Do que navegar para alguma interpretação
Onde as firulas dos que não possuem identidade
Pudessem acompanhar o teatro revelador da vida...
Sinistro é o ato que pendura sua inação tramada
Por esperas claudicantes no mundo dos dígitos
Onde nem sempre veste-se o ser com a razão
Porquanto esta não se encontra no encontro ilegal.
Não há como sedimentar parcerias um tanto pífias
Nos escudos que apascentam parafernálias verbais
Quando o que quer a justiça dos homens é a coerência
De se não citar jargões mal ensaiados sem sentidos.
Os atuantes desses estranhos espetáculos superlativam
Uma antiga rede subliminar que espatula fronteiras
No vórtice de uma ciclone retroalimentado onde, quase nunca,
O padrão cultural de uma boa peça seja levado a termo.
Sobra o nada, com ele não fazemos multiplicar pontos,
Mas existe enquanto instância de terceiros contextos,
A saber, quando nos ferimos pela truculência de palavras
Saibamos que não encerramos o espetáculo em simples atos!
O ator atua no nada, o nada é o tudo, quase no sempiterno ser,
Daquilo que não compactua com o mal, de tudo que não seja,
Na voz que não se escuta, mas por frases de ensaio, no que o som
Seja a própria e sensível letra: ruminando por trás dos solos de música.
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