarrando vigas esquadrinhando geometrias,
Naquilo que se sinta engrandecido pela circunstância,
Em uma opinião fatídica, que não vejamos por ceder
As etapas de uma reunião elementar, de uma dica
Que se possa, a um estranho rumor, orar pela vida
Naquilo de sentir-se íntegro por compartir retidões
De um caráter que deve agigantar pela serena atitude!
Inquietos ruídos partem de um ordenador de monta
Quanto a sabermos que ordena a mente em tal quilate
No que saibamos que as feras rugem de madrugada
Na versão de cães deixados ao relento, em látegos
De uma chuva quase cruenta em um sul repleto de casas.
Saber-se quase distante de um mote revelador, inscrito
Em uma gigantesca rocha de Algarve, em algo
Que não haveria de ser a rota de uma embarcação,
Mas que deve preservar Pessoa em sua multidão...
Assim visto um cenário, ou este se veste da ideia
Que não se ressinta de propor carinhos às escuras
Por baixos de alfombras tecidas pelas artes
Em catres surrados com algumas molas quebradas
Pela harmonia dos movimentos largos na vicissitude
Alvissareira de panoramas do amor em si fechado!
Nas vestes penduradas no cigano desatino, um som
Silencioso de chuva remenda um acontecimento
Que possa ter se dado em uma inquietude imensa
Quando mechas inquietas de um cabelo ruço
Desponta em um milharal de fogo na manhã seguinte.
Apraz ao ódio manter fechado seu portal
Com o fim de que ninguém permaneça em sua fanática
Fronteira que permanece embutida em quatro paredes
Ruidosa, no entanto, em seu quinhão de
longitude improvável
Mas que retém em seus limites o
espelhamento de uma ocara.
Resguardando a vertente das falas
confucionistas e dilatadas
Pela sanha de querer ao próximo uma
verve insana
A poesia ganha espaço ao discernir
sempre a ilusão do real
Mesmo em tessituras de pés
escalavrados como um sinal
De que outros já navegam pelo mar da
compreensão tardia!
E, se não fora algum verso de
comicidade permanente
Ao olhar contumaz da seriedade
concludente
Seria demais, talvez, esperar do
solitário e anônimo poema
Verter no descalabro do tempo o ritmo
de versos intercalados
Com a descoberta algo seleta em que
ricos e pobres
Mereçam a consideração da sua
relativização de uma guia
Onde aprumar-se corretamente seja um
ato estrito e bom...
Na solicitude de retrair a semente do
solo, em semana farta,
O progresso humano retrai igualmente
uma árvore
Na sua incandescência fria de ser
maravilhoso
Que brota a quem queira ver, e despe-se
com fogo aos lacaios.
Redondas e verdadeiras ações e suas
vozes encortinadas
Não pressentem a voz que se emana do
tempo
Na forma de voos, de ventos, de
passatempos
Quando um espelho revela a um homem
qualquer
Que o futuro lhe diga: aprume-se, já
chegamos em boa hora!segunda-feira, 27 de julho de 2020
A REGRA INVISÍVEL
Moram
os deuses no olimpo que não vemos
Ou
quando temos o temor como condição
Daquilo
que não sabemos ou temos a outra
Condição
do vento que não escapa à lógica…
Retem-se
o núcleo de uma esfera de ocasião
Quando
de se pensar se pensa, na antemão
Do
que se versa na ordem oclusa dos sentidos
Ou
na refração mesma de ordinários faustos.
Quem
soubesse quem fôramos, ah quem dera,
Pois
que somos o tanto da aurora, somos o patíbulo,
Somos
o encarceramento dentro de nós mesmos,
A
ordem justa que não procura o firmamento.
Assim
que se saiba da ordem outra que não fora
Mas
que nos apercebemos que existe dentro
Ou
na parte de uma incandescente luz de feltro
Qual
não queimasse a peça, se faz de outra dentro.
Um
dia queiramos saber dos mistérios da poesia,
Mas
que esta não verta sentidos maiores do que um
Que
diste mais do que a superfície lunar de uma mulher
Que
se despe sem contrassenso, a se tornar apenas nua!
A
quem se dissesse algo sem contradições, seria a falta
De
sabermos de quirelas maiores do que a não ocasião
No
périplo das invencionices, na versão que se não nos dá
Sequer
a superfície da incerteza, a linha do anti retoque…
Segue-se
o pêndulo das invectivas, a poesia sonante
Em
que um de marcha se antepõe diante de síndrome
Nada
do que seja algo de prenúncios de sempre
Mas
revela a consonância da esfera racional da razão.
Assim
se prossiga o anúncio do animismo vazio
Por
ocasião da entrega, por veia, por negócio quase escuso
No
que tentamos evitar com todas as forças, mas em seu cerne
Vai
de encontro com uma simples maioria de um terço ou mais.
Vilipendia-se
o homem, a mulher se vende, o negócio se acerta
Qual
negócio, o vivente passa a ser numerado, os genes
Perfazem
o código de barras e não tentamos mais nada
Do
que seria melhor se não estivéssemos parcos com o olhar.
A
esquerda camba, a direita evanesce, o centro oscila,
O
“outro” olhar encampa, e seguimos querendo por escolha
Apenas
viver melhor, independentemente da circunstância
Onde
o que é nunca foi e o que será jamais era um dia seria…
Na
virtude de um pensamento será o dia algo que nos traz
Um
bom ou um mau tempo, o que a tarefa do giz na lousa
Talvez
seja o que há de mais concreto, do que a profusão
Da
manipulação de escrituras que se revelam menores ainda.
Datamos
de uma Era que não será fácil, posto a hipocrisia
Finca
em seu solo a derradeira sentença, a penitenciar
Justos
e reveladores das ocasiões melhores a se aceitar
Quem
fosse maior do que a tempestade de que um aceite.
Segue
a poesia, tomando o fôlego de um rock dos bons anos
Quem
sabe, daqueles setenta e sessenta do último século
Quando
porventura enfrentamos o início do milênio
Com
um pé atrás, e outro na vanguarda de termos a libido só.
Infelizmente
vemos o término das culturas, sendo quase o final
De
uma coisa que não cessa, das invectivas das mesmas coisas
Naquilo
que chamaremos um dia de ideal o prenúncio dos dias
Na
circunspecção de estarmos vivendo dentro de uma regra principal!
