quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

OS VETORES ESCALARES

  Organizar forças em contrário é o mesmo que antepor estratégias de escalas beligerantes, sem a necessidade intrínseca de se gastar o municiamento sagrado para questões de maiores ordens. Contemporizar pudera ser a palavra encontrada, um segredo que é pontuado pelo diálogo, posto que nem toda a hierarquia não possa ser contestada, assim como quem cria a autoridade de dentro de si por vezes não percebe a igualdade permitida pela cidadania civil, e de outras partes, igualmente, pois todos são iguais perante a Lei. É dessa assertiva que devemos pontuar progressos, e não nos altercarmos por razão de pensamento, de postura ideológica ou de silogismos que não saem de nossos pés. Condiga o tempo de tentar-se a bonança... De vermos que um mercado pequeno dá conta de alimentar sua população freguesa, de sabermos com antecipação que de todos os pequenos mercados os fornecedores chegam ilesos dentro de um Estado que se permita a honestidade do comércio, e todas as suas frentes! Categorizar panoramas de contenção à liberdade do comércio é como fechar estradas onde os motores se nos movem no funcionamento da estrutura de nossos princípios. O ir e vir, sem depender da posição, a questão da libertação de amarras prejulgadoras, a celeuma de sabermos que tantos são os propósitos, e que toda a algazarra em torno de um atitude, merece que mereçamos um pouco mais de dignidade. É o que se versa na Democracia, posto esse ser um caminho mais são, mas que no entanto devemos reler histórias recentes e passarmos a questionar certos andamento como se a justiça devesse recriar decentemente a sua própria fração de participação - obscura ou não - nessa mesma democracia.
  A ideia é salutar, e no mesmo quesito onde nos impomos questões de ordem, certos vetores fortes nos empurram no que se pretenda saber, ou naquilo que não necessariamente há de haver uma forçada adaptação, quando os princípios não são nossos, ou quando os interesses passam por encima dos requisitos funcionais de nossa Nação. Não há porque temermos sermos nacionalistas, até porque todos os países do primeiro mundo o sejam. Para que, nosso bom Jesus, entregarmos nossas maiores riquezas para o capital estrangeiro? Haverá um Estado que pense distintamente, que funcione sem o problema capital dos milicianos, se é que possamos sonhar tão alto? Será que Santa Catarina pode continuar a ser um Estado exemplar e defender suas prerrogativas de sermos autosuficientes na indústria alimentar minifundiária, como há nos sítios, e como percebemos virem estes insumos, como as carnes, os nossos produtos, como a WEG, grande indústria? Capacitarmos um bom estado, com um bom Governo, como o que está sendo o de Moisés, será acreditarmos em boas escolas, melhores recursos e fundamentos para o bem social. Afora isso, tentamos nos adaptar, mas muito tem-se a se fazer, e nossos administradores fazem deste Estado uma boa estação para a colheita...
  Resta sabermos quanto de escalas nos espera, como vai ser o nosso futuro, pois o desejado é que o país todo cresça dentro de seus vetores, mas que não saiam estes do prumo, e que os esquadros retifiquem erros nas vertentes de curvas que não são interessantes, pois um vetor que tangencia nem sempre é uma notícia boa, pois apesar de tocar o aro, vem a dar em um escape que por vezes não abarca a atenção merecida por uma área que necessite de maiores cuidados. Assim esperemos: que os vetores nos deem mais força, para que um progresso maior desfaça - ou ajude a suprimir - a carestia que em nosso rincão já dá largos sinais de sua presença.

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