Haverá tempo, senhores, para nos resguardarmos a um bom
viver
Que seja ao menos um terço do que reservamos em nossas
forças
No paradigma quase libertário de apenas preservar o que
somos?
Resta a pergunta número dois jamais formulada, companheiros
do nada
Em que nunca supomos que estivéssemos juntos na fornada do
pão
Em que as padarias, aí sim, fornecem do trigo a sua mescla
em cultivar.
Pois que a pergunta inexiste sem que rompamos com o mito de
querermos
O que não somos nos alfarrábios de histórias passadas e com
elas
O mesmo passado em que crucificamos os erros e erigimos
falsos acertos!
Mote de perdão será um dia, vejam, que a noite se nos
atravessa túrgida
Como outros acertos em que não cedemos a nenhuma proposta
úmida
De latências inquietas por vezes esquecidas por sobre
alfombras persas...
Ao mito não seremos, a quem quiser vive-lo fará com forças
previsíveis
Porquanto nos tempos de hoje a referência é a
personificação do ignorar
Que todas estão registradas em um átimo que o tempo nos
revela no nada!
Se ao poeta lhe cabe estudar que o faça de bom sentimento,
qual não seja
Um sectarismo de barbas prontas, o esforço em talhar do
inimigo criado
Por uma questão midiática ao revés, o que não se vê acaba
se vendo em outro.
Pois bem, falar em paz pertinente é a razão de um inseto
que nos revela
Que seu voo é mais complexo em suas urdiduras nos jardins
de concreto
Do que o esforço humano em se encontrar a partir de linhas
talhadas de letra.
Mas sim que o fossem números, cifras de cálculo, algoritmos
de taba de reserva:
Seríamos muito mais por questões outras que nos encapsulam
de certezas
Mas mostra que em termos de litros o rio navega na própria
Natureza!
Das bolhas que vemos nas ondas, das nuvens em que agora nos
chova o tal
Que seja o homem suficiente para ela, que Deus nos proteja
de um mal
Que as florestas apresentam ao Ártico no escambo em troca
de grãos...
Posto alimentarmos mitos nascedouros das vertentes do
diafragma digital
Que se abre e fecha em torno de suas conquistas
aparentemente precisas
Na robótica que não mais seremos, pois já não existe futuro
que se apresente.
Seremos de ordem de combates, se por hipóteses claudicantes
erramos no ato
Quando pensamos em efetivamente saldar as dívidas que os
faltantes encerram
Por lutas inglórias em que transformamos um país emergente
em quarto mundo.
Que se reúnam os patriotas, pois as forças que se deparam
para nos engolir
De fato partem do princípio de nossas vulnerabilidades
institucionais
E seremos mais fortes se rechaçarmos as garras de uma resiliente águia.
Saibamos que nossas riquezas não dependem que as despejemos
em tonéis
De gratuitas massas encefálicas, pois não é a partir de
falsos brotos de primavera
Que vão regalar ao distante o perímetro que nossa dignidade
abraça trêmula...
Há que se dizer, todos unidos e companheiros de jornada, que
o país se chama
O nome que lhe demos todos em toda a nossa História, de
tantos e tantos
Que a tontura de acharmos que estaremos repetindo mitos é
equivocada, no mínimo.
Tornemos as tentativas válidas no corcel que nos mande
alguma providência de luz
Pois as trevas de que estamos por empatar receitas de
pacotes vilipendiados pela vida
Encerra esta mesma em um quase não viver a não ser o mito
sujo de lutar ao poder.
Posto que em um exemplo cabal não há qualquer tipo válido
de empoderamento
Porquanto se roga que um ser dessa ordem faz-se dono de
certos atos hostis
Que acaba por ver que na relação com o rival dessa
conquista haja rancores e fel.
Sejamos felizes os que estamos por atrair novas ordens de
funções diversas
Posto sermos máquinas (?) ou apenas homens e mulheres e
outros seres
Estes – últimos – que a brutalidade da ignorância não
enxerga como iguais...
Enquanto levantarmos uma mão para citarmos a nossa posição,
como destros
Ou em canhotos regulares que escrevem certo por outras
linhas de atuação
Não importa, destros ou canhotos, queremos apenas uma
Pátria Livre!
E essa questão da liberdade em termos gerais só será
possível através
De uma distribuição de renda tão compatível com o novo
mundo avizinhado
Que só possui um nome possível e irretocável na existência
do mundo: Socialismo.
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