sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

ESTADO DE DÚVIDAS

Porquanto sejamos as peças humanas de uma lei, que esta verse
No querer-se dos direitos, já que esta é a Natureza das mesmas leis
Que não soçobrem sob o braço exangue da concreta ignorância.

Há de se descobrir fontes novas, novos parâmetros, novas referências
Em que, sob certas batutas maestrinas a verdade seja mote efervescente
E não desnude o tronco da sensatez, na coerência simples de reconhecer
Os erros recorrentes do passado, a via de mão única que não há,
O silencioso gesto que passa a ser canto na mão de um poeta ou dois.

Pois que de dois a dois façamos a diferença, parceiros ou não, que seja
O mundo a desmistificação de uma querência que perpassa em nosso imo!

Há que sermos não muito certeiros, e isso é fato, mas na hora de lançarmos
Uma flexa indelével, que acertemos no pressuposto de que está faltante
Um Estado plantado em suas dúvidas, no preparar-se algo de falho
Quando pressupõem que nas faixas estão seus maiores méritos...

A faixa é apenas o simbolismo, posto serem tantos e tantos do postar-se
Que todo um posto de uma hierarquia talvez não saiba que não sai do lugar
Aquele que aponta o mérito maior da mesma ponte, não sabendo que não fora.

Estranha lógica de luzes aparenta no mesmo proceder um outro Estado,
Quando se rege pela decência, quando não está sujo de quaisquer lados
E que possua suas hierarquias silenciosas posto de antenas mais ligadas!

Não, não se defina a cisão, o separar-se, mas a uma União que consagre
Assim tanto de se conseguir os recursos reparadores, não por arrogante véu,
Mas por merecimento de não se ter muitas dúvidas a respeito do que é certo
Além do espaço de uma vez e voz ignorantes, posto o culto recebeu cultura.

E a inteligência do sul fala alto, diz muito de suas prerrogativas, onde tanto
Do que se queira saber de quaisquer lados, a mesma inteligência prova
Que não é de qualquer flanco de uma cavalgadura que o Rocinante
Não ponha a termo nos termos do cansaço que os moinhos não são monstros!

E que não se veja a ilusão tremenda a que verdadeiras plêiades são submetidas
Em uma constelação que seja livre porquanto é, pois as estrelas que imergem
São fogos-fátuos em meio ao pântano algo devassado, por oclusão de preferência,
Pelas vezes em que as certezas não são mais do que linhas quase ocultas twitadas.

Se pecamos pela omissão, que reveja nossa visão para que a omissão acabe,
E torne a rejuvenescer os dias no sentido de que a esperança do esperar-se
Vire ato e atitude, vire-se em prática diária, nos termos de rotina consagradora
Em que a dita disciplina de cunho austero se torna exigência cabal e primordial!

Saibamos que na frente de nossos obstáculos, quem sabe Ganesha ajude a remoção
Com todos os santos, e que Expedito venha nos ensinar algo do Império, que a tantos
Sacrifica, e com todos os rumos teimados em nos ser, algo de nós impera o oposto!

Nenhum comentário:

Postar um comentário