sábado, 22 de fevereiro de 2020

UMA QUESTÃO PONTUAL


          Pudéssemos atravessar esse oceano material com todas as conformidades em que nos redimimos de quaisquer ofensas, do troco que levamos a uma conta de banco, dos seres por quem atravessamos nossas quimeras, pudera, se simplificássemos talvez fossem miríades de coisas facilitadoras. No entanto, as equações que encontramos pelo mundo afora não são tão simples, e uma face da lógica talvez possa nos posicionar bem na reserva que possamos manter em nossas atitudes, qual fosse, uma conta mais exata, um erro não exaltado, um proceder mais positivo, um andamento mais rápido de uma carruagem… Se uma pintura de um tráfego aéreo nos sinaliza uma boa referência, dê-se tempo ao tempo para que saibamos desta iconografia um pouco mais, subentendendo o mapear-se de circunstâncias maiores, de um controlar mais silencioso de nossas atitudes, porquanto estrategicamente na pontualidade factual. No que seja fato, justo em nos encontrarmos pelas veredas, assim, de modo justificado, de forma multifária, quando optamos pelas linhas mais seguras das circunstâncias que atenuem, que refresquem, que equalizem, e que porventura signifiquem, no apenas desses ditos. É justamente no terreno algo sinuoso das performances que o ato simbólico de uma frase possa equalizar a velha e pontual questão de nossas posições e comportamentos perante o mundo. Não se trata de fazer-se apologias das atitudes mais corretas, mas simplesmente de suas práticas nas aldeias simples em que vivemos, não apenas pela simbologia das propostas, mas também ao andamento da prática.
         Que resida em cada ator uma dúvida, e que ao atuar seja verificada a procedência de seus atos, mas do que não há em substância não merece o ator nada do que não seja a própria libertação em que se torne possível a mudança e o diálogo interno dessa demanda, de querer-se uma laica participação, do acréscimo, da lei que dite, e a conformidade universal da suposta lei, na versão não mais arcaica de restringir, mas na ampliação pertinente ao andamento da carruagem supracitada! Não que não possamos nos dar ao luxo de navegações paralelas ao andamento da embarcação primeira, mas a ampliação – repetindo – da possibilidade de se interagir com todas as nuances sociais é que nos tornará mais expertos, na expertise dos valores pátrios que esquecemos, no mais das vezes. Saiamos das tocas, das togas, das vestimentas cruas que nos diferenciam, que nos tornam peças, saiamos de irretocáveis funções, posto que ainda uniformizados, no uniforme distinto das luzes, estas que nos acompanhem!
        O modal dos princípios que nos acompanhe, e que quer desfrutar de alguma boa letra, redação crua por vezes de uma sempiterna verdade, que usufrua a seu modo de uma boa e clara orientação, e que não se demande críticas desnecessárias, pois o pensamento vem em ondas de sinapses, e não claudica nos momentos algo descansáveis, posto o reconhecer da utilidade será a vida mesma da União que nos torne mais coesos e fortes sob tempestades reconhecidamente rotineiras… É desse modo, em uma lógica nua e importante enquanto modalidade nada ausente e circunspecta, que podemos singrar as páginas de um tempo em que as referências históricas não sejam simplesmente um apanhado de informações, mas a mescla indivisível de momentos grandiosos onde o progresso de toda uma nação possa se fazer presente no cenário consequente de nossas ações, de nossos atinados modos, e de uma coerência que há de fazer necessária ao menos na compreensão mesma dos processos a que um país tenha a oportunidade de abraçar, dentro do silêncio da paz e da velocidade supimpa da solidariedade humana!

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