A
epopeia de um buscador, neste pequeno mundo em que vivemos – nos
displays ou fora deles – monta estranhos quebra-cabeças que por
vezes não nos confere muita disposição para resolvê-los, ou
chegarmos a qualquer acordo. Diversos são os complexos mundos desse
imenso planeta, incluso o citado da facilitação de uma comunicação
remota que não nos fazem crer muito nos espaços circunstantes, no
mundo externo a nós mesmos, já que apenas exteriorizamos as portas
digitais de comunicação. Resta sabermos quando e por onde começar
a ver que, na estreiteza de uma alienação praticamente usual e
consentida, resolvem-se certos teoremas lógicos sem sabermos sequer
as operações básicas da matemática. A mecânica do braço resolve
por nós, agimos com uma veracidade reativa, sem ser propriamente
veraz, no tema que nos assombra, no jogo que não jogamos, no filme
que assistimos passivamente em torno de uma autoria de um bom
estúdio, ou um bom laboratório comportamentalista. Nada exime de
culpa em uma ação rebuscada, um estado de espírito onde nos
contemos para não chamar a atenção, e atentemos para o fato de que
os transes de algumas igrejas evangélicas foram padrões copiados
daquelas de origem africana, onde o escape espiritual se dá quando
descarregamos nossas ansiedades e medos frente a um grupo onde se
torna liberado o culto, e de onde se tece uma relação com o poder
para investir contra a umbanda ou o espiritismo, de onde se supõe
que a liberdade religiosa em nosso país passa a estar em xeque. As
seitas devem ser respeitadas, pois buscamos nos aprofundar
espiritualmente onde acreditamos existirem as nossas divindades, o
plano quase infinito de Deus, cada qual ao seu modo. Perseguir
minorias, sejam elas de cunho racial, étnico, ideológico, político,
religioso, de gêneros, e etc, é quebrar os direitos fundamentais
que comportam a vida em sociedade, e sua consonante harmonia, deveras
necessária, em tempos difíceis por que passa a humanidade. Qualquer
situação que iniba o bom andamento das Leis e da Ordem, estas que
estejam vinculadas ao bem-estar social, há que ser enquadrada de
modo conforme na Carta Magna que nos rege, longe da ideal, promulgada
em sua solidez democrática em 1.988.
Quando
um cidadão qualquer busca para si os seus direitos, não se prezem
retaliações que os tolham, pois isso não é bom, não é saudável.
Todo aquele que luta trabalhando por vezes em duros turnos possui
deveres perante a sociedade – como ser cordato e civilizado –,
mas igualmente possui seus direitos que devem ser respeitados acima de
tudo, já que o andamento correto e civilizatório de nosso novo
milênio deve ser o da concórdia e da paz social. Aquele que busca
fazer o seu melhor, ser bom no que faz, ter entusiasmo, ser uma
pessoa feliz, deve fazer parte de toda a população, pois qualquer
sofrimento impingido por outrem a alguém ou à Natureza – esta que
na verdade faz parte da raça humana – deve condenar o executor,
seja o agente direto ou quem deu as ordens, depois de uma
investigação cabal e exata. Justo por que os chamados recursos
naturais são finitos, e hoje uma nação que se preza deve ter isso
em mente antes de dispor vorazmente daquilo que não nos pertence,
pois a mesma Natureza deve ser intocada: o que está aí já está, e
deve-se reconstruir as vegetações, despoluir rios e mares, e erguer
cidades com fontes de energia renováveis, posto todos os países que
possuem energia fóssil têm muitos corvos sobre seus poderes, e as
crises passam a ser inevitáveis em razão desse gigantesco
interesse. O jornalismo, seja de uma grande mídia ou não, tem o
dever de divulgar a verdade com relação aos fatos, seja de encontro
àqueles que buscam, ou mesmo àqueles que não sabem de nada.
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