Quão somos fracos na
matéria das fronteiras
Em de que não dispomos de outros
recursos senão a fantasia
De sabermos muito pouco da cultura de
cada qual
Posto não a vivenciarmos em locus, de não sabermos
A
fachada que significa um país e suas portas quase
serenas…
Imiscuir-se nos problemas das invencionices
gera guerras
Não apenas diplomáticas mas de fato, com a
fanfarronice
De estarmos soberbos nas questões dos limites a se
respeitar!
Uma vida nunca deve ser emoldurada além da
pintura.
Se devemos prosseguir na diversidade, que esta
seja
Sem o prenúncio de fronteiras que não equidistam aos
territórios…
Coloca-se um sinal no fim da frase, feito
reticências cabais
Que nos transportem a um caudal
imaginativo
De sobremodo registrado a uma anuência de um
predicado
Que seja o fim do território da frase e que se
prepara
A outro, a prover do significado semântico o que se
esperava.
A poesia quase inexiste, quase joga a toalha na
lona,
Percebe a questão que se encerra na latitude dos
inocentes...
Que
sejam, espiritualmente e cabalmente circunflexos.
A mais
de se doar, que seja a doação universal, qual movimento
De uma
ida e de uma volta, a saber, na longitude de um fuso
Onde doze
horas perfaz a diferença do que creiamos distante.
A
Terra como esfera girante, a revelação nos seus territórios
Quanto
de um verso súplice caminhe ao lado de uma versão
Que nos
empunhe fatores que não rejam uma vertente, um caminho
Nas
entrelinhas de qualquer contexto, em uma sílaba pronunciada
Ou
na palavra que sirva como anunciação…
A se prosseguir
seguindo fileiras, a se admitir um colóquio amoroso,
No
redarguir consonâncias, no encontrar maneiras outras
De dispor
de contra contendas nos versos que encontramos embandeirados.
De
refluir sentidos teremos uma etapa subjacente a uma versão mais
afoita
Em uma metáfora renitente sobre a beleza da montanha
quando se debruça
Sobre o espelhamento do mar, tal de fazer
parte do oceano que dilata
As partes mais merecedoras da arte,
justo: me complace más que el mar,
E
para tudo existe a água, a terra, o ar, o fogo, o éter e um grande
pensar!
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