Quase
exato de no fim das contas perceber o valor de um Veronese
Que
o vulgo não conhece nem seus imensos e maravilhosos verdes
Quando
– espera-se – que um dia saiba que a esmeralda pontua nos olhos!
Passa-se
o tempo incomensurável, vêm as desditas, e aqueles que se dedicam
A um
futuro qualquer, seguem pensando que nas linhas filosóficas estão
as veias
Que
consagram o entendimento, justamente na igualdade dos remanescentes!
Descobre-se
o título de uma infidelidade, e a ofensa passa a ser no toma de cá
Que
eu lhe darei um troco na medida com o sermão de látego a mais no
lucro
Que
deixam visivelmente escapar das mãos do verdugo, como um voo de
corvo.
Poesias
que nascem, das mãos escalavradas do poeta, que não diz o que se
quer
No
que não se engaja, posto por permanecer fremindo a massa de um pão
Que
nasce no amanhecer de cada estabelecimento, onde uma enferma crítica
Vai
recolher seu quinhão no silêncio dos dias sem sequer haver tom
simbólico.
A
poesia constrói a rua, os manifestos a decoram, os grupos passam em
bandos,
E as
ruas vertem seus canais, seus caracteres, suas personagens, seu
trabalho
Em
que pungentemente a arte canaliza propriamente para seu território
sagrado:
O de
ver que nasce o dia, e quando este pousa, dá espaço para pássaros
noturnos.
Não
há ferimentos morais na estepe dos quase moribundos, quando estes
veem
Seus
alentos chegando na forma de alimentos supridos pelo bom senso,
E
não haveria qualidade maior do que isso se a todos o alimento do bom
senso
Fosse
bem comum na consagração da liberdade de se escolher a
oportunidade.
Este,
sim, fora o parágrafo do heroísmo, porquanto a esfera de se manter
ativo
Manda
que se permita um grande animismo entre as gentes, sem a permissão
Que
não venha do Altíssimo, pois no progresso da dialética está o
porquê da dúvida.
Verdadeiras
etapas são cumpridas, a memória atinge o grau quase perfeito,
Os
rostos se mantém mais serenos na certeza, em que atingir a mesma
perfeição
Não
é a tarefa dos homens, posto o Grande Serviço é apenas uma sombra
Dele.
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