Troca-se o dia por um ano
torto que nem o que não termina,
Refaz-se uma água por duas do
que se imagina não se ter,
Veste-se o rumor de uma antiga
glória, por saber-se
Não se ter a noção concreta do que se
diz no desenho…
No escrever-se quase tudo
o que se pensa revela-se
Um quadrilátero de funções sem a
noção exata
Do que dizer realmente seja a primeira e não a
última linha!
O alvorecer de uma ideia consubstancia-se
no espaço
Assim como crescemos com a mentalidade nua do
escopo
De tantas as reminiscências ocres, de tanto o se
dizer
Que embalamos as esperanças como frutos de um
saber.
Dista o coração do saber-se cerebral ou
famélico.
Não se venha portanto dizer que o não é o
sim, ou que o cru
Está cozido, ou que a mentira torna-se a
verdade encoberta
De quem a quer dessa forma, uma fake
de poder insípido.
Não,
que convenhamos que as fontes sejam idôneas,
Que o látego da
farsa não assombre nossos signos
E que, simbolicamente, dentro
de nosso rumoroso ideal
Prossigamos com a verdade como timão de
nossos barcos.
Paremos com a noção errada que a Verdade
é relativa,
Que o mundo está a se acabar e o vale-tudo é
aceite
Em um caso qualquer de plataforma religiosa e
maquiavélica
Onde
o não pode afirmar e outros sins podem negar…
Não, que
não estejamos nessa face da dúvida certeira,
De uma Era de
Ferro que não transmuta jamais,
Posto a esperança é título
de uma nobreza de caráter
Onde integra a força a voz de quem
tem mais a dizer de tudo.
A mentira não voga em
predicados, não azeita a concordância,
Passa rente ao vazio,
perfaz crianças no caminho da ignorância,
Refaz modos nada
salutares àqueles que têm fome da justiça
E reitera a
obscuridade em plena luz solar, mesmo quente: fria.
O que
se denota dessas prerrogativas nada críveis, é como se uma
fivela
Não fosse servir ao cinto, é como se uma calça virasse
de moda
Alterna em seu próprio tempo, como se uma meia parasse
de pé
Ou como se a gravata não encaixasse nos nossos contidos
pescoços!
Nenhum comentário:
Postar um comentário