domingo, 30 de maio de 2021

OS SINAIS QUE ALCANÇAMOS

 

          Versa um texto nobre que alcancemos por uma palavra, por um recado, uma mescla de ação, um movimento, um engasgo ou por um termo já consagrado, mesmo que por tudo isso temos errado. Não há de ser uma derrota em vão, visto que no empreendimento das faltas a retaguarda de nossas atitudes há de merecer maiores atenções… Estas que estão no merecimento cabal de tantas as gentes que lutam por se realizarem os fatos que são razões que nada subtraem, pelo contrário, somam e perfazem muitas as vitórias do entendimento humano. Esses detalhes que são o ponto fixo do saber, as quirelas do mundo aparente ou não, o subterfúgio dos inocentes. Todos esses seres humanos que concorrem para o bem proceder algum ensaio que não seja de pífia orquestra, no que tanja essa comédia trágica aparente, mas se requer que pensemos ainda em solução. Não que as regras distem muito dos desfechos desse jogo algo cruento de crises episódicas que podem vir a ter a cunha da doença crônica, mas nenhuma moléstia sobrevive todo o tempo. Especialmente nesse quesito da temporalidade, esperamos por uma razão maior que prevaleça para dirimirmos quaisquer dúvidas que sejam ou atentem no sentido de processos nocivos à existência da humanidade, especialmente no nosso país.
          Se reafirmamos uma possibilidade de Poder generoso às populações que enfeixam nosso sistema, encontraremos um diapasão que ajude a afinar as nossas cordas, haja vista ser essa a afinação de um proceder dentro de uma lógica que ajude-nos a tirar da música a correção nas tonalidades, mesmo que essa música seja atonal… Importa que o compasso seja mantido, e que o ritmo teça boas vozes, queridas no mundo como um todo! Esse processo da musicalidade, de se garimpar estruturas críveis, um sentimento mais honesto no comando e um som particularmente puro nos refaz na conformidade do se bem portar, haja vista a temática do behaviorismo ser tão presente na modalidade da psicologia e seus adeptos, sua adição suplementar e profissional. Essa caracterização tão válida que une o comportamento à ciência. Se, porventura, a tonalidade se torne dodecafônica, muda-se nas claves seus acertos e comprometimentos. Em qualquer circunstância, as oitavas e teclas subsistem, sem prejuízo nenhum à criação da obra. Como concretamente uma coluna há de estar aprumada, e seus tijolos igualmente hão de ser versados no prumo, mesmo que as colunas mantenham a leveza dos projetos de Artigas, como no prédio da FAU-USP. Esse comprometimento estrutural é que deixa o solo na horizontal, mesmo que se construam imensas rampas de acesso. Essa tergiversação entre uma arte e outra nos permite elucidar, através das letras, a consubstanciação do registro e ulteriores processos da leitura, nem que o seja a cada período.
          Assim levamos a existência humana na consolidação algo de furor intempestivo, a ser remodelado em qualquer instante, no exímio divagar e na proposição da concretude da vida! Nada do que seremos será perdido, não obstante termos nossos espaços em uma disposição coerente, pensando bem ou pensando erroneamente, posto o debate existe no “em si”, como prédica hegeliana, ou no caudal rumoroso de nossos atos.
Em síntese, a experiência de cunho na filosofia sempre vai existir como modalidade que discursa na base do diálogo: suas premissas, desenvolvimento argumentativo e conclusão. Existe na confluência a certas letras a semântica dos registros que permite uma releitura inequívoca, o auxílio da pesquisa e a preeminência dos significados, que empuxam em direção ao nosso si mesmo, mesmo sabendo-se da ausência de certas longitudes do conhecimento que por vezes empurram em direção ao “outro”. Essa consecução de ideias fazem-nos concomitantes com um entendimento em direção à Verdade. É uma questão inexorável e inequívoca: os predicados dos períodos e as conjunções frasais. Apenas isso, uma questão gramatical, um saber notoriamente pontual e genérico, num tempo que equidista de tudo.


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