Arregimentar
forças em um lado de uma questão, por oposição a algo, do oposto, do contrário,
das divergências, no mínimo é uma falácia... Não se toma partido de algo que
não exista cabalmente no fator da Natureza, esta que está unida nos seus biomas,
esta que é indissolúvel nos seus equilíbrios, e esta que os que se opõem lutam
para desfrutar de suas riquezas. Vai-se de encontro pertencer-se a um quadro, a
uma ideologia, a um formato, embalagem ou código de barras, é isso que a
humanidade tem feito para caminhar rumo ao futuro! Um futuro que, ao invés de
nos encontrar despidos de um ego falso, uma carapuça de hipocrisias, de
tentativas de dominação, justamente encontra-nos praticando todos esses erros
sem o menor pudor. A grande questão de luta que temos que praticar é a defesa
de uma ecologia bem pensada, o combate contra a violência e as diversas formas
do crime, posto que essa gente é má como se jamais houvera recuperação, e as
causas dessas carestias da humanidade vão além de simplesmente crer em mudanças
de ordem social. A real mudança não vai muito além de uma simples questão: a
educação do povo. É onde se ensina as populações, sejam ricas ou pobres, sobre
essa questão fundamental da preservação do planeta, envolvendo as profissões
como modais de sustentabilidade, reinventando as rodas dos diversos sistemas
aos quais estamos atrelados nesta era de invenções geniais e trabalhos cada vez
mais necessários no escopo de um desenvolvimento igualmente sustentável.
O
pensamento primeiro é de União, e os opostos não deveriam existir, pois cada
face de um icosaedro pertence ao número delas – 20 – e são iguais no formato –
triângulo. Onde se cresce geometricamente temos que repensar de modo rápido, e
não embarafustar em redes onde o que se quer apenas é obter o Poder, com seus
custos, com seus dilemas. Se um Governo permanece aberto a verdadeiros e bons
propósitos, se muda o seu comportar-se perante a área de sua atuação, isso é de
uma positividade tremenda! Agora, usar-se de estratégias dos séculos estagnados
já frente à nossa era tecnológica, onde novas leituras são extremamente
importantes, é ajudar a mitigar a fome do conhecimento onde a maior parte da
população porventura não está tendo a ela seus acessos, perdendo-se nas
relações de diálogos odientos, nos embates sem sentido, e nos rótulos de
séculos que já foram e que não voltam mais. Conceituar opostos é como criar
instâncias de uma programação OOP, com suas classes e a velocidade que nulifica
qualquer tentativa de encontrar em livros arcaicos um retorno histórico que não
existe. Posto a sociedade de nosso tempo só respirará sossegada se a
Inteligência Artificial for compreendida pelas bases de nossos pilares, no
sentido de construirmos uma edificação sólida, tecida pela solidariedade e
habilidade de nosso povo, assim como toda a coerência que se faz necessária no
planeta.
A solução,
enquanto pensamos no mundo da matéria, é desenvolvermos uma consciência de que
os opostos não se coadunam, não são amálgama, e a luta não deve existir sob
nenhum pretexto, pois de luta o mundo já está e esteve cansado por todos os
séculos, e neste milênio a Era deve ser de luz. Em se tratando da
espiritualidade, aí sim, precisamos de um respeito e reciprocidade com todos os
caminhos, e a liberdade de culto há de ser a tônica indubitável desse processo
de União.
Toda essa
questão – tanto material quanto espiritual – deve reger a vida de nossas
populações tão carentes de humanidades, através do respeito às idiossincrasias
de cada um, e principalmente, um planejamento educacional que permita
ampliarmos o conhecimento do mundo e seus recursos, procurando estabelecer as
relações de sustentabilidade com os nossos entornos, e dentro de nosso próprio
imo. Certamente, isso seria como sabermos que Laudato Si, de Francisco, é um dos
maiores tratados que nossa consciência passa a conhecer deste novo milênio
entrante, para citar o caminho cristão em uma sociedade que em sua maioria ao
menos a Ele pretende seguir...
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