quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

TÁBUAS, GROSSAS OU FINAS


Uma peça de madeira, quem sabe, nos fale alto, de dizer a alquimia
No que se transforma de um tronco ou uma simples cepa antiga
Que encontramos pelas selvas da cidade escondidas, assim, meio de dar
Uma questão de recuperar algo a construir, a madeira de pinho para a caixa,
O concreto que vem depois em uma mão operária, e de consecução da obra
Que seja dito isso ao fermento da construção, a erupção mesma da matéria…

A tábua grossa, um quinhão de merecimento, a uma madeira que transige
A Lei, de tantos os carvalhos apropriados, das casas de fazendas com tábuas
Nos seus moirões, nas tumbas de fracassados, no vórtice de um sótão, a saber,
Naquilo de uma cocheira bem aparentada onde só puros sangues se permitam!

Regue-se o tempo com um coxo bem construído, na impessoalidade de Jesus
Quanto de explicar ao evangélico povo do negócio agrícola, que a carpintaria
Revela a arte do filho do homem, e que se aprumada, não destitui a forma
Mesma da transformação das peças em seus encaixes maravilhosos do engenho!

Casas melhores virão, em se tratar a ciência da construção algo de novo e antigo,
E que os remendos que vêm para acrescentar serão bem-vindos naquilo que se saiba
Ser de nós para melhores dias, a se prosseguir nessa arte da vida, a arte de se tê-la
Conforme os padrões alcançados nos platôs em que a mesma vida for alcançada.

Naquilo do sinistro em se divulgar notícias que nos baixem a frequência,
Saibamos equalizar as trilhas como se os graves e os agudos perfizessem
Uma onda de amplitude benéfica, a se permitir uma gravação sem o ruído
Que entorpece sequer algum entendimento mais claro ao clamor de um som!

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