terça-feira, 16 de julho de 2019

DE SE BUSCAR O MELHOR


          A epopeia de um buscador, neste pequeno mundo em que vivemos – nos displays ou fora deles – monta estranhos quebra-cabeças que por vezes não nos confere muita disposição para resolvê-los, ou chegarmos a qualquer acordo. Diversos são os complexos mundos desse imenso planeta, incluso o citado da facilitação de uma comunicação remota que não nos fazem crer muito nos espaços circunstantes, no mundo externo a nós mesmos, já que apenas exteriorizamos as portas digitais de comunicação. Resta sabermos quando e por onde começar a ver que, na estreiteza de uma alienação praticamente usual e consentida, resolvem-se certos teoremas lógicos sem sabermos sequer as operações básicas da matemática. A mecânica do braço resolve por nós, agimos com uma veracidade reativa, sem ser propriamente veraz, no tema que nos assombra, no jogo que não jogamos, no filme que assistimos passivamente em torno de uma autoria de um bom estúdio, ou um bom laboratório comportamentalista. Nada exime de culpa em uma ação rebuscada, um estado de espírito onde nos contemos para não chamar a atenção, e atentemos para o fato de que os transes de algumas igrejas evangélicas foram padrões copiados daquelas de origem africana, onde o escape espiritual se dá quando descarregamos nossas ansiedades e medos frente a um grupo onde se torna liberado o culto, e de onde se tece uma relação com o poder para investir contra a umbanda ou o espiritismo, de onde se supõe que a liberdade religiosa em nosso país passa a estar em xeque. As seitas devem ser respeitadas, pois buscamos nos aprofundar espiritualmente onde acreditamos existirem as nossas divindades, o plano quase infinito de Deus, cada qual ao seu modo. Perseguir minorias, sejam elas de cunho racial, étnico, ideológico, político, religioso, de gêneros, e etc, é quebrar os direitos fundamentais que comportam a vida em sociedade, e sua consonante harmonia, deveras necessária, em tempos difíceis por que passa a humanidade. Qualquer situação que iniba o bom andamento das Leis e da Ordem, estas que estejam vinculadas ao bem-estar social, há que ser enquadrada de modo conforme na Carta Magna que nos rege, longe da ideal, promulgada em sua solidez democrática em 1.988.
         Quando um cidadão qualquer busca para si os seus direitos, não se prezem retaliações que os tolham, pois isso não é bom, não é saudável. Todo aquele que luta trabalhando por vezes em duros turnos possui deveres perante a sociedade – como ser cordato e civilizado –, mas igualmente possui seus direitos que devem ser respeitados acima de tudo, já que o andamento correto e civilizatório de nosso novo milênio deve ser o da concórdia e da paz social. Aquele que busca fazer o seu melhor, ser bom no que faz, ter entusiasmo, ser uma pessoa feliz, deve fazer parte de toda a população, pois qualquer sofrimento impingido por outrem a alguém ou à Natureza – esta que na verdade faz parte da raça humana – deve condenar o executor, seja o agente direto ou quem deu as ordens, depois de uma investigação cabal e exata. Justo por que os chamados recursos naturais são finitos, e hoje uma nação que se preza deve ter isso em mente antes de dispor vorazmente daquilo que não nos pertence, pois a mesma Natureza deve ser intocada: o que está aí já está, e deve-se reconstruir as vegetações, despoluir rios e mares, e erguer cidades com fontes de energia renováveis, posto todos os países que possuem energia fóssil têm muitos corvos sobre seus poderes, e as crises passam a ser inevitáveis em razão desse gigantesco interesse. O jornalismo, seja de uma grande mídia ou não, tem o dever de divulgar a verdade com relação aos fatos, seja de encontro àqueles que buscam, ou mesmo àqueles que não sabem de nada.

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