É
muito raro sabermos com profundidade o que nos faz excluir o próximo…
A expressão ponteia os quadrantes que
rumam para o homo faber, o saber do homem, da mulher, do outro,
daquele indivíduo que praticamente não perdura muito nas suas
escolhas, de uma profunda questão cultural, desde um yanomami, até
um quase vate, um cientista, um grande homem ou mulher da ciência.
Disso de enumeração, um enumerar-se homem ou mulher, e mais que não
se bastasse, bem entendido seja, sem de qualquer modo excluir na
exclusão… Como se bastasse vivermos a partir de Nomenclaturas,
como se Stálin repaginasse a história, como
se uma doutrina fosse a cartilha da hora, na vertente algo cáustica
que excluiria e devastaria consciências. De um número qualquer, as
hordas dos mentecaptos não fazem as mossas de consciências
supremamente favorecidas pelos ditos que somos, da raça humana, uma
semana do trabalho de Deus, como Gil bem fala em sua música. Talvez
não seja um fato, mas que Deus trabalha rápido isso é inequívoco.
Posto em cada perspiração Dele milhões de Universos passam a
manifestarem-se, e isso é apenas a relativização da Criação,
pois Ele é o Senhor dos Universos manifestos e ainda não
manifestos,
a causa última, a dilatação Suprema
e a contração Suprema…
Se
disto não fora, não teremos sequer a sensação da grandeza de
Krsna! Isto reside nesta literatura como grandiloquente não fosse a
impressão primeira da devoção: reside portanto, possa ser tomada
com a Lei Suprema, o encarte que objetificamos, o resíduo das
consequências, a palavra última, um suspiro quase terminante!
Dessas questões da Criação devemos nos conscientizar, pois que na
literatura bíblica também está o trabalho de Deus… Não
se trabalha muito com isenções particulares nesse caso, claro está
que os bíblicos almejam o Poder em muitos casos. Confundem religião
e poder, classe com faces, óbulos com graças, prosperidade com
comunhão, ou quimeras da ordem do vaticínio com o improviso das
profecias, e essas práticas são muito comuns hoje em dia, sem a
tolerância esperada, a luta entre vertentes cristãs e a estratégia
maquiavélica de obter o mesmo poder descrito acima.
Porquanto
a verdadeira religião é o religare,
termo latino que significa ligar-se com a divindade, suprimir
atividades inauspiciosas por outras que sejam auspiciosas, realocar
vértebras prementes na coluna que enfeixa, ou nos enfeixa na
bondade, sem conflitos de qualquer ordem e sem a busca do poder que
torna a religiosidade motivo de contendas, posto a cada qual deva ser
dada a participação em uma plataforma religiosa, e não há a menor
possibilidade de dividirmos a fé entre farsantes e tolos, pois que
seja a religião a religação com o Supremo, e nestas palavras a
ressonância há de ser gigante!
Neste
ínterim, pensemos melhormente conforme o que nos dite o caráter, a
profusão da arte, os bons caminhos, a precedência que vem sempre em
primeiro lugar, o estágio regulativo da nossa memória, a projeção
a partir do presente, e o relativo futuro em uma Era que vem para
ficar muito tempo: a Era de Ferro. Que esta não nos demande tantos
estragos, mas pelo visto há lugares no planeta que se tornam
infernais, como a Síria e a Palestina, em que seus cidadãos
vislumbrem o paraíso um pouco mais tarde, assim como a vida de
sacrifícios e penitências, e não de confortos, realmente leva à
perfeição espiritual.
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