Braços inconformes alteiam sons
que não significam
Nem ao menos o nada sutil reverso de uma
medalha
Em
que jamais fora prêmio, justo que não recebido
Em uma matilha
incessante e voraz atrás de sucessos!
Resta saber a
premiação dos inauditos, benquerentes
Do nada, a saber, que de
um pressuposto inexistente
Capitula-se a não proferir a veia
mais nobre
Que perpassa em correntezas de um descaso
qualquer.
As vertentes de uma corrida entrevada na pele
De
uma face quase hedionda por letras rubras
E de tantas outras
quase atávicas por pressão e voz
Que de falar nem de tudo o
que reste a poesia é proibida…
Resta saber que no
inglês a validade de uma letra
Assenta como idioma fundamental,
como em um sonho
Em tergiversar o irreconhecível com o patamar
da vida
No caudal irretocável de uma frequente e grande
maré.
A maré que suplante tudo e todos, qual a poesia
que floresce
Dentro de um imo individual postado para um
coletivo
Que seja – to
a couple – no
cerne do distinguível
Ao seja no cerne da dimensão causal da
libertação!
Posto que a variante de um idioma há de
diferenciar
O solstício do equinócio, o quente do frio,
As
sombras da origem da luz,
O freio do galope,
O chão do
céu,
Ou a ira do amor…
Os lados convexos do
pensamento
Nos fazem abdicar do seu oposto côncavo
Quando
passa a irradiar na sua forma
A relatividade de algo maior do
que a narrativa.
Esse inenarrável modal de uma frente de
luzes
É que nos traz a Verdade em seu imorredouro
Dilema
que não suporte a velocidade de um rato
Quando carrega Ganesha sobre seu dorso.
Isso de mostrarmos a circunspecção de
nos retrair
Veste de um rumor algo absoluto nas vestes de
algo
Quanto o de supormos que a invectiva da ignorância
Não
é menor do que a opulência cruenta da maldade
Que se encobre
de uma notívaga impressão
E retrata a covardia de se sublimar
o sono sagrado!
Nenhum comentário:
Postar um comentário