Há
que se ter noção – mesmo no despertar teórico – do que vem a
ser a imagem, concretamente posta, como modo de se portar com seus
convivas, ou mesmo na implementação de um projeto, e como isso
reverbera positiva ou negativamente, no que dependa do diálogo em
grupo, ou de um debate necessário, porquanto gestão e
possibilidades. A parceria com patrícios de alguma monta, mesmo que
de monta alta, hierarquicamente disposta, necessita de certa
humildade, sempre. Isso é creditado na forma de Poder consolidado, é
permanente enquanto participação cultural, e meio correspondente ao
sentido da fala, ao falar de um gesto, ou saber escutar um pouco com
submissão, sendo essa questão abordada pela transparência com
codinome de um bom reflexo, no sentido de reflexão, pensamento,
ideia ou proposta em sua latência positiva.
Ambos
são os lados de uma maturidade mental, ambos são os certos
requisitos básicos de um prejulgamento que aconteça por vezes de
modo silencioso e imperceptível, mas que de erro não se coadune a
permitir-se repeti-lo, pois o dinamismo do acerto depende igualmente
da contradição, para que se veja um caminho certo, por uma vereda
aprumada – aí sim – de certezas duradouras, em um processo
dialético e consonante com uma vanguarda de teor cerebral.
Porventura
saibamos da limitação fisiológica de nossos corpos, e essa
consciência a princípio mecânica abre espaço ao espírito ou às
questões anímicas, dando corpo à famigerada fé, sem ensaios, fé
que seja em algo: do espírito santo ao algoritmo, das tabas e das
reservas… A vereda continuada de um pensamento traçado por lógica
inclusiva, serve para apontar a obviedade da disposição do caráter
mais íntegro de quem quer que seja, quando este estiver disposto a
aprender, afora o neologismo do antimaniqueísmo, que não
existe na língua universal, posto a existência binária compreende
e aceita o negativo e o positivo, o TRUE e o FALSE, o 0 e o 1, como
transcendência máxima da tecnologia humana na máquina, e sua
asserção na construção dos equipamentos da modernidade. A
topologia do pensamento humano passa pela construção de um período
gramatical de soberba, mas mesmo que a tenhamos não nos encontre
algo que não seja menos do que a questão opiniosa de vulto. Essas
premissas partem de uma versão quase teológica, mas que venha a ser
de máxima no plano terreno – afora bíblico – que peça licença
ao pensamento do diálogo a que se possa dar continuidade, na
aceitação dos fatos e na persecução do que comete algo contra os
direitos humanos universais.
A
aceitação pura e simples da solução de teoremas complexos que
urgem serem alocados em scripts da aceitabilidade de bons e
éticos propósitos perante o cenário inquietante que o mundo
enfrenta, sobretudo nas vertentes do que se quer de boas e humanas
propostas – nisso ressaltando-se o proteger e manter nossas
riquezas ecológicas – parte de princípios elementares de
condutas. Sendo estas plurais, devem convergir para os tipos de
emendas que garantam a proficiência que não se encontra sobremodo
apenas no corrigir dos detalhes mas, igualmente, nas quebras das
amarras que endurecem o espírito e suas leis. A saber, da humildade
que devemos ter com o próximo e com o desafio de estabelecer sólidas
conexões com aqueles que, de boa índole e vontade, contribuem para
um andamento progressivo institucional nas relações entre membros
anacronicamente tornados díspares, mas que não passam de uma ilusão
cabal nessa relação, ilusão que pertence a cada passo em falso que
damos por vezes em direção ao nada. Esse retratar-se uma época
tende a – no sentido de fazermos sempre nosso mea-culpa – situar
na história dos povos períodos em que muitas vezes não achamos
assaz importantes, períodos de travas, crises e dificuldades, mas
que prometem muitas vezes ser de força e dignidade prósperas quando
assistimos nossos erros passados e presentes nas faces daquilo em que
aparentemente estávamos certos ao assumirmos a responsabilidade dos
atos, mas que, na verdade, suas releituras, reflexões e esforços
podem, sim, nos levar ao rumo em que a luz se torne realidade na vida
de cada qual… No que pense, no que atue, cada um em sua voz que
jamais deve se tornar suspensa no ar, pois em eras de revolução na
comunicação como a que estamos vivendo, ampliar esse quesito na
conquista do saber e da solidariedade é um turno pelo qual devemos
agir, e não recusando todo esse progresso, que porventura está em
nossas mãos, literalmente.
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