Sobre uma esteira de vaidades, sofre o ser que
não sabe interpretar
Uma linha que seja, um parágrafo
variável, uma forma que se respire
De melhores ares, de um
arcabouço poético que não falta jamais
Ao que seja de se bem
melhorar, a uma mudança propriamente dita
Dentro do escopo
blindado por flores na nossa intenção renitente…
Dessas
escarapuças convexas de moto-contínuo, haja sempre a perplexa
Moda
da cor grená, do gris, do preto, um ébano de luto sem sabermos
Se
o que voga é a cor do boné algo laranja, dentro dos cinzas sem
luxo,
Dos escapares silenciosos do padrão, se o cáqui torna-se
uma cor
Que permeia a significação do belo e suas hierarquias
sem conta!
Desse universo das cores, quem sabe uma
indumentária floral,
Uma mandala azul na camisa branca, uma
gravata italiana bem posta,
O redarguir que queremos mais as
cores do mundo, a cor da terra
Em uma jaqueta de couro
sintético, um alimentar a esperança
Com todos os verdes do
planeta, incluso o Veronese de um Paolo…
Se as
chagas são vermelhas, quem sabe usarmos o vermelho
Como um
símbolo de libertação cristã, ensimesmado com o lilás
Das
católicas, em um amanhecer onde o Bispo dá seus sinais
Nas
catedrais do mundo, em que Notre Dame signifique mais
Do
que qualquer significado mundano que possa advir de tanto.
Se
coloca tanto do mundo católico que a esteira supracitada
Não
verte o caudal merecedor de um Papa Santificado
Por sua renúncia
ao conforto, por não estar no simbolismo papal
Com seu modo de
render-se aos confortos materiais
Mas apenas fazendo os votos de
peregrinar e pregar.
Mutatis Mutandis, o mundo gira, o
mundo cresce e fica melhor
Mesmo com a crise pandêmica que
assola a tudo e a todos,
Pois melhor seria fosse um país que se
inventasse
Na forma e no caudal da esperança, no negar-se a
política
Pelo menos agora que todos estamos com o mesmo
problema…
Posto que essa luta ideológica acaba por
fazer fenecer atitudes!
Que
poderiam estar mais seriamente vinculadas por melhoras
Em um
panorama mais nacionalista e cabalmente focado
No que se tem de
bom ao que não se tenha de mal
O mal por si e de per si, quando
queremos impor o absurdo...
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