domingo, 23 de maio de 2021

A APOLOGIA DA EXCLUSÃO RELIGIOSA

 

          É muito raro sabermos com profundidade o que nos faz excluir o próximo… A expressão ponteia os quadrantes que rumam para o homo faber, o saber do homem, da mulher, do outro, daquele indivíduo que praticamente não perdura muito nas suas escolhas, de uma profunda questão cultural, desde um yanomami, até um quase vate, um cientista, um grande homem ou mulher da ciência. Disso de enumeração, um enumerar-se homem ou mulher, e mais que não se bastasse, bem entendido seja, sem de qualquer modo excluir na exclusão… Como se bastasse vivermos a partir de Nomenclaturas, como se Stálin repaginasse a história, como se uma doutrina fosse a cartilha da hora, na vertente algo cáustica que excluiria e devastaria consciências. De um número qualquer, as hordas dos mentecaptos não fazem as mossas de consciências supremamente favorecidas pelos ditos que somos, da raça humana, uma semana do trabalho de Deus, como Gil bem fala em sua música. Talvez não seja um fato, mas que Deus trabalha rápido isso é inequívoco. Posto em cada perspiração Dele milhões de Universos passam a manifestarem-se, e isso é apenas a relativização da Criação, pois Ele é o Senhor dos Universos manifestos e ainda não manifestos, a causa última, a dilatação Suprema e a contração Suprema… Se disto não fora, não teremos sequer a sensação da grandeza de Krsna! Isto reside nesta literatura como grandiloquente não fosse a impressão primeira da devoção: reside portanto, possa ser tomada com a Lei Suprema, o encarte que objetificamos, o resíduo das consequências, a palavra última, um suspiro quase terminante! Dessas questões da Criação devemos nos conscientizar, pois que na literatura bíblica também está o trabalho de Deus… Não se trabalha muito com isenções particulares nesse caso, claro está que os bíblicos almejam o Poder em muitos casos. Confundem religião e poder, classe com faces, óbulos com graças, prosperidade com comunhão, ou quimeras da ordem do vaticínio com o improviso das profecias, e essas práticas são muito comuns hoje em dia, sem a tolerância esperada, a luta entre vertentes cristãs e a estratégia maquiavélica de obter o mesmo poder descrito acima.
         Porquanto a verdadeira religião é o
religare, termo latino que significa ligar-se com a divindade, suprimir atividades inauspiciosas por outras que sejam auspiciosas, realocar vértebras prementes na coluna que enfeixa, ou nos enfeixa na bondade, sem conflitos de qualquer ordem e sem a busca do poder que torna a religiosidade motivo de contendas, posto a cada qual deva ser dada a participação em uma plataforma religiosa, e não há a menor possibilidade de dividirmos a fé entre farsantes e tolos, pois que seja a religião a religação com o Supremo, e nestas palavras a ressonância há de ser gigante!
          Neste ínterim, pensemos melhormente conforme o que nos dite o caráter, a profusão da arte, os bons caminhos, a precedência que vem sempre em primeiro lugar, o estágio regulativo da nossa memória, a projeção a partir do presente, e o relativo futuro em uma Era que vem para ficar muito tempo: a Era de Ferro. Que esta não nos demande tantos estragos, mas pelo visto há lugares no planeta que se tornam infernais, como a Síria e a Palestina, em que seus cidadãos vislumbrem o paraíso um pouco mais tarde, assim como a vida de sacrifícios e penitências, e não de confortos, realmente leva à perfeição espiritual.


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