sexta-feira, 23 de março de 2018

HÁ OS QUE DITAM?

            Severas e rigorosas leis existem, para ulteriores procedimentos. Nas que ditem alguma palavra, mas que essa venha sonante em termos de linguagens computacionais. Esses softwares dizem muito, a par que seja de uma tecnologia de ordens e fatores, a espinha exposta das sociedades e seus sistemas… Mas muitos querem nos ditar o ditado, algum exercício que já estamos fartos de conhecer, e que supostamente não trazem maiores luzes à compreensão mais fecunda de nossos próprios fatores técnicos de conhecimento. Esses mesmos conhecimentos que separam-se de uma tentativa de participarmos mais democraticamente, sem necessariamente pensarmos em constituição ou regras de regulamentação para tal, pois a participação de um grupo nem sempre é de cunho político. Justo que se pense assim, mas um indivíduo isolado, seja de que espécie for, não conversa e não comparte. Esse funcionamento, essa inquietação pode ser uma alavanca de um debate mais amplo, onde se compartissem os conhecimentos, as intenções, ou a aproximação dos tribunais às camadas sociais que estão separadas destes por abismos, o que dá uma impressão concreta da indiferença como certas instâncias vêm tratando de problemas não apenas urgentes da Nação Brasileira, como de extrema gravidade. Por favor, que se diga aos detentores das ações através das leis, não se pautem apenas pelo jargão jurídico, pela isenção da frieza, ou mesmo pela politização das ações e dos atos decorrentes. Certamente o país não quer olhar para trás em seu futuro e vislumbrar coisas em que a exemplo de Cunha já deu o que de bastar de passado – em registro – tenebroso, em que não se prossiga a vigência de atitudes similares por parte das instâncias que realmente decidem.
          Não nos ditem que seremos quais bebês a dormir sobre um confortável non sense de nada percebermos, posto a mesma consciência tecnológica do ser humano também conhece as entradas e saídas, o positivo e o negativo, o sim e o não. Talvez haverá um tempo em que folheemos uma página de um livro histórico e tenhamos uma visão de um país como o nosso em um panorama deste século, acolhido em termos de pátria, e sedimentado em termos de valores. Agora tratam de verbalizar algumas ações em que o clamor popular passa ao largo do desejo de cúpulas. A democracia vem de longe, vem de uma Grécia antiga, de suas Ágoras, de seus diálogos. A princípio, as leis vem igualmente de um sem distância, de um tempo em que nós passamos a ser civilizados, na lei escrita, ou na oralidade de suas aplicações. No entanto, o que se quer decidir agora afronta o breve interlúdio onde muitos milhares de homens e mulheres apenas clamam por um país melhor, sem essa separação sedimentada com pedras e chumbo entre os ricos e os pobres. Não nos ditem o contrário, pois não o é!
        Em um mínimo de decência do sistema nacional, que se dê o direito de que o mais aclamado pelo povo exerça seu justo mandato, e por ele se consolide finalmente uma democracia de valor histórico. De mais paz social, salários mais justos, valorização das empresas nacionais, bolsas, e todos os requisitos que já nos haviam tirado do mapa da fome e que agora, espera-se, não se venha com o pretexto de que as oportunidades e o crescimento econômico estão melhores, pois estamos com milhões de desempregados. O pleno emprego de Lula mostrou a que veio, ou melhor, a dimensão de um grande líder vivo que ainda temos, com condições de exercer um bom mandato em nosso continental país: este gigante que não adormece, que luta e não há de perecer!

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