Não
se sustém em água o que repousa, quase como amante líquido
Em
perfil a que se denotasse esse codinome, da fonte ou do erro
Quando
em pensar funesto vejamos a crua realidade de um quase ímã.
Sim,
que nada se pense no lago das convenções, sem a saída ao mar
A
que fosse ao menos um rio fronteiriço, mesmo de uma barreira
Que
não vertesse a crua acepção de sermos obrigados ao menos saber…
Se
do que se pesca em uma poça reverbera um seixo quase na isca,
Verter-se-ia
um caldo de ressonância de quase duas primaveras
Nas
vertentes de um céu a que intempestivamente o olhar se retrai.
Não
supomos o lago incandescido por lavas, o sexo ardente do nunca
Quando
o princípio de tudo seja o prazer lavado por sobre granitos
E
feixes de elétrons que não reduzem e ao mesmo tempo atrapalham.
Ah,
se fôssemos concupiscentes ao extremo que não tarda por falhar
No
farfalho de um instrumento qualquer, como um copo de água
Anelado
por ser da sede seu remédio, sem se criar cobiças maiores.
Por
tempos idos que não regressam passa o relógio a marcar minuto
Em
minuto, somando as horas em que nenhuma ondulação nos diga
Qual
seria a medida para se realizar o sonho de total inatividade!
Por
vezes opina-se dentro de uma rocha, cercado de uma água
Que
não se origina quiçá das chuvas, mas de comportas secretas
Onde
se alimenta o cocho com a performance similar ao poço.
De
peixe e peixe, que haja oxigênio a um parâmetro de viscosidade
Similar
ao antigo meio de se volver a terra com o adubo que semeia
Por
si a fertilidade, anunciando às sementes o que é de bom plantio.
E o
lago respira, tendo como suporte a veia de um possível autor
Que
não se perde em evanescimentos gratuitos, como se evaporar
Na
trilha inconsútil da criação totalmente gratuita de um mero
prazer.
E
que essa senda não seja de adequação inútil, porquanto não
ofereça
Uma
face outra odienta por natureza da própria hostilidade, àquela
Que
não representa o que se diz por seu turno ser hereditário e
coerente…
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