quinta-feira, 20 de maio de 2021

TRÍADE DAS SUTILEZAS DA ALMA

 

Resta sabermos quais são os poderes
Que enfeixam a parte onírica do seres
Que humanos sejam: uma, a reminiscência ocre,
Duas: a reminiscência verde
E três: a reminiscência carmesim…

Três cores encabecem sem a harmonia cromática
Que desejamos no caudal imorredouro das feras
Que encabeçam a tríade dos mortais que sejam
Na imortalidade que resiste a mais não poder
Nas frentes que não encabeçam a via de se alcançar…

A veste serena do que se alcança sempre no querer
Retrai o substrato daquilo que vive no feixe
Que demanda sabermos a botânica dos seres
Sem redimirmos repetições do eclesiástico.

A vereda pede cena, pede uma imagem qualquer
Que seja melhor do que o negrume onde não se vê
Qualquer falha de caráter, qual a dimensão de um que sabe
O que se nega por não saber tanto do que manda a ocasião.

Daquilo que não se sabe, do quinhão do reparte em comunhão
Na vértebra anunciada antes do dia prescrito,
Seríamos consoles de comércio mesmo sabendo
Que a vida não se resume tanto na loucura do nada…

Não nos resumimos no tanto de não querer faltar
No lado ecumênico de um dito religioso qualquer
Posto a religião possa ser uma fronteira
Em que o Cristo possa ser uma diferença de fronteiras!

A fim de prescrevermos uma temática quase ausente
Tenhamos a dimensão nada escatológica
Dos seres que navegam por um limbo renitente
Ao que os mesmos que somos maiores
Respiremos o vernáculo do auspicioso…

Na erudição de um homem possa estar regular
O seu propósito existencial, assim de se ver
Que a parafernália religiosa esteja em consonância
Com o que se pretende ser o Catolicismo uma Verdade!

E isso tudo que não refaz o nosso continente seguro
Relembra tempos em que outrora não conseguíamos proceder
Em vertentes claras e absolutas naquilo que não veríamos ao relento
Uma forma de dizer a Verdade em um altissonante plano gigantesco.

Resta saber ao menos o que nos espera quando,
De um tempo de agruras remonte o nosso século
Quando detrás das lides alterca um lado
Enquanto esperamos melhores dias que virão!


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