Quem
dera fôssemos algo, um patibular esconderijo, o non sense do nada,
O
querer ser sem saber exatamente em que ou quem criar a crença,
As
certezas vazias do ensaio de uma opereta, a veia que surge em maio
Depois
do abril quase funesto por sua comemoração, no que não rende
E
não alivia o troco, daquilo que porventura criamos par não existir
Onde
nos remeta a vida na proposta única de uma clausura quase ingrata!
Não,
porque saibamos, a noite permanece em sua vigília, o dia surge
Como
um troféu movimentado de alcaçuz, uma pimenta esquecida no armário,
Um
véu de toucas remanescentes de uma Etiópia livre, o Congo
democrata,
Um
Brasil quase republicano, a ver que de nações não conhecemos
quando
Permanecemos
sob o mito de fronteiras, e o que une não seria a desunião
Mas
o tempo em que permanecemos jovens por um tempo longo, onde o velho
Ressurge
quase adolescente, onde os anos que passam não passam tanto assim
Nas
notícias quase boas, em que permaneçamos ouvintes de um vírus
coronário!
Seria
bom, seria ótimo, aliás, se mantivéssemos uma quase calma e
controle
Do
que não seja ausente, da prata dos dias encerrados, de um vintém
esquecido
Em
uma mão que pede e que pernoita pedindo, nas casas acordadas, nos
bares
Onde
se enxuga as testas das feridas com o álcool permitido dentro do
descalabro
Que
retorna uma equação tão primeira que os resultados se permitam ao
depositar.
Daquilo
que se não pede, de um simples gesto de dar-se, a mais do que se
perceba
Tentamos
equacionar novas frentes, e ao simples dado de uma pesquisa, muitos
Igualmente
percebem informações alheias, no conforto algo dissonante
De
não se precaver quando emerge no diálogo circunspecto a própria
informação!
Assim
de se dizer, de tantos e tantos tentares, de tenazes como crucifixos
de pedra,
Assim
quando não se saiba, relamos as páginas que esquecemos dentro da
algibeira
Para
remontar outros sacrifícios pétreos, de como quem carrega sua cruz
Na
penitência evidente da felicidade em se prestar serviços ao
Redentor…
Sintamos
uma aragem nos nossos argumentos, depositemos uma flor em um segredo,
Silenciemos
o dizer sem palavras, aquilo que já se soube e não nos venha a
soletrar
Nas
letras perdidas em seus significantes, pois a urgência da libertação
vem no caudal
De
tentativas de fazer soçobrar a verdade, a única, posto Verdade, com
capitular
No V
de cinco, no Romano que vem a dizer que o Império deixe de pensar
Que
o dez do X encabeça um século que era mui antigo, antes de tudo o
mais
Quando
se junta mais o X, dando XX, que é um número satisfatório, mas que
não serve
Tanto
de se prestar que fosse a antinomia de que o primeiro do XXI seja o
século de luzes…
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