quarta-feira, 26 de maio de 2021

LIBERDADE ANUNCIADA

 

A liberdade que possuímos, haja vista, de morrermos como autômatos
Indo para as fileiras de um fim de mundo, que não o seja para todos
Mas efetivamente o é para famílias inteiras devastadas pelo vírus.

Onde estará nosso livre arbítrio, se morremos à socapa e tentamos
Escapar da falsidade ideológica que se mostra na cloroquina
E em tantos outros quesitos que suplantam uma teoria conspirativa
Que se cria nas falsidades das fakes, e retornam como uma escala
Dentro do cromatismo contínuo, a não se deixar o semitom órfão…

Dentro de nossas melodias mundiais, teremos por questão
Talvez um modelo de planeta seja melhor na modalidade religiosa
Quando se apercebe do consonante parecer que desponta
Na credulidade de um devoto consoante nos termos de um memento
A partir da mesma crença que o torne um devoto sem tirar seu voto!

Como seria o mundo sem a crença de todos os que creem em Deus?
Talvez fosse o próprio encerramento da Criação, que segue
Nos ditames da Natureza, e segue nos modais conflagrados
Da paixão, da bondade e da ignorância, estes modos
Que reiteram ser o mundo atavicamente uma taberna
Onde uma pressuposição mergulha em um estado presente.

Que seja, a modalidade da ignorância exista
Onde a luz se encontre com trevas, onde a escuridão
Responda ao menos por um átimo de tempo
E exista, finalmente, um diálogo soturno de um tempo
Onde a mais validade de nossas vidas não se encampem.

E onde o termo mais sensato dentro da sensaboria
Não reclame por não ser suficiente dentro da amostra cabal
De que o vaticínio aos enjeitados responda outra hora para tal,
Mesmo que, a partir do momento de se estar na conformidade
A libertação não nos esqueça dentro do prenúncio dos tempos!

Essa questão do livre arbítrio chega a ser consuetudinária,
Posto a lei maior do homem dita o ser por si, o ser em si.

Do ser coletivo há de ser outra lei gigante, que verse
Por se estar em algum lugar bem longe, distante da crise,
Daquela mesma que anuncia que – em outros cantos –
Não se pretenda ser de única origem, mesmo que o anúncio
De coisas mais coerentes não tergiversem tanto sobre o amanhã.


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