A UNIÃO RECORRENTE
Consideremos uma plataforma que urge
por mudanças em nosso status quo. Uma das mais simples mudanças fora o
pensamento que pode surgir para fazer de monta um Estado Nacional... Com um
levante nas ideias no sentido de prorrogar a entrega de nossas riquezas ao
capital estrangeiro, uma prorrogação que se torne ad aeternum, sem prazos de
validade no rótulo da sistêmica dimensão, no que se apresente como solução a
uma pátria soberana. As modalidades de
nossa estrutura que não se acomodem e que seja dada a largada antes que nos
usurpem nossas mesmas riquezas supracitadas. O que vem a relacionar o
nacionalismo com vias de fato demonstra apenas o interesse das nações, e nada
do que imerja sob o prisma da entrega seja o moto continuo de interesses
particulares quais não sejam o egoísmo de enriquecer perante o modal
individual, apenas, haja vista o ser coletivo. Esse tipo de atrocidade intelectual
não desfaz dúvidas em que possamos saber mais e mais sobre a latitude do bom
senso: a sensatez, por melhor dizer. Nessa recorrência paulatina de uma
conscientização a União se faz presente não apenas como modal correto, mas bem
como urgência da recriação do Estado Brasileiro, tal como deve ser, soberano e coerente
com seus paradoxos e sua manutenção. Essa é uma prerrogativa máxima com relação
à democracia e as leis vigentes no país.
Arredondar
peças para que se encaixem em nossas prerrogativas só traz a pretensão de se
maquiar o sistema para que não se crie algum tipo de caminho que esteja de
acordo com as necessidades de nosso povo. Pagar algo a alguém como ajuda
sistêmica não refaz propriamente o apoio que se devia dar para a cultura, a
educação e a ciência, para que saiamos do engatinhar em nossos princípios mais
básicos. A União em torno dessas prerrogativas, incluso quando se enfeixa no
mesmo vórtice saúde, educação e cultura, revelará maior proficiência nos moldes
do que se espera seja um bom Governo. Nada do que diste desse aspecto factual
remonte a especificidade das técnicas tão diversas e ao mesmo tempo
convergentes dessas questões. Oposição unicamente por oposição não presta
muito, pois queremos de um Estado a capacitação continuada, mesmo dentro de uma
esfera não consumada. A finitude de algo que não se fez ainda revela a
possibilidade de algo que ainda pode ser feito, mesmo que o mea-culpa atinja
situação e oposição. Nada do que pudermos altercar contra pensamentos
contrários significa não haver possibilidades de acordos uni ou multilaterais,
perfazendo de uma história que queiramos reinventar, mesmo dentro de um padrão
desconforme a muitos, mas muito em relação com a conformidade exemplar!
Muitos
possuem o tirocínio de pretensas abordagens do pensamento, mas aquilo que nos
roga termos respostas para quase tudo vem do lance de um jogo que por vezes
possamos não querer jogar, mas que revela na não confluência da intenção a
realidade de nossa vida em nossos tabuleiros, e a questão relativa do jogo,
mesmo que essa não refaça politicamente ou publicamente a equação do que fosse
melhor para as gentes todas de uma nação continental, como a nossa.
Por essa
razão, tentemos prosseguir dentro do escopo da civilização brasileira,
enfrentando a virulência dentro de nossas possibilidades, enfrentando a
recessão dentro de nossas possibilidades, e encontrando adequações outras,
distantes do violento pensar, apensos a oportunidades de crescimento, e
alicerçados pelo amálgama correto do perdão, conforme o pensamento criado pelo
Nosso Senhor Jesus Cristo.
sábado, 25 de julho de 2020
A INDÚSTRIA
Voga-se
um aparelhamento a que uma fábrica manufature o seu próprio
potencial. Nas mãos da indústria que se recrie o ato mínimo, um
simples produzir, a fração incógnita… Diste de apenas uma letra,
que não se conforme, o ato decassílabo pode remontar dez fonemas.
Em uma realidade aumentada, que se renove a cada dia a intenção de
mover quadros e bagatelas na única compreensão do que está e é.
Ser que está, é, um único propósito de nublar dúvidas sempre que
estejamos na plataforma algo inquieta da remoção de possíveis
dificuldades de compreensão da palavra primeira. Um verbo que
resulta de nossas inquietações, no modo que encontramos na lógica
de um pensar sereno, e quem dera estivéssemos no mesmo caminho de
uma repercussão coerente e imediata.
Quem
dera fôssemos tantos mais no recrudescer daquilo que não rogamos
aconteça, mais que de tantos que somos, somos tantos a ser… Nessa
questão não há patíbulo e nem desavenças, pois a miríade de
complexidades apenas resulta na visão que temos, no circunflexo
caminho de nossas pernas e braços. A uma braçada no mar, a um passo
na terra, que prossigamos encaminhando nossos versos a quem queira
ver, a quem queira ler. Notívagos podem ser nossos sentimentos, mas
é na luz do dia que estes se fazem mais presentes. Quando lermos
algo de monta, significa estarmos criando com o autor, na vertente
mais pura da existência, no fato de sermos sempre melhores na
intenção, e isso realmente importa! Naquilo de se estar apenas
pensando hedonisticamente seria chover no molhado como quando citamos
a austeridade como condição fundamental perante o nosso planeta.
Como quando saibamos sobre a latitude dos tempos, e como isso é
importante para conhecermos um pouco mais do mundo, e como esse
conhecimento nos vem do parecer consuetudinário…
A
mais de se dizer, a produção industrial voga a se saber das
ferramentas que jamais são transitórias, e nesse quesito não temos
a proporção ideal, porquanto não sabemos onde nos leva essa não
razão, esse piripaque confusionista de realocar a produção
nacional para o estrangeiro. A produção de uma indústria
brasileira conforma o fato de se pensar no empresariado de nossa
nação, antes de tudo. Nessa condição alvissareira poderemos
participar de um desenvolvimento pátrio sem a preocupação de
navegarmos sobre águas mais caudalosas quanto de se saber melhor o
plano mais nacionalista de nossa intenção. É nesse sentido que se
pensa sobre um desenvolvimento interno, de uma nação mais soberana,
de um país que reconhece finalmente seu potencial criativo.
Afora
essa questão supracitada não haverá nenhuma possibilidade de
progresso em nossa nação, posto a indústria ser a razão das
ofertas de empregos e a vertente produtiva tão almejada em nosso
cotidiano. No que se dependa, a população empregada pode voltar a
consumir, e o mercado interno voltar a funcionar… Mercado interno,
essa é a palavra desenvolvimentista, a razão primeira de uma
confecção econômica de toda a nossa pátria. Sob esse prisma seria
bem razoável que se pretendesse fazer funcionar os nossos motores
embarcadiços, para que em algum futuro sejamos capazes de levar
adiante o projeto de uma nação livre e soberana.
