Que
fosse algo científico o poder que nos rejeita, que fosse algo
permanente uma relação líquida, que fosse igualmente científico
outro poder qualquer, visto ser ciência que o tronco aparentemente é
o mesmo. Estranha árvore sem raízes… Muito de investidura tece o
anti mito. Do que se saiba, a ciência é uma face da Natureza
Material, e explica o autor de alguma descoberta, mas carecemos de um
monólogo em que ponhamos exatamente o valor nessa descoberta, quando
factível. Se soubermos quando há prazo de chances a serem
descobertas cientificamente, se soubéssemos que há um limite, a
roda do tempo trava a roda da história. Ao relativizarmos o tempo
mesmo, em algo que saia de ser apenas linear, veremos o mesmo tempo
brilhar no conjunto acrônico de insights a ponto de formarmos
um teorema da ciência, que se traduza na matemática, na física ou
na biologia, para citar grandes termos. A diferença entre criação
humana, conhecimento humano baseado na educação ou meramente no
estudo e suas possibilidades, seja artístico ou científico, ou as
formas do poder por e per si, enquadram por vezes uma diferença de
polos opostos, questões de negação de nossas culturas, e o poder
de per si perde pela falta do escape necessário de um pensamento que
revele mais, de uma abordagem filosófica que traduza a versão mesma
do que é certo e do que se predispõe como equivocado. Não há como
desenvolver a ciência sem a arte, já que a psicologia, a
psiquiatria e outras medicinas são irmãs de se querer a
normalidade, trabalham equânimes com as matérias humanas, quando
se percebe um doutor que não existem fronteiras.
O
pensar cotidiano verte no nosso peito a gana de sermos facilitadores
de qualquer ciência, pois a arte também é criada através da
técnica, como nos exemplos computacionais e a comunicação, ou a
literatura, o pensamento, as fotos, as ilustrações e tudo o que
completa na relação que se tenha na velocidade da luz,
instantaneamente, para citar uma expansão positiva dos limites em
que a ciência nos permite com seus progressos. Apesar de demandas em
contrário, apesar do poder se crer superior, por vezes uma pincelada
maestrina é mais concreta do que o voto de um deputado, ou do que um
decreto pessimamente enunciado. Se a relação depende de como se
processa as relações humanas, resta-nos saber que a empáfia, a
arrogância, o abuso daqueles que têm episodicamente um poder nas
mãos, não colaboram em nada para o andamento correto de uma
sociedade dita civilizada, posto às vezes servir melhor aos
estrangeiros do que ao seu próprio país. Por essa medida vê-se
como testemunha de toda uma nação, quando não se apoia a ciência
como se deve, ou quando manda o figurino de se caminhar rapidamente
para o atraso das instituições educadoras, pecando gravemente
perante os docentes, reitores e corpos discentes tão implicados por
esse tipo de intervenção, naquilo que se compete saber que todo o
incentivo à educação é sinal promissor de qualquer economia, de
qualquer cultura, de qualquer nação, independente do tipo de
sistema aplicado nas diversas sociedades, seja de que perfil forem.
A
ciência passa pela investigação do saber, passa pela construção
do conhecimento, pela filosofia e medicina, entre tantos outros
campos de atuação que um país – por exemplo – muito amplo só
tem a merecer esse cuidado por aqueles que têm o poder de
possibilitar esses processos, dentro de uma atmosfera saudável para
que – justo que seja – a roda da história conte ao país os
benefícios que são oferecidos às populações quando se fomenta
uma educação de qualidade e universidades com condições de
debater com aquelas de ponta ao redor do planeta.
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