O
que vem a ser uma conexão… Talvez ligar-se a algo, talvez – ou
quase sempre hoje – essa palavra passa pelo jargão da informática.
Faremos história assim, ou pingamos de tintas breves uma casca de um
ovo já com rachaduras extensas sobre a sua superfície ou, quem sabe
diriam os rosa cruzes, já vazando de nossas águas internas? Como no
pontilhismo de Seurat, colorimos esse extenso ovo com nossas
conjecturas, agora tão amplamente ajudadas pela auto-ajuda
milhonária daqueles que se auto-ajudam em seus amplos e
internacionais bolsos. Talvez fosse mais breve o pensar, mas que a
conexão a algo faça entender a muita gente que não adianta
estarmos plugados em certos modais hedonistas para frutificar por
vezes na inconsciente aparência de um tipo forjado de bondade, ao
estarmos alicerçando prédios desiguais com relação à massa
trabalhadora. Ou em missões de intercâmbio de poderes, a se jactar
as mesmas e sinistras concessões de sempre, pois o espírito não é
concessionário, meus caros, e é nesse pontuar-se que, se observado
fora mais de perto, verão que o que se diz se diz mais um pouco,
subentende-se. Literalmente, uma conexão segura é o sexo seguro,
mas que quando é inseguro pode causar muita insegurança, camaradas
de respeito! Que baste a lenga lenga, estamos por ver sociedades cada
vez mais sectárias, pois a rua clama por paz!!! Não a rua do
Leblon, mas as vielas que são quase a totalidade de vilas miseráveis
do mundo inteiro, pois estão no melhor país do mundo, ao menos o
mais diversamente belo e paradoxalmente um dos mais injustos. É duro
conviver com os contrários, com opostos, com a diametralmente
geometria da desigualdade. Uma geometria cristalizada em estruturas
antigas e torpes que, quando está a se romper, botam mais cimento,
mais asfalto, tapando os buracos dos crânios pobres brasileiros.
Algo está a se romper, ou irromper, surgir, o monstro da lagoa de
que falava Chico Buarque: “na arquibancada, a qualquer momento...”
Agora, todo um preparatório esquizofrênico em seu ego mais do que
inflado da mídia, que coloca recursos em 3 D para aventar a
possibilidade “irrecusável” para que o seu público produza
filmes de opinião, a saber: que país que vocês querem às vésperas
da eleição, depois que depusemos por via ilícita a Presidenta que
vocês escolheram para governar o mesmo? Que país vocês querem? O
mesmo de qualquer um? Conectem-se, meus irmãos globais, a ver, que
estarão participando de mais um curral onde, pois é, tem tantos
artistas… Bem, são pagos, a cultura do país é essa mesma, não
há revide, há um imenso big e grande bródi. De pneus carecas, pois
o trâmite da pesquisa por si já é funesto. Conectados ou não não
me levem a mal, estarei com vocês, globais, até os últimos
capítulos de vossa senda inquieta pelas escadas da vida! A vida de
uma empresa precisa de gestão, não é mesmo, mas essa está se
tornando um equívoco. Agora atacam as ações do Presidente…
Subentende-se que aí tem! Tecem seus carrilhões em desfile pelas
avenidas e temem a internet, pois ninguém absolutamente normal vai
ver na internet um programa que é veiculado ainda com a maquiagem
hansdonneriana.
O
que podemos pensar disso tudo, que são críticas infundadas? Que não
há parâmetros? Há que saber ver da indústria cultural e esse
encaixe tão preciso de fundamentos fundamentalistas em termos de
mídia descobre a íntima relação do Projac com o petróleo, não
exatamente o nosso, mas o de todo o planeta… Navegam as gentes, por
Deus, querendo cometer violência, e a Globo está passando violência
em seu conteúdo apenas superado pela tecnologia de entretenimento do
século onde estamos, vivendo a Era das revoluções inversas. Pode
ser que algo sobre do entendimento, caro canal gigante como o olhar
de Golias, mas Davis estão a postos e são mais do que os seus dois
olhos, aliás, algumas centenas, mas de um único formato. Não não
não, nada de rancores, apenas décadas e décadas de desfaçatez,
com espaço até para um papagaio de pirata ser candidato a
Presidente, em uma corrida ao país que algo este deve ter para
oferecer, talvez até mesmo bases militares estrangeiras com seu
armamento senil e demente.
Haja,
cristãos, que chegamos ao período crítico, mais crítico que a
guerra fria, pois não são apenas dois países e a Palestina ocupada
já enfrenta décadas de cortinas de ferro. A síria vira laboratório
tático e crianças mortas já não enternecem mais a humanidade, o
atual capitalismo anda comendo crianças, ao mais próprio estilo de
Goya y Luciendes. Restam os terreiros invadidos, os católicos
sofrendo com difamações, em campanhas que realocam o ostracismo do
bom senso no sentido bíblico do ódio e das retaliações, onde o
mundo árabe sofre com o preconceito, este estendido aos enfermos de
qualquer natureza, às mulheres que lutam por um mundo melhor, aos
negros que – pobres – tem quase limitantes burgueses que rechaçam
seu simples caminhar pelas ruas. Tudo isso se vê, e construímos
apenas uma denúncia, um desabafo, não há como se omitir. A
intenção de se falar no nós, é que pensamos que podemos ter
alcance em meio ao turbulento mundo onde vivemos. Mas nada é apenas
sal na salada de frutas, há um doce de semolina, há um suco de
cupuaçú, um sovete de açaí, há um ótimos arquiteto japonês, há
um hot dog, água ainda a possuímos, há gente, agentes… Nem tudo
se perde, tudo é uma transição, mas devemos saber que a conexão
real é com a Natureza, a única escritura viva do planeta… Mal
sabemos dos índios, mas eles, com todo o preconceito que sofrem por
fumarem em suas danças, ou por serem muito mais autênticos em
qualquer lugar que estejam, possuem e sempre possuíram uma sabedoria
que aqueles do Norte responsáveis por diversos extermínios, mal
sabiam estar pregando cada prego no esquife da sua própria e antiga
e expropriadora cultura de primeiro mundo…
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