A
cada peça fabricada em nossos sistemas produtivos, uma outra peça
recarrega, uma outra história se pretende progresso e, ademais, se
não pensamos assim, a onda que nos abraça é a desconstrução da
possibilidade de termos uma indústria nacional fortalecida, sem que
havermos de nos preocupar em entregar o nosso ouro para empresas
estrangeiras, pois esses interesses
apenas depõem sobre o aspecto mínimo do cabal entendimento da
matéria.
quinta-feira, 23 de julho de 2020
AS ARESTAS E SUA GEOMETRIA
As
arestas podem ser conformes, quando de superfícies sonantes,
Algo
de se predizer o tudo, no que versa sabermos da geometria…
A
mesma geometria que se perde na distância, de um ponto a outro
Em
frações de rica forma, que não se verta muito a própria ciência
Do
que não retorne a tríplice questão de um arremedo de versos.
Em
que tange a imunidade de nossos rebanhos, resta uma voz dizer
Qual
será a diferença entre um grupo ou outro, e o que dista
Do
mesmo grupo ou do outro a dimensão escalar da doença que se pega.
À
frente de nossos olhos reside a própria geometria que não se
ressinta
Nos
versos caudalosos por onde passa nosso próprio entendimento
No
que nos reina a frente de uma batalha: firme propósito do saber!
Não
que queiramos qualquer conflito em determinismo cabal
E,
sim, a paz que reina da verve de um milênio, de cada qual
Que
seja um volume de reinado do centro de saber de nossa face.
Posto
signifiquemos mais do que um propósito outro que não vingue
Na
mesma corrente filosófica de um pensamento algo exemplar
Em
que nos postamos quase crus de uma crueza que salta aos olhos.
Posto
um livro, que fosse, onde repousássemos nosso mesmo olhar
Em
que dissonantes frases construíssem a nossa própria geometria,
A
cada aresta de um pensamento edificaríamos um simples cubo…
Qual
uma construção em sua latitude primeira reverbera quiçá
Um
caos onde não se saiba tanto de algo do tijolo e da telha
No
fremente possuir da lida da cerâmica, da cunha e da mão.
Vértebras
de um retirante revelam a tridimensionalidade
De
uma carestia onde a superfície esconde suas arestas
E
onde cria-se um objeto oculto dentro dos vértices de ocasião.
A
cada dois vértices uma linha em três dimensões, a cada linha
Uma
possibilidade de construir uma forma, não que se ostente,
Mas,
no mais, que se pretenda a vida melhor nessa projeção!
quarta-feira, 22 de julho de 2020
A DIMENSÃO ABSTRATA DE UM MODO
Serão
os dias paródias do em si mesmo, quiçá um modelo
A
que se imite na ocasião de uma vertente da cultura
Ou
seria o dia maior do que a noite, no verso que escapa
Dentro
do túrgido arremedo que temos em nossa realidade?…
Dentro
do escopo vário em cada atmosfera do surreal
Tecemos
arquétipos dentro de uma simbologia mítica
Onde
biblicamente se desfaz o nó da credulidade
E
onde se passa a mesma e velha questão da crença!
No
estilo mais rebuscado que se encontre em algo de história
Encontramos
por vezes o não significado, uma abstração
Em
que, por arremedos de ventos não se alcança sempre
Aquilo
de que gostamos na sedimentação ilusória.
Nada
do que é sumamente farto realoca a questão da dúvida
Posto
necessidade da fartura, importante veia que se nos escape
Na
dimensão crua de uma plataforma, que seja, em um viés
Quase
dissonante na vértebra equalizada na justiça cabal.
Uma
ordem equânime há que se estabelecer, dentro de algo
Que
é um fato renitente naquilo que não se pretenda de um lado
A
ver que na sonora digitação de um texto se apreende
Que
se todos os caminhos nos levam a Roma, esta está em si!
E
são muitos os caminhos da Via Ápia, nem sempre toscos
Porquanto
nos levem ao possível Vaticano de nossas intenções
A
realização primeira de um líder religioso que significa
Qualquer
formação que não denote a negação do primado.
Uma
leiva que nos assombra por sua criteriosa geometria
Permanece
em nosso inconsciente coletivo de monta
A
que nos apercebamos de uma estrutura reinante
Na
própria concepção do lavrador quando larga a semente!
E é
por essa assertiva no entendimento de que a vida
Não
seja um caudal do que é vil e inóspito, mas apenas
Do
que podemos encontrar no entendimento fácil
Quando
por este soubermos que tudo possa ser quase abstrato.
segunda-feira, 20 de julho de 2020
O ESCAPE DA LÓGICA
Nem
todo o pensamento é um raciocínio, que perdure em uma equação
lógica, ou que verta a fantasia como uma fuga no viés da realidade…
A fuga, esta, que podemos conhecer é, no mínimo, uma curva de um
gráfico assombrado pela falta que se nos dá a circunscrição da
matéria. Por uma questão de ordem, resume-se um quadro longilíneo
no assentimento de um período em que penalizamos toda uma ordem de
fatores porquanto temos elementos dispostos para tal. Que não se
queira escrutinar uma temporada que não possua colheitas
promissoras, se o tanto a se dizer de uma brevidade longa é apenas
um período de confinamento. Se temos olhos para ver, que olhemos, e
se possuímos fala, que digamos, posto por hora é refrear um pouco
os sentidos e partir para um tipo de luta a partir de um inimigo
comum, na questão sanitária, na questão da saúde de todo o nosso
povo. Porquanto a ele pertençamos, nenhum tipo de cidadão tem mais
direitos do que outro, quando de civilidade comum, e permanecemos
nessa posição constitucional sempre, assim como em outras nações
somos representados pela Lei Máxima. Apegamo-nos por vezes por
coisas ilusórias, e em outras vezes por questões maiores de ordens
internas a nós mesmos, no que nos diferenciamos um pouco da fauna,
pois esta é mais exteriorizada, com certeza. Essa certeza que na
verdade é marcada por signos de dúvidas e que, por mais que
queiramos saber a respeito, permanecerá sempre um enigma, do que
venha de lá a proposição correta de que na realidade pouco
sabemos, não só da Natureza em seu papel intrínseco, ou quiçá na
personalidade múltipla humana, no cerne da individualidade e em seus
poréns coletivos.
De
algum modo as personagens que são criadas dentro de uma plataforma
funcional têm a tendência de participar a “outros” seus
próprios e desavisados caminhos, suas frustrações, suas
pretensões, uma continuidade de lutas em seus primórdios de
nascimentos e clãs onde estão inseridos desde uma lógica onde se
analisa caracteres suspeitos de não estarem muito lúcidos, donde
vem a questão do preconceito behaviorista. Daquilo que se esperasse
de outras plagas, mas não se encaixam nos padrões estabelecidos
dentro de uma “normalidade” aceitável. Essa motivação em se
segregar grupos com vulnerabilidade torna ciente outras organizações
que adotam a causa da recuperação de grupos dessa ordem, com
proventos humanísticos para dirimir a carestia da falta de
entrosamento social. É por essa premissa que passa algo como o
entrosamento de forças que devem se unir para promover essas
iniciativas de proteção, cuidado e amor ao próximo. Longe disso é
dissonância e possibilidade contestatória nas conformidades com as
leis.
