Os
insumos a nos capacitar em termos riquezas devem obedecer a um tipo
de coleta racional e não cartesiana, respeitando-se qualquer naco de
alimento como algo sagrado, posto nem todos já no planeta estão
tendo acesso aos alimentos, ao trabalho, à terra como subsistência,
ao menos. Muitos sequer escolheram bons lugares para fundear suas
construções, erigir seu lar… A menos que demos ouvido a essas
questões de ordem humana, não seremos mais humanos porquanto apenas
entidades baseadas no egoísmo e na cobiça. Que estejamos sempre na
paz do Senhor, que veio ao mundo para nos libertar, e não nos
concentremos naquilo que não seja do perdão. Nos tempos de hoje,
muitos creem que é na base da ofensa que se constrói algo, qual não
seja o poder, o mesmo que gera tantos conflitos e a injustiça na
Terra. O Deus vivo já nos disse na comunhão que nos dá a paz: “eu
lhes dou a minha paz...”, modo de sabermos qual a receita que nos
foi passada para o entendimento entre os povos, e há mandatários
que ignoram, de maneira egoísta, como pregar a paz no planeta. Não
há muitos caminhos para se entender esse ato, mas a esperança ou a
Fé ajudam o suficiente. Passemos a nos preocupar com aqueles que,
mais jovens, começam a construir e demandam atenção a princípio
dos progenitores para alcançar boas moradas. A pobreza é uma
condição, e construirmos princípios que permitam aos mais
desfavorecidos ampliar seus horizontes é tarefa da grande
construção humana que se chama sociedade, ou comunidade.
Há
que se reformar alicerces na grande construção, quando esta não
cumpre com a sua função de permitir aos mais vulneráveis que estes
possam construir suas vidas em igualdade de condições com o
próximo, porquanto este queira se manter distante do “outro” por
ordem de preconceitos ou sectarismo, ou modais de egotismo, puro e
simples, tornando paradoxalmente complexo o desnovelar da injustiça
em suas diversas frentes, na forma de muros que nos separam do bom
senso. Ergamos a cabeça para que reconheçam o propósito que o
Salvador nos ensinou a viver, pois Ele constrói a ciência da
libertação de cada um, e o espelhamento dessa vida libertária na
consciência das comunidades que se propõem a melhorar o aparente
fracasso da civilização atual.
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