sábado, 3 de março de 2018

CONEXÃO SEGURA

          O que vem a ser uma conexão… Talvez ligar-se a algo, talvez – ou quase sempre hoje – essa palavra passa pelo jargão da informática. Faremos história assim, ou pingamos de tintas breves uma casca de um ovo já com rachaduras extensas sobre a sua superfície ou, quem sabe diriam os rosa cruzes, já vazando de nossas águas internas? Como no pontilhismo de Seurat, colorimos esse extenso ovo com nossas conjecturas, agora tão amplamente ajudadas pela auto-ajuda milhonária daqueles que se auto-ajudam em seus amplos e internacionais bolsos. Talvez fosse mais breve o pensar, mas que a conexão a algo faça entender a muita gente que não adianta estarmos plugados em certos modais hedonistas para frutificar por vezes na inconsciente aparência de um tipo forjado de bondade, ao estarmos alicerçando prédios desiguais com relação à massa trabalhadora. Ou em missões de intercâmbio de poderes, a se jactar as mesmas e sinistras concessões de sempre, pois o espírito não é concessionário, meus caros, e é nesse pontuar-se que, se observado fora mais de perto, verão que o que se diz se diz mais um pouco, subentende-se. Literalmente, uma conexão segura é o sexo seguro, mas que quando é inseguro pode causar muita insegurança, camaradas de respeito! Que baste a lenga lenga, estamos por ver sociedades cada vez mais sectárias, pois a rua clama por paz!!! Não a rua do Leblon, mas as vielas que são quase a totalidade de vilas miseráveis do mundo inteiro, pois estão no melhor país do mundo, ao menos o mais diversamente belo e paradoxalmente um dos mais injustos. É duro conviver com os contrários, com opostos, com a diametralmente geometria da desigualdade. Uma geometria cristalizada em estruturas antigas e torpes que, quando está a se romper, botam mais cimento, mais asfalto, tapando os buracos dos crânios pobres brasileiros. Algo está a se romper, ou irromper, surgir, o monstro da lagoa de que falava Chico Buarque: “na arquibancada, a qualquer momento...” Agora, todo um preparatório esquizofrênico em seu ego mais do que inflado da mídia, que coloca recursos em 3 D para aventar a possibilidade “irrecusável” para que o seu público produza filmes de opinião, a saber: que país que vocês querem às vésperas da eleição, depois que depusemos por via ilícita a Presidenta que vocês escolheram para governar o mesmo? Que país vocês querem? O mesmo de qualquer um? Conectem-se, meus irmãos globais, a ver, que estarão participando de mais um curral onde, pois é, tem tantos artistas… Bem, são pagos, a cultura do país é essa mesma, não há revide, há um imenso big e grande bródi. De pneus carecas, pois o trâmite da pesquisa por si já é funesto. Conectados ou não não me levem a mal, estarei com vocês, globais, até os últimos capítulos de vossa senda inquieta pelas escadas da vida! A vida de uma empresa precisa de gestão, não é mesmo, mas essa está se tornando um equívoco. Agora atacam as ações do Presidente… Subentende-se que aí tem! Tecem seus carrilhões em desfile pelas avenidas e temem a internet, pois ninguém absolutamente normal vai ver na internet um programa que é veiculado ainda com a maquiagem hansdonneriana.
          O que podemos pensar disso tudo, que são críticas infundadas? Que não há parâmetros? Há que saber ver da indústria cultural e esse encaixe tão preciso de fundamentos fundamentalistas em termos de mídia descobre a íntima relação do Projac com o petróleo, não exatamente o nosso, mas o de todo o planeta… Navegam as gentes, por Deus, querendo cometer violência, e a Globo está passando violência em seu conteúdo apenas superado pela tecnologia de entretenimento do século onde estamos, vivendo a Era das revoluções inversas. Pode ser que algo sobre do entendimento, caro canal gigante como o olhar de Golias, mas Davis estão a postos e são mais do que os seus dois olhos, aliás, algumas centenas, mas de um único formato. Não não não, nada de rancores, apenas décadas e décadas de desfaçatez, com espaço até para um papagaio de pirata ser candidato a Presidente, em uma corrida ao país que algo este deve ter para oferecer, talvez até mesmo bases militares estrangeiras com seu armamento senil e demente.
          Haja, cristãos, que chegamos ao período crítico, mais crítico que a guerra fria, pois não são apenas dois países e a Palestina ocupada já enfrenta décadas de cortinas de ferro. A síria vira laboratório tático e crianças mortas já não enternecem mais a humanidade, o atual capitalismo anda comendo crianças, ao mais próprio estilo de Goya y Luciendes. Restam os terreiros invadidos, os católicos sofrendo com difamações, em campanhas que realocam o ostracismo do bom senso no sentido bíblico do ódio e das retaliações, onde o mundo árabe sofre com o preconceito, este estendido aos enfermos de qualquer natureza, às mulheres que lutam por um mundo melhor, aos negros que – pobres – tem quase limitantes burgueses que rechaçam seu simples caminhar pelas ruas. Tudo isso se vê, e construímos apenas uma denúncia, um desabafo, não há como se omitir. A intenção de se falar no nós, é que pensamos que podemos ter alcance em meio ao turbulento mundo onde vivemos. Mas nada é apenas sal na salada de frutas, há um doce de semolina, há um suco de cupuaçú, um sovete de açaí, há um ótimos arquiteto japonês, há um hot dog, água ainda a possuímos, há gente, agentes… Nem tudo se perde, tudo é uma transição, mas devemos saber que a conexão real é com a Natureza, a única escritura viva do planeta… Mal sabemos dos índios, mas eles, com todo o preconceito que sofrem por fumarem em suas danças, ou por serem muito mais autênticos em qualquer lugar que estejam, possuem e sempre possuíram uma sabedoria que aqueles do Norte responsáveis por diversos extermínios, mal sabiam estar pregando cada prego no esquife da sua própria e antiga e expropriadora cultura de primeiro mundo…

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