Não
se deve admoestar nenhuma estrutura de poder, porquanto sempre
signifique que qualquer estrutura montada demanda inteligência, e se
esta não existe no eixo de algumas, tende a ser desconstruída
rapidamente com o tempo, assim com a matemática não erra quando bem
compreendida pelo ser que a criou, o lado humano da história… Isso
passa a ser um anátema quando se roga que a educação, a lógica e
seu ensino não sejam fundamentais em nossas escolas. A partir do
momento em que se aceite o progresso continuado na vida acadêmica,
seja em que sentido for, a solução de muitos dos problemas do mundo
e das nações será a essência do que se espera do IDH tão
necessário nos tempos de uma nação terceiro mundista, como a
nossa. Passa pela continuidade do progresso supracitado o
desenvolvimento da aquisição do conhecimento lógico e afins, para
que se possa erigir um grande centro de inovação no país,
independente do tipo de conformação científica e do tipo de
filosofia empregada para se obter sucesso em nossa inteligência.
domingo, 19 de julho de 2020
SILÊNCIO NA ALVORADA
De
tanto que nos falemos, não se surpreenda um tempo
Equidistante
da ternura e de rumores,
Que
se engendrem grandes fantasias
No
que um resida no castelo, e que outros mandem víveres
A
sentir que – genericamente – estaremos a enviar postagens!
As
mesmas que não cessam, que são escritas com o suor
De
um misto de samba de raiz, de um misto de calores
Que
demandem tempo, obviamente, em um dito de chofre
Ou
em qualquer painel de Jung onde não perdemos quase nada.
Desse
inconsciente gigantesco, desse iceberg mergulhado no escuro,
Da
plataforma científica ou anímica, o silêncio reverbera no alto
De
uma alvorada silenciosa, de um tempo oculto dos olhares
Que
por vezes jamais olham e, em outras, seguem não olhando…
Ao
olhar interno que se passa conosco visto em um tempo
Que
não recuperamos todo o seu passado glorioso
Virão
todos a um exame criterioso e erudito, a ver,
Que
nas lacunas da sensatez reviramos o espírito!
A
verve que se nos dite a aurora, fremente em outros dias,
Que
não se comportam exatamente como um trinar de pássaro
A
despertar um homem que busca justificar na poesia
Aquilo
que não se esperaria de bom grado que fosse o próprio silêncio.
Não
que nos atordoemos com o nada, mas de perfis escusos
Reverbera
o mote de termos assentado nossas vidas
Por
um lado qualquer que não ensombrece nosso espírito
Mesmo
em meio a pífias declarações que nos aclare nossa voz.
Assim
de se prosseguir ditamos a alfombra de nossos dias
Àquilo
do desejo de sermos mais ruidosos do que nas noites
A
predicar um verbo silencioso no caminho algo rupestre
Em
que nos encontraremos no próprio ocultar da alvorada…
sexta-feira, 17 de julho de 2020
NA MEDIDA DE UM GAME ESPETACULAR
Um
tipo de caractere ímpar, um avatar e seu poder
Pode
ser razão de um game na medida de que saiba
Com
sua inteligência de máquina o cálculo infinito
Dos
lances previsíveis ou da incidência do acaso aleatório…
Sabe-se
que um game possui sua engenharia
Como
algo diuturno que nos põe à prova
No
case mais redondo, ou de um prumo que não divaga
No
arremedo de se saber conforme a uma adequação!
O
que se nos saiba de tanto a se conseguir uma harmonia
Distende
um parecer irracional, intempestivo, rufião
De
algo que sequer compreendemos, pois não há porque
Se
depreender uma monta de substância que à verve não retoque.
Seria
muito divagar apenas sobre o game, mas este está
Como
que subscrevendo o que não é anormal, o que decalca
Mais
aparências em cada etiqueta, em cada metáfora
Que
não diz muito a se saber do repente em cada esquina.
Ao
reino dos antepassados que passemos pelo tabuleiro da vida
Prosseguindo
de antemão o ósculo sagrado e divinal
A
sabermos que a métrica não se engane, posto matemática
Que
remenda os causos correntes em prosseguir a contenda!
A se
discrepar do sucesso de um período do passado
Que
revoga qualquer notícia no andamento de um jogo
Que
– qual não fora – seria reprimenda no escuro
No
que se sabe não haver bola fora ou bola dentro.
Nosso
reflexo no manche não resida apenas no treinar-se,
Mas
que arredonde a máscara que se torna agora a companhia
No
sem saber se retornamos a um espectro cabal
Ou
se reduzimos a farsa tal qual é, em seu espaço finito!
Nas
questões mais primitivas de nosso mundo, o fator
Que
não nubla o proceder coerente e urgido: racional,
É
de longe a capacidade do ser humano em ser cordato
O
suficiente para jamais desprezar a tolerância entre si.
No
quilate da experiência humana não revidemos o ausente
De
algo que sequer conhecemos, pelo estilo quase literário
Em
que dissimulamos as nossas diferenças pelos opostos
Que
por vezes se dizem necessários, mas que em outra são nulos.
Nesse
albor de consciência nos revela o próprio game não fiel
Ao
que se esperasse de uma virtude ou outra, nos conformes
Das
regras que não capitulam por serem de leis formais
Na
estética da lógica, se é que se possa pensar deste modo.
Essas
regras que insuflam os povos de mais sabedoria
Em
um modo de pensar, em uma riqueza de cultura,
No
conhecimento cabal em se fazer entender entre os pares
Que
felizmente dão razão às luzes e significam o ser em si!
quinta-feira, 16 de julho de 2020
UMA INTRODUÇÃO À ORGANIZAÇÃO
Tudo
tem o seu lugar. Se temos muitas peças de arquivo, tendemos a
guardá-las como trunfo ou regalias da acumulação de dados, e desta
forma aceitamos qualquer registro de ideias – por vezes pífias –
a alicerçar pretensos e intrigantes currículos ou portfólios.
Depois de qualquer vereda de trabalho, trazemos à tona papéis,
rabiscos, contas, pagamentos em espécie e tarefas que por vezes são
mais duras, mas que trazem todos esses elementos à justificativa de
mantermos certa ordem, alicerçada pelo método mais transparente de
organizarmos as nossas coisas, de cortarmos as preocupações
baseados na nossa prática cotidiana. Essa mesma prática que
contorna, que organiza cabalmente nossos arquivos, que altera
considerações impróprias na informática, que cresce ressaltando
documentos realmente necessários, e que não estrague dados
importantes. A organização e o método teoricamente parecem
funcionar, mas, na prática, vêm da necessidade de querer o melhor
enquanto funcionalidade e permissão individual a um trabalho com
recursos próprios e suficientes, a cada qual, a cada vivente, na
profusão da selva de objetos com que nos deparamos no mundo atual.
As
gerações se sucedem, e com elas passamos a ter a diferença na
aquisição dos gadgets, seja um bom livro, uma peça de joia, um
caderno, uma caneta, pincéis, tintas, mas nada que se possa crer que
uma máquina de escrever possuísse utilidade em nossos tempos. Ou
seja, para grande parte das tarefas de cada um no planeta os
computadores começam a pôr seu termo nas modalidades que antes de
nossas mais tenras gerações faziam a diferença com o seu modal
operativo. Essa nova capacitação organizacional revela cabalmente o
que nos diferencia dos tempos onde a humanidade não comportava
ferramentas tão desenvolvidas como hoje. Podemos manifestar um
conhecimento diretamente em uma linguagem de computação, podemos
desenvolver a arquitetura gráfica com esse instrumento, ou ter uma
consulta médica virtual nos tempos pandêmicos como na atualidade. A
máquina se torna uma realidade quase compulsória, a ver que nem
todos possuem sua proficiência, ou mesmo o básico conhecimento
desse recurso tão amplo.
Nas
diversas modalidades existenciais encontraremos material rico para se
aproveitar na organização reflexa de nossas vidas, baseado naquilo
que percebemos, mesmo dentro de uma realidade aumentada, do que vem a
ser uma questão de colocar estruturas de ganho dentro da
proficiência de cada estudante, profissional, ou chefe de família,
seja homem ou mulher. Essa proficiência vem de encontro às escolhas
de cada um somado a um grande ser coletivo, quando de se pensar
conjuntamente, pois nem mesmo a execução de qualquer projeto vem da
experiência de um somente, quanto de estarmos sempre subordinados à
coletividade, e seus aspectos culturais e econômicos. Agregar é
sempre melhor do que não relacionar as nossas existências com as de
outros, nem que seja por mero espelhamento, pois a função do ser
social é viver em sociedade, nem sempre na variação numérica, mas
em seus aspectos qualitativos. Nessa dimensão estaremos mais aptos
para um trabalho qualquer, que demande mais aplicação e disciplina
como outros, mais que reza na cartilha da concordância, cooperação
e compreensão do próximo, daquele “outro” que nem sempre
aceitamos de bom grado. Essa é a melhor forma de agradarmos nosso
animismo, nossa psique que sempre será a base de sustentação vital
para que sejamos organizados a partir de nosso íntimo, pois somente
estando com uma estrutura sólida em termos mentais estaremos aptos a
gerenciarmos nossas vidas, não apenas com relação à organização,
quanto à vivência de nossa vida afetiva.
terça-feira, 14 de julho de 2020
ENCAMINHAR-SE PARA A SAÍDA
Vemos
seres notívagos sem vermos, pois por vezes dormimos cedo. Na hora
certa, sem contradições, pois um homem ou uma mulher de celibato a
que se consintam não veem muito as horas de conquista nesse plano.
Uma endemia deste vulto não merece que nos aprofundemos nessa
questão, firmar contratos afetivos ou não… Saímos pela tangente,
não por falta de sentimentos, mas da reserva de estarmos na
plataforma algo solidária entre gentes, e não no imiscuir-se de
propósitos outros que nublam as nossas aplicações. Mantermos
aplicados nossos sentimentos e por vezes uma carestia existencial é
sempre um bom motivo para relermos o dia a dia de nossas vidas e
encabeçarmos nossas propostas de projetos mais elementares do sentir
e do fremir a própria vida que se nos apresenta. Uma equação
fundamental é vermos que em uma simples gramínea está um dos
segredos, que não seremos superiores a qualquer ser, desde que
descubramos a latitude do que é estar ciente da vida em outras
entidades vivas, como o cão, a árvore, o arbusto, o gato e a
formiga, entre milhões de outras espécies no planeta. Saibamos que
na vida de uma árvore estão outros seres, que dependem dela em sua
simbiose, que se abrigam de certos ataques, que dispõem de seus
alimentos, que usam suas cascas para um abrigo, entre tantas outras
coisas que disponibilizam funcionalmente o bioma sustentável de suas
estruturas corpóreas. Uma árvore não está sozinha na selva e, a
cada árvore derrubada na cidade sabemos a falta que nos dá. A selva
tem milhares delas, e a uma que não apareça no bairro do planeta,
não sabemos por vezes quem foi ou o que será, distando uma visão
do satélite sobre áreas em que viviam centenas daquela. Simples,
uma árvore não tem escape, não tem por onde sair… Nós temos, e
saímos por onde? Por uma porta, por um portão, por um edifício, e
nos encaminhamos a ver nos noticiários que os prognósticos no
desmatamento apresentam progressões cruas de que foi menos pior do
que o mês passado. Que tantos seres fenecem quando queimam ou quando
desmatam as nossas florestas? Obviamente não esteja em um script de
muitos, pois estes vivem em condomínios com toda a segurança, e que
não passam em si pela queima de seus pertencem e muito menos pela de
suas razões ou de sua vidas. Encaminham-se por suas saídas,
trabalham sem ver o desastre amazônico, ou mesmo cuidam com suas
armas propriamente estabelecidas para esse mote a ver que populações
indígenas sofram sem os cuidados mínimos de suas reservas.
Dista
muito a lógica da preservação e o caos da devastação… A lógica
fala mais a verdade, posto estabelecer em domínios de perdas ou
ganhos o que é mal do que é bom. Visto ser no Direito exemplar que
não se estabeleça a exclusão de nenhum povo, pois é na Carta que
possuímos que aquele se restabelece dentro de uma vereda
conflitante, mas é a partir de certos conflitos que estabeleçamos a
conduta logicamente mais sensata. É isso apenas que esperamos por um
Estado Justo, e não a prorrogação de atitudes que nublam a
cordialidade que deve existir no diálogo entre as diversas e opostas
frentes que se dispõem nesse grande tabuleiro que abriga as gentes e
outros seres em nossos países, sejam eles mais preservados ou não.
É uma questão internacional a de dialogar frequente e
abundantemente com as mais variadas forças do mundo, e é nessa
mesma questão que se firma o propósito de não se rechaçar nenhuma
força – interna ou externa – quanto de sabermos que uma mão
forte pode ajudar a mais tíbia, e não se explique, jamais, que
ignoremos quiça a boa vontade daqueles que se dispõem a guardar
reservas e observar com mais cuidado o que se passa. É nesse perfil
que se encontra o berço do desenvolvimento gradual. Tudo, à parte, não é.
domingo, 12 de julho de 2020
A JORNADA
Grande
é a vereda do destino, que não suplanta óbices
E
que retorna a si depois de uma introdução da existência
Nos
mitos que de Grécia por vezes podemos saber
Na
virtude que não traja gala, mas que se resume em ser…
Que
a poesia possa ser mais hermética, pois as palavras
Podem
conter a facilidade do alcance aos que urgem
E
podem dizer um pouco mais dentro do fechamento secreto!
Não
é de ignorância que queremos construir a vida
Posto
se o for – da ignorância – não denotemos a falta
Que
por vezes nos faz a ausência da literatura erudita
Quando
nos apercebemos de que a filosofia não facilita…
Naquilo
que despendemos o rumor de uma fava que signifique
Está
um teor profundo do mesmo significado que toma a dianteira
Perante
até mesmo a ordem farisaica de um arremedo de povo
Que
ensombrece uma economia astronômica, um gesto escuso!
Não
apenas aos fariseus da ordem supracitada, aquém de tudo
O
que temos de maior em uma vigília solitária está o temor
De
que saiamos a ensaiar os ventos, e que ditamos no admirar-se
A
parcela de que o improviso seleto seja uma coisa do mundo.
A
própria admissão do certeiro poeta, que se reveja, seria
Um
mundo todo de um cantar sereno, posto poesia nua e crua
Nas
vestes do significado primeiro, um tanto de se consumir
Na
planta de uma arquitetura mista do homem com a Natureza.
Não
há como redarguir, e para palavra difícil que se use o vernáculo
Para
que saibamos como compreender a inteligência social
Na
corrente mais numerosa de letras desiguais, a saber,
O
montante que significa algo mais do que se fazer a filosofia…
E é
para se dizer eureca, pois a grandeza espiritual da abertura
De
uma verve que busca encontrar a grandeza do mundo
Retorna
em si a esperança de pais que se mostram mais vivos
Do
que a dimensão material e crua de uma vida sem sentido!
No
que se diz a priori tamanha a ignorância destes tempos
Talvez
uma filosofia alquebrada e, no entanto, renitente
Resida
na mitificação da poesia, nas entranhas da arte
A
face de nos apercebermos dentro de uma justiça cabal.
E
que nos leiam os internacionalistas, que nos façam crer
Que
o padrão de conduta que queiramos estabelecer
Seja
de uma ordem positiva, a saber, do entendimento
Entre
nossos pares de qualquer lado ou distância do imo.
Sempre
que nos perguntarmos que a leitura facilitada
Seja
algo de vantagem democrática, estabeleceremos
Uma
fachada clássica da sedimentação por baixo
Daquilo
de simplificação pétrea do ignorar-se maior letra.
E,
ademais, se temos gentes que produzam por alto
A
ciência dos significados, será, no entanto, mais largo
O
esforço de se saber mais hermético, mas a oferecer
Ao
leigo nutrição espiritual pelo caminho de dificuldade.
Se
tanto não fora isso, requer que compreendamos tudo
Quem
sabe através de um fragmento, e visto sobre algo
A
concretude do saber é de jornadas mais longas
Do
que pensamos seja a nossa de outros e mais longos dias.
sábado, 11 de julho de 2020
A HORA DE QUESTÕES ATÁVICAS
Quem dera estivéssemos em uma idade
da pedra... Não saberíamos muito além de nossas cavernas, das ferramentas de
osso, do fogo e sua inventiva, da caça, do clã e das ordens do caos. Do osso
para a Inteligência Artificial foi um salto de segundos e de mente sã em corpo
são foi mais um segundo. Nada do que foi dito ou feito – quiçá – em nome de
Deus significaria muito se não soubéssemos que essa noção divina é algo das
culturas em geral. Não existiria Deus em nossos amigos primatas, que vieram
antes de nós através da Evolução Darwiniana? Certamente, talvez não
especulassem muito sobre o assunto, pois a evolução das mãos que empunharam, em
questão de milênios, a transição para ferramentas melhores, põe em cheque a
estruturação de nossas crenças. Se somos libertários ou não, em detrimento de
sermos crentes ou não, talvez isso signifique que empunhamos mais ferramentas
em nosso repertório, a se falar de modalidades concretas de atuação, e da
interveniência da ciência em nossas vidas. Pode até ser que o encontro da
ciência com o imaginário coletivo, com o mito em si seja a qualidade algo
psiquiátrica, mas viver crendo sem alterar o humor pode ser uma vida razoável,
desde que não se imponha regras religiosas em uma aceitação do modo de ser
laico dentro da administração que vai desde uma empresa a uma Nação. Esse
Estado Laico deve sempre existir em qualquer país com marcas civilizatórias
firmes em seu passado e na sua atualidade. Um contraponto interessante é o
modal civilizatório tribal, considerado primitivo enquanto fundamentalista criacionista,
e certas vertentes da sociedade moderna cristã que considera o fundamentalismo
religioso um embate contra populações que fazem de seus credos apenas a
afirmação da defesa da Natureza acima de tudo, sem organizações paramilitares
de resguardo, e a sua pureza em encontrar nas tradições de seus ritos o próprio
padrão da existência. O “civilizado” contra toda uma população indígena,
considerando que o primeiro elemento não deva ser considerado realmente civilizado,
pois propõem a si mesmo a repressão sem conta contra um outro povo, escondendo
de si mesmo a vergonha que é investir contra uma população que sequer armas de
fogo possui. Vulnerável em todos os sentidos, enfrentando escopetas e
armamentos pesados – ou mais pesados do que aquelas – para que transijam com o
caso de genocídios previstos nas civilizações mais arcaicas de uma latino américa
que deveria rever os casos de Cortez, como genocida sem par em uma época
historicamente atrasada, que só pode ser comparada com o escravagismo no nosso continente.
O desejo é de que as veias se abram de novo, que sangremos finalmente antes do suposto Juízo Final, e dessa matéria tecem votos que não ocorra como única saída, posto estarmos escalados para vivenciar algum ciclo inóspito, queiram crer que já no século XVI as populações mais ignorantes já apostavam suas fichas nesse desfecho, o que não ocorreu. E antes de acometer um mal nesse sentido saibam aqueles dos credos destrutivos e inconsequentes que a Pátria Brasileira pensa mais alto do que mesquinharias dessa ordem. A Bíblia deve ser respeitada, sem dúvida, mas que não se torne uma imposição vertical sobre uma gente que quer ao menos pensar mais gigante, de um modo libertário, a prosseguir cunhando moedas de mais valor do que as premissas falsamente religiosas, pois nesse mundo novo só é chamado de irmão aquele que pode oferecer uma vantagem em troca... E isso mantém a velha questão atávica da usura que Cristo denunciou ao seu povo, e que o levou a cruz na consecução de denúncia aberta, e cabe a nós denunciar sempre esses modais que não estejam corretos.
O desejo é de que as veias se abram de novo, que sangremos finalmente antes do suposto Juízo Final, e dessa matéria tecem votos que não ocorra como única saída, posto estarmos escalados para vivenciar algum ciclo inóspito, queiram crer que já no século XVI as populações mais ignorantes já apostavam suas fichas nesse desfecho, o que não ocorreu. E antes de acometer um mal nesse sentido saibam aqueles dos credos destrutivos e inconsequentes que a Pátria Brasileira pensa mais alto do que mesquinharias dessa ordem. A Bíblia deve ser respeitada, sem dúvida, mas que não se torne uma imposição vertical sobre uma gente que quer ao menos pensar mais gigante, de um modo libertário, a prosseguir cunhando moedas de mais valor do que as premissas falsamente religiosas, pois nesse mundo novo só é chamado de irmão aquele que pode oferecer uma vantagem em troca... E isso mantém a velha questão atávica da usura que Cristo denunciou ao seu povo, e que o levou a cruz na consecução de denúncia aberta, e cabe a nós denunciar sempre esses modais que não estejam corretos.
sexta-feira, 10 de julho de 2020
quarta-feira, 8 de julho de 2020
RECIPROCIDADE NECESSÁRIA
Que
encaminhemos uma cláusula no contrato social,
Esse,
por vezes de um jogo insano, onde quem ganha perde
A se
tratar do bom senso, e nas perdas vamos vivendo
Quanto
de se saber que os dados prosseguem viciados.
De
esteiras do pensamento constroem-se objetos ocos
Na
vicissitude dos mal informados, no que não se ressinta
Vermos
com outros olhos o padecer da decência
No
que não se participa de todo o modo – quiçá – da existência.
A
página não escrita não se colhe ao acaso, posto de referir
Já
não bastasse um dia, que fosse, uma folha de árvore seca
A
dirimir seus ventos, quais não chegassem a um furioso platô.
Recursos
se irmanam para destrinchar uma ave de caça
Que
não se imbuem da palavra quando de se calcar os dedos
Na
datiloscopia do caleidoscópio, a um princípio nervoso
Assentado
pelos dentes do acaso na verve dos inocentes…
A
saber que não saibamos de todo, que vemos em um caudal
A
mesma temperatura de nossos vértices quase extintos
Quando
nos apercebemos de circunstâncias várias e cabais
Naquilo
que nos é dado sem a semiologia de nosso verbo.
No
que nos diste sabermos de mais um pouco do ocaso
Registre-se
uma paronímia no acerto de certas contas
Quando
de sabermos que o refluxo das marés também vale!
Pudera
termos acertado os eixos de então, quando nada se turge
No
aspecto mediano e turvo de uma circunferência exemplar
Que
voga na questão de um parecer quase convexo
Na
linha tênue que perfaz a geometria quase dissonante do Poder!
Acertado
seja o dia, a conformidade com uma razão aparente
Que
não mostre a totalidade periódica do tempo em questão
Quando
de divagarmos a esfera de nossa gestão em quarentena
Na
medida em que dois mais dois é igual a oito e tantos outros.
Verte-se
no vento mais a virulência de que não busquemos
A
retificação proprietária na inconformidade algo sutil
E
que nos demande mais alicerces concretos e solúveis
Na
mesma medida em que construímos um modo de pensar…
E na
dimensão de nossas elucubrações, devemos ter em conta
Que
por vezes vertemos uma retaliação a um inimigo
Quando
nos apercebemos de que a guerra travada por nós
Não
passa de uma derradeira e inconsútil modalidade ilusória.
Assim
de se ver que vemos, veremos tanto e de tantas as partes
Que
o mais leve espocar de uma vitrola em seus garranchos
Revelará
uma música em que a memória suplante
Os
riscos pronunciados na tessitura miraculosa do vinil!
segunda-feira, 6 de julho de 2020
NO RECURSO DA MATÉRIA
A matéria,
que seja, esta qualquer em questão, abre espaços para que vejamos seu curso,
seus andamentos, e aonde vai sua posição em relação a palavras que sentimos
porventura existirem... Se tantas são as questões que atravessam nosso parecer
sobre a concretude da existência, se tantos são os valores que dispendemos por
si sobre a superfície de nossos signos mais fundamentais. Esperemos por maior
compreensão dos leigos em que nos alicercemos da opinião correlata. Se tanto
que nos diga não proceder de tal forma, se escale uma vertente que evidencie a
melhor forma do proceder para que não se caiba maior dúvida sobre esse ponto.
Esse quesito é um ponto maior, como não poderia deixar de ser: na existência,
no imo, na alma... Esta alma quase concreta na persuasão de que porventura
querermos saber de algo, e que venha ao encontro na posterior especulação
positiva sobre os termos de outrora. Esses mesmos termos que encontramos na
superfície de nosso pensamento, na orla de nosso sentimento e no principiar de nossa
compreensão. Se de tanto a se descobrir fora algo isento de procura, no mais
estaremos buscando por toda a existência o fator de se viver no incluso da
ventura, de uma linha poética, de um recrudescer da vertente inominável, do
escuso que se quer quando não sabemos o que realmente voga nos interstícios do
cérebro! Um parâmetro que relembra a luz sobre o pensamento universal dos
povos, um parâmetro que leva ao entendimento da complexidade que voga na utilização
de equipamentos eletrônicos no perscrutar todo esse povo.
A
investigação subliminar beire o contexto das possibilidades, retraia a incerteza
dento do padrão de conformidade com um status comum das gentes, reforce o
paralelismo propiciado da normalidade, algo inconsútil, posto não dê na
aparente busca que não vejamos o mundo tal qual realmente seja... A mesma
incerteza de sabermos onde reside um Poder quase cego, uma ausência
comiserativa, o retorno dos bons tempos de outrora, o elã de sabermos da razão
como premissa fundamental entre nossos pares. Assim, quase de uma anormalidade consensual
procuremos destrinchar as veias do bom senso – expostas – quando preferimos
escoltar uma autoridade, sem sabermos se seus inimigos realmente fazem de sua
presença. Posto, se fazem, partimos do conteúdo imaginário do que realmente são
os inimigos, se troçam, se perfazem a latitude do irracional mundo da fantasia,
ou se versam sobre uma realidade que fica quase insuportável quando não a
percebemos. Esse quilate da percepção nos faz absortos por vezes quando a
ilusão toma conta de falsas mensagens, quando não aquilatamos o viés algo
obscuro de declarações oficiais ou não. Não nos lembramos dos sem nome, não
engrandecemos o descaso, não reiteramos o caos e a desordem, pois onde
encontraremos um caudal exponencial em nossas medidas relativas? Praticamente,
essas peças não se encaixam no tabuleiro da vida, e seguem sendo reis sem
função, peões mais duros, bispos de casas brancas somente, rainhas sem muita
jurisdição e cavalos de um único L. No grande tabuleiro onde a ignorância será
sempre incapaz de algum tipo de xeque, não se dá o mate a quem não queira, e o
jogo termina parcialmente empatado. No tipo de sufoco despendido às classes,
não há porque esticarmos o timbre mais do que o suficiente, pois a viola segue
com suas cantigas: iluminando o país com melhores luzes.
Sem a
confluência de significados primeiros, em cada chave, cada área e setor, não
alcançaremos a União merecida por questões aquelas de justezas maiores.. . Essa questão do que é justo e do que não é
passa pelo observatório de muitas regiões, definindo um amplo território que
pode ser nacional ou internacional. Em uma realidade algo aumentada a versão
mais correta do território será sempre relacionada com a interação do país e
seus circunvizinhos mais imediatos. Isso pode remeter a uma estratégia
praticamente econômica, partindo da premissa que o curto transporte recria a
identidade de toda a nossa América. Nisso de traçarmos um perfil mais generoso
com a vizinhança, não importando quem ou o que seja aquela, permite um real e
complexo relacionamento com quaisquer que sejam os países do entorno,
justamente quando compreendem a nossa necessidade de não aglomerar
ressentimentos, e de tratar de um tipo de recondução de nossos propósitos
econômicos, haja vista a potencialidade de toda uma questão do mesmo território
afim com nossas imediatas fronteiras. Nessa ampla questão podemos ir de modo
dinâmico conforme com as prerrogativas de um comércio local, ou mais distante
com os países dos BRICS. A nova rota da seda pode ser um incremento substancial
nos ganhos de nosso país, posto novas perspectivas se abrem para a cabotagem
brasileira, quanto igualmente em águas mais distantes de nossa costa. Por isso
tudo a riqueza não está apenas nas relações comerciais com os EUA, pois não
devemos aportar em nossos negócios a unilateralidade, visto a limitação
comercial não conseguir lidar corretamente com apenas um tipo de fornecimento à
nossa indústria e ao nosso comércio.
sábado, 4 de julho de 2020
A COMPREENSÃO DE NOSSA ESFERA
A
liberação de um homem passa pela esteira de uma vaidade
Que
estaca a posição que não se refresque muito, pois de tudo
Sabe-se
sentir uma atmosfera soturna, um turvo modo
Que
na existência dite alguma plataforma exitosa…
De
se recalcar uma vida não nos ressintamos de saber o porquê
De
latitudes pétreas onde não se resigna um tempo de outrora
Quando
de sabermos que o tempo não retorna a um trigo
No
de saber-se o pão, no de saber-se o calor de um ninho.
Refreamos
nossos ideais de circunspecção, de joio outro
Que
deixamos procrastinados em uma mesa de selecionar
Aquilo
que desejamos no imo, uma frente quase orbicular
De
visão mais ampla, ou mesmo apenas a retidão do caráter!
Sempre
que ensaiemos um verbo qualquer, mostremos a nós mesmos
O
mesmo verbo ser transudado em vários contextos, a voz que parte
De
uma querela meio vazia a um platô de frente exponencial
Que
faça jus ao que se queira, e que não quebre a efervescência do
dia!
Desse
não quebrarmos nós nas frentes de batalha nada convencionais
Estimamos
segredos incontáveis, lutas sem a contenda normal,
Perífrases
de tanto a se educar o gosto, que nem a mais usual forma
Detém
no corriqueiro gesto o significado primeiro da palavra.
E
que esta verve assintomática revele por si e de per si a frase
Que
contenta períodos curtos, que sobrevenha no caudal do rio
Onde
cometemos nossos enganos a cruzar pelos vaus
Que
não conhecemos nas tessituras de traiçoeiras pedras.
Nessas
vertentes e nesses pressupostos estará a memória
Como
deusa inenarrável e circunflexa, a via mais primordial
De
um funcionamento quase vertebral do pensamento
Naquilo
que escala a mais uma vértebra do conhecimento.
Podemos
negar o inconsútil, o remendo do medo
Que
tergiversa com a inquietação dos sem fé
E
acrescenta a um profundo dom da religiosidade
O
parâmetro que não é escuso posto legalidade do imo.
quinta-feira, 2 de julho de 2020
UM ÁTIMO NO UNIVERSO
Quem
dera soubéssemos do momento de um segundo
Que
recria o vento em painéis quase solares
Quanto
de discernir a plataforma do tempo mesmo
Ao
que reja a vertente de nossa compreensão filosófica.
Na
verve da literatura busquemos o verso
Que
por vezes não traduz tudo o que temos
Na
clausura inominável da reserva social
Posto
vida que se defenda, posto posição…
Não
há porque traduzir um ato em questão
Já
que não temos o tempo curto da esfera
Que
se traduz no planeta, a visão longa
Em
sua estreiteza que aparenta a ação de outrem.
Vigora
a força sem medida, a arma que não temos
Por
escalas de provérbios, por através de metáforas
Quanto
de se medir a medida do verso, assim
De
se dizer que não possuamos a medida do tempo.
A
ver, que consignemos o invisível destino
No
causal reparador, no casuísmo correto
Daquilo
que significa um átimo no ciclo
Onde
vemos um universo expressar uma face.
No
montante de mais letras que surjam
Parece-nos
que entendemos mais um pouco
Daquilo
que se encerra no fragmento de um só
Ao
que aparenta ser mais do que urge mais um…
De
dois em dois vamos a acelerar o turno
Que
perfaz toda a industriosa veia do viés
Consagrador
em toda a teórica parte de nós mesmos
Quanto
de nos apercebermos da latitude sonante.
A
moeda oscila qual tempestade nua e crua
No
que nos ressentimos muito de não sermos
A
parte da navegação surda dos desatinos
Em
mares de tempestades onde uma fração canta!
De
novo nos encontramos a sós conosco mesmos
Sabendo
de um movimento quase litúrgico
Onde
o verso perfaz quase mais um idioma
Qual
não fosse o latim a alicerçar pilares.
No
algo de nos ressentirmos de quase uma lupa
Sobre
uma escritura arcaica, sobre um quase
Tudo
de tessitura de significados vãos
Encontramos
a abertura que se faz na ciência.
E na
parte consubstanciada das alturas de então
Seremos
mais claudicantes do que o mesmo verbo
Que
deixamos a adormecer no riacho de nossa fé
A
ver que de outras esperanças quase adormecemos.
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