domingo, 23 de fevereiro de 2020

OS FATOS E AS IMAGENS


A principiar-se de uma prova contundente, um fato narrável e sólido
A uma imagem que revele e não recrie, posto irretocável, nada inquieta
Na reverberação de suas latitudes, assim, de prumo, do não tocar-se
E de deixar a vertente das verdades afora das relações profissionais
Do que antes era ou fosse, e que agora argúi recomendações fervorosas!


Dos fatos analisados sob o prisma de uma grande lente de aumento,
Qual não seja, uma festa sem cores maiores ao relento do lembrar-se,
No de ver-se um verso que encaixa uma paráfrase, dos recantos lúdicos
Que sentimos ao constatar o viés de uma realidade, não nos poréns
Que nos tornam mais sombrios ante a imagem que se não nos traduz…


Verte-se o amálgama das inscrições que se fazem quase nas pedras
A ponto de uma imagem rupestre nos dizer a história de um povo perdido
Qual não fora, de uma civilização que existiu em dado momento
Quanto de nossas sombras saibamos que as mesmas civilizações existem
Afora o rendimento produtivo, afora a performance dos atos, o que não é.


Não necessitamos de comparações, de um índio seja índio, de um branco
A ser superior, de um negro possuir raça, do valor de uma moeda tecer felicidade
Quanto de sabermos que a espécie humana vai por ordens diferentes
No arcabouço de suas culturas que não vigiam o que seja intensamente certo
Daquilo que se põem na dúvida seja o véu que não teimaremos em retirar…


O vértice de uma comunicação e suas imagens, as fotos, os desenhos, a pintura,
De uma escultura em bronze, de amiúdes de estatuetas, da imagem escrita,
Dos textos que esquecemos de ler porquanto vertentes mesmas dos ventos,
Saiba a ciência dos fatos que a imaginação não seja tudo perante o real
Quanto de recriarmos a vida tal qual é na acepção crua do percebível!


Se damos um tempo ao mesmo que nos observe de lentes distantes,
Se prosseguimos a lutar em nossas missões da permanência inquieta,
Se não nos viramos as costas perante a autoridade que nos diga como
Será a vez de sermos mais humanos finalmente, depois de digerirmos
O prato que nos segue a um pacto com a verdade que não é variável.


Do que segue como imagens, do que nos torne cientes do fato registrado
Tentemos conversar com o bom senso para que este nos diga para que
Estaremos tentando concluir uma relação primorosa entre os homens
Na turva memória que nos assombra diversas vezes pelos erros cometidos
Quando se faz presente um inigualável apaziguador de nossa própria fronteira!

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