Deixem o Homem em paz, que sua paz ninguém pode tirar, e é a partir de nossos erros que vamos – não podemos nos evadir disso – cumprir com os ensinamentos que a furiosa Natureza já prepara para a humanidade: uma Era longa e tenebrosa, a Era de Kali. As mutações gênicas talvez fabriquem estranhos seres, e se não nos acautelarmos proporcionando a justiça no plano social veremos a ilusão se transformar cada vez mais em realidade, ao menos na insanidade mental coletivizada. Se não ampliarmos nessa coletividade a consciência dos habitantes de nosso planeta veremos a dissenção, as guerras comerciais, as guerras de fato, a criminalidade, o avanço do terrorismo e outras coisas que só servirão para tomarmos ciência da grande premissa: melhor distribuição de renda e conscientização que não devem existir fronteiras beligerantes jamais! É conveniente que um chefe de nação coloque termos quando radicaliza algo no sentido de prejudicar outra nação. Claro, a posição é confortável, possui toda a proteção disponível. No entanto, é um equívoco pensar de forma egoísta na sua posição de estadista, aventando-se um poder que acredita ser supremo.
Só
há um Ser Supremo, este é Krsna, como queiram que tenha outros
nomes, como Alá, Jeová e Deus. E ponto final. Se seguíssemos os
preceitos védicos e parássemos com a matança de animais veríamos
mais ternura no mundo. Se parássemos de investir nos transgênicos
veríamos muito menos incidência do câncer. Igualmente com relação
aos pesticidas nas lavouras. Igualmente, uma sociedade sem ganância
não seria essa competição inglória onde os fortes devoram os mais
desprovidos, onde os grandes montantes tendem a migrar para as
maiores fortunas do mundo. A corrida espacial por buscas de planetas
habitáveis só tende a ampliar o leque de territórios cáusticos à
nossa existência. E a busca pelo poder em si e por si, por questões
de ordem egocêntrica tende a ser cauterizada por diversos sistemas
do mundo que permitem – ou não – governos mais populares e –
portanto – mais humanos. O intangível como a informação enquanto
entidade de fato, e no entanto oculta, é finito. Quanto a sabermos
utilizar a sociedade tecnológica das informações, temos que partir
do pressuposto que quando a informação está in box está
processando ao seu modo, e quando igualmente estiver on the street
será tão procedural quanto. O estudar na rua talvez seja tão
importante quando curtir uma cela – quando somos anacoretas
solitários – e possuímos os livros em que toda a biblioteca passa
a ter importância, incluso para aqueles que cumprem pena em uma
instituição prisional, e quando através da arte erradicarmos o
ódio de qualquer natureza, principalmente a comportamental, ou
behaviorística.
Não
temos que viver sob o paradigma de Pavlov e suas leis de
condicionamento. Não somos máquinas de ganhar e gozar ou o consumo
de coisas exageradamente rebuscadas ou buscar nas variantes sexuais
os prêmios que consideramos recebidos por missões, a partir do
momento em pesarmos que nem toda essa engrenagem funciona do modo
como um ser humano pretendia em tempos passados, haja vista que
conhecer a história passa a ser tarefa principal de aculturamento
dos seres – que aí sim – pretendemos existir em consonância e
equilíbrio com os outros seres do planeta, nação, estado,
município, aldeia ou lar… Não demonizemos a classe política que
luta por uma democracia participativa e mais igualitária, e não
endeusemos a classe militar enquanto solução política, e nem
tentemos criar antagonismos entre as duas, pois existe uma coisa que
deve ser reiterada sempre e que consta em nossa Constituição de
1988 e em todas as Cartas de Leis de países mais civilizados: a
cidadania que garante os direitos de todos os habitantes de nosso
país. A partir dessa premissa teremos infinitas possibilidades –
criativas ou não – de externarmos e espelharmos justiça por poros
que por vezes julgamos inexistentes. Partindo-se da premissa que será
através da União por todos que reaprenderemos a construir melhores
democracias, aqui e no mundo